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A mostrar mensagens de fevereiro, 2011

Os Barretos

O Jornal I publicou na sua edição de hoje o artigo que escrevi sobre "Os Barretos". Para lerem o artigo consultem: http://www.ionline.pt/conteudo/107369-os-barretos

Limpar Portugal

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Em 20 de Março de 2011 haverá uma nova acção voluntária para Limpar Portugal. Na minha opinião acho mais correcta a orientação dada à iniciativa deste ano face à do ano passado, privilegiando a sensibilização ambiental em detrimento da remoção de resíduos,monstros e entulhos. É importantíssimo passar a mensagem: para Portugal ser um país desenvolvido é necessário o empenhamento de todos, em particular de cada um de nós, em mantê-lo limpo e asseado. Pela minha parte tenho conseguido que os meus filhos coloquem o seu "lixo" nos locais adequados. Acho que todos somos chamados a fazê-lo.Por outro lado, as autoridades têm que assumir as suas responsabilidades procedendo à limpeza de Portugal, infelizmente, esta campanha também serve este objectivo. Foto: http://www.freedigitalphotos.net/images/Cleaning_and_Washing_g274-Cleaning_Set_p2751.html

Demissões precisam-se!

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O Jornal Expresso de hoje confirma o que eu já tinha descrito em artigo na Vida Económica do passado dia 18 de Fevereiro de 2011, é certo que iremos devolver à Comissão Europeia 46 M€ relativos às ajudas do ano de 2006, 122 M€ relativos a 2007 e 2008 ( há negociações, mas é praticamente certo que Portugal terá que reembolsar este montante) e 300 M€ relativos a 2009 e 2010 ( a inspecção da UE chegará dentro de semanas, na minha opinião, irá impor que Portugal terá que devolver parte deste montante porque ainda nao cumpriu as regras de controlo das ajudas: correção do parcelário (só está homologado uma pequena perecentagem) e o pagamento após controlos físicos (há indicios de pagamentos efectuados antes dos controlos). Defendo que os responsáveis operacionais por este desastre nacional que ainda estejam em funções sejam demitidos porque apesar da responsabilidade política ser do ex-ministro Jaime Silva, acho que se deve analisar ao nível dos responsáveis intermédios quem teve culpas nest

No que precisam e não precisam os agricultores portugueses

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Vida económica - 25-2-2011

Política Agrícola

A mudança política faz-se com players que tenham coragem para tal e não governem exclusivamente em função das sondagens momentâneas.Os responsáveis políticos necessitam acreditar que conseguem mudar o estado de letargia em que Portugal se encontra, terem energia e vontade, ideias, equipas capazes e por último que se disponham a trabalhar em prol do bem público, não tendo medo de perder o lugar (em política cada dia pode ser o último na função e ao mesmo tempo o inicio de uma nova era. Trabalhar desta forma leva a melhoria nas sondagens). Tem de acabar o paradigma que o Ministério da Agricultura só existe para distribuir dinheiro. O povo português reconhece liderança política ao Ministro que esteja em funções e espera que ele a exerça de fato, com dialogo, com estratégia, com acções, com resultados intermédios e finais. A política da agricultura tem que ser exercida por políticos competentes, mesmo que tenham perfil técnico, devem deixá-lo no primeiro dia de funções e passarem a ser e e

A crise do leite: impasse ou revolução!?

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A reunião que decorreu na semana passada no Ministério da Agricultura entre os representantes da produção, industria, distribuicao e o Ministro António Serrano, representou, na minha opinião, uma espécie de desanuviamento da pressão colocada pelos agricultores, mas na realidade foi um inicio de dialogo entre as partes, as quais necessitam uma excelente mediação para que o processo chegue a bom porto. A distribuicao nao escondeu que pretende destruir a Lactogal porque só mostrou interesse em discutir o negocio do leite, nao dando abertura para se discutirem os preços dos lacticínios. A solução de melhor preco para os agricultores passa por melhor gestão do grupo cooperativo, os agricultores tem de fazer a pressao necessária e suficiente para mudarem os dirigentes das cooperativas e agro-industria e e assim promoverem a melhoria dos recursos humanos, impondo a competência na gestão. Os agricultores tem de promover visitas aos supermercados ate que estes percebam que tem de colocar ao mes

É só fazer as contas

Artigo de opinião publicado no Jornal "i" em 9-2-2011 - PF clicar aqui para visualizar.

O que faz correr António Serrano?

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Para ler o artigo na pagina do Jornal "i" clique sobre este texto Jornal "i" - 15-1-2011

Agricultura: desemprego em Portugal e Espanha

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O site do Expresso publicou, no passado dia 16 ‎de Fevereiro de 2011, um trabalho do jornalista ‎Vítor Andrade com o título: “Espanhóis ‎continuam imparáveis ‎ Os espanhóis estão a voltar à terra. O emprego na agricultura está a ‎aumentar e a ocupação dos solos também. Em Portugal é tudo ao contrário.”‎ O desemprego em Portugal e Espanha continua a aumentar, mas na agricultura ‎esteja, respetivamente, a aumentar e a diminuir.‎ ‎“No último trimestre de 2010 o desemprego na agricultura caiu 10%, face ao ‎trimestre anterior, segundo os dados agora revelados pelo Instituto de Estatística ‎espanhol.‎ Só nos últimos três meses de 2010 foram gerados mais de 5.050 empregos o que ‎se traduz num crescimento de 6,7% face ao trimestre anterior.”‎ Portugal “perdeu agricultores ou população agrícola ao longo dos ‎primeiros nove meses de 2010, que a quebra no terceiro trimestre foi de ‎‎0,3% face ao trimestre anterior e que foi de -4,9% em comparação com ‎o mesmo trimestre de 2009. Ou seja, que conti

Sessão Técnica APK

Na próxima 6. Feira APK - Associação Portuguesa de Kiwicultores, em Santa Maria da Feira, Organiza uma Sessão Técnica sobre Esquemas de Fertilização na Cultura do Kiwi e o Cancro Bacteriano, com intervenções dos kiwicultores, Luis Reis e Filipe Costa. Trata-se de um evento que será muito interessante por ser eminentemente pratico. Para mais informações enviar e-mail para carolinafernandes@apk.com.pt

Convém Recordar!

Recomendo que consultem o seguinte: http://www.cap.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=777&Itemid=69 Trata-se de um documento da Confederação dos Agricultores de Portugal com a documentação e o filme de um debate com os representantes dos partidos políticos com assento parlamentar que concorreram às eleições de 2009, excepto o Bloco de Esquerda (relembro que este dia foi histórico porque foi a primeira vez que um representantte do PCP entrou nas instalações da CAP). Todos os partidos presentes se comprometeram a apoiar financeiramente a agricultura. Será que algum deles se está a esquecer deste compromisso? ‎

Proposta de Nova Política Para o Associativismo Agroflorestal em Portugal

O Ministro da Agricultura afirmou no passado dia 14 de Fevereiro de 2011, na ‎Maia, Sessão de Encerramento do Seminário sobre o “O Sector Agro-‎alimentar na Região Norte: Desafios e Oportunidades”, que existem em ‎Portugal mais de oitocentas Associações de âmbito agro-florestal, que do ‎sector hortofrutícola já recebeu cerca de 80 Organizações. Considerou que o ‎número de Associações é excessivo e que deveria haver uma concentração no ‎sector. Lembro que em 6 Maio de 2010, António Serrano, em Santarém, fez ‎afirmações do mesmo tipo. Na minha opinião, acho que o Ministro está ‎errado porque este tipo de Instituições existem por vontade dos seus ‎associados, pelo que, não existe um número excessivo, mas pelo contrário, ‎uma deficiente estruturação fruto da falta de cooperação intrínseca à cultura ‎básica dos cidadãos portugueses. O que pode fazer o Ministro António Serrano ‎para modernizar o associativismo em Portugal? ‎ Na minha opinião deve definir uma política moderna, eficaz na de

Encerramento das Candidaturas de Jovens Agricultores

O Proder decidiu no passado dia 10 de Fevereiro encerrar as candidaturas de instalação dos Jovens Agricultores a partir do dia 11 (certamente que aceitaram candidaturas até às 00 horas do dia 10!). Este facto, na minha opinião, é insólito e de difícil justificação porque a Gestora do ProDeR, Dra. Gabriela Ventura, tinha afirmado publicamente, no dia 28 de Janeiro de 2011, em Baião, que não existiam constrangimentos orçamentais às candidaturas dos jovens agricultores. Acho surreal o comentário da Associação de Jovens Agricultores de Portugal (AJAP) veiculado pelo Jornal Público: "No regime actual, um jovem agricultor recebia 40 mil euros como prémio de instalação. Algo que a AJAP considerava "injusto", pois esse dinheiro era gasto "em tudo menos em investimento", o que depois originava situações em que "faltava dinheiro para quem quer, de facto, investir" na agricultura e no desenvolvimento do interior do país.", pois os jovens agricultores que c

O processo da subida do preço do leite!

Saúdo a reunião de ontem, como inicio promissor para a resolução do problema da rentabilidade na produção de leite, a qual passa pela subida de preços ao agricultor, em que estiveram presentes, o ministro da Agricultura, representantes da distribuição, produtores e indústria. Concluo que há uma guerra declarada entre a distribuição e a indústria (Lactogal) a qual tem de merecer uma intermediação com pulso forte e firme por parte do Ministro da Agricultura, para chamar as partes à razão e levar a uma mais justa distribuição do valor ao longo da cadeia. A distribuição organizada está fortemente empenhada em controlar o negócio do leite da Lactogal (preço do leite) mesmo que para tal tenha que importar leite e jogar com as margens comerciais para que os agricultores fiquem estrangulados e apertem o sector cooperativo. Por outro lado, o sector cooperativo necessita de renovar as suas equipas dirigentes, levando para a primeira linha da decisão pessoas que sejam mais sensiveis aos problemas

Aniversário deste blogue

Faz hoje três anos que comecei com a aventura publicar escritos neste blogue. É das iniciativas que desenvolvi na minha vida que mais custos e sacrificios interiores me tem acarretado. É difícil escrever e sobretudo, é ainda mais complicado encontrar disposição para transferir as ideias da cabeça para documentos, os quais são públicos. Como é objectivo deste blogue ser um instrumento de indução da mudança, continuo a alimentá-lo com a esperança que os meus leitores queiram debater ideias, assumir posições de tranformação da agricultura, do mundo rural português e ajudarem a criar massa critica necessária para mudar os actores que levem à assumpção de uma política efectiva para a agricultura portuguesa. Pela minha parte, dou o meu contributo e alguns leitores têm aqui transmitido as suas ideias e assim sendo, dou por bem empregues as largas de horas que dispendi a reflectir, pesquisar e elaborar os posts que foram publicados. Aos meus leitores, o meu muito obrigado!

O regresso à terra

O titulo deste post é o mesmo que Vitor Rainho, subdirector do Jornal SOL, colocou na coluna semanal denominada EDITAL, a qual abre a revista TABU em 28 de Janeiro de 2011. É espantoso que se abra uma revista de sociedade com um artigo de fundo sobre agricultura quando no seu interior não há mais nada sobre este tema. Na minha opinião isto demonstra que a agricultura está na moda como tema da comunicação social. Faço votos para que os jornalistas continuem este processo dando maior substância ao que escrevem, constituindo-se como factores de mudança, de progresso e de desenvolvimento. Tenho a expectativa que o aprofundamento deste processo possa contribuir para obrigar a mudar os personagens políticos por outros que sejam mais eficazes na liderança do sector que tutelam.

Os políticos autarquicos têm pouco interesse pelo desenvolvimento rural!

Hoje contactei com alguns colegas de uma Câmara Municipal situada na Região de Trás-os-Montes, os quais me contaram que os seus responsáveis políticos não querem assumir a liderança e o apoio a acções estruturantes de desenvolvimento rural porque não querem asssumir o ónus de alguma coisa que corra menos bem. Gostam de promover eventos que tenham a participação de muitos municipes, pelo que basta aos meus amigos providenciarem para que não falte público para obterem sucesso na sua actividade profissional. É certo que por este caminho não haverá sucesso no mundo rural de Portugal,apesar de técncicos muito competentes se sentirem frustados na sua vida profissional. A questão que fica é a seguinte: o que teremos de fazer para nos livramos destes políticos demagógicos que nos cercam por todo o lado?

ProDeR, uma punhalada pelas costas na boa fé dos jovens agricultores!

Mensagem que escrevi no dia 11 de Fevereiro de 2011 e que por problemas técnicos do blogue não foi publicada: Ontem, a Autoridade de Gestão do ProDeR anunciou no seu site que, a partir de hoje, estão suspensas as submissões de candidaturas de jovens agricultores, porque há um número relativamente grande de projectos apresentados nos últimos dois meses e os meios financeiros escasseiam para fazer face à procura. Abrirão as candidaturas com novas regras, a partir de 1 de Junho de 2011. Para mim, esta interrupção na submissão de projectos representa uma forte desmotivação para os jovens empresários agrícolas que pretendem abraçar a actividade, visto que ficarão com as suas vidas suspensas durante mais alguns meses. É esta realidade, deixar a vida dos utentes, dos portugueses, no limbo, suspensa durante meses ou anos, que os responsáveis políticos de topo e intermédios não percebem, não entendem e não têm vontade em quererem aprender. Se o oposto da última frase fosse verdade, tenho a cer

É só fazer as contas

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Jornal "i" - 9-2-2011

Olhar para o futuro

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Jornal Público 29-01-2011

Os produtores de leite têm direito à revolta!

Tenho especial admiração pelos empresários agrícolas que são produtores de leite de vaca e sobretudo pelos dirigentes da Associação de Produtores de Leite de Portugal (APROLEP). Assumo esta minha posição porque se fosse esta a minha actividade empresarial e estivesse a sofrer, a cada dia que passa, a sua degradação económica e financeira, sem vislumbrar uma qualquer luz ao fundo do túnel que me fizesse acreditar numa solução para garantir a sua sustentabilidade,certamente já teria perdido a cabeça e tomado posições menos ortodoxas. Esta minha posição resulta do facto do sector cooperativo, o qual lidera a agro-industria portuguesa, não conseguir dar uma pista sobre quando e como irá melhorar a remuneração do preço do leite ao produtor. O alibi que utilizam é que a culpa reside na distribuição organizada que não valoriza o leite e os produtos lácteos, preferindo aqueles que são importados. A distribuição tem como estratégia destruir a Lactogal, à qual o Eng. Belmiro de Azevedo apelida d

Trabalho Associativo

E um desafio muito estimulante participar na equipa de trabalho da APK - Associação Portuguesa de Kiwicultores. Pode-se desenvolver trabalho em equipa, conhecer novas pessoas, tirar partido de competências que cada um de nos teria dificuldade em afirmar que as teria antes de assumir desafios no âmbito deste grupo, etc. Por outro lado, há uma panóplia de novos problemas, estrangulamentos, gestão de interesses, etc. que exigem motivação e tenacidade para levar a carta a Garcia. Há alturas que me apetece desistir, mas a forca interior de exercer a cidadania e o objectivo de vida de contribuir para que Portugal seja um pais desenvolvido, levam a ultrapassar todos os obstáculos e a continuar trabalhar de forma consistente em prol da fileira do kiwi

Trabalho de engenheiro agrónomo

Na tarde do dia de ontem visitei terrenos de três potenciais jovens agricultores nos concelhos do Marco de Canaveses e Penafiel. Noto com satisfação que há cada vez mais jovens interessados em investir na agricultura. Sublinho o papel e o serviço que a Espaco Visual presta na avaliação do potencial produtivo dos terrenos, muitos deles são terrenos abandonados e com estruturacao fundiária dos tempos da mão de obra barata e muito disponível. Este tipo de trabalho e o que mais me agrada realizar porque e através dele que exerço a minha vocação de engenheiro agrónomo. E um desafio muito estimulante porque permite planear intervenções nos terrenos e fazer aparecer novos empresários na agricultura, sobretudo empresas. Nesta altura em que o Ministério da Agricultura se tornou uma máquina burocrática de tramitar ajudas europeias e licenciamentos, o trabalho técnico e uma mais valia que possuo porque conheço os estrangulamentos do terreno, bem como as competências técnicas para se realizarem in

Paradigmas nos partidos políticos do arco do poder!

Ontem estive a trocar impressões com um amigo que conhece bem o funcionamento interno dos partidos PS, PSD e CDS. Contava-me algumas histórias de pessoas do PS que estão a tentar sobreviver, saindo de funções políticas e ocupando lugares que não mudam com a eventual chegada ao poder dos partidos da oposição ("Controle o Diário da República nos últimos 6 meses"). No PSD e CDS, pelo contrário, a motivação pelo poder está a fazer aderir novas caras, citou alguns casos que têm como objectivo enriquecer através da política. Dizia-me que há poucos altruístas cujo principal interesse é melhorar a sociedade portuguesa.