Artigo JN
Artigo que escrevi e que o JN publicou no passado dia 25 maio:
Em
linha com a minha preocupação de escrever sobre temas da atualidade, hoje o meu
artigo de opinião debruça-se sobre as propostas que os dois maiores partidos
políticos portugueses têm lançado em pleno clima pré-eleitoral.
Por respeito aos leitores, afasto da minha análise qualquer incursão no terreno partidário e, por isso, não identificarei qualquer partido.
Começo por lembrar que Portugal passou nos últimos 4 anos por um “ajustamento” brutal, com particular incidência no rendimento das famílias. A crise foi, contudo, contida, pela boa performance das exportações, onde o setor agrícola deu uma preciosa ajuda e contribuição. É, por isso, que olhando para as propostas eleitorais que têm vindo a lume, parece que os últimos anos não existiram.
Onde estão as propostas para estimular as exportações? Onde estão as propostas para apoiar a agricultura, o incremento do seu valor acrescentado e os empresários agrícolas nacionais que se inserem nesta estratégia? Não estrará na altura de traçar objetivos políticos de interesse nacional e criar instrumentos de apoio para se atingirem parando com esta tragédia nacional de dar dinheiro a todos atirando-o para cima dos problemas?
Fico perplexo perante tudo isto. Os jovens agricultores e empresários agrícolas portugueses foram os que mais inovaram e se modernizaram no tecido económico português, em tempo de vacas magras. E nem uma palavra dos dois grandes partidos para essa realidade?
E o Alqueva? Ainda recentemente terminou a Ovibeja, a maior feira agrícola nacional e os nossos políticos apenas ali foram falar da espuma mediática dos dias. Sobre os planos estratégicos para o Alqueva, nem uma palavra.
E o PDR (Plano de Desenvolvimento Rural) 2020? Nada, silêncio absoluto, mesmo da oposição. Apesar de ser um instrumento decisivo para o futuro da agricultura portuguesa. É contra este silêncio e este alheamento que os jovens agricultores e empresários agrícolas terão de continuar a lutar, a investir, a modernizarem-se e a exportar. Tenho-me deslocado em todo o território continental, tenho falado com produtores, com agricultores, com associações, com empresas. Vejo que todos estes empreendedores têm a consciência de que têm de contar apenas consigo. Os poderes públicos e a oposição continuam distantes e alheios desta realidade. Prevejo que continuando neste caminho o atual regime irá “cair de podre”.
Por respeito aos leitores, afasto da minha análise qualquer incursão no terreno partidário e, por isso, não identificarei qualquer partido.
Começo por lembrar que Portugal passou nos últimos 4 anos por um “ajustamento” brutal, com particular incidência no rendimento das famílias. A crise foi, contudo, contida, pela boa performance das exportações, onde o setor agrícola deu uma preciosa ajuda e contribuição. É, por isso, que olhando para as propostas eleitorais que têm vindo a lume, parece que os últimos anos não existiram.
Onde estão as propostas para estimular as exportações? Onde estão as propostas para apoiar a agricultura, o incremento do seu valor acrescentado e os empresários agrícolas nacionais que se inserem nesta estratégia? Não estrará na altura de traçar objetivos políticos de interesse nacional e criar instrumentos de apoio para se atingirem parando com esta tragédia nacional de dar dinheiro a todos atirando-o para cima dos problemas?
Fico perplexo perante tudo isto. Os jovens agricultores e empresários agrícolas portugueses foram os que mais inovaram e se modernizaram no tecido económico português, em tempo de vacas magras. E nem uma palavra dos dois grandes partidos para essa realidade?
E o Alqueva? Ainda recentemente terminou a Ovibeja, a maior feira agrícola nacional e os nossos políticos apenas ali foram falar da espuma mediática dos dias. Sobre os planos estratégicos para o Alqueva, nem uma palavra.
E o PDR (Plano de Desenvolvimento Rural) 2020? Nada, silêncio absoluto, mesmo da oposição. Apesar de ser um instrumento decisivo para o futuro da agricultura portuguesa. É contra este silêncio e este alheamento que os jovens agricultores e empresários agrícolas terão de continuar a lutar, a investir, a modernizarem-se e a exportar. Tenho-me deslocado em todo o território continental, tenho falado com produtores, com agricultores, com associações, com empresas. Vejo que todos estes empreendedores têm a consciência de que têm de contar apenas consigo. Os poderes públicos e a oposição continuam distantes e alheios desta realidade. Prevejo que continuando neste caminho o atual regime irá “cair de podre”.
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