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A mostrar mensagens de dezembro, 2011

IFAP paga

O IFAP está a pagar no dia de hoje os apoios de jovens agricultores e outros cabimentados até ao dia 26 de Dezembro de 2011. Há noticias que os outros serão pagos na próxima semana.

Prospetiva para a cultura do kiwi

Um leitor anónimo escreveu o seguinte: "Com tanta plantação de kiwi que se está a fazer é mais uma bolha à espera de rebentar!" 1 - Concordo com o que escreve (é uma verdade de um senhor francês chamado "L...") : se as produções de kiwi continuarem a crescer "até ao infinito" haverá uma bolha de oferta. Quais os factos e argumentos que sustentam a sua tese 2 - Aqui vão os meus: É obvio que essa era a "verdade" há 25 anos quando comecei a trabalhar em que o mercado português era fechado à importação de produtos agricolas (na década de oitenta do século passado). Desde 2005 que os pomares implantados têm como destino a exportação (as superfícies de actinideas eram mais que suficientes para abastecer Portugal). 3 - Neste preciso momento fui contactado por um amigo para o ajudar na exportação de 3o contentores com kiwis (cerca de 600 toneladas) para um país do extremo oriente. Qualquer abordagem internacional para oferta regular de kiwis obriga a que

Kiwis

Uma leitora fez o seguinte pedido de esclarecimento: "BOA TARDE, VI ESTE BLOG QUANDO ESTAVA A PROCURA DE INFORMAÇÃO SOBRE CULTURA DE KIWIS,POIS TENHO UM TERRENO COM 4000 MTS DE ÁREA NAO NA ZONA DA FEIRA MAS PERTO ,NA ZONA DE OVAR MAIS PROPRIAMENTE EM CIMO DE VILA S JOÃO DE OVAR.GOSTARIA ,SE POSSIVEL , ME DESSEM INFORMAÇÕES SOBRE O ASSUNTO POIS GOSTARIA DE RENTABILIZAR ESTE TERRENO.as informações que pretendo sao as basicas:como se plantam,os cuidados a ter, se o terreno é a propriado(penso que sium) pois ha plantaçoes na zona,quais os custos que importam uma cultura destas : agradeço desde já e podem enviar a resposta para vandamorgana@hotmail.com" Pode obter mais informações sobre a cultura do kiwi na Espaço Visual, Eng. Dina Fernandes, 22 450 90 47 ou na APK - Associação Portuguesa de Kiwicultores, participando no próximo Sábado, nas jornadas técnicas do dia do Kiwicultor, nas Instalações dos Bombeiros Voluntários da Feira, entre as 9h30 e as 13h00. Neste evento poderá cont

A importância da imaginação e do credo que o potencial pode ser atingido

Não resisto a trancrever os pensamentos de Albert Einstein: "A imaginação é muito mais importante que o conhecimento"; "se os factos não encaixam na teoria, muda os factos". Os factos mostram que esta estratégia que se tem seguido para desenvolver a agricultura portuguesa, não dá resultados, do ponto de vista da balança comercial ou pagamentos. Mudar os factos: a) incrementar as economias de escala na atividade agrícola através da implementação do banco de terras, do crédito tipo habitação para a agricultura, linhas de crédito especificas para a agricultura, fazer o cadastro dos prédios rústicos, etc. b) promover o abaixamento da taxa de insucesso na instalação de jovens agricultores: promover estágios em explorações agrícolas de sucesso amplamente reconhecido, acautelar o fundo de maneio dos projetos de instalação dos jovens agricultores, promover parcerias empresariais ou participações no capital social das empresas dos jovens agricultores, de outros empresários o

Pagamentos ProDeR: a transparência das datas de pagamento

O IFAP pagou ontem e continuará hoje com os pagamentos das ajudas ao investimento na agricultura e agro-industria, bem como continuará na próxima semana. Tenho expetativa que saldará todos os pedidos de pagamento que estejam analisados pelo ProDeR e que constem na base de pagamentos do IFAP. Defendo que a ministra Assunção Cristas tem que trabalhar para que possa definir, no inicio de 2012, de forma transparente, o programa do ano de 2012 com as datas em que fará pagamentos aos agricultores. Esta medida é uma nova forma de fazer política, de nova geração, ajustada ao combate da crise económica e financeira que se abateu sobre Portugal, fazendo-o de forma pioneira através da agricultura.

Uma tarde, várias reflexões

O seminário subordinado ao tema "Investir na agricultura?", que decorreu na semana passada na Escola Agrícola Conde S. Bento, em Santo Tirso, permitiu-me várias reflexões. A primeira: há muita gente jovem interessada em lançar projectos agrícolas; a segunda: a informação é uma ferramenta essencial para viabilizar um projecto agrícola; a terceira: o investimento no sector agrícola é, talvez, um dos mais reprodutivos da economia; a quarta: se houver visão e estratégia política, Portugal pode ter em poucos anos uma malha empresarial agrícola empreendedora, inovadora, exportadora, rigorosa, pragmática, dinâmica, forte, capaz - em suma, um empresariado de sucesso. Por isso, a pergunta que era o tema do seminário só pode ter resposta positiva.

Formação Profissional Agrícola

Segundo a Lusa e o Agroportal: "O presidente da Federação Agrícola dos Açores (FAA) advertiu recentemente para a necessidade de "manter intactos ou mesmo reforçar" os apoios à formação de activos como parte de uma estratégia de resistência aos impactos da globalização da concorrência no sector." Comentários: 1 - A formação profissional é cada vez mais importante se do seu resultado se obtiverem empresários agrícolas mais competentes, competitivos e eficazes, bem como trabalhadores agrícolas bem formados, eficientes e eficazes para as funções que exercem. 2 - Que tipo de formação profissional devem os fundos públicos apoiar? Aquela que tem proliferado em Portugal que existe em função das Entidades e pessoas que a promovem? Ou pelo contrário, uma formação profissional centrada no empresário agrícola e nos seus trabalhadores, na melhoria das suas competências e nos resultados do que desenvolvem?

Instalação de Jovens Agricultores

O leitor PM escreveu: "Em relação ao comentário do Pedro Pinto:Depende da actividade. Plantar batatas está fora de questão. Não há quem sobreviva a receber 1 centimo por kg (preço ao produtor).Por outro lado, há quem viva muito bem (mesmo muito bem) a produzir muito tomate e companhia, por exemplo.Se as plantas de aromáticas são caras, em contrapartida duram muitos anos. Melhor então será ter viveiros para vender transplantes certo? Há sempre uma oportunidade à espreita. A verdade é que desiste mais depressa quem não produz em quantidade aliada à qualidade.Por outro lado, compreendo o que diz e concordo em quase absoluto.E também sei que para se produzir em quantidade que dê lucro é preciso grande capacidade de investimento, entre outras coisas.E sim, não se deve atirar para isto de olhos fechados só porque há fundos disponíveis. Há que falar com quem já está no ramo (atenção que aqui há muitos que são do partido botabaixismo...e outros que são do partido étudocanja...é preciso sa

Investimento na agricultura: cautela e rigor

O leitor Pedro Pinto disse: "Claro que concordo, mas garanto-lhe que se essas contas forem bem feitas, a grande maioria dos "futuros" produtores desiste da actividade!Falam da agricultura como a solução para a crise que se vive no País, contudo, quem já trabalha na agricultura está a abandonar a actividade porque os preços pagos à produção estão abaixo dos custos!Falam das aromáticas como solução, quando o produtor paga mais por uma planta para transplantar no terreno do que 1 Kg de planta fresca!Façam contas e falem com produtores já instalados antes de investir! Sabiam que já não há dinheiro para instalação de jovens agricultores? Somente se houver desistências..." Comentários: 1 - O mais importante é que quem se quer instalar na agricultura deve fazer as contas antes de se tomar a decisão de investir. Os melhores empresários agrícolas que conheço são aqueles que dominam os custos de investimento e exploração, e possuem sistema de controlo para nunca ultraprassare

Comemoração do dia da independência de Portugal

Neste dia 1 de dezembro de 2011, dia em que se comemora a independência de Portugal, irei trabalhar para dar o meu contributo para que o país combata a crise a conómica e no futuro próximo possa livrar-se do jugo da troika. Tenho na memória a previsão da OCDE, no ano 2014, 1 em cada 7 portugueses estarão desempregados. Verifico o que se passa à minha volta, uma família da classe média, pessoas de trabalho, neste momento e desde há 4 meses, 1 em cada 13 pessoas estão desempregadas. Começo a sentir que o empreendedorismo na agricultura pode contribuir para o combate ao desemprego. Noto que muitos dos potenciais jovens agricultores e investidores na agricultura confundem os conceitos de trabalhar na agricultura com empreender na agricultura, porque acham que para investir apenas lhes será exigido trabalhar no campo. Há que planear, orçamentar, entrar em conta com os aspetos técnicos, gerir, controlar, etc. Concordam que são funções muito diferentes face a trabalhar e executar?