A Crise e os Ganhos da Distribuição Organizada com os Produtos Agrícolas!

Muitos dos meus conhecidos vão-me dando nota que os fornecedores de hortofrutícolas da Distribuição Organizada têm sido chamados nos últimos meses pela Cadeias de Hiper e Supermercados para renegociarem as condições de fornecimento. Há muitas empresas e agricultores com dificuldades financeiras impostas por esta nova realidade comercial.
Será que a autoridade da concorrência não deveria intervir abrindo um inquérito nas mudanças das condições de fornecimento fora do habitual?
Foto:FreeDigitalPhotos.net

Comentários

José Silva disse…
Creio que é nestes momentos de desafio que se devia enfrentar mais cruamente a realidade. Quem propõe o quê? Ou se unem (para serem (mais) fortes ou são esmagados por estarem fracos e separados.

Se alguém está a ser oportunista, a reinar à custa da fraqueza alheia, que seja denunciado para dar motivo e razão à intervenção da autoridade reguladora.
Miguel Pinto disse…
Estou em crer que o problema se relaciona com o fraco "poder negocial dos fornecedores" e não com o abuso de posição dominante dos distribuidores (temática que se insere no do âmbito da autoridade da concorrência).
Se assim for, há semelhança do que outros sectores fizeram, poderá fazer sentido a criação de uma “central de compras/vendas” para minimizar estas situações. Isto, claro está, pressupõem a união de esforços para a obtenção de benefícios, o que por sua vez pressupõem alguma maturidade estratégica dos fornecedores.
José Martino disse…
Seria importante o Governo estudar e a Autoridade da Concorrência intervir com o bjectivo de colocar algum equilibrio na distribuição do valor ao longo da cadeia. A distrbuição organizada pela força da concentração e da organização fica com a "fatia de leão".

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