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A mostrar mensagens de março, 2012

Crédito Tipo Habitação para a Agricultura

O leitor Vitor Monteiro escrever o seguinte neste blogue: "-) O Banco de Terras é positivo porque realmente facilita a instalação de novos agricultores. -) Mas quem está em inicio de actividade na agricultura, além de terra, precisa de financiamento para os seus projectos. -) Moral da Estória: por si só o Banco de Terras é pouco eficaz, é preciso também/simultâneamente resolver a questão do estrangulamento a nivel do Financiamento. Só assim Portugal poderá efectivamente dar um ( salvo seja ) PASSO Agricola. Nota - Não querendo ser chato: mas para o PASSO ser Largo e Sustentável precisamos, em simultâneo, resolver também a questão da CONFIANÇA. Vitor Monteiro" Comentários: 1 - Concordo com  o exposto, no entanto defendo que devemos colocar a bolsa de terras a funcionar de forma eficiente e eficaz (o governo não irá avançar com um banco de terras, não irá garantir a renda, nem prestar a garantia de devolver a terra ao proprietário, no final do prazo do a

Expresso Publica Artigo sobre Banco de Terras

O jornal Expresso publica em: http://expresso.sapo.pt/banco-de-terras-consultor-jose-martino-defende-criacao-de-credito-tipo-habitacao-para-agricultura=f715646 artigo sobre o bolsa de terras

"O Plano Estratégico da Sub-Fileira do Kiwi para o período de 2007-2013”

Este Sábado irei fazer a apresentação "O Plano Estratégico da Sub-Fileira do Kiwi para o período de 2007-2013” no seminário denominado " “O Sucesso da Fileira do Kiwi e o Futuro”, organizado pela APK - Associação Portuguesa de Kiwicultores, o qual decorrrerá pelas 10h00, no salão nobre dos Bombeiros Voluntários de Santa Maria da Feira. É objetivo da minha intervenção demonstrar que está a ser um sucesso o que foi planeado no ano de 2007 para ser atingido no ano de 2013, bem como irei fazer uma análise prospetiva que seja a rampa de lançamento do novo "plano estratégico da sub-fileira do kiwi para o período 2014-2020"

Visão Publica Artigo Sobre Banco de Terras

A Visão publice em. http://visao.sapo.pt/banco-de-terras-consultor-jose-martino-defende-criacao-de-credito-tipo-habitacao-para-agricultura=f655913  parte das minhas declarações á agência LUSA sobre a aprovação em conselho de ministros da legislação  da bolsa de terras. Peço aos leitores os Vossos comentários sobre este tema

Crédito Bancário

ALI,  participante neste blogue, escreveu o seguinte:   "Bom dia Eng. Estive presente neste Workshop, felizmente logo na segunda fila, e acompanhei com bastante interesse a sua intervenção e o seu ponto de vista no que diz respeito principalmente ao papel da banca em conceder empréstimos aos agricultores. Sobre este workshop deixo aqui duas notas: 1 - A banca tem que mudar as regras! Estou convencido que a banca é um sector que prima por procedimentos que não se enquadram na realidade dos investidores e empreendedores na agricultura. Em suma, é necessário mobilizar as pessoas para se alterarem as regras. Somos nós que pagamos à banca! 2- Alguem que se queira instalar na agriculuta como eu, apesar de ser de uma área completamente distinta, estou a elaborar um projecto a mais de 1 ano na area da hidroponia com objectivo de exportação (85% para o norte da Europa), vou ter que recorrer À banca para me financiar o restante que o proder não financia (o IVA e o v

SIAG

Um leitor anónimo escreveu o seguinte comentário, neste blogue, no dia de hoje: "Bom dia eng. martino. Também estive no cnema em Santarém e realmente tenho pena de não ter assistido à sua intervenção. Tentei ouvir uma das mesas redondas e não consegui entender nada sobre o assunto, pois a logistica realmente não funcionou. Tenho também a assinalar o facto de não haver muitos stands especialmente de outras áreas que não só, animais, vinha e olival." Comentários: 1 - ´Tenho a certeza que a minha intervenção pública sobre o "Plano Estratégico da Fileira do Kiwi", no próximo sábado, nas instalações dos Bombeiros de Santa Maria da Feira terá melhores condições logísticas para os participantes ouvirem a apresentação em boas condições e assistirmos a um debate sério sobre o futuro dos kiwis com sucesso em Portugal. 2 - O SIAG realizou-se pela primeira vez. Tenho de felicitar a Organização pela coragem que tiveram em levar por diante este certame. Eu tenho ideias

Bolsa De Terras

Congratulo-me com a aprovação pelo conselho de Ministros da proposta de lei a submeter à Assembleia da República sobre a Bolsa de Terras. É muito gratificante verificar que, um dos processos em que envolvi há dois anos atrás através de uma petição pública na internet, começa a ganhar forma e irá resolver estrangulamentos estruturais da agricultura portuguesa no acesso à terra quer dos jovens agricultores, quer dos agricultores que têm sucesso na respetiva atividade agrícola e que precisam de atingir e ultrapassar as economias de escala que lhes baixam os custos de produção e os tornam mais competitivos.          Lamento que o secretário-geral da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Luís Mira, tenha considerado “uma ideia interessante, mas insignificante” o resultado a criação de uma bolsa de terras, aprovada hoje pelo Governo, para fins agrícolas, florestais e silvo pastoris porque considera que a bolsa de terras só irá incidir sobre as terras disponibilizadas pelo E

Workshop "Empreendedorismo no setor agricola"

Participei esta tarde na mesa redonda do workshop sobre "Empreendedorismo no Setor Agrícola"., o qual decorreu no âmbito do SIAG, no CNEMA em Santarém. Registo as péssimas condições de logística em que decorreu o evento, sobretudo a ausência de sistema de amplificação/som em condições de amplo espaço com elevado ruído de fundo. Na minha perspetiva o workshop decorreu bem porque estou habituado a trabalhar no campo, transformando as condições existentes nas possiveis para se fazer o trabalho. O debate foi interessante no tema sobre financiamento do investimento e crédito à atividade agrícola. O que retenho como relevante  é a posição da chamada de atenção, que deve ser repetida em muitos eventos para se tornar relevante, para a importância da concessão de crédito, em prazo em linha com o período temporal dos ciclos de produção agrícola, bem como contenção no respetivo custo, sob pena de retirar rentabilidade à agricultura.    

RefCast

A Rede de Cooperação da Fileira do Castanheiro, RefCast, tem como objetivo melhorar uma das poucas fileiras da agricultura portuguesa que tem superavit ou seja Portugal tem uma balança de transações positiva porque a exportação, quer em quantidade, quer em valor ultrapassa as importações. Além disso, tem uma capacidade/potencial de progressão muito grande porque os países produtores nossos concorrentes não possuem variedades tão boas como as autoctenes portuguesas, as quais dão valor acrescentado no consumo em fresco ou na sua industrialização. Espanta que esta fileira muito rentável que gera riqueza na região do interior de Portugal, Trás-os-Montes, Alto Minho, Beira Interior e Alto Alentejo tem sido esquecida pelos apoios públicos ao investimento, à melhoria genética das variedades, ao incremento das exportações, etc. etc.

Algumas Luzes sobre Empreendedorismo Agrícola

Nuno Carvalho escreveu neste o blogue o seguinte texto: "Boa tarde Eng. José Martino. Chamo-me Nuno Carvalho e de momento frequento o ensino superior. Queria candidatar-me ao programa ProDeR, contudo não sei se é possível, pois pretendia continuar a estudar. A minha candidatura seria para um projecto de Apicultura, mas tenho muitas dúvidas em relação ao programa ProDeR, pois neste momento o meu maior problema é o capital para investir, pois não sei como o Programa financia os jovens agricultores.. Será que me podia dar umas luzes a cerca deste assunto? Nuno Carvalho" Comentários: 1 - Pode candidatar-se quer como empresário individual (quando tiver o projeto aprovado terá de dar inicio de atividade nas finanças e descontar para a segurança social), quer como empresa unipessoal ou sociedade por quotas onde detenha 51% e seja gerente. 2 - Apesar de poder continuar a estudar e ter atividade apícola, há periodos do ano em que não terá  tempo para as duas ativid

Workshop: Empreendedorismo no Setor Agrícola

A Vida  Económica, Grupo Editorial organiza no âmbito do SIAG, amanhã dia 28 de março 2012, entre as 14h30 e 16h30, um Workshop sobre "O Empreendedorismo no Setor Agrícola". Estou muito honrado com o convite que a Vida Económica me endereçou para intervir neste evento.

Variedades Kiwis

O leitor André Miranda (aluno da UTAD) escreveu o seguinte comentário e fez um pedido de esclarecimento:   "Eng. José Martino, Desde já quero-o felicitar pelo empenho e dedicação que tem mostrado publicamente, através do blogue, artigos e palestras, para ajudar agricultores e potenciais Jovens Agricultores a terem sucesso na actividade agrícola como empresários. Ao longo da licenciatura adquiri um gosto especial pela cultura de kiwis e após ter pesquisado sobre esta cultura, tornou-se quase "imperativo" instalar-me como produtor, apesar de não possuir terrenos próprios. Como tal, tentei estar a par da organização nacional desta fileira e participei no dia do Kiwicultor organizado pela APK e inscrevi-me na formação em Poda de Inverno e tenciono, ainda, fazer outras formações na área. Fiquei bastante motivado com o panorama que foi apresentado aos produtores sobre os mercados e as vendas, pelos entrepostos, no dia do Kiwicultor. Desde logo me apercebi qu

O sucesso da fileira do kiwi e o futuro

 A Associação Portuguesa de Kiwicultores (APK) promove, dia 31 de março, pelas 10h00, o seminário “O Sucesso da Fileira do Kiwi e o Futuro”, no salão nobre dos Bombeiros Voluntários de Santa Maria da Feira. Mesa Redonda com as seguintes apresentações: - "O Plano Estratégico da Sub-Fileira do Kiwi para o período de 2007-2013”  José Martino, gerente da Espaço Visual, kiwicultor e  engenheiro agrónomo  - “Controlo de qualidade do kiwi no mercado português 20120-2012”  Carolina Fernandes, técnica da APK. Um painel de comentadores constituído por: Ana Luísa Teixeira, do grupo Jerónimo Martins SGPS;  Nelson Pereira, da Sonae MC; Jacques Oliveira, do E. Leclerc de Santa Maria da Feira;  Manuel Évora, Presidente da Direção da Portugal Fresh;  Manuel Torres, kiwicultor. Segue-se um espaço de debate.

Lições da Agricultura Neozelandesa (2)

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Continuo com os comentários sobre a Nova Zelândia e a sua agricultura, desta vez com base no artigo que o presidente da SOGRAPE escreveu e que o Expresso publicou: 1 - A internacionalização da SOGRAPE passou por duas fases: a primeira pela exportação dos vinhos portugueses e a segunda pela produção de vinhos noutros países, sobretudo no hemisfério sul, nos quais se inclui a Nova Zelândia. 2 - A estratégia de instalação passa pela verticalização da intervenção através de compra de empresas com vinha, que fazem vinhos e que os comercializam. 3 -  A Nova Zelândia é um país em que a vinha tem os maiores índices de rentabilidade porque há conhecimento vitícola a ser produzido e aplicado para gerar valor acrescentado, bem como são possiveis conjugações/cooperações empresariais impensáveis em qualquer outro país, utilização das adegas por mais do que uma empresa e fileira organizada com base na prestação de serviços. 4 - A operação de internacionalização na Nova Zelândia traz à SOGRAPE gr

TWITTER

Pode seguir o que escrevo no twitter em http://twitter.com/#!/martinadas . Trata-se de uma rede social em que é fácil escrever através do telemóvel, não necessito abrir o computador ou IPAD. Por outro lado, é um desafio escrever tendo um teto máximo de 140 carateres

Lições da Agricultura Neozelandesa

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O jornal Expresso publicou em http://expresso.sapo.pt/nova-zelandia-uma-agricultura-sem-subsidios=f713851  os artigos abaixo, os quais estão em linha com o que defendo e não resisto a publicá-los e comentá-los: 1 - O banco de terras que defendo a sua implementação é uma reforma estrutural para colocar os minifúndios das regiões Norte e Centro de Portugal na agricultura de mercado. Resolvam o problema do acesso à terra e do crédito bancário a prazos e preços compativeis com a atividade que eu encontro os empresários! 2 - A Nova Zelândia rege-se pelas leis de mercado, mas controladas: como explicam que neste país só uma única Entidade, a "Zespri, Ltd", detida pelos agricultores, comerciantes e ministério da agricultura, tenha autorização para exportar kiwis? Porque quando a exportação foi livre as empresas neozelandesas concorriam entre si e geraram abaixamento de preços tornandoo negócio inviável. Conclusão: regras de mercado mas constroladas pelo interesse público atravé

Estratégias para o sucesso!

Hoje tive a oportunidade de almoçar com um diretor bancário e pude aprender muitas coisas sobre a economia, a sociedade portuguesa e sobre as melhores estratégias para construir o sucesso pessoal e profssional. O primeiro objetivo para se ter sucesso é conseguir ser exigente connosco próprio e com as pessoas que dependem de nós. O Segundo objetivo é querer progredir e ser aberto à mudança. Façam um pequeno exercíco: anotem quantas pessoas conhecem que sejam inovadoras nas convições e resultados. Vou dar um pequeno exemplo sobre um teste que faço para testar a abertura à mudança: quando frequento um curso de formação profissional mudo frequentemente o lugar que ocupo. Imaginem que em 90%  das vezes em que ocupo outro lugar "o meu novo vizinho" sente-se mal com a alteração. Como se pode querer mudar de vida no caminho para o sucesso, evoluir nas ideias e nas convições se temos horror a assumir pequenas mudanças que nem sequer geram sacrificios pessoais internos? O terceir

Jovens Agricultores: Pedidos de Pagamento

O leitor António Alves perguntou o seguinte: "Bom dia Eng. Martino, gostava que me tirasse uma dúvida: efetuei o pagamento do tractor agricola e mais algumas alfaias, para efetuar o 2º pedido de pagamento "apoio ao investimento"(o primeiro foi o prémio). Tenho que ter o tractor registado em meu nome(livrete) ou faço apenas com fatura,recibo e cópia do cheque? Como expert nesta area gostava de ter a sua opinião: Com os melhores cumprimentos. António Alves" Comentários: 1 - O pedido de apoio do investimento com máquinas e equipamentos sujeitos a registo só obtém o pagamento do ProDeR se estiverem registados em nome do proponente. 2 - Tem que ser preenchido o pedido de pagamento com fatura registada na sua contabilidade, recibo, cópia do meio de pagamento (cheque ou documento da transferência), extrato bancário, conta corrente fornecedor. 3 - Tenha atenção à obrigatoriedade imposta pela legislação, a qual impõe o prazo de seis meses a contar da data de assina

Estágios de kiwis Organizados pela Espaço Visual

O leitor Armando Alves escreveu o seguinte: "Boas! Obrigado pela sua atenção. Quanto aos seus comentários devo referir que a ideia está bem amadurecida, andando a estudar e a aprofundar os conhecimentos da fileira (Kiwis e morangos) e consequentemente os valores do investimento a realizar. Nesta primeira fase é complicado, tendo em conta a falta de experiência no ramo e o começar do zero. Tudo faz falta e quando damos conta o valor do investimento começa a ser muito alto. Outro dos problemas encontrados é conseguir os orçamentos para a candidatura, melhor dizendo, o não conhecimento do meio e das empresas existentes no mercado. Com paciência vamos lá... Mais uma vez obrigado." Comentários: 1 - O ponto chave na instalação na agricultura tem a ver com os elevados investimentos na agricultura, os quais são necessários para se obter uma dimensão que gere sustentabilidade económica no médio/longo prazo. 2 - Para compensar a falta de experiência dos jovens agricultore

JOSÉ MARTINO: ProDeR e os Jovens Agricultores (2)

JOSÉ MARTINO: ProDeR e os Jovens Agricultores (2) : O leitor Armando Alves disse:   "Bom dia! Parabéns pelo blogue. Pretendo instalar-me como Jovem Agricultor, no entanto, ouvi dizer q...

JOSÉ MARTINO: comunicado aos Jovens Agricultores que esperam con...

JOSÉ MARTINO: comunicado aos Jovens Agricultores que esperam con... : O ProDeR tem neste momento parados algumas centenas de contratos de ajudas para instalação de jovens agricultores, os quais se encontram em ...

comunicado aos Jovens Agricultores que esperam contratos do ProDeR

O ProDeR tem neste momento parados algumas centenas de contratos de ajudas para instalação de jovens agricultores, os quais se encontram em atraso porque na aplicação informática do controlo documental do ProDeR para emissão dos contratos, não constava a obrigatoriedade de carregamento do documento de inicio de atividade nas finanças. Esta omissão já se encontra corrigida. Se está nesta situação verifique no balcão de beneficiário se carregou  o referido documento do inicio da atividade nas finanças. Caso não o tenha feito proceda rapidamente à supressão desta omissão porque sem ter o contrato das ajudas assinado não consegue fazer o pedido do prémio de 1.ª instalação como jovem empresário agrícola.

ProDeR e os Jovens Agricultores (2)

O leitor Armando Alves disse:   "Bom dia! Parabéns pelo blogue. Pretendo instalar-me como Jovem Agricultor, no entanto, ouvi dizer que o apoio/incentivo à instalação de Jovens Agricultores estaria para encerrar no fim do mês de Março, nos mesmos moldes do ano passado! Tem conhecimento desta situação? Obrigado." Comentários: 1 - Fico muito satisfeito que se tenha identificado com alguns dos seus interesses porque tenho menor gozo pessoal em escrever respostas para leitores abstratos. 2 - Na minha opinião recomendo que submeta a sua candidatura até ao fim de Abril de 2012 porque baixou o número de submissão das candidaturas, bem como o respetivo valor dos investimentos/incentivos a atribuir por candidatura e portanto, o orçamento chegará para mais um mês.  3 - Tenho um pressentimento pessoal que haverá orçamento para aprovar projetos de instalação de jovens agricultores até ao fim do 3.º trimestre de 2012, à taxa de submissão atual, embora esta opinião é uma mera es

O ProDeR e os Jovens Agricultores

A frequentadora deste blogue Carina Picas colocou mais uma questão:   "Obrigada pela sua rápida resposta. Iremos analisar a sua opinião. No entanto temos mais uma questão relativamente aos apoios PRODER. Mesmo sendo as candidaturas continuas, aconselha algum prazo limite para submeter a candidatura em 2012? No presente ano, temos verificado uma grande afluência ao apoio ao jovem agricultor, e temos algum receio que o "dinheiro acabe". Tendo isto gostaríamos de saber a sua opinião. Obrigada. Respostas: 1 - Aconselho-a a submeter a V/ candidatura até 30 Abril de 2012. 2 - O Vosso receio é o meu receio que "o dinheiro acabe". Ainda recordo traumatizado os projetos de jovens agricultores que submetemos no ano de 2005, os quais ficaram com as vidas suspensas durante 1 ano até saberem que não teriam apoio do programa AGRO, infelizmente muitos destes jovens tiveram de meter os seus sonhos agrícolas na gaveta e mudar de vida. 3 - No ProDeR enquanto ho

Baby Leaves(2)

A leitora Ana pretende mais esclarecimentos sobre Baby Leafs: "Obrigada pela sua informação. Será que os possíveis compradores são só grandes superfícies ou existem intermediários que recebem o produto e depois fazem o escoamento? Já visitei a empresa que me recomendou e achei interessantissímo. O que me aconselha? Vivendo eu relativamente perto de Lisboa, que empresas posso procurar? Obrigada Ana" OPINIÕES: 1 - Acho que deve um estudo de mercado tentando fazer a venda a restaurantes de gama média e alta e lojas gourmet (eventualmente terá sucesso com vendas pela internet e entregas ao consumidor final) 2 - Visite a empresa na qualidade de consumidora. Teste o serviço e o excelente marketing que utilizam. 3 - Faça recolha de informação e vá testando numa pequena horta. Na minha opinião, o mais importante é ter conhecimento para ganhar experiência pouco a pouco nas diversas espécies e variedades. 4 - Na minha perspetiva é um excelente negócio para a região de Lisbo

Plantas Aromáticas e Medicinais

Pedido de esclarecimento colocado neste blogue: "Anónimo disse... Boa tarde, O meu nome é Carina e em conjunto com um colega estamos a pensar avançar com um projecto de jovem agricultor, com frutos vermelhos, produção e transformação, e eventualmente ervas aromáticas. Dentro dos frutos vermelhos, pensamos no mirtilo, framboesa, amora, groselha e eventualmente morango por hidroponia, e dentro deste assunto gostaria de saber se já existem estudos de áreas de exploração mínimas para cada espécie de modo a ser tornarem viáveis e competitivas. No que refere às ervas aromáticas, ainda está num estudo muito prévio, ainda não temos espécies escolhidas, mas estamos a estudar a produção por hidroponia, não sei se têm conhecimento de outras explorações do género, e se têm algum feeddack sobre os resultados. Agradecemos desde já a atenção. Obrigada. Opiniões: 1 - Não façam sociedade entre dois jovens agricultores porque apesar de lhes darem mais 10000 euros perdem 75 000 e

Kiwis

O meu colega e leitor J. Silva escreveu o seguinte neste blogue: "Engº José Martino, antes mais muito obrigado e muitos parabéns pelo seu blog e pelas partilhas enriquecedoras que faz no mesmo. Sou engenheiro Agrónomo e trabalho actualmente na zona de Torres Vedras, mas tenho acesso a alguns terrenos na zona de Guimarães com cerca de 6 ha e possibilidade de irrigação para o caso de plantação de Kiwis. Gostaria, se possível, que me elucidasse sobre alguns aspectos no caso de pensar num projecto jovem agricultor. 1º partindo da situação de um terreno agrícola com cerca de 6 ha, qual seria o mínimo aproximado de capital próprio necessário para um projeto jovem agricultor (recorrendo também a linhas de crédito para o efeito)? 2º parece-lhe viável um projecto desta natureza para a região?Seria necessário ter outra cultura de prazo mais curto para rentabilizar o projecto? 3º parece-lhe viável o mesmo tipo de projecto para um terreno igualmente de 6 ha mas com mato e algum

Baby leafs

A leitora Ana disse... "baby Leafs Boa Tarde Eng. Martino, desde já dou-lhe os meus parabéns pelo seu blogue e dedicação à dedicação que tem para com os seus leitores. A minha questão é a seguinte. Gostava de me estabelecer como jovem agricultora, tenhoa alguns terrenos que gostava de rentabilizar. Tenho lido bastante sobre mirtilos e é uma cultura que me interessa bastante, mas como só irá produzir daqui a 3 anos, gostaria de fazer algo nesse esaço de tempo. Falaram-me nas baby leafs (hortícolas bébés). Gostaria de saber a sua opinião sobre esta cultura,se acha que tem viabilidade, se existe escoamento, qual a área necessária, se a produção é muito elevada e se existe alguma rentabilidade. Agradeço bastante a sua atenção. Ana" Comentários: 1 - Na minha opinião as Bay Leafs são uma excelente oportunidade de negócio na agricultura se conseguir cultivar, possuindo conhecimentos e competências para tal, uma gama de ervas/hortícolas bebés. 2 - Tem escoame

Cogumelos

A leitora Neide Ribeiro  escreveu o seguinte neste blogue:   "Boa Dia, Eng. Martino. Primeiro quero agradecer a sua disponibilidade em responder as perguntas aos aspirantes a agricultores. Acompanho diariamente o seu blog. A algum tempo venho pesquisando sobre a possibilidade de me instalar como jovem agricultor, já fui a algumas intituições oficiais, como IFAD, associaçaõ de agricultores mais é neste blog que encontrei algumas resposta as minhas dúvidas, ou seja abriu o meu leque de possibilidade. Inicialmente pensei em plantas aromaticas e medicinais, mais não consegui terra suficiente para avançar com o projecto. Estou pensando em outra opção na produção de cogumelos, pergunto o seguinte. É possivel fazer uma parceira com a Sousacamp, mesmo com um orçamento pequeno de 75000 do PRODER.Como que entro em conctato com esta empresa? Mais uma vez, obrigado pela sua disponibilidade de responder e esclarecer as dúvidas sobre a conjuntura da agricultura portuguesa. Melhore

Seminário Pequenos Frutos Organizado pela ATAHCA

O leitor Telmo Ferreira perguntou o seguinte: "Anónimo disse... Bioa Noite Pretendo instalar-me na cultura dos pequenos frutos e pretendo saber mais sobre a cultura da amora, groselha e mirtilo. Tive conhecimento pelo jornal Diário do Minho que vai haver um semimário que vai haver em Vila Verde. Será que vale a pena ir? Conhece os palestrantes? Obrigado Telmo Ferreira" Comentário: 1 - Consultei o programa do evento em  http://www.seminario.atahca.pt/dados/galeria/PROGRAMA.pdf  e cheguei á conclusão que deve ir ao seminário do próximo Sábado, em Terras de Bouro porque irá tratar sobretudo do tema da comercialização dos pequenos frutos, bem como do financiamento das implantações dos pomares. 2 - Conheço alguns dos palestrantes e na minha opinião, pelos oradores presentes o seminário terá muito interesse. 3 - Recomendo que faça o máximo de contatos com produtores presentes para que os possa visitar e aprender com a experiência que lhe possam transmitir

Pagamentos ProDeR

Um leitor anónimo fez a seguinte pergunta: "Anónimo disse... Boa tarde, Pode explicar melhor como se processa os pagamentos do Proder. Um jovem agricultor que não consiiga recurso à banca tem alguma hipotese de se candidatar ao Proder. Vai receber 30.000€, pode utilizá-los no investimento como capital inicial e único?" Comentários: 1 - O ProDeR nas ações de investimento paga após a apresentação da fatura, recibo, cópia do cheque ou cópia do documento da transferência bancária, extrato bancário e extrato da conta corrente do fornecedor, ou seja tem que pagar primeiro para receber o apoio três a oito meses após a submissão do respetivo pedido de pagamento. 2 - O ProDeR paga antecipadamente, antes da execução da despesa, o prémio de jovem agricultor, o qual pode atingir o valor máximo de 30 000 euros para uma candidatura em nome individual, sendo que para tal basta apresentar o respetivo Pedido de Pagamento após a contratualização das ajudas. Este montante pode ser util

Crise na viticultura na Região Demarcada do Douro: o que pode o governo fazer?

O presidente da Câmara de Alijó e da Comunidade Intermunicipal do Douro (CIM Douro), Artur Cascarejo, entregou ontem ao Presidente da República um documento que aborda os problemas e propostas de soluções para ultrapassar a crise que afecta a viticultura duriense e pediu-lhe ajuda, influência e esforço. Tenho pena que o conteúdo do documento não tenha sido tornado público para saber que tipo de medidas o autarca defende para defesa dos pequenos e médios viticultores da Região Demarcada do Douro. Cavaco Silva comprometeu-se a fazer chegar o documento ao poder executivo. A questão que me assalta é a seguinte: O que é preciso fazer e  o que deve melhorar na vitivinicultura douriense? O negócio vitivinicola, quer no Douro, quer nas principais regiões vinhateiras no mundo, está a desenvolver-se de forma verticalizada, isto é, quem detém a comercialização está a controlar a produção assumindo economias de escala que tornam essas organizações mais competitivos. Assim sendo, deixam de

Melhoria da Qualidade dos Serviços Prestados pelo Ministério da Agricultura

Ontem, Sábado,  da parte da tarde visitei um potencial jovem agricultor em Santarém, que me confessou estar desiludido com os serviços dos Ministério da Agricultura porque nos diversos contatos estabelecidos não o sabiam aconselhar sobre o que devia fazer para rentabilizar a sua propriedade. O que mais o chocou foi a forma como foi atendido, ainda bate na minha cabeça o seu desabafo: "não tiveram o minimo interesse pela minha pessoa ou pelo meu problema, apenas falaram comigo porque a isso estão obrigados!". Como este tipo de informações me chegam recorrentemente, quer diretamente, quer neste blogue, não posso deixar de os registar com o objetivo de alertar os responsáveis que é necessário mudar a qualidade do atendimento nos diversos serviços do Ministério da Agricultura. Defendo que para ultrapassar esta situação deve ser criada por parte do Ministério o "Provedor do Utente do Ministério da Agricultura" e pelos cidadãos deve ser formada a "Comissão dos Ut

Os jovens e a entrada no mundo do trabalho

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O leitor Pedro Teixeira deixou o seguinte comentário ao meu último post: " Anónimo disse... Bom dia Sr. Eng. Agradeço-lhe profundamente as palavras inspiradoras que aqui me deixou. É um facto que o querer, a persistência e o trabalho alimentam oportunidades e probabilidades de sucesso em qualquer área de negócio mas quando sentimos dia a dia as vibrações negativas dos media, as estórias de colegas que mesmo tendo um potencial enorme se vêm confinados (quando muito) a trabalhar em um qualquer hipermercado em trabalhos precários, e frequentemente se ouve os testemunhos de profissionais implementados no mercado com  âncoras aparentemente sólidas que se vêm agora a ter que fechar portas e desfazerem-se dos seus colaboradores mesmo sendo considerados como "tubarões da arquitectura", é estremamente complicado mantermo-nos motivados e com esperança para o que aí vem. A única realidade que existe neste momento é termos literalmente que pagar para podermos exercer a nossa

Estratégia para assumir uma profissão de sucesso

O leitor Pedro Teixeira escreveu o texto abaixo para o qual pede a minha opinião e os comentários que se seguem: 1 - Sobre a escolha do curso superior posso falar-lhe da minha experiência: em 1980 escolhi como primeira opção o curso de agronomia embora tivesse notas de acesso para entrar em qualquer curso incluindo medicina. Na época, a minha paixão foi um grande desgosto para os meus pais porque como eles tinham uma grande experência de vida sabiam das dificuldades, limitações e pouco prestigio social e político da agricultura na sociedade portuguesa. Felizmente parece que esta realidade começa a mudar! Com oito anos de trabalho técnico como agrónomo tive a minha primeira grande crise existencial sobre a escolha do curso: trabalhava como agrónomo todas as horas disponiveis, sete dias por semana, ganhava bem, mas considerava que se trabalhasse as mesmas horas como médico ou jurista seria muito melhor remunerado. Um amigo, um técnico espanhol que tinha à época já muita experiência de e

Cogumelos

O leitor Pedro S. escreveu o seguinte neste blogue: "Boa tarde Sr. Eng. Martino, Não sei se este é um tema que lhe interesse, mas de qualquer forma atrevo-me a perguntar-lhe se a produção de cogumelos em Portugal seria interessante do ponto de vista de investimento. Será que este é um produto de fácil escoamento e implementação de negócio? Existem condições para se entrar no mercado com algumas pespectivas de sucesso ou este é um ramo de negócios que já está muito explorado e minado? Há actualmente entidades económicas/ distribuidores do género de cooperativas ou entrepostos que recebem este produto para o colocar no mercado ou esta procura teria que ser feita localmente em comerciantes e caso a caso? Obrigado pela atenção e parabéns pelo contributo informativo que nos presta todos os dias. Cumprimentos, Pedro S." Comentários: 1 - Na minha opinião, recomendo que faça investimentos na produção de cogumelos chegando a acordo com o grupo Sousacamp para lhe da

A Política Para a Fileira do Leite

O Ministério da Agricultura publicou no seu site às 17h25 do dia de hoje o seguinte: "GOVERNO ESTÁ «A TRABALHAR PARA QUE SE INTRODUZA TRANSPARÊNCIA NOS PREÇOS» A Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território afirmou que o Governo está a trabalhar para que «se introduza transparência nos preços», o que terá por consequência «acabar as relações tensas entre o setor da produção de leite e a distribuição». Assunção Cristas, acrescentou que o Governo está a trabalhar na «Plataforma de Acompanhamento das Relações na Cadeia Alimentar (PARCA), que vai fazer com que todo este processo, que vai desde a produção até ao consumo final, seja transparente». A Ministra esteve na Póvoa de Varzim, na inauguração do novo edifício-sede da cooperativa de produtores de leite Agros, onde afirmou que «precisamos de ter uma cadeia alimentar em que todos ganhem na medida do seu trabalho, dos custos que têm e do seu empenho». Assunção Cristas afirmou também que continuará

Medidas do Governo para Enfrentar a Seca

Publico na íntegra o texto que está publicado no sitio na internet do ministério da agricultura (2012.03.15 às 18h55):   "GOVERNO APROVA MEDIDAS PARA COMBATER IMPACTOS DA SECA O Conselho de Ministros aprovou um pacote de medidas destinadas a combater os efeitos da seca na agricultura que incluem medidas de carácter nacional e comunitário. Medidas nacionais 1 - Medidas de Apoio à Pecuária Ajuda Nacional aos produtores de pecuária extensiva Linha de crédito com prioridade para a produção animal Auxílio ao abeberamento animal e auxílio na distribuição de palhas 2 - Medidas de redução dos custos de produção. Suspensão da taxa de recursos hídricos. Comparticipação nos custos de energia (eletricidade verde). 3 - Medidas de âmbito fiscal e parafiscal Redução do prazo de reembolso de IVA pelo Estado. Concentrar os pagamentos por conta relativos a 2012 num único pagamento a efetuar em Dezembro de 2012. Isenção ou diferimento do pagamento de contribuição social por p

Seca

No dia de hoje estive em visita de trabalho técnico à região da Beira Interior e verifiquei que os solos estão  extremamente secos. Nas quintas que visitei perto das Termas de Monfortinho e Idanha verifiquei que as charcas com água para abeberamento do gado ainda apresentam niveis razoavelmete elevados.

Morangos

Noto que a cultura do morango é muito interessante como cultura de regadio com forte interesse para exportação. Na minha opinião, é uma cultura que deve acompanhar os mirtilos, framboesas, groselhas, etc. As suas tecnologias de produção são determinantes para o seu sucesso: cultivados no solo ou por recurso à hidroponia, escolha de variedades bem adaptadas á região de produção, etc. O seu interesse resulta da obtenção de altas produtividades com excepcional qualidade ao nível da apresentação (cor, tamanho, etc.) sabor, dureza, duração desde a colheita ao consumo sem perda de qualidades, etc., o que se traduz em rentabilidade para explorações de alguns, poucos hectares. Recomendo que se entre nesta atividade se estiver acautelada a sua comercialização junto de um agente económico com experiência