Quando terminarão os apoios para jovens agricultores?
Menezes disse:
"Bom dia Eng. Martino,
Devido ao estado do nosso pais, já ouvi muitos rumores de que o Proder está sem verbas para quem esta a instalar-se como jovem agricultor, e que possivelmente estes apoios deixaram de existir em 2013, esta informação se for verdade é muito mau para quem esta a instalar-se como jovem agricultor, e para quem tem os projectos em analise. Com a sua vasta experiência em projectos e contacto com o Proder, esta "clausula rumorista" definisse como verdadeira? caso seja verdade, porque que ainda têm as candidaturas em aberto? que futuro terá as pessoas que pedem ajuda para a instalação de jovens agricultores? qual é a viabilidade para tal?
Menezes
OBs: Muitos parabéns pelo seu trabalho, são pessoas como a Eng. Martino que deviam estar na linha da frente à fazer gestão da agricultura Portuguesa."
Comentários:
1 - As questões que coloca são de díficil resposta tendo em conta que há um orçamento para a ação 1.1.3 do ProDeR (instalação de jovens agricultores) e todos os dias são submetidas candidaturas que tentam captar apoios (o máximo por projeto é de 250 000 euros+prémio de 30 000 ou 40 000 euros). O maior ou menor período de tempo em que as candidaturas estarão abertas depende da maior ou menor adesão dos jovens a estes apoios.
2 - Que os apoios terminarão em 2013 não tenho dúvidas porque o quadro de apoio termina a 31 de dezembro de 2013. E a minha experiência dita que o seguinte, na melhor das hipóteses, não arrancará antes de finais de 2014.
3 - Se for possivel a transferência de verbas, seria preferivel utilizar as verbas recuperadas da ação 1.1.1, modernização e capacitação das empresas agrícolas na ação 1.1.3, instalação de jovens agricultores, do que abrir um novo concurso para a ação 1.1.1. Parece-me que será um erro político grave, nesta altura em que o desemprego dos jovens atinge taxas que considero inaceitáveis para um país moderno e com futuro, se os apoios aos jovens agricultores terminarem antes do indicado em 2.
4 - A execução da ação 1.1.3 em 4 de outubro de 2012, indica o seguinte:
- Taxa de compromisso: 102%
- Taxa de contratação. 94%
- Taxa de execução: 45%
O términus das candidaturas está dependente dos jovens agricultores que têm contratos com o ProDeR conseguem exceutar os seus investimentos. Creio que o poder político tem grande responsabilidade na baixa taxa de excecução dos investimentos porque os bancos não concedem crédito a "start ups"e a CGD não implementou as linhas de crédito para apoio aos investimentos na agricultura dos jovens agricultores (ver petição pública).
5 - Com base no indicado em 4, na minha opinião pessoal, a manter o ritmo de submissão de candidaturas dos útlimos 6 meses, haverá apoios para mais 4 a 6 meses.
6 - O ProDeR tem mecanismos para dirrimir o acesso aos fundos financeiros,caso os pedidos sejam superiores ao orçamento, estão previstos no aviso de abertura.
7- Acho que está no tempo de gente séria, com estatuto moral, competente, com ideias e capacidade de liderança, assumir responsabilidades na liderança política de Portugal.
"Bom dia Eng. Martino,
Devido ao estado do nosso pais, já ouvi muitos rumores de que o Proder está sem verbas para quem esta a instalar-se como jovem agricultor, e que possivelmente estes apoios deixaram de existir em 2013, esta informação se for verdade é muito mau para quem esta a instalar-se como jovem agricultor, e para quem tem os projectos em analise. Com a sua vasta experiência em projectos e contacto com o Proder, esta "clausula rumorista" definisse como verdadeira? caso seja verdade, porque que ainda têm as candidaturas em aberto? que futuro terá as pessoas que pedem ajuda para a instalação de jovens agricultores? qual é a viabilidade para tal?
Menezes
OBs: Muitos parabéns pelo seu trabalho, são pessoas como a Eng. Martino que deviam estar na linha da frente à fazer gestão da agricultura Portuguesa."
Comentários:
1 - As questões que coloca são de díficil resposta tendo em conta que há um orçamento para a ação 1.1.3 do ProDeR (instalação de jovens agricultores) e todos os dias são submetidas candidaturas que tentam captar apoios (o máximo por projeto é de 250 000 euros+prémio de 30 000 ou 40 000 euros). O maior ou menor período de tempo em que as candidaturas estarão abertas depende da maior ou menor adesão dos jovens a estes apoios.
2 - Que os apoios terminarão em 2013 não tenho dúvidas porque o quadro de apoio termina a 31 de dezembro de 2013. E a minha experiência dita que o seguinte, na melhor das hipóteses, não arrancará antes de finais de 2014.
3 - Se for possivel a transferência de verbas, seria preferivel utilizar as verbas recuperadas da ação 1.1.1, modernização e capacitação das empresas agrícolas na ação 1.1.3, instalação de jovens agricultores, do que abrir um novo concurso para a ação 1.1.1. Parece-me que será um erro político grave, nesta altura em que o desemprego dos jovens atinge taxas que considero inaceitáveis para um país moderno e com futuro, se os apoios aos jovens agricultores terminarem antes do indicado em 2.
4 - A execução da ação 1.1.3 em 4 de outubro de 2012, indica o seguinte:
- Taxa de compromisso: 102%
- Taxa de contratação. 94%
- Taxa de execução: 45%
O términus das candidaturas está dependente dos jovens agricultores que têm contratos com o ProDeR conseguem exceutar os seus investimentos. Creio que o poder político tem grande responsabilidade na baixa taxa de excecução dos investimentos porque os bancos não concedem crédito a "start ups"e a CGD não implementou as linhas de crédito para apoio aos investimentos na agricultura dos jovens agricultores (ver petição pública).
5 - Com base no indicado em 4, na minha opinião pessoal, a manter o ritmo de submissão de candidaturas dos útlimos 6 meses, haverá apoios para mais 4 a 6 meses.
6 - O ProDeR tem mecanismos para dirrimir o acesso aos fundos financeiros,caso os pedidos sejam superiores ao orçamento, estão previstos no aviso de abertura.
7- Acho que está no tempo de gente séria, com estatuto moral, competente, com ideias e capacidade de liderança, assumir responsabilidades na liderança política de Portugal.
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