Expectativa que o próximo Ministro da Agricultura assuma uma Política Específica para a Agricultura Portuguesa!
Na tarde deste Sábado visitei um potencial interessado em apresentar uma candidatura aos apoios do ProDeR investimento.
Gostei de ouvir a sua história: em 1988 instalou-se como Jovem Agricultor, deixando a sua profissão de empregado de escritório, investindo 25 000 contos em instalações pecuárias para 12 vacas leiteiras, assumindo os 5 hectares das terras de família. Mais tarde teve que tomar a decisão se ampliava a exploração (nunca conseguindo atingir a escala mínima para ser competitivo por falta de terra disponível para área forrageira), ou vender as vacas e a quota leiteira. Decidiu terminar com a exploração leiteira e mostrou-se satisfeito com a decisão, pois vendeu a quota leiteira e as vacas por preços muito altos, “pico da procura”, e escapou à actual crise desta fileira. Passou para a produção de bovinos de engorda em part time (conseguiu emprego como funcionário público) e nesta altura chegou à conclusão que a actividade que desenvolve, alia a limitação de escoamento do produto à sua deficiente rentabilidade. O Ministério da Agricultura não deveria ter uma Política para esta Fileira e para a Agricultura Portuguesa? O que se aprendeu, quanto a economias de escala, desenvolvimento das fileiras a médio/longo prazo, etc. com a experiência dos três Quadros Comunitário de Apoio e o que se incorporou no ProDeR que o tornou melhor que os sistemas de ajudas anteriores?
Os 5 hectares de terreno que possui têm aptidão de solos e clima para a cultura do kiwi. Neste caso, a dimensão da actividade é o 1.º patamar na sua economia de escala porque pode profissionalizar a actividade (um trabalhador a tempo inteiro faz a maioria das operações culturais). Os investimentos a realizar são baixos porque não necessita de investimentos em melhoramentos fundiários.
Com base no conhecimento que hoje possuímos sobre esta sub-fileira a implantação de um pomar de kiwis é uma excelente decisão. Será uma boa decisão se for avaliada dentro de 5 anos? E a 10 anos? Ou se for daqui a 15 anos? Como estará esta fileira no fim destes períodos temporais?
Na minha opinião, o Estado deveria ter feito os estudos e análises necessárias para responder às questões colocadas nesta e nas restantes fileiras ou Portugal irá continuar a esbanjar fundos europeus e nacionais, tal como aconteceu nos três quadros comunitários anteriores. A inversão da situação actual levará à existência de uma Política Própria para a Agricultura Portuguesa. Tenho esperança que o próximo Ministro da Agricultura a venha a definir como objectivo de Alto Interesse Nacional.
Gostei de ouvir a sua história: em 1988 instalou-se como Jovem Agricultor, deixando a sua profissão de empregado de escritório, investindo 25 000 contos em instalações pecuárias para 12 vacas leiteiras, assumindo os 5 hectares das terras de família. Mais tarde teve que tomar a decisão se ampliava a exploração (nunca conseguindo atingir a escala mínima para ser competitivo por falta de terra disponível para área forrageira), ou vender as vacas e a quota leiteira. Decidiu terminar com a exploração leiteira e mostrou-se satisfeito com a decisão, pois vendeu a quota leiteira e as vacas por preços muito altos, “pico da procura”, e escapou à actual crise desta fileira. Passou para a produção de bovinos de engorda em part time (conseguiu emprego como funcionário público) e nesta altura chegou à conclusão que a actividade que desenvolve, alia a limitação de escoamento do produto à sua deficiente rentabilidade. O Ministério da Agricultura não deveria ter uma Política para esta Fileira e para a Agricultura Portuguesa? O que se aprendeu, quanto a economias de escala, desenvolvimento das fileiras a médio/longo prazo, etc. com a experiência dos três Quadros Comunitário de Apoio e o que se incorporou no ProDeR que o tornou melhor que os sistemas de ajudas anteriores?
Os 5 hectares de terreno que possui têm aptidão de solos e clima para a cultura do kiwi. Neste caso, a dimensão da actividade é o 1.º patamar na sua economia de escala porque pode profissionalizar a actividade (um trabalhador a tempo inteiro faz a maioria das operações culturais). Os investimentos a realizar são baixos porque não necessita de investimentos em melhoramentos fundiários.
Com base no conhecimento que hoje possuímos sobre esta sub-fileira a implantação de um pomar de kiwis é uma excelente decisão. Será uma boa decisão se for avaliada dentro de 5 anos? E a 10 anos? Ou se for daqui a 15 anos? Como estará esta fileira no fim destes períodos temporais?
Na minha opinião, o Estado deveria ter feito os estudos e análises necessárias para responder às questões colocadas nesta e nas restantes fileiras ou Portugal irá continuar a esbanjar fundos europeus e nacionais, tal como aconteceu nos três quadros comunitários anteriores. A inversão da situação actual levará à existência de uma Política Própria para a Agricultura Portuguesa. Tenho esperança que o próximo Ministro da Agricultura a venha a definir como objectivo de Alto Interesse Nacional.
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