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A mostrar mensagens de maio, 2014

Resposta a dúvidas (cont.)

Anónimo disse... Boa tarde, Para a instalação de um novo olival continua a existir apoios para a instalação do jovem agricultor? Qual o mínimo de hectares necessários para que protejo tenha viabilidade? Obrigado  Comentário: Depende do investimento. 20/25 ha. Obs: as dúvidas anónimas, regra geral, não são respondidas. insistimos na identificação. Ricardo Oliveira disse... Boa Tarde sr. Engº José Martino. Quero desde já dar-lhe os parabéns por este excelente blogue que é sempre uma ajuda indispensável para todos os interessados na agricultura! Eu sou jovem, tenho 18 anos, da região de Valongo e gostava de saber se era rentável iniciar um projeto agrícola num terreno alugado visto que não possuo terrenos. Se sim, quais eram os tipos de culturas que recomendaria como sendo mais rentáveis? Eu já pensei em hortícolas e em morangos, ambos em estufa, mas não sei bem se seria melhor em modo convencional ou em modo biológico. Se não for muito incómodo, que cursos recomendaria e

Resposta a dúvidas

Paulo Sousa disse... Boa tarde Sr. Eng. Desde já, os meus parabéns pelo seu blog que é, com certeza, um serviço que presta gratuitamente à população em geral. A minha questão é a seguinte: Depois de ler alguns dos seus comentários, concluo (penso) que a cultura de cogumelos Shiitake poderá estar em risco para o produtor, uma vez que se começa a notar algum excesso de produto no mercado. Porém, a minha ideia seria: com mais dois colegas iniciar a produção de cogumelos em troncos de madeira na zona de Vila do Conde. Iremos estudar as hipóteses, mas neste momento, temos a possibilidade de arrendar um terreno que possui água e electricidade. Claro, que iremos tentar a candidatura a um projeto PRODER. Porém, para esta zona litoral, recomenda uma outra cultura em que se possa apostar? Este negócio será para part-time, inicialmente, mas quem sabe no futuro, apostar neste setor como atividade principal. Desde já agradeço a atenção e a sua disponibilidade. Comentário: As culturas

Uma política agrícola de nova geração

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José Martino  (engenheiro agrónomo) josemartino.blogspot.pt O “politiquês” regenera-se a cada eleição. O problema é que nunca é pelos melhores motivos. As propostas políticas agora, invariavelmente trazem à frente o 2.0 ou 4.0, para passar a mensagem de um sistema operativo avançado. Na verdade, é mais uma mistificação retórica, mera propaganda para enganar os incautos. É sempre a velha política a mandar. Nunca me subordinarei a este estado de coisas. Quero uma política de nova geração alicerçada em novas ideias, na defesa dos superiores interesses de Portugal e da competitividade da sua economia. Olhemos para a agricultura, o meu “core business”. Em 28 anos de ajudas públicas ao investimento, que resultados alcançamos? Se o critério for o do VAB (valor acrescentado bruto), a conclusão é que desperdiçamos décadas de apoios públicas e milhões de euros. Na verdade, e segundo alguns documentos consultados, apenas em 2006, 2008 e no ano de 2012, crescemos em termos

Carta aberta a Paulo Portas

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Há dias, ouvi V. Exª dizer aos jornalistas que “só falava de agricultura”. Intuí que tentou escapar a perguntas incómodas, mas espero estar enganado. V. Exª é uma espécie de pal adino dos agricultores, pelo que não acredito que utilize a agricultura como escapatória para se furtar a falar de temas mais “quentes” mas certamente menos importantes para a economia. Não subscrevo a crítica que alguns anos atrás um ex-ministro lhe fez de que “só falava de agricultura em campanha eleitoral”. A forma como, segundo veio a público, se bateu para o reforço de 500 milhões de euros de fundos comunitários para o desenvolvimento rural leva-me a crer que as suas palavras não são levadas pelo vento. Contudo, o sector agrícola nacional necessita de opções políticas claras e que assumam rupturas com o “status quo”. Registo como positivo que a actual ministra da Agricultura evitou a devolução de dinheiro a Bruxelas e que tem junto das Finanças assumido o pagamento atempado das ajudas públicas ao i

Conferência JN "Fazemos Bem"

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No próximo dia 5 de junho, vou ser orador na conferência promovida pelo JN. Estou convicto que com dedicação e com competência, é possível multiplicar as histórias de empresas de sucesso na agricultura portuguesa que o JN deu a conhecer nas últimas semanas. Para isso é preciso também apostar no conhecimento e na procura de estudar os bons exemplos cá dentro e lá fora. Nesse sentido, não me canso de tentar divulgar a minha experiência de várias décadas neste sector. A troca de informação e de experiências é fundamental para o sucesso.

O nosso exemplo

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José Martino (engenheiro agrónomo) josemartino.blogspot.pt No próximo dia 5 de junho, na Exponor, vou ser orador na conferência do Jornal de Notícias subordinada ao tema "Fazemos Bem", dedicada ao sector primário, com a Agricultura em plano de destaque. O JN é um importante jornal diário e, por isso, apraz-me registar este interesse editorial num sector de actividade que há alg uns anos atrás não mereceria, certamente, tanto foco mediático. Mas não é só o JN que está de parabéns. Este semanário importante jornal de referência no mundo económico, também tem dedicado amplo espaço à actividade agrícola, até, recentemente, pelo lançamento de um jornal digital sobre o assunto. Está, por isso, de parabéns também a Vida Económica. Cito estes dois casos particulares, por a eles estar directamente ligado. Mas poderia falar no facto do "mainstream" comunicacional olhar para a agricultura com outros olhos. Muito argumentam que é por causa de crise, que tem l

A realidade dos números

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José Martino (engenheiro agrónomo) josemartino.blogspot.pt Numa altura em que se prepara para arrancar o PDR 2014/2020, devemos reflectir sobre o que é e o que queremos da agricultura nacional. Não tenho a pretensão de ter verdades consolidadas sobre este tema, mas procuro, acima de tudo, estudar, investigar e expor as minhas ideias. Não serei o único, mas não posso deixar de dizer que me causou algum espanto o facto de na minha investigação para elaborar este texto, praticamente não ter encontrado nenhuma reflexão com profundidade sobre o que queremos fazer da nossa agricultura para a próxima década. Além do estudo base do PDR 2014-2020, encontrei números macroeconómicos, num estudo de um grande banco nacional, que são úteis e fornecem pistas, mas a abordagem mais teórica carece de ser produzida quanto ao futuro.Encontrei também uns números na base de dados do INE. O que sabemos é que o PIB agrícola, em 2011, foi de 3,48% e o VAB (valor acrescentado bruto) obteve

Sessões de esclarecimento da EV sobre as diferenças ProDer/PDR mobilizaram dezenas de jovens agricultores

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Este Este fim de semana, a equipa da Espaço Visual (EV) (www.espaco-visual.pt), continuou as suas sessões de esclarecimento sobre as diferenças entre o ProDer e o PDR (2014/2020). Estivemos em Beja, Évora e, por fim, em Castelo Branco, como as fotos documentam. Antes, como aqui demos conta, estivemos, no final de março, em Faro, Setúbal e Lisboa. E, em breve, vamos estar em Santarém, Leiria e Coimbra. As alterações introduzidas pelo novo quadro comunitário de apoio, no que à agricultura diz respeito, importam a todos aqueles que estão em vias de se instalar como jovens agricultores. Julgo que estamos, por isso, a fazer verdadeiro serviço público. Quem se quiser candidatar às ajudas públicas no âmbito do PDR 2014/2020 tem de se informar sobre os procedimentos a adoptar para que o seu projecto seja bem sucedido. Foi com satisfação que constatei o enorme interesse despertado por estas sessões de esclarecimento junto dos jovens agricultores e de todos os interessados e