Banco terras: uma necessidade premente!

O leitor LR colocou a seguinte mensagem neste blogue:

"Acabaram de me pedir, 350 euros/MES/ha pelo aluguer de 3ha de terreno. Um
terreno que fica numa aldeia normal deste país, parte a silvas parte floresta
(mimosas) com algum trabalho para preparar seja para o que for, com
possibilidade de acesso a electricidade e com pouca água (um poço pequeno e
duvidoso). 4200 euros/ano, o que daria 12600 euros/ano para os 3ha. Ah, o valor
de partida foram 500euros/ha/mes, ou seja, 6000 euros/ha/ano... Absurdo! LR"

1 - Este tipo de informações e experiências, como a descrita por este leitor, chegam-me e vivo-as diariamente com os meus clientes, na minha atividade de projetista para o ProDeR.
2 - Sou um defensor de um banco público de terras porque é um dos instrumentos necessários para promover o acesso á terra dos agricultores e potenciais jovens agricultores.
3 - O valor das rendas deve estar indexado ao melhor rendimento potencial do prédio rústico em causa e esta informação deve ser veiculada no terreno aos proprietários através de entidades (câmaras municipais, associações, empresas, etc.) integradas, quanto ao seu funcionamento, na supervisão do banco público de terras.
4 - É necessária a intervenção dos responsáveis políticos da agricultura e das autarquias para desmitificar o valor social dos prédios rústicos, o interesse público em ter os terrenos devidamente explorados, etc. porque Portugal não pode perder a oportunidade de ter jovens que podem explorar as suas terras, caso não consigam ter acesso à terra, irão emigrar e criar riqueza noutros países (tenho exemplo de jovens agricultores que caso não se tivessem instalado na agricultura com as ajudas do ProDeR teriam ido trabalhar noutros países)
5 - Com um banco de terras o acesso do leitor LR e de muitos outros, a terrenos agroflorestais, seria mais facilitado.

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