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A mostrar mensagens de outubro, 2013

Sinto-me no dever de escrever algumas verdades sobre a cultura do mirtilo em Portugal!

Luis Henriques disse: "Boa tarde, Ponderei durante muito tempo se um dia ia sequer cogitar acerca das missivas que se podem ler neste blog. Chegou o tempo em que é urgente reagir. Sinto-me no dever de escrever algumas verdades sobre a cultura do mirtilo em Portugal. Senhor Martino, a espécie humana, Homo sapiens sapiens é rica em diversidade genética, há indivíduos de várias matizes dérmicas, de ainda mais diversos comportamentos sociais ou culturais, há infindáveis amores naturais, nacionais e regionais, não quero sequer aprofundar as diferenças em crenças e religiões. Tendo em conta estas considerações permita que lhe diga; Todos nós conhecemos dois espécimens de Homo sapiens sapiens que lhe quero falar, o primeiro é Ana Drago, deputada da Republica Portuguesa, o segundo é Shaquille O'Neal, jogador de basquetebol Norte Americano. Entre estas duas pessoas há uma colossal diferença de tamanho, peso e género. O que lhe quero transmitir: o espécimen Shaquille O'Neal não

O que fazer para plantar figueira da Índia?

Sérgio Jorge disse: "Caro Eng. José Martino Antes de mais gostaria de felicita-lo pelo seu excelente blog, que é uma preciosa ajuda para jovens agricultores que estão a dar os primeiros passos nesta área e aos quais muitas dúvidas se colocam. Chamo-me Sérgio e sou resido no Ribatejo norte, e tenho 33 anos, tenho um terreno com pouco mais de meio hectare localizado numa aldeia próxima e que está inserida no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. Na pesquisa que fiz de modo a identificar a cultura que melhor se adaptaria a esta região e que maior rentabilidade me pudesse trazer, identifiquei duas culturas: o medronheiro que é típico da região mas muito pouco valorizado e o Figo da Índia que não sendo típico da região penso que devido às suas características de adapta aqui muito bem, e é sobre esta segunda cultura que tenho algumas dúvidas: - A Figueira da Índia é uma espécie invasora, segundo a classificação do Decreto Lei 565/99, como tal posso planta-la? - Estando

Como funcionam os pedidos de pagamento em projectos ProDeR?

Miguel Valente disse: "Obrigado Eng. José Martino pela disponibilidade. Sem o querer maçar mais, vou-me só focar numa parte do email: porque tem os pedidos de pagamento, aqueles valores em concreto? São valores fixos pelo Proder ou uma estimativa que o Eng. fez tendo em atenção o evoluir dos trabalhos? A minha ideia sempre foi distribuir de forma mais uniforme os valores pelos pedidos de pagamento, de modo a poder conciliar de forma mais amigável, os fundos próprios com os incentivos. Por último, e porque começo a entrar em fases mais complicadas do projecto, queria saber se a Espaço Visual, também opera nesta zona do país, e se estão a submeter candidaturas ainda neste QCA? Cumprimentos" Comentários: 1 - Os pedidos de pagamento podem ser realizados com os investimentos físicos e incorpóreos no montantes que entender, estando limitado à apresentação no máximo de 4 pedidos de pagamento, caso consiga tramitá-los em tempo útil (conte com 3 a 6 meses para cada rec

Associo-me a uma organização de produtores?

F rancisco conde disse: Bom dia caro Engº Mais uma vez abuso da sua boa vontade, estou a tentar saber onde vender os pequenos frutos gostava de saber a sua opinião pois estou a pensar em entrar no modo de associação ou seja vou vender só a essa associação (lusomorango). Eles dão as plantas apoio técnico o que gostava de saber é se é viável este sistema para começar? ou seja numa primeira fase o que acho importante é conseguir escoar o produto, numa fase seguinte estamos a pensar em transformar alguma parte da produção mais uma vez agradeço a sua atenção e a disponibilidade do seu tempo que deve ser precioso. Abraço e obrigada Francisco Conde" Comentários: 1- Parece-me uma excelente ideia essa que possui de se associar à Lusomorango. 2 - Parece-me o sistema ideal para começar porque tem acesso a valorização comercial, apoio técnico e de gestão. 3 - Recomendo que no contrato de adesão a Lusomorango fique especificado qual o modo/processo de saída da organização, período temp

Faço 40 anos dentro em breve, ainda vou a tempo de me candidatar?

Joaquim disse: "Olá Eng. José Martino, faço 40 anos em junho do proximo ano, será que ainda vou a tempo de me candidatar ao Proder, como joven agricultor? Comentários: 1 - Acho que ainda vai a tempo para se instalar como jovem agricultor pois tem possibilidade de apresentar o projeto até final do ano fazendo-o no âmbito do ProDeR e caso o novo quadro de apoio 2014-2020 abra candidaturas antes da data em que o meu amigo faz 40 anos, deverá reapresentar o projeto. 2 - Após a submissão do seu projeto envie cartas à Gestora do ProDeR e à Sra. Ministra da Agricultura expondo a importância da análise prioritária para o seu projeto .

Como devo proceder para obter resposta a questões?

Luisa Moreira disse: "Eng. Martino: Boa Noite! Enviei-lhe um e-mail, pois a minha questão é muito extensa para estar a colocar no blogue. Obrigada! Maria Luísa (Jovem Agricultora PRODER)" Comentários: 1 - Recebo por dia um número muito elevado de e-mails aos quais não tenho disponibilidade de tempo para responder. Alguns deles são respondidos, nem todos, pelos colegas da Espaço Visual. 2 - Faço um esforço e um enorme sacrifício para responder questões que me são colocadas neste blogue, o que nem sempre consigo fazer, porque com o mesmo tempo que levo a elaborar a resposta a um determinado e-mail, respondo a um comentário de um leitor colocado neste blogue, elaborando um post que tem interesse para milhares de outros leitores.   3 - Em conclusão, se pretender uma resposta ao seu e-mail, apesar de extenso coloque-o no espaço destinado comentários deste blogue (se necessário, pode fazê-lo em vários trechos) e se eu achar que merece comentários, farei um post de res

Os subsídios do ProDeR ao investimento na agricultura e as necessidades de capitais próprios

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Miguel Valente disse: "Obrigado pelo esclarecimento Eng. José Martino. Agora as respostas: 1. Viver do investimento ou não está em aberto. O que interessa numa primeira fase é que seja rentável. 2. O objectivo, será recorrer a financiamento comunitário (valor a rondar os 100.000€). A medida 1.1.3. está suspensa, mas ainda tenho como objectivo submeter uma candidatura nestes moldes, caso não seja aprovada espero que seja transponível para o próximo QCA. 3. Os sistemas hidropónicos são realmente caros. Mas o que me proponho fazer, é cultura em substrato em bancadas. Julgo que conseguirei reduzir bastante o preço por m2. 4. Preparação do terreno, electrificação e infraestrutura de água já existem, podendo apenas necessitar de ajustes mínimos. Armazém e unidade de frio, seriam de facto custos a adicionar à pergunta 3. 5. Quanto à cultura ao ar livre, é impossível. O terreno, não possui as condições mínimas para tal. Por fim, gostaria de saber se é aconselhável, co

Castanheiros

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<img src="//lh3.googleusercontent.com/-qLPjn5uYZR4/AAAAAAAAAAI/AAAAAAAAAAA/zsUXbJx13aw/s512-c/photo.jpg" width="35" height="35" class="photo" alt=""> João Salgueiro disse: "A informação prestada é muito útil. Poderia recomendar alguém para a zona da Sertã? E relativamente a áreas, é também rentável explorar os 10ha em 3 ou 4 propriedades diferentes mas próximas? Obrigado!" Comentários: 1 - A minha recomendação é para que faça o contacto com a Eng. Sónia Moreira da Espaço Visual (917 075 852) com o objetivo de avaliar o potencial produtivo dos seus terrenos para a cultura do castanheiro. 2 - Sim há rentabilidade no investimento numa exploração de castanheiros com 10 hectares de superfície mesmo que seja distribuída por 3 ou 4 parcelas próximas, pois pode trabalhá-las com a mesma estrutura de produção (máquinas, equipamentos e mão de obra)

Devo partir para a "aventura" de ser agricultor?

Carlos Fernandes disse: "Bom dia, Antes de mais passo a apresentar-me, o meu nome é Carlos Fernandes, tenho 31 anos e resido em Bragança e gostava de esclarecer algumas duvidas consigo, pois estou a ponderar se devo ou não partir para uma "aventura" como agricultor, apesar de já ter conhecimento de causa, pois sou filho de agricultores mas existem sempre receios e duvidas na hora de tomar uma decisão. Embora a ideia esteja só a ser amadurecida, debato-me já com um grande dilema! Ora, somos proprietários de uma parcela terreno com cerca de seis hectares, na zona de Vimioso (Bragança) e uma vez que a dita parcela é composta por uma plantação com cerca de 400 Oliveiras, alguns sobreiros, horta e uma considerável área de lameiro e mato. A questão que aqui se põe é de que forma eu poderia rentabilizar (mais) este terreno, que tipo de projeto eu poderia candidatar? Não podendo esquecer que estou limitado (ou não) por causa das oliveiras. Antes de terminar, deixe-me fel

Framboesas e amoras: acha viavel esta ideia, dará para viver ou vamos enfiar-nos num buraco?

F rancisco Conde disse: "Bom dia Engº Antes de mais parabens pelas ajudas "gratis" que presta no seu blogue porque o acesso a muita dessa informação encontra-se "vedado" ao comum dos mortais, ou seja um jovem que se queira instalar tem que ter cerca de 2000e para contratar acessoria para algo que devia estar disponivel para todos. Começo por descrever o que pertendemos , somos um casal ela agronoma e eu area de logistica e estamos a tentar elaborar um projeto de 2hect. de framboesas e amoras na area do Pinhal novo, ponto numero 1-o terreno é alugado como devo fazer se tenho que ter o contrato assinado antes de iniciar o processo ou seja vou ter o terreno alugado mais de um ano antes de ter o projeto aprovado ou existe alternativa pois fundos não abundam. 2- acha viavel esta ideia, dara para viver ou vamos enfiarnos num buraco. 3-no nosso caso o apoio que pertendemos é na elaboração financeira(a minha esposa é agronoma e a parte tecnica ela consegue gerir)com

Morangos ou cogumelos?

Miguel Valente disse: "Bom dia Eng. José Martino, Antes de expor o meu problema, quero felicitá-lo por este Blog, que é autentico serviço publico. Passo então a descrever o meu dilema, que se resume à escolha de um de dois tipos de cultura, para submeter a projecto: - Cogumelos Shitake em troncos, tendo disponível um terreno de 600m2; - Morangos em sistema semi - hidroponico (substrato em sacas e bancadas), tendo disponível um terreno de 2500m2. A minha ideia inicial, sempre foram os morangos, mas a maior parte das pessoas e entidades que tenho contactado, desaconselharam-me este hipótese em virtude dos preços de instalação serem proibitivo. Comecei então a dirigir a minha atenção para os cogumelos, no entanto, começo a ficar um pouco desanimado. Escoar cogumelos não é fácil. Ao contrário do morango que facilmente se vende, o mercado do cogumelo é muito especifico. 1. A minha questão, é saber então se é possível, com um montante de 100.000€ (co-financiado por este QCA ou próximo)

Dia Aberto à Cultura da FRAMBOESA EM HIDROPONIA

Dia Aberto à Cultura da FRAMBOESA EM HIDROPONIA Pretende-se com a realização deste evento, conhecer no terreno o que de melhor se está a fazer nesta cultura, para ajudar a terem sucesso nos seus investimentos, quer os que nela querem entrar, bem como os que a ela chegaram recentemente, a Espaço Visual e a Agim  organizam, “Dia Aberto à Cultura da FRAMBOESA EM HIDROPONIA” , com o apoio da First Fruit e Naturalfa , no próximo dia 11 de outubro , no concelho de Odemira . Em quatro sessões * com início às 10h00, 11h30, 14h30 e 16h00, tendo cada sessão 1h30, onde daremos a conhecer o Projeto da First Fruit, apresentando no terreno pormenores da experiência do empresário e as suas opções de investimento. Trata-se de um evento único onde haverá a oportunidade de aprendermos, através das nossas dúvidas ou do esclarecimento das questões dos outros membros do grupo, potencialmente importantes para a atividade. Esta iniciativa tem como objetivo principal, a partilha da inf

O que é feito da bolsa de terras?

O jornal Público na sua edição da passada 3.ª feira publicou o seguinte:     O que é feito da bolsa de terras? José Martino engenheiro agrónomo, consultor e empresário agrícola Se calhar já ninguém se lembra, mas no auge do foco mediático sobre a agricultura – qual jangada de pedra para salvar a economia portuguesa da tormenta -, o Governo de Passos Coelho fez aprovar a Lei nº 62/2012, de 10 de dezembro. Essa lei “cria a bolsa nacional de terras para utilização agrícola, florestal ou silvopastoril, designada por «Bolsa de terras»”, conforme se lê no título do diploma publicado no Diário da República. Chegava a bom termo, pensava eu, um longo caminho, em que me tornei também protagonista, por defender a criação de um banco de terras público, através de uma petição pública que coloquei na Internet. A petição foi lançada em 2010, um pouco antes o Bloco de Esquerda, de que estou muito afastado politicamente, tinha apresentado na Assembleia da República uma proposta de

Gostava de saber o que é preciso e onde é preciso ir para levar este projeto para a frente?

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filipe ferreira disse: "Ola Sr. engenheiro chamo-me filipe ferreira, estou interessado em me tornar jovem agricultor. sou do conselho de Guimarães e tenho 9000m2 de terreno e gostaria de saber se preciso de mais terreno para me candidatar ao projeto. e gostava de saber o que preciso, e onde preciso de ir para levar esse projeto para a frente . queria cultivar mirtilos ,mas se houver outra plantação que chegue os metros quadrados que tenho . obrigado e parabéns pelo blogue." Comentário: Para esclarecer em concreto as dúvidas que coloque peça uma consulta/visita à Eng. Sónia Moreira da Espaço Visual (917 075 852) que ela rapidamente o ajudará a tomar decisões e a colocar o seu projeto em andamento com o objetivo de se tornar um jovem agricultor de sucesso. Fico muito satisfeito em saber que este blogue lhe é útil. Obrigado

Tenho bastante terra, a minha dúvida é: em que atividade apostar?

João disse: "Boa noite, sou do concelho de Montalegre e gostaria da sua opinião sobre qual a melhor área de negocio Agrícola para o meu espaço Agrícola, tenho bastante terra a minha duvida e em k área apostar. Comentários: 1 - Se fizer uma investigação nos posts deste blogue descobrirá bastante informação sobre o tema proposto. 2 - A minha sugestão é que escolha duas atividades para as quais tenha vocação e perfil, ao mesmo tempo que as suas terras tenham aptidão de solo e clima para o respetivo desenvolvimento.

Com 1,5 hectares de exploração, o que devo fazer?

Bruno Dias disse: "OS PRIMEIROS PASSOS NA AGRICULTURA. Boa tarde Engº. Martino Já a mais de um ano que acompanho o seu blog, que considero ser de elevada utilidade contendo informação importante para quem pouco conhece desta área de negócio. Já há muito tempo que venho a recolher informação neste espaço e em outros sobre plantações de mirtilos e framboesas. No entanto o conhecimento ainda é pouco, e agradecia a sua opinião em alguns pontos 1 º Estou a ponderar comprar um terreno com cerca de 1.5ha na zona de Viseu, o orçamento é curto não dá para muito mais. A opção arrendar não me parece a viável pois ainda não consegui encontrar um terreno com área e preço a condizer, pois até a produção apresentar rentabilidade ainda demora. Quais os fatores mais importantes a ter em conta na escolha do terreno? 1.5ha será suficiente para ocupação a tempo completo? Tendo em vista no futuro próximo expandir para uma área maior 2º Vou ter que recorrer ao apoio de alguém especializado na área

Que conselhos me dá para reciclar a minha atividade profissional e ajudar o meu filho a instalar-se na agricultura?

Emídio Silva disse: "Boa noite Sr. Eng.º José Martino. Cumpro o grato dever de o felicitar pelo seu magnánimo blog que rotulo de autêntico serviço público. Sou um velho de 73 anos mas ainda com muita garra e força. 1- Depois de me desligar de um projecto na área da restauração que, por razões que não cabem aqui, me correu mal e me exauriu financeiramente, lembrei-me abraçar um projecto agrícola na área do mirtilo, através de um filho com 39 anos, recorrendo ao PRODER. 2- Não tenho terra e a ideia é alugar um terreno que já tenho em vista, murado e com rede alta, furo e bombagem de água, c/21.500 m2 situado em Pinhal Novo (não me convém ausentar-me da Grande Lisboa) O terreno é arenoso e terá que ser analisado. A renda pedida (cerca de 400€ mensais parece-me cara mas é negociável). 3- Quanto sei existem plantares adequados a diferentes temperaturas; será que a zona se adaptará a esta cultura? Pensei no mirtilo por ser, julgo, de manutenção menos exigente e poder recorrer ao cham

Posso utilizar as mesmas terras para duas candidaturas?

Rafael Ferreira disse: "Bom dia Sr. José Martino Gostaria de saber se me consegue esclarecer uma dúvida: A minha família é proprietária de terras, que cedeu sob contrato de comodato a agricultores que as utilizaram para a obtenção de apoios comunitários. Gostaria de saber se no caso de submeter uma candidatura de "Jovem Agricultor" as posso utilizar, uma vez que podem já ter sido no passado utilizadas para o mesmo fim. cumprimentos Rafael Ferreira" Comentários: 1 - Enquanto vigorarem os contratos de comodato, pressuponho que o período das ajudas terá a mesma duração de vigência do comodato, não pode utilizar as terras de família para se candidatar às ajudas de instalação de jovem agricultor. 2 - Para poder utilizar as parcelas para outra candidatura a efetuar dentro de um período temporal inferior ao contratualizado com o IFAP, estas teriam  que ser retiradas da exploração mediante autorização após o promotor apresentar proposta de outras nas mesmas

Quero dedicar-me á agricultura: o que fazer?

Lago disse: "Bom dia, Gostaria de ver esclarecida algumas das minhas duvidas, e considero que seja a pessoa certa que desde já felicito, pelo trabalho desenvolvido. 1- Gostaria de tirar o curso de jovem agricultor, e só depois submeter uma candidatura/ projecto, é possivel? 2- quais os passos que devo desenvolver?" Comentários: 1 - No âmbito do ProDeR só pode frequentar o curso de jovem agricultor após submeter a sua candidatura, pelo que não é possível o que pretende fazer. 2.- Como resposta à questão 2 consulte este blogue porque este possui um elevado número de posts e de informação sobre os passos que deve fazer para se tornar um empreendedor de sucesso na agricultura.

Vicissitudes da apresentação de pedidos de apoio ao investimento na fase de transição entre quadros de apoio

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Ricardo Oliveira disse: "Vou entregar uma proposta ainda este ano que está neste momento em fase de conclusão. Não podendo as candidaturas transitar tenho receio que as mesmas fiquem a meio de um processo demoroso sem avanços nem recuos. Admitindo que a mesma é analisada e aprovada, o que seria muito bom, até ao final do próximo ano teria que investir e, penso que tenho condições para isso. O problema é se a mesma não é analisada e não transita para o próximo quadro, o que lhe acontece? É anulada e ultrapassada na lista pelas entregues já pelo novo quadro? Penso que nas próximas semanas teremos notícias, espero que sim, porque há muito dinheiro pessoal investido e um pedido de financiamento pendente." Comentários: 1 - A minha recomendação é para que o leitor nas condições que expressa no seu texto, apresente este ano a sua candidatura ao ProDeR e que apresente candidatura ao novo Programa de apoio para o período 2014-2020, caso o seu projeto ainda não tenha sido apro

Os projectos que não forem analisados agora pelo ProDeR poderão transitar para o próximo quadro?

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Nuno Rodrigues disse: "Queria colocar uma questão ao Eng. Martino, se me poder ajudar: O novo programa de desenvolvimento rural 2014-2020 dará ou não alguma prevalência aos projectos que deram entrada no actual ProDeR não tendo sido analisados por falta de verbas (overbooking). Ou Melhor, os projectos que não forem analisados agora, poderão transitar para o próximo quadro? Parabéns e continuação de bom trabalho! Cordiais cumprimentos Nuno Rodrigues" Comentários: 1 - Decorrente da legislação europeia o novo programa de desenvolvimento rural não pode tramitar candidaturas que sejam apresentadas no presente ProDeR, ou seja, não podem ser apresentadas candidaturas ao abrigo da presente legislação em vigor e pela legislação europeia, estas não podem ser aprovadas ao abrigo de legislação a publicar posteriormente, no futuro próximo. 2 - Os responsáveis do Ministério da Agricultura tentaram negociar em Bruxelas a estratégia que identifica e tiveram de desistir pelas

O que poderei cultivar e investir, já que terreno não falta e água também não?

Paula Cardoso disse: "Desde já quero agradecer o serviço publico que presta no seu Blog e a sua disponibilidade. Tenho tem um terreno com 4ha no Alentejo (Portalegre)queria valoriza-lo após, algumas pesquisas deparei-me com o cultivo do Figo da India ou frutos vermelhos (framboesa, amoras). Para o figo da India achei interessante pois o investimento e a manutenção têm custos reduzidos. Já agora peço a sua opinião para o que poderei cultivar e investir, já que terreno não falta e água também não." Comentários: 1 - O que considera valorizar o seu terreno? Melhorar o seu património fundiário (construções, eletrificação, regadio, acessos/caminhos, etc.)? Ou ter nele uma ou mais atividades agrícolas rentáveis ao longo do tempo, médio ou longo prazo? 2 - Qualquer atividade que equacione para a sua exploração deve  passá-la pelo crivo de ter acesso a comercializador sério e credível. Ele existe para as atividades que equacionou? 3 - Na minha perspetiva pessoal a opção por ati

O Associativismo Agrícola

Celestino Miranda disse: "Porque não fazer uma associação ou algo parecido para nos tornarmos competitivos celestinomiranda100@hotmail.com" Comentários: 1 - A sugestão apresentada pelo leitor Celestino Miranda faz todo o sentido porque a fileira das plantas aromáticas e medicinais precisa de uma associação socioprofissional que defenda os interesses dos seus profissionais: produtores, agroindústria/comercializadores e técnicos. 2 - Defendo um associativismo alicerçado na massa crítica dos seus associados, que aceitam financiar quem os representa junto dos poderes e na promoção da atividade junto da sociedade e do consumidor. 3 - Os exemplos mais emblemáticos de associações que conheço são a AAPIM, AGIM, APK e REFCAST (pesquisem na internet sobre o trabalho destas Instituições). 4 - Não concordo com aqueles que defendem um associativismo que vive da atividade económica, na minha opinião esta deve ser desenvolvida por cooperativas e/ou empresas.

Mirtilos

Luis Salgado disse: "Boa tarde sr engenheiro Chamo me Luis Salgado e tenho andado interessado em plantar mirtilos. Os meus terrenos andam por volta dos 2000 m2. Vivo no concelho de Monçao onde nao sao aprovados muitos projetos por parte da Proder. Um investimento destes ficaria porque numeros? E seria este um local viavel para plantar? Visto que as entidades neste caso a proder nao aprova muitos projetos para estes lados. Obrigado" Comentários: 1 - Não me parece realista a sua visão porque não é possível existir uma atitude prossecutora por parte dos serviços do ProDeR contra os promotores de projetos de determinada Região, não os aprovando. 2 - O investimento total para implantar um hectare de mirtilos incluindo todas as infraestruturas, melhoramentos fundiários e máquinas/equipamentos, pode variar entre 40 000 a 100 000 euros. 3 - Como existem muitos microclimas e diferentes solos no concelho de Monção, não posso pronunciar-me, sem visitar esse local. sobre se el

Vinho Verde

Manuel Barros disse: "Boa tarde, desde já gostava de o congratular por ter um blog que possibilita aos mais inexperientes que tirem as suas dúvidas, é realmente muito útil. Acabei neste momento o ensino secundário e juntamente com alguém da família gostaria de lançar um projeto vinícola na zona dos vinhos verdes e, estamos a pensar plantar Loureiro e Trajadura para brancos e Vinhão para tintos.. A pergunta é: acha viável a plantação de cerca de 1ha de vinha com as castas acima escritas? é a cooperativa agrícola uma opção correta para escoar o produto nos primeiros anos até criar uma identidade própria? o mercado internacional está a escoar os produtos desta região? Obrigado, Manuel Barros" Comentários: 1- Agradeço as palavras de congratulação sobre este blogue, pois são um lenitivo e uma forte motivação para encontrar forças e concentração para escrever neste blogue às 23h50 quando já devia estar a descansar,  após 14 de trabalho e 250 km de condução automóvel sob chuva