Espargo
Eng. José Martino, boa noite,
Na sua opinião, a cultura do espargo irá ter sucesso, rentabilidade e dimensão no futuro? O que se pode esperar desta cultura?
Obrigado
Cumprimentos,
Comentários:
1. A Cooperativa Terras de Felgueiras tem feito um excelente trabalho de promoção da cultura do espargo e acima de tudo, tem alicerçado esta atividade pela comercialização das produções, sobretudo a sua exportação para o mercado espanhol.
2. Na minha opinião, o sucesso do espargo está dependente da sua valorização comercial na exportação para Espanha porque em Portugal não há hábitos de consumo.
3. A rentabilidade da cultura do espargo está dependente do preço de venda porque implica custos de colheita que têm de ser pagos, mesmo que seja mão de obra familiar, obriga a colher todos os dias (7 dias por semana) durante 3 meses. O modo de produção biológico dos espargos é uma alternativa interessante porque se destina a nichos de mercado que com esta estratégia valorizam mais as produções.
4. A dimensão desta fileira no futuro irá depender da organização dos produtores no presente, na minha perspetiva, criação de uma associação de produtores, a qual, tirando partido das ajudas financeiras públicas, promova o consumo em Portugal e a exportação. Paralelamente terá de haver concentração da produção para que os produtores não canibalizem os preços de venda e tornem o negócio inviável.
5. Espero que esta fileira crie valor económico com alguma expressão porque há experiência quer na minha pessoa, quer noutros colegas, no desenvolvimento de outras fileiras (kiwi, pequenos frutos, pistácio, etc.) a qual, pode ser adaptada e utilizada na produção e comercialização do espargo com criação de valor acrescentado.
Na sua opinião, a cultura do espargo irá ter sucesso, rentabilidade e dimensão no futuro? O que se pode esperar desta cultura?
Obrigado
Cumprimentos,
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1. A Cooperativa Terras de Felgueiras tem feito um excelente trabalho de promoção da cultura do espargo e acima de tudo, tem alicerçado esta atividade pela comercialização das produções, sobretudo a sua exportação para o mercado espanhol.
2. Na minha opinião, o sucesso do espargo está dependente da sua valorização comercial na exportação para Espanha porque em Portugal não há hábitos de consumo.
3. A rentabilidade da cultura do espargo está dependente do preço de venda porque implica custos de colheita que têm de ser pagos, mesmo que seja mão de obra familiar, obriga a colher todos os dias (7 dias por semana) durante 3 meses. O modo de produção biológico dos espargos é uma alternativa interessante porque se destina a nichos de mercado que com esta estratégia valorizam mais as produções.
4. A dimensão desta fileira no futuro irá depender da organização dos produtores no presente, na minha perspetiva, criação de uma associação de produtores, a qual, tirando partido das ajudas financeiras públicas, promova o consumo em Portugal e a exportação. Paralelamente terá de haver concentração da produção para que os produtores não canibalizem os preços de venda e tornem o negócio inviável.
5. Espero que esta fileira crie valor económico com alguma expressão porque há experiência quer na minha pessoa, quer noutros colegas, no desenvolvimento de outras fileiras (kiwi, pequenos frutos, pistácio, etc.) a qual, pode ser adaptada e utilizada na produção e comercialização do espargo com criação de valor acrescentado.
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