Uma nova proposta de medida para apoio à competitividade da agricultura portuguesa!

A Espaço Visual está neste monento a trabalhar na medição GPS para se fazer a avaliação de uma exploração agroflorestal constituida por 40 prédios rústicos, alguns deles ainda subdivididos em duas ou três parcelas, pois há prédios rústicos que são atravessados por caminhos públicos ou de servidão. A área da exploração terá cerca de 4 hectares de superfície agrícola útil e os restantes de superfície florestal. Trata-se de uma herança indivisa com sete herdeiros, a maior quota é de 20/48 e a menor de 1/48.

Se existisse uma política agrícola que combatesse o fraccionamento das explorações agrícolas, haveria linhas de crédito de longo prazo, empréstimos com dois anos de carência e vinte oito anos de amortização, sem lugar ao pagamento de juros (estes seriam suportados pelo Estado Português), para que o herdeiro que mantivesse a exploração tivesse a possibilidade de amortizar a aquisição das restantes tornas com o dinheiro obtido na actividade agrícola.

Este instrumento de apoio é na minha opinião mais eficaz que as acções de emparcelamento, pois passada uma geração voltam a fraccionarem-se as explorações agro-florestais. Não poderá haver fraccionamento da exploração enquanto o empréstimo não estiver pago, neste caso o utilizador terá que suportar os juros e a amortização imediata do valor não amortizado, deste modo seria um forte incentivo para a manutenção e melhoramento da dimensão das explorações. Com maiores explorações as actividades nelas desenvolvidas serão mais competitivas e com maior sustentabilidade económica.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

PODA INVERNO KIWI

Enxertia em actinidia (planta do kiwi)

VALORES DE ARRENDAMENTO PARA UMA EXPLORAÇÃO NA REGIÃO DE SANTARÉM