Associativismo no mundo rural

Na minha opinião, há muitos agricultores e demais agentes do mundo rural que não valorizam a defesa dos seus interesses sócio-profissionais através das associações que os representam. Porque será?
1- As Associações não são eficientes e eficazes na defesa dos interesses de quem representam?
2- As Associações têm falta de massa crítica e estão orientadas para a promoção dos interesses dos seus responsáveis?
3- Os associados não conseguem perceber para que servem realmente o associativismo no mundo rural?
4 - O governo não tem claramente definido qual o papel que atribui ao associativismo e dentro destas Organizações quais são os seus interlocutores?

Qual a V/ opinião?

Comentários

José Silva disse…
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Cada um valoriza à sua maneira.
O conceito sócio-profissional é para muitos (a maioria?) vago e retórico.

Veja-se esta abordagem



1- Resultados face às metas e objectivos?
2- Publicar rácios
3- Fazer inquéritos
4- Seria bom que o Governo lesse e respondesse

O ministro da Agricultura, António Serrano, garantiu este domingo que a Lei das Armas vai continuar a ser «simplificada», assegurando ainda a disponibilidade do Governo em cooperar com as diversas associações do sector da caça.

António Serrano falava aos jornalistas na Herdade de Chancelaria, em Alter do Chão (Portalegre), após uma caçada aos patos, iniciativa que marcou esta manhã o início da época de caça.

António Serrano assegurou ainda que o Governo vai continuar a apoiar a actividade associativa e assegurou que a tutela está a «preparar e a ultimar» a criação de um fundo específico para apoio à caça e à pesca em águas interiores.

Durante o encontro que manteve com cerca de 50 caçadores, o ministro da Agricultura sublinhou a importância daquele sector para a economia e o papel do caçador, em particular, para a preservação das espécies e protecção da natureza.

«Esta actividade é fundamental em Portugal, tem um impacto na nossa economia muito significativo. Os caçadores têm feito um excelente trabalho em termos associativos, são fundamentais na vigilância das florestas e são parceiros do Estado nessa tarefa», concluiu.

...

Sabemos que no início da sua actividade se queixou de já ter atendido umas duzentas e tal, mas se agora já se ocupa das caçadas, é sinal que está em linha com o calendário. Que cada uma faça por marcar data na sua 8dele) agenda.

Estamos mesmo em cima da época da castanha.
José Silva disse…
.
Correcção

Veja-se esta abordagem
José Silva disse…
.
Já agora, será que isto ajuda a entender como as coisas vão (não vão?) sendo tratadas?

"Hoje a CAP afirma-se como organização sócio-profissional agrícola e agrupa mais de três centenas de organizações de todo o país, as quais se traduzem em Federações, Adegas, Associações Regionais, correspondentes às principais zonas agrícolas de Portugal, Associações Especializadas por sector técnico e Cooperativas. Com todas as suas filiadas mantém contactos permanentes sob a forma de reuniões regionais, nacionais ou plenárias, auscultando os problemas e as necessidades da agricultura nacional e encaminhando os mesmos para análises técnicas, estudos especializados ou estratégias a adoptar. Defender os interesses da agricultura portuguesa no País e no estrangeiro, salvaguardando sempre a componente económica da actividade são os objectivos da Confederação dos Agricultores de Portugal, na defesa de uma vida digna e de qualidade para todos os agricultores que desejam continuar a sua actividade.
...
Como representante do associativismo sócio-profissional agrícola, a CAP tem por direito próprio, o reconhecimento dos diversos Governos que Portugal teve nos últimos vinte anos, o estatuto de Parceiro Social no Conselho Económico e Social - Comissão Permanente de Concertação Social, órgãos próprios de debate e análise entre Governo, Sindicatos e Entidades Patronais das mais importantes decisões em política económica e social.»

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