tag:blogger.com,1999:blog-51248027259587118772024-03-18T10:38:23.047+00:00JOSÉ MARTINOJosé Martinohttp://www.blogger.com/profile/15425783963066844232noreply@blogger.comBlogger2432125tag:blogger.com,1999:blog-5124802725958711877.post-43417343875739947312024-03-18T10:36:00.001+00:002024-03-18T10:36:24.053+00:00Dúvidas e certezas de potencial jovem agricultor<p> </p><p class="MsoNormal">Potencial Jovem Agricultor: Boa noite peço desculpa estar a
incomodar, mas tenho uma questão. <br />
Sou jovem agricultor e quero fazer um projeto na zona de Vila Real.<br />
Qual será a cultura melhor para investir nesta zona? <br />
Obrigado<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">José Martino: Viva, bom dia, Mirtilo, se tiver condições de
solo e água para rega.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-fareast-language: PT;">Potencial Jovem
Agricultor: Estava a pensar em nogueiras. Mirtilo não acho que seja bom aqui em
</span>Vila Real<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">José Martino: Colocou uma questão, eu dei a minha opinião
como especialista, forma genérica, sem conhecer as parcelas da sua exploração
agrícola. Se tem certezas e entende que a minha opinião não é correta porque
colocou a questão de forma generalista? Sabe quantos hectares precisa para
rentabilizar uma exploração de nogueiras? Sabe quanto custa a estrutura de
mecanização para uma plantação de Nogueiras? Sabe responder as mesmas questões
para os mirtilos? Teoricamente e potencialmente ambas as culturas são possíveis
no distrito de Vila Real, na minha opinião a sua opinião não é correta, porque
se servir para Nogueiras serve para mirtilos O que não vale a pena e
continuarmos este diálogo. Se tiver mais dúvidas que entenda esclarecer marque
uma consulta com a eng. Sónia Moreira da Espaço Visual 917075852. Votos dos
maiores sucessos!<span style="mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></p>José Martinohttp://www.blogger.com/profile/15425783963066844232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5124802725958711877.post-71850656032486169442024-02-12T23:50:00.003+00:002024-02-12T23:54:24.614+00:0016.º Aniversário do BLOG<p> Faz hoje 16 anos que iniciei a publicação de posts neste blog.</p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><h3 class="post-title entry-title" style="background-color: white; color: #6aa84f; float: left; font-family: Roboto, sans-serif; font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size: 22px; font-stretch: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal; margin: 0px 0px 8px; max-width: calc(100% - 48px);"><br /></h3><h3 class="post-title entry-title" style="background-color: white; color: #6aa84f; float: left; font-family: Roboto, sans-serif; font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size: 22px; font-stretch: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal; margin: 0px 0px 8px; max-width: calc(100% - 48px);"><br /></h3><h3 class="post-title entry-title" style="background-color: white; color: #6aa84f; float: left; font-family: Roboto, sans-serif; font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size: 22px; font-stretch: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal; margin: 0px 0px 8px; max-width: calc(100% - 48px);"><br /></h3><h3 class="post-title entry-title" style="background-color: white; color: #6aa84f; float: left; font-family: Roboto, sans-serif; font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size: 22px; font-stretch: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal; margin: 0px 0px 8px; max-width: calc(100% - 48px);"><br /></h3><h3 class="post-title entry-title" style="background-color: white; color: #6aa84f; float: left; font-family: Roboto, sans-serif; font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size: 22px; font-stretch: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal; margin: 0px 0px 8px; max-width: calc(100% - 48px);">A internacionalização da agricultura portuguesa</h3><div class="post-share-buttons post-share-buttons-top" style="background-color: white; color: #757575; float: right; font-family: Roboto, sans-serif; font-size: 15px; margin-left: 0px; position: relative;"><div class="byline post-share-buttons goog-inline-block" style="color: rgba(0, 0, 0, 0.54); display: inline-block; line-height: 24px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; position: relative; vertical-align: top; width: 24px;"><div aria-owns="sharing-popup-Blog1-byline-7790959902429271661" class="sharing" data-title="A internacionalização da agricultura portuguesa" style="float: right;"><button aria-controls="sharing-popup-Blog1-byline-7790959902429271661" aria-expanded="false" aria-haspopup="true" aria-label="Partilhar" class="sharing-button touch-icon-button" id="sharing-button-Blog1-byline-7790959902429271661" role="button" style="appearance: button; background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border-color: initial; border-style: initial; border-width: 0px; cursor: pointer; font: inherit; margin: 0px; outline: 0px; overflow: visible; padding: 0px;"><div class="flat-icon-button ripple" style="background: 0px 0px; border-radius: 50%; border: 0px; box-sizing: content-box; cursor: pointer; display: inline-block; line-height: 0; margin: -12px; outline: 0px; padding: 12px; position: relative;"><svg class="svg-icon-24"><use xlink:href="/responsive/sprite_v1_6.css.svg#ic_share_black_24dp" xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink"></use></svg></div></button><div class="share-buttons-container"></div></div></div></div><div class="post-header" style="background-color: white; clear: left; color: rgba(0, 0, 0, 0.54); font-family: Roboto, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; width: inherit;"><div class="post-header-line-1"><span class="byline post-timestamp" style="display: inline-block; line-height: 24px; margin-right: 0px; margin-top: 8px; vertical-align: top;"><a class="timestamp-link" href="https://josemartino.blogspot.com/2008/02/internacionalizao-da-agricultura.html" rel="bookmark" style="background: transparent; font: inherit; text-decoration: inherit;" title="permanent link">fevereiro 12, 2008</a></span></div></div><div class="post-body entry-content float-container" id="post-body-7790959902429271661" style="background-color: white; color: #757575; font-family: Roboto, sans-serif; font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size: 15px; font-stretch: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; font-variation-settings: normal; line-height: 1.6em; margin: 1.5em 0px 2em;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnVa2yNjur3UUXKTGj53JnvwqPEB9MkrWX0fmbkDwaQUey1E6oFNNI8vR_X16ahFilOLIEe-K8dqYyGJe-mlKt4Q-nhPblmg04b4k9P9alSvGk_JGhGwysacmu03OSThg2RCrbmnSxqJ8/s1600-h/trigoa.jpg" style="background: transparent; color: #8c8768; text-decoration-line: none;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5165905017066268546" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnVa2yNjur3UUXKTGj53JnvwqPEB9MkrWX0fmbkDwaQUey1E6oFNNI8vR_X16ahFilOLIEe-K8dqYyGJe-mlKt4Q-nhPblmg04b4k9P9alSvGk_JGhGwysacmu03OSThg2RCrbmnSxqJ8/s400/trigoa.jpg" style="border: 0px; display: block; height: inherit; margin: 0px auto 10px; max-width: 100%; text-align: center;" /></a><div align="justify">O desenvolvimento da agricultura portuguesa tem que passar pela internacionalização dos mercados dos seus produtos, sobretudo naqueles que têm condições edafoclimáticas mais ajustadas que permitam chegar a produtos com características diferenciadoras, melhor qualidade gustativa, cujas fileiras aliam competência técnica e gestão empresarial com organização, rentabilidade e competitividade.<br />Os mercados internacionais e, com maior preponderância, pela sua maior proximidade geográfica, o mercado espanhol, têm que assumir um peso determinante no escoamento das produções agrícolas portuguesas, sob pena de não se conseguir ultrapassar a diminuta dimensão do mercado nacional e sobretudo o nosso fraco poder de compra.<br />O valor acrescentado e a mais valia financeira ganhos pela qualidade dos produtos nos mercados internacionais são estratégicos para remunerar a fileira e dar um incentivo adicional à agro-indústria e produção para se especializarem, incorporarem mais inovação e trabalharem afincadamente na implementação dos factores diferenciadores.<br />A diminuição da pressão da oferta sobre o mercado nacional traz a vantagem adicional de se conseguir que a distribuição organizada, a qual domina o mercado em variados sectores, tenha que remunerar melhor os produtos portugueses caso estes não tenham outras alternativas no estrangeiro.<br />Esta nova visão dos mercados internacionais e em particular de Espanha corresponde a uma mudança de paradigma mental dos agricultores nacionais e da agro-indústria associada, a qual será, sobretudo, o resultado do processo da assumpção de que o espaço geográfico ibérico é o mercado natural dos produtos agrícolas portugueses.<br />O planeamento e a estratégia da produção têm que dar resposta para chegarmos e estarmos com as nossas marcas doze meses por ano nos mercados internacionais. Para tal vai ser necessário que as empresas portuguesas tenham explorações agrícolas no hemisfério sul para poderem tirar partido das produções em contra-estação.<br />O primeiro passo para abordar de forma sistemática e coerente a internacionalização da agricultura portuguesa passa pela elaboração dos Planos Estratégicos de Fileira, sub-fileira ou produto. São instrumentos privilegiados de diagnóstico, quer pela análise do "estado da arte" a nível global na sua vertente de "análise externa", quer ao nível de Portugal no capítulo da análise "interna". Por outro lado, definem e clarificam os objectivos atingir nos próximos seis anos, assim como traçam os respectivos planos de acção e conjugam-nos com os respectivos orçamentos de execução.<br />A "análise externa" resulta do conhecimento aprofundado do que se passa em todos os países produtores, independentemente de serem nossos concorrentes directos ou não. Desde a produção, à agro-indústria até aos mercados temos que trabalhar para possuir quer por pesquisa à distância, quer por cantacto directo, a informação actualizada e eficaz que mostre a realidade nua e crua com que os portugueses têm que se bater para conquistarem os mercados internacionais.<br />Temos que fazer o mesmo trabalho para Portugal ultrapassando as limitações que sempre apontamos de ausência de dados ou a sua fraca fiabilidade. Quando realmente queremos fazer bem e ter sucesso os resultados aparecem.<br />A discussão alargada do diagnóstico pelos membros de cada fileira é factor chave de sucesso para se traçarem os objectivos correctos e se apontarem as acções mais adequadas para que sejam atingidos.<br />O documento tem que fazer a orçamentação correcta, a identificação das fontes de financiamento das acções e a definição da estrutura/equipa responsáveis pela coordenação do Plano, para que a sua implementação venha a ser no futuro um caso de sucesso.<br />A fase seguinte passa por comunicar, de forma eficaz, as linhas mestras do Plano Estratégico de Fileira, quer para o interior da respectiva fileira, quer junto dos poderes públicos, tendo como objectivo fazer que a conjugação de esforços e a cooperação dos membros da fileira sejam efectivas, assim como na obtenção dos apoios financeiros adequados para se desenvolverem as acções que levem à conquista dos mercados internacionais.</div></div>José Martinohttp://www.blogger.com/profile/15425783963066844232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5124802725958711877.post-1824281271604013692024-02-12T23:28:00.018+00:002024-02-12T23:42:58.565+00:00Colheita de Espargos<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1AXGphCGrb6tU0vgyat9JTGHTMsoYZzje9loV1lJSAneOvBBsmkq3YDVrxanNBcKVvy9qDoYLgMyxwszviL0eR7VgaumnN42a5c2npUvoiT3WQEMdpnOT0ruJ2dWGKQ-JohpYROnVAzQ3x22CrLQz6At6LHYaxcDe6LD2QM64QUNoLUpFKaEnU3Z71_c/s1600/espargos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1152" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1AXGphCGrb6tU0vgyat9JTGHTMsoYZzje9loV1lJSAneOvBBsmkq3YDVrxanNBcKVvy9qDoYLgMyxwszviL0eR7VgaumnN42a5c2npUvoiT3WQEMdpnOT0ruJ2dWGKQ-JohpYROnVAzQ3x22CrLQz6At6LHYaxcDe6LD2QM64QUNoLUpFKaEnU3Z71_c/w153-h213/espargos.jpg" width="153" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">As plantas colocadas no solo no ano passado já iniciaram a sua produção por este inverno ser suave e a temperatura do solo estar acima do normal para a época (por norma, no Norte, a colheita do espargo inicia-se na úlitma semana de fevereiro ou 1.ª semana de março) </span></span><p></p><p><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Como é o 1.º ano de produção colhe-se até meados de abril (em plantas adultas a colheita de espargos é feita até final de maio)</span></span></span></span></p>José Martinohttp://www.blogger.com/profile/15425783963066844232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5124802725958711877.post-530741227035849952024-01-15T12:57:00.003+00:002024-01-15T12:57:42.588+00:00Valor de Renda de Terreno Agrícola<p> <span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">Boa tarde,</span></p><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">
Vi agora o seu blog e tomo a liberdade de lhe fazer uma pergunta…<br />
O meu pai foi contactado para arrendar um terreno agrícola para a plantação de
kiwi e não faz ideia do valor de mercado por hectare.<br />
Pode dar alguma indicação… um intervalo de valores tendo noção que há trabalho
de terreno a fazer em metade da propriedade com cerca de 7 hectares de área
útil.<br />
Obrigada</span><div><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><br /></span></div><div><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Comentários:</span></div><div><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">1. O valor da renda varia com a fertilidade do solo, maior fertilidade, maior valor e vice-versa, acessos, existência de água para rega (no caso do kiwi 4000 - 7000 m3/ha.ano, e nos períodos muito quentes, 40 a 80 m3/ha.dia, em função do sistema de rega, gota a gota coberta com plástico, ou microaspersão, respetivamente) ou necessário investir em captações e armazenamento da água, terreno limpo ou a necessitar de serem retiradas, pedras, árvores, arbustos, entulho, etc., parcelas integralmente percorridas por trator com equipamentos, ou seja, parcelas mecanizáveis ou em alternativa é necessário fazer terraplanagens, zonas sujeitas a encharcamento por causas internas à parcela ou que recebem água do exterior, nestes casos é preciso investir em drenagens são abertas valas, colcoados tubos perfurados cobertos com brita e fechadas as valas, ou valas a céu aberto com paredes inclinadas (taludes) a 45 graus, existência de armazém agrícola ou não, acessos a camiões ou não, etc.</span></div><div><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><br /></span></div><div><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">2- Os valores de renda variam entre 1 500€/ha e ano e os 100 €/ha e ano, isto é, um terreno que tenha aptidão para kiwi, solos bem drenados, fértil, com água para rega, limpo, integralmente mecanizável, com armazém, possui acesso a camiões articulados/TIR, o valor da renda é 1500€/ha. Pelo contrário, no outro extremo, se preciso fazer todos os investimentos indicados o valor da renda é 100€/ha. ano.</span></div><div><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><br /></span></div><div><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">3- Pelo que a leitora descreve, deverá calcular dois tipos de renda, fazendo uma média ponderada para o total da área útil para kiwis e daí, um valor por hectare. </span></div>José Martinohttp://www.blogger.com/profile/15425783963066844232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5124802725958711877.post-15274241799878872782023-03-23T10:44:00.001+00:002023-03-23T10:44:09.075+00:00PLANTAS DE ESPARGOS PARA HORTA FAMILIAR<p>A cultura do espargo é simples, praticamente não tem pragas e doenças. Desde que o solo seja bem drenado pode fazer parte da nossa horta familiar porque é uma planta rústica, precisa de algumas regas durante o verão, praticamente não precisa de adubações, reage bem à aplicação de matéria orgânica na entrelinha no inverno. </p><p>Os espargos colhem-se durante 3 meses de março a maio, neste perído de tempo cortam-se os rebentos denominados "turiões" sempre que atingem os 20-25 cm de altura. <br />Nestes 3 meses, março a maio, são necessárias 2 a 3 sachas para retirar as infestantes na linha. <br />A partir de junho deixa-se a planta crescer quanto mais desenvolver a parte aérea mais reservas irá acumular nas raizes no outono quando a parte aérea da planta secar. <br />No inverno corta-se a parte áerea e espera-se pelo mês de março para começar a colher espargos.</p><p>Numa plantação de espargos a entrelinha, distância de linha a linha, deve ter 1,2 m, mais comum 1,5 m, ou caso tenha destroçador de trator, a largura deste equipamento acrescido de 20 cm. A distância da entrelinha é importante para que as copas das plantas de espargos sejam iluminadas diretamente durante o verão, isto é, entrelinhas muito apertadas as plantas fazem sombra umas às outras.</p><p> A plantação de espargos pode ser realizada em linhas simples ou pareadas.A distância entre plantas na linha varia de 4 plantas por metro (25 cm entre plantas) a 3 plantas por metro (33 cm entre plantas).</p><p>As plantas de espargos denominadas garras devem ficar colocadas a 30 cm de profundidade.</p><p>No fundo do rego colocar matéria orgânica (2 l ou 1kg por metro) + corretivo cálcico (30 g por metro) + adubo rico em fósforo homologado para a agricultura biológica (100g por metro) + adubo rico em potássio homologado para a agricultura biológica (30 g por metro).</p><p>Mobilizar o fundo escavando com uma enxada para incorporar os fertilizantes</p><p> <br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgo9_4-RHPUTgjBfDhvAtFyAz2mh5dDbWFdiiTx4c5jhy8dmxtMCUYCxCNPeWXHGQSzqGfT7-6USR0rdtpCunepVBqUHIunTZhFIypzrE3_x95ztMt0e-zam80WhoJStufsakPY_zXSCMtX5Ynw4Rc8E5C6yHEWK25vsT8UBzcWf6T64niylQcUzCbk" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="1024" data-original-width="768" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgo9_4-RHPUTgjBfDhvAtFyAz2mh5dDbWFdiiTx4c5jhy8dmxtMCUYCxCNPeWXHGQSzqGfT7-6USR0rdtpCunepVBqUHIunTZhFIypzrE3_x95ztMt0e-zam80WhoJStufsakPY_zXSCMtX5Ynw4Rc8E5C6yHEWK25vsT8UBzcWf6T64niylQcUzCbk" width="180" /></a></div><p><br /></p>Colocar as plantas abrindo / espalhando as raizes<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgciIOG3y2Nf951dKyouEVeyyBqsLbgGdI-Iki_5A-U_JJf5kxyDh10D5CLcU6rhI_p00Yh-jlCVnEaoOYzPqrraSaTfcUEPmBdKCOATKYv9eaQHfoIYZRsiEirAC03b05T8UC7-8EFVUqLREog0ux0Cjtki3B13vbTk2x9klssYtuCCsFVLuvLRfKv" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="1024" data-original-width="768" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgciIOG3y2Nf951dKyouEVeyyBqsLbgGdI-Iki_5A-U_JJf5kxyDh10D5CLcU6rhI_p00Yh-jlCVnEaoOYzPqrraSaTfcUEPmBdKCOATKYv9eaQHfoIYZRsiEirAC03b05T8UC7-8EFVUqLREog0ux0Cjtki3B13vbTk2x9klssYtuCCsFVLuvLRfKv" width="180" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Cobrir as plantas com 20 cm de terra e regar para eliminar o ar em excesso e fazer com que as particulas do solo adiram às raizes </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhbWpkECALXmX8EUQSIyjNm15Mou8wQwLVVkywIYcNmFfVYpX3XQUaYnlbf7TRLscUgQvrhd57ocXQuZpS71B3cnFM-XRvC9wxym5yg2mgBMNSA_mcxjpHw3_FrbK1nmB_6MVSctidllxxKQDHep3nfFy-3GxoMzHiuMhanSqaJ8_LILEPRnObsLu1f" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="1024" data-original-width="768" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhbWpkECALXmX8EUQSIyjNm15Mou8wQwLVVkywIYcNmFfVYpX3XQUaYnlbf7TRLscUgQvrhd57ocXQuZpS71B3cnFM-XRvC9wxym5yg2mgBMNSA_mcxjpHw3_FrbK1nmB_6MVSctidllxxKQDHep3nfFy-3GxoMzHiuMhanSqaJ8_LILEPRnObsLu1f" width="180" /></a></div><br />Caso queira controlar as ervas na linha sem muito esforço aplicar uma camada de areia com 10 cm de altura.<p></p><p>As plantas dos espargos custam 1,5€ com IVA incluido (Gondomar) + portes, venda minima de 30 plantas e pode fazer a encomenda pelo telemóvel 916948915. </p>José Martinohttp://www.blogger.com/profile/15425783963066844232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5124802725958711877.post-43310036910179629392023-03-07T22:55:00.011+00:002023-03-07T22:58:50.004+00:00TUNEIS <p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIUtLv1T39g8uVAlLKXUIFDoPVYBk16VkP6rRI2i-On7hYjSww8wJA_bcBKxRlKIfLLVBi8WjxpwVvyFnIAs5IOGvazV_obnFeBea1LGXC8Mb6IDLiIGHOXKkhzg-QIXO40cjjUAlaQtEcQ3FQ76Trcw_oHYCXz8lAIaZ-E6bfNCWI1G7xIRH3jFoS/s4160/IMG_20170309_101007.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3120" data-original-width="4160" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIUtLv1T39g8uVAlLKXUIFDoPVYBk16VkP6rRI2i-On7hYjSww8wJA_bcBKxRlKIfLLVBi8WjxpwVvyFnIAs5IOGvazV_obnFeBea1LGXC8Mb6IDLiIGHOXKkhzg-QIXO40cjjUAlaQtEcQ3FQ76Trcw_oHYCXz8lAIaZ-E6bfNCWI1G7xIRH3jFoS/s320/IMG_20170309_101007.jpg" width="320" /></a></div><br /> Na foto acima vemos tuneis de suporte a plástico que protege a cultura da framboesa em vasos, semi-hidroponia (a nutrição é feita pela água de rega, tendo a planta fibra de coco como suporte ao sistema radicular). <p></p><div>As paredes laterais dos tuneis são abertas ou têm rede.</div>José Martinohttp://www.blogger.com/profile/15425783963066844232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5124802725958711877.post-13804249431690450892023-03-07T22:47:00.004+00:002023-03-07T22:47:40.519+00:00APOIOS FINANCEIROS PÚBLICOS AO INVESTIMENTO NA EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA - PDR2020<p> </p><p class="MsoNormal"><span style="background: white; color: black; font-size: 16.0pt; letter-spacing: .2pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">Gostaria de saber mais sobre projetos agrícolas
para maiores de 40 anos. requisitos etc</span>.<span style="background: white; font-size: 16.0pt; letter-spacing: .2pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="background: white; color: black; font-size: 16.0pt; letter-spacing: .2pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><br />
Comentário:</span><span style="background: white; font-size: 16.0pt; letter-spacing: .2pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo2; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 16.0pt; letter-spacing: .2pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">1.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><span style="background: white; color: black; font-size: 16.0pt; letter-spacing: .2pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">Investimentos superiores a 25 000€</span><span style="background: white; font-size: 16.0pt; letter-spacing: .2pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; mso-line-height-alt: 15.0pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Pode recorrer aos
fundos financeiros públicos de apoio ao investimento na exploração agrícola através
do PDR2020, operação 3.2.1, para melhorar a: </span><span style="font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0cm; margin-left: 62.25pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 15.0pt; mso-list: l1 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-bidi-font-size: 16.0pt; mso-fareast-font-family: Wingdings; mso-fareast-language: PT;"><span style="mso-list: Ignore;">§<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="color: black; font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">“A utilização
eficiente do recurso água, incluindo a adoção de tecnologias de produção;</span><span style="font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0cm; margin-left: 62.25pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 15.0pt; mso-list: l1 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-bidi-font-size: 16.0pt; mso-fareast-font-family: Wingdings; mso-fareast-language: PT;"><span style="mso-list: Ignore;">§<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="color: black; font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">A gestão do
recurso água, incluindo investimento em melhoramento de infraestruturas de rega
tendo em vista as suas condições de segurança;</span><span style="font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0cm; margin-left: 62.25pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 15.0pt; mso-list: l1 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-bidi-font-size: 16.0pt; mso-fareast-font-family: Wingdings; mso-fareast-language: PT;"><span style="mso-list: Ignore;">§<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="color: black; font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">A proteção e
utilização eficiente do recurso energia, incluindo a adoção de tecnologias de
produção;</span><span style="font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0cm; margin-left: 62.25pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 15.0pt; mso-list: l1 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-bidi-font-size: 16.0pt; mso-fareast-font-family: Wingdings; mso-fareast-language: PT;"><span style="mso-list: Ignore;">§<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="color: black; font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">A melhoria de
fertilidade e da estrutura do solo;</span><span style="font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0cm; margin-left: 62.25pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 15.0pt; mso-list: l1 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-bidi-font-size: 16.0pt; mso-fareast-font-family: Wingdings; mso-fareast-language: PT;"><span style="mso-list: Ignore;">§<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="color: black; font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">A redução da
volatilidade dos preços dos fatores/produtos agrícolas;</span><span style="font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0cm; margin-left: 62.25pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 15.0pt; mso-list: l1 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-bidi-font-size: 16.0pt; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">§<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><span style="color: black; font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">A produção e/ou utilização de energias renováveis, com
exceção da bioenergia a partir de cereais e outras culturas ricas em amido,
açucares e oleaginosas, desde que pelo menos 70% produção de energia seja para
consumo da exploração.”</span><span style="font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 15.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 15.0pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Pode-se
candidatar aos apoios previstos nesta medida os</span><span style="color: black; font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"> investimentos nas explorações agrícolas cujo valor
total seja superior a 25 000€.</span><span style="font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; mso-line-height-alt: 15.0pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">Apoios
são concedidos sob a forma de subsídio não reembolsáveis, até 500 000 euros
por exploração agrícola, 30 a 50% do valor do investimento, dependendo das
regiões, tipo de investimentos, pertencer a organização de produtores, ter
seguro de colheitas, etc. ou apoios fixos através de custos simplificados, com
base nas tabelas normalizadas de custos unitários constante da OTE n.º 150/2021
(<a href="http://www.pdr-2020.pt"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">www.pdr-2020.pt</span></a>).</span><span style="font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; mso-line-height-alt: 15.0pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoListParagraph" style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; mso-add-space: auto; mso-line-height-alt: 15.0pt; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 16.0pt; letter-spacing: .2pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">2.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="background: white; color: black; font-size: 16.0pt; letter-spacing: .2pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">Investimentos de 100€ (inclusive) a 50 000€</span><span style="background: white; font-size: 16.0pt; letter-spacing: .2pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; mso-line-height-alt: 15.0pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">Operação
10.2.1.1, «Pequenos investimentos nas explorações agrícolas»</span><span style="font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; mso-line-height-alt: 15.0pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">Condições
de acesso para além do que é comum em 1. E 2.: <span style="mso-tab-count: 1;"> </span><br />
1. Terem recebido pagamentos diretos de valor igual ou inferior a 5.000 euros e
não terem atingido um volume de negócios superior a 50.000 euros, no ano
anterior ao da apresentação da candidatura;<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>
<br />
2. Exercerem atividade agrícola há mais de um ano;<span style="mso-tab-count: 1;"> </span><br />
3. Terem domicílio fiscal num dos concelhos abrangidos pela área geográfica
correspondente ao território de intervenção do Grupo de Ação Local (GAL) ou nos
concelhos limítrofes;<span style="mso-tab-count: 1;"> </span><br />
4. Os investimentos previstos na candidatura têm que estar localizados numa freguesia
que esteja abrangida pelo GAL (verificar em http://www.pdr-2020.pt/LEADER)</span><span style="background: white; font-size: 16.0pt; letter-spacing: .2pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 16.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Regiões menos desenvolvidas e nas
zonas com condicionantes naturais ou outras específicas: subsídio no valor de 50
% do investimento total considerado elegível, obtendo para as outras regiões 40
% do investimento total tido como elegível.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 16.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 16.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Recomendo para saber mais pormenores, os
quais, são importantes para tomar a decisão de se candidatar às ajudas financeiras
públicas de apoio ao investimento, contate a Eng. Sónia Moreira da Espaço
Visual (917075852). <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>José Martinohttp://www.blogger.com/profile/15425783963066844232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5124802725958711877.post-46073154811368966722023-02-23T11:48:00.000+00:002023-02-23T11:48:47.046+00:00Abacateiro - Ramos<p> Ramos de abacateiro em final de fevereiro</p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0Ch3I7sR1BSn75_8uavTy62k6fJniDeH4Ki-ddeP_USIYjWKSIqqKh471utpugl_bbd-uPLhvxvFryj2vYmxcEzwDgsLyB979bHShoYVYRWFFCgLcS7R3dNatmFfh43OC81woKwJxxhzvKofUB9ifyW4VXE4pnIsYzZPLqPdbbpDoKnBttMkubCoZ/s1536/Foto%20abacate%20fevereiro%202023.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="864" data-original-width="1536" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0Ch3I7sR1BSn75_8uavTy62k6fJniDeH4Ki-ddeP_USIYjWKSIqqKh471utpugl_bbd-uPLhvxvFryj2vYmxcEzwDgsLyB979bHShoYVYRWFFCgLcS7R3dNatmFfh43OC81woKwJxxhzvKofUB9ifyW4VXE4pnIsYzZPLqPdbbpDoKnBttMkubCoZ/s320/Foto%20abacate%20fevereiro%202023.png" width="320" /></a></div><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><br /><p></p>José Martinohttp://www.blogger.com/profile/15425783963066844232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5124802725958711877.post-651855984742330082023-02-23T11:28:00.004+00:002023-02-23T11:28:55.479+00:00Abacateiro - Problemas por excesso de água e fungos de solo<p> As doenças do solo são o pior inimigo dos abacateiros!</p><p>Muitas vezes as doenças do solo no abacateiro são potencializadas pelo encharcamento e excesso de água durante muito tempo.</p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhefNbOYIghChvYgRJofvfrDHdqORLRzk2-MaP2YcR0sVp0lhhP_me0O0qZ3wJ5dvSchLPyfUdyh0uim9kgBmLtvpbGBBI7IgTwzsbel_Tvlpjtuj8xBXtyU_KZ_3sxXlaRQJM6iv4Cv88LY1i1Qdv1WabBC4kF1ANMx2dtb4dhV0RK2rnvLCEqFJ6f" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="1024" data-original-width="768" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhefNbOYIghChvYgRJofvfrDHdqORLRzk2-MaP2YcR0sVp0lhhP_me0O0qZ3wJ5dvSchLPyfUdyh0uim9kgBmLtvpbGBBI7IgTwzsbel_Tvlpjtuj8xBXtyU_KZ_3sxXlaRQJM6iv4Cv88LY1i1Qdv1WabBC4kF1ANMx2dtb4dhV0RK2rnvLCEqFJ6f" width="180" /></a></div><br /><br /><p></p>José Martinohttp://www.blogger.com/profile/15425783963066844232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5124802725958711877.post-75167105639929072562023-02-15T21:18:00.001+00:002023-02-15T21:18:11.102+00:00Pós graduação em Sistemas Alimentares Sustentáveis e Cadeias Curtas de Comercialização <p> Boa noite,</p><p><br /></p><p>Venho por este meio divulgar a Pós-graduação em Sistemas Agroalimentares Sustentáveis e Comercialização em Circuitos Curtos, parceria entre a AgroB Business School da Espaço Visual e a Escola Superior Agrária de Ponte de Lima do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (https://www.espaco-visual.pt/produto/sistemas-agroalimentares-sustentaveis-comercializacao-circuitos-curtos/) cujas inscrições terminam no próximo dia 17 fevereiro. </p><p><br /></p><p>Esta Pós-graduação é pioneira em Portugal e acredito que pode ser do interesse para Municípios, Cooperativas, Produtores Agrícolas que desenvolvam simultaneamente produção e comercialização, tendo como objetivo futuro, Construir Comunidades Sustentáveis através da Valorização de Recursos Biológicos e Alimentares Locais a partir da agricultura familiar. </p><p><br /></p>José Martinohttp://www.blogger.com/profile/15425783963066844232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5124802725958711877.post-80647989233748372692023-02-15T06:51:00.010+00:002024-03-18T10:37:29.643+00:00KIWI EM PORTUGAL, UM CAMINHO DE 50 ANOS<p> Artigo de opinião da minha autoria publicado na revista Voz do Campo, n.º 267 - FEV 23 no âmbito Da Grande Reportagem com os principais agentes da fileira do kiwi</p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="background: white; color: #333333; font-size: 14pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="background: white; color: #333333; font-size: 14pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br />
<br />
A actinídea, planta que produz o kiwi, cumpre este ano 50 anos em Portugal, a
1.ª plantação foi realizada pelo Dr. Ponciano Serrano, em Vila Nova de Gaia, no
ano de 1973.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="background: white; color: #333333; font-size: 14pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Esta cultura da actinídea passou por um período
pioneiro nas décadas de 70 e 80 do século passado, a fase de euforia denominada
de “árvore das patacas”. Plantou-se por quase todo o país, em muitos casos em
solos e climas não adequados à cultura (solos encharcados, geadas primaveris em
abril e outonais em outubro ou início de novembro, com falta de água para rega
durante o verão, etc.). Fraco conhecimento técnico, mercados incipientes e
inexperientes quanto à comercialização do kiwi e ao seu consumo, um produto
“quase de luxo” pelo seu elevado preço.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="background: white; color: #333333; font-size: 14pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="background: white; color: #333333; font-size: 14pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Em 1992 houve uma crise de mercado com os
preços ao kiwicultor a descerem dos 400$-500$ por quilo (2-2,5€/kg) para preços
médios de 60$ por quilo (0,30€/kg). <span style="mso-tab-count: 1;"> </span><br />
Esta crise fez uma séria separação entre os produtores que tinham e não tinham,
condições edafoclimáticas para a cultura ou, entre kiwicultores mais
disciplinados, rigorosos e resilientes em contrapartida daqueles que não tinham
essas qualidades empresariais ou eram simplesmente “especuladores” que queriam
ganhar muito dinheiro com pouco esforço, houve o desaparecimento rápido de um
elevado número de produtores. A década de 90 do século XX foi uma fase de
desencanto, desmotivação e manutenção das plantações e agricultores que
resistiram ao teste da crise de mercado indicada acima.<span style="mso-tab-count: 1;"> </span><br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="background: white; color: #333333; font-size: 14pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">No inicio do século XXI deu-se uma subida de
preço de remuneração aos kiwicultores na ordem dos 0,25€ por quilo devido à
intervenção da empresa espanhola, Kiwiatlântico, porque tinham falta de frutos
do país e o mercado espanhol valoriza o seu produto nacional (o kiwi português
tem perfil de qualidade igual ao espanhol). Por sua vez, os entrepostos
portugueses foram obrigados a exportar para Espanha para serem competitivos nos
preços ao produtor.<span style="mso-tab-count: 1;"> </span><br />
Entre 2000 e 2004 houve um programa de implantação de 130 hectares de kiwis na
Bairrada, parceria da Kiwicoop com a Espaço Visual e Entidades Públicas, ação
esta que iniciou lentamente o processo de incremente das superfícies de novas
plantações.<span style="mso-tab-count: 1;"> </span><br />
Em 2004 o aparecimento da APK – Associação Portuguesa de Kiwicultores, entidade
que congregou produtores e técnicos, assim como, mais tarde, entrepostos,
trouxe uma incorporação maciça de boas práticas culturais, quer nacionais, quer
estrangeiras, as quais, muito contribuíram para incremento da produtividade e
qualidade das produções, melhoria dos resultados económicos das explorações
agrícolas. O Plano Estratégico da Fileira que a APK elaborou em 2006, alinhou
os respetivos players e fez com que a rentabilidade crescesse de forma
paulatina até à atualidade.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="background: white; color: #333333; font-size: 14pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="background: white; color: #333333; font-size: 14pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Em 2010/2011 a crise e o pânico provocados pelo
aparecimento da doença PSA, bactéria </span><span face=""Calibri",sans-serif" style="background: white; color: #4d5156; font-size: 14pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Pseudomonas
syringae pv. Actinidiae, sendo o seu maior prejuízo o apodrecimento da madeira
dos ramos do ano anterior, unidades de produção, na primavera, aquando do
abrolhamento (fim de março, inícios de abril) ou nos dois meses seguintes. Este
susto internacional, causado pela infeção bacteriana, levou a uma paragem no
ritmo elevado de novas plantações e fez com que o preço á produção se
mantivesse estável e elevado ao longo dessa década.<span style="mso-tab-count: 1;"> </span><br />
Passados meia dúzia de anos, a PSA ficou controlada pelas as técnicas culturais
na altura, as quais, ainda se mantêm atuais, o que motivou novo incremento nas
plantações.<span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="background: white; color: #4d5156; font-size: 14pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br />
Os últimos anos de produção, mesmos com recordes nacionais na produção total
absoluta, mantiveram-se os preços elevados do fruto, pela redução da oferta
internacional europeia devido aos problemas em 25 % da superfície de plantações
italianas (total, acima dos 18 000 hectares) devido a uma doença
denominada “moria” (</span><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: #262626; font-size: 14pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">significa, morte por uma doença infecciosa) os investigadores
ainda não conseguiram encontrar a causa.<br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: #262626; font-size: 14pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">As produções dos últimos anos em Portugal estão acima das
40 000 toneladas, prevendo-se que continuem a subir como resultado da
entrada em produção de novas plantações, estas além de cobrirem o défice expectável
na quantidade das plantações muito antigas, com mais de 30 anos, serão
responsáveis pelo incremento produtivo acima de 5% ao ano nos próximos anos.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: #262626; font-size: 14pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: #262626; font-size: 14pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Há um predomínio da produção de kiwis verdes em Portugal porque
são os menos sensíveis à PSA, embora existam 2 a 3 mil toneladas de produção
nacional de kiwis amarelos. As plantações de kiwis amarelos são mais caras e de
maior risco, porque exigem a cobertura com redes ou plástico para diminuir a
suscetibilidade à bacteriose. Os kiwis amarelos, só podem ser produzidos sob
clube, o produtor obtém licença para as plantas se assinar contrato de venda
exclusiva de fruto com uma única organização comercial, têm produtividades mais
elevadas que os verdes, têm tendência a terem calibres menores, frutos com peso
médio mais baixo, maior preço por quilo ao produtor e ao consumidor, permite
chegar a outro segmento de público que não gosta de kiwis ácidos<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #262626; font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Há algumas explorações em estufa com kiwis vermelhos,
investimentos muito elevados por hectare, com resultados preliminares,
primeiros anos de produção, com bons indicadores de mercado.<span style="mso-tab-count: 1;"> </span><br />
<br />
A fileira do kiwi é muito organizada, muito profissional e acompanha muito de
perto a evolução técnica de produção internacional e está muito ligada à
exportação dos frutos, sobretudo para o mercado espanhol que tem garantido
preços elevados.<span style="mso-tab-count: 1;"> </span><br />
No mercado interno está muito dependente da distribuição organizada, esta
pratica margens brutas muito altas, quem consome o kiwi fá-lo por recomendação
médica ou de nutricionista para regularizar de forma natural o transito
intestinal, o que encarece, na minha opinião, o preço do kiwi ao consumidor,
retrai a quantidade consumida .<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #262626; font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Quanto ao futuro, é altamente provável que existam alterações de
mercado, há previsão que a Grécia ofereça mais 50 000 toneladas por ano,
em Espanha, a tecnologia de redes e de incremento de humidade atmosférica,
estão a permitir plantações em locais que há 10 anos atrás ninguém acreditaria
que houvesse produção por deficiências de clima. <br />
A pressão atual de incremento de custo de fatores de produção e mão de obra,
que se irão manter nos próximos anos, junto com o incremento da oferta dos
kiwis, levarão ao abaixamento de preços dos frutos no mercado, ou a sua
manutenção em valor, preço, através da diferenciação com frutos mais saborosos,
com prolongamento da conservação frigorífica sem abaixamento de dureza. A
melhoria da qualidade irá obrigar ao controlo da produtividade, ao uso de
práticas culturais ajustadas a este objetivo. <br />
<br />
Tenho a certeza que a fileira do kiwi estará, uma vez mais, à altura destes
enormes desafios futuros como demonstrou pelo caminho percorrido desde que
existem actinídeas em Portugal, há precisamente meio século!<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>José Martinohttp://www.blogger.com/profile/15425783963066844232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5124802725958711877.post-41077468290573722232023-02-14T09:42:00.003+00:002023-02-15T07:01:18.887+00:00josemartino.blogsopt.com - Comemoração dos 15 anos <p> Este foi p 1.º post que publiquei neste blog em 12 fevereiro de 2008:</p><p></p><p class="MsoNormal"><span style="background: white; color: #757575; font-family: Roboto; font-size: 11.5pt; line-height: 107%;">A internacionalização da agricultura
portuguesa<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="background: white; color: #757575; font-family: Roboto; font-size: 11.5pt; line-height: 107%;">O desenvolvimento da agricultura
portuguesa tem que passar pela internacionalização dos mercados dos seus
produtos, sobretudo naqueles que têm condições edafoclimáticas mais ajustadas
que permitam chegar a produtos com características diferenciadoras, melhor
qualidade gustativa, cujas fileiras aliam competência técnica e gestão
empresarial com organização, rentabilidade e competitividade.</span><span style="color: #757575; font-family: Roboto; font-size: 11.5pt; line-height: 107%;"><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">Os mercados internacionais e, com maior
preponderância, pela sua maior proximidade geográfica, o mercado espanhol, têm
que assumir um peso determinante no escoamento das produções agrícolas
portuguesas, sob pena de não se conseguir ultrapassar a diminuta dimensão do
mercado nacional e sobretudo o nosso fraco poder de compra.</span></span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">O valor acrescentado e a mais valia financeira
ganhos pela qualidade dos produtos nos mercados internacionais são estratégicos
para remunerar a fileira e dar um incentivo adicional à agro-indústria e
produção para se especializarem, incorporarem mais inovação e trabalharem
afincadamente na implementação dos factores diferenciadores.</span></span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">A diminuição da pressão da oferta sobre o mercado
nacional traz a vantagem adicional de se conseguir que a distribuição
organizada, a qual domina o mercado em variados sectores, tenha que remunerar
melhor os produtos portugueses caso estes não tenham outras alternativas no
estrangeiro.</span></span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">Esta nova visão dos mercados internacionais e em
particular de Espanha corresponde a uma mudança de paradigma mental dos
agricultores nacionais e da agro-indústria associada, a qual será, sobretudo, o
resultado do processo da assumpção de que o espaço geográfico ibérico é o
mercado natural dos produtos agrícolas portugueses.</span></span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">O planeamento e a estratégia da produção têm que
dar resposta para chegarmos e estarmos com as nossas marcas doze meses por ano
nos mercados internacionais. Para tal vai ser necessário que as empresas
portuguesas tenham explorações agrícolas no hemisfério sul para poderem tirar
partido das produções em contra-estação.</span></span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">O primeiro passo para abordar de forma sistemática
e coerente a internacionalização da agricultura portuguesa passa pela
elaboração dos Planos Estratégicos de Fileira, sub-fileira ou produto. São
instrumentos privilegiados de diagnóstico, quer pela análise do "estado da
arte" a nível global na sua vertente de "análise externa", quer
ao nível de Portugal no capítulo da análise "interna". Por outro
lado, definem e clarificam os objectivos atingir nos próximos seis anos, assim
como traçam os respectivos planos de acção e conjugam-nos com os respectivos
orçamentos de execução.</span></span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">A "análise externa" resulta do
conhecimento aprofundado do que se passa em todos os países produtores,
independentemente de serem nossos concorrentes directos ou não. Desde a
produção, à agro-indústria até aos mercados temos que trabalhar para possuir
quer por pesquisa à distância, quer por cantacto directo, a informação
actualizada e eficaz que mostre a realidade nua e crua com que os portugueses
têm que se bater para conquistarem os mercados internacionais.</span></span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">Temos que fazer o mesmo trabalho para Portugal ultrapassando
as limitações que sempre apontamos de ausência de dados ou a sua fraca
fiabilidade. Quando realmente queremos fazer bem e ter sucesso os resultados
aparecem.</span></span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">A discussão alargada do diagnóstico pelos membros
de cada fileira é factor chave de sucesso para se traçarem os objectivos
correctos e se apontarem as acções mais adequadas para que sejam atingidos.</span></span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">O documento tem que fazer a orçamentação correcta,
a identificação das fontes de financiamento das acções e a definição da
estrutura/equipa responsáveis pela coordenação do Plano, para que a sua
implementação venha a ser no futuro um caso de sucesso.</span></span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;" />
<span style="background: white;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">A fase seguinte passa por comunicar, de forma
eficaz, as linhas mestras do Plano Estratégico de Fileira, quer para o interior
da respectiva fileira, quer junto dos poderes públicos, tendo como objectivo
fazer que a conjugação de esforços e a cooperação dos membros da fileira sejam
efectivas, assim como na obtenção dos apoios financeiros adequados para se
desenvolverem as acções que levem à conquista dos mercados internacionais.</span></span></span><o:p></o:p></p>Ao fim de 15 anos cumpre-se aquilo que vaticinei em 2008, notícia de ontem (13 fevereiro 2022): "<span style="background-color: white; color: #202124; font-family: arial, sans-serif; font-size: 16px;">Em </span><b style="background-color: white; color: #202124; font-family: arial, sans-serif; font-size: 16px;">2022</b><span style="background-color: white; color: #202124; font-family: arial, sans-serif; font-size: 16px;">, a indústria </span><b style="background-color: white; color: #202124; font-family: arial, sans-serif; font-size: 16px;">agroalimentar</b><span style="background-color: white; color: #202124; font-family: arial, sans-serif; font-size: 16px;"> ultrapassou os 8,5 mil milhões de euros de </span><b style="background-color: white; color: #202124; font-family: arial, sans-serif; font-size: 16px;">exportações</b><span style="background-color: white; color: #202124; font-family: arial, sans-serif; font-size: 16px;">, um crescimento de 19,75% face a 2021</span> <p></p>José Martinohttp://www.blogger.com/profile/15425783963066844232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5124802725958711877.post-70042652946799782952023-02-14T09:27:00.001+00:002023-02-14T09:27:19.683+00:00Abacateiro<p>A cultura do abacateiro tem muito interesse para regiões sem geada e água para rega, pela elevada rentabilidade que possui. Os custos de produção são 30% do rendimento bruto, multiplicação da produtividade (quilos por hectare) pelo preço por quilo (acima de 1 €).</p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjPjU68IsYZBq5Va2oRtJ9RvO36zP2ifyt3ScaYa1Bi53S-xZd-_BGeFiPoytxWtdS_j57zLS6mabtdaaAgcaeqpbBQBpsW_3rAsnKzc-F6e05jAQ1aMYT4UsYA2feZlzeXQq1AXPnGntGDstTW0YoQz5SuWFRzvtecC_c1OSg6e-VLpSnPjNI2xFzN" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="1024" data-original-width="768" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjPjU68IsYZBq5Va2oRtJ9RvO36zP2ifyt3ScaYa1Bi53S-xZd-_BGeFiPoytxWtdS_j57zLS6mabtdaaAgcaeqpbBQBpsW_3rAsnKzc-F6e05jAQ1aMYT4UsYA2feZlzeXQq1AXPnGntGDstTW0YoQz5SuWFRzvtecC_c1OSg6e-VLpSnPjNI2xFzN" width="180" /></a></div><br /><p></p>José Martinohttp://www.blogger.com/profile/15425783963066844232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5124802725958711877.post-14800983008669385992023-02-14T09:20:00.005+00:002023-02-14T09:20:57.759+00:00Cerejeiras<p> Cobertura em cerejeiras com baixas necessidades em frio</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj_c2-hySWKmevWq8Z77jJ70CQTZ6QCyASyubRbELb-Gc87gSUeHdI_SgY9MDLtxfM0qPSteonkOXrh9BxROvOUwcy6RjNZAsbQru8yd6CP2K8uc2ybczyffnBkbHs2p8NLs3b1VQgMJpIplMfjwLZRXU2f3PpgaEo3lr53WVY7k_c_2f2randvk4Z-" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="1024" data-original-width="768" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj_c2-hySWKmevWq8Z77jJ70CQTZ6QCyASyubRbELb-Gc87gSUeHdI_SgY9MDLtxfM0qPSteonkOXrh9BxROvOUwcy6RjNZAsbQru8yd6CP2K8uc2ybczyffnBkbHs2p8NLs3b1VQgMJpIplMfjwLZRXU2f3PpgaEo3lr53WVY7k_c_2f2randvk4Z-" width="180" /></a></div><br /><p></p>José Martinohttp://www.blogger.com/profile/15425783963066844232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5124802725958711877.post-3274456748774501492023-02-14T09:15:00.001+00:002023-02-14T09:15:22.642+00:00Fitossanidade Agrícola<p> Especialização avançada para técnicos e agricultores com experiência.</p><p>O saber profundo sobre pragas e doenças das plantas é estratégico para se produzir com sustentabilidade e qualidade.</p><p>Parceria Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) e AgroB.</p><p>Mais informações: https://www.espaco-visual.pt/produto/fitossanidade-agricola/ </p><p><br /></p>José Martinohttp://www.blogger.com/profile/15425783963066844232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5124802725958711877.post-86264057809950396752023-02-14T09:08:00.001+00:002023-02-14T09:08:07.407+00:00Sistemas Alimentares Sustentáveis e Cadeias Curtas de Comercialização <p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 13.5pt;"> Pós-Graduação pela Escola Superior Agrária de Ponte de Lima do Instituto
Politécnico de Viana do Castelo<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin-bottom: 18.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;"><span style="color: #333333; font-family: "Titillium Web";">Há
produções de agricultura familiar que podem ser valorizadas localmente pelos
mercados das cantinas públicas e cidadãos. Para tal é necessário caraterizar
estes modos de produção, dar-lhes rastreabilidade e organizar a logística para
os concentrar e levá-los aos locais de consumo km0 (menos de 50 km entre a
produção e o consumo). <o:p></o:p></span></p><p>
<span style="color: #333333; font-family: "Titillium Web"; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Pode consultar mais informação
em </span><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><a href="https://www.espaco-visual.pt/produto/sistemas-agroalimentares-sustentaveis-comercializacao-circuitos-curtos/">https://www.espaco-visual.pt/produto/sistemas-agroalimentares-sustentaveis-comercializacao-circuitos-curtos/</a></span></p>José Martinohttp://www.blogger.com/profile/15425783963066844232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5124802725958711877.post-16853540672891978622022-10-25T00:44:00.002+01:002022-10-25T00:44:57.347+01:00Filtros de Areia<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFI5-I4luOWMRMhHcrS0ouMK8YVOC22ofZxBf_CB1E7xmGwSzHbV4cm9JzEwZtq6JezI5B4YDuwto7zHEbCSJ5W-lftc18Uut5JOwrkiJMabJ9lqeRF7s9gfoM_pilurBS11-N6z9muhhUjIBOK-f59NFxQXHf9GvqhwKS2KzyAh8_8Xukt56t3qPl/s4160/IMG_20170309_101056.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3120" data-original-width="4160" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFI5-I4luOWMRMhHcrS0ouMK8YVOC22ofZxBf_CB1E7xmGwSzHbV4cm9JzEwZtq6JezI5B4YDuwto7zHEbCSJ5W-lftc18Uut5JOwrkiJMabJ9lqeRF7s9gfoM_pilurBS11-N6z9muhhUjIBOK-f59NFxQXHf9GvqhwKS2KzyAh8_8Xukt56t3qPl/s320/IMG_20170309_101056.jpg" width="320" /></a></div><br /> A fotografia mostra uma bateria de filtros de areia.<p></p><p>São recomendados para limpar água de rega que provém de armazenamento ao ar livre, água de rios, ribeiros ou charcas.</p><p>Defendo que devem ser filtros com limpeza automática para garantir que as regas que sejam planeadas são realizadas. </p>José Martinohttp://www.blogger.com/profile/15425783963066844232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5124802725958711877.post-90787472820133849402022-10-25T00:41:00.003+01:002022-10-25T00:41:30.873+01:00Charcas<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRUpSIQYHJBqpzaz4D702RKbeWfLsRnPB7j5u1ls0rI-46gNiY_uMYV7MF5DlPk-xUNrpHEjzOBJwP7Az2wzAzsbcJAv1kN-qPnNGf_2L8UIfDkUESA6PbJZSSW4I4v3J4dkOJr5tahsoFkw6HykJeCdmp4jyX7XBM8y-Dg7D0yQpm0uHZVH9_Zk7s/s4160/IMG_20170309_101008_1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3120" data-original-width="4160" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRUpSIQYHJBqpzaz4D702RKbeWfLsRnPB7j5u1ls0rI-46gNiY_uMYV7MF5DlPk-xUNrpHEjzOBJwP7Az2wzAzsbcJAv1kN-qPnNGf_2L8UIfDkUESA6PbJZSSW4I4v3J4dkOJr5tahsoFkw6HykJeCdmp4jyX7XBM8y-Dg7D0yQpm0uHZVH9_Zk7s/s320/IMG_20170309_101008_1.jpg" width="320" /></a></div><br /> As charcas são escavadas no solo sendo mais usualmente revestidas as respetivas paredes e fundo com tela de borracha.<p></p><p>Nesta foto vê-se a tela de borracha que sobe até ao topo, cobre pelo menos um metro na horizontal, coberta com terra para segurar as extremidades (é aberto um rego, colocada a tela no fundo do rego e este é arrasado com terra).</p><p>Muito importante é a colocação de vedação com 2 m de altura para garantir a segurança de pessoas e animais impedindo o acesso e a possível queda na água com risco de afogamento.</p><p>Na minha opinião, são o investimento mais barato para o armazenamento de água, sobretudo para grandes reservas de água com grande capacidade, depósitos para centenas ou milhares de metros cúbicos. </p><p>Nos últimos anos tem perdido terreno para os depósitos metálicos porque estes não deixam a água em contato direto com a luz solar mantendo a água mais limpa, mais fácil de filtrar e com menor risco de entupimento dos bicos de rega.</p>José Martinohttp://www.blogger.com/profile/15425783963066844232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5124802725958711877.post-86522020565897507332022-10-25T00:22:00.002+01:002022-10-25T00:22:21.548+01:00Kiwi Granizo<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimIHuGmJT7jeBDd-YajoMQL7KZP4kH9a526eN71XQGvxPiH_J6PkLX2buSWFzlnibKHLZs9G_nTeeSxWrY51Oep2BCf7wK0CzLZdylIhm-3ONJMu9zxMel9Zkfci8ypmu8Jrs6ATGCkXtMU0fyUvnekWxwmPVeZZnQs6ZH53GGRBRqBfL8e0cL8Q1q/s1600/WHLD8304.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimIHuGmJT7jeBDd-YajoMQL7KZP4kH9a526eN71XQGvxPiH_J6PkLX2buSWFzlnibKHLZs9G_nTeeSxWrY51Oep2BCf7wK0CzLZdylIhm-3ONJMu9zxMel9Zkfci8ypmu8Jrs6ATGCkXtMU0fyUvnekWxwmPVeZZnQs6ZH53GGRBRqBfL8e0cL8Q1q/s320/WHLD8304.JPG" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>Este é o resultado da queda de granizo numa plantação de actinideas/kiwis durante o mês de abril: folhas esburacadas pelo granizo e rebentos partidos.<p></p><p>Quando estes fenómenos atmosféricos são muito frequentes terá de instalar uma rede sobre as plantas de actinidea/kiwi para impedir que o granizo atinja as plantas sobretudo as partes herbáceas, embora se a granizada for intensa também causa estragos na madeira lenhificada.</p><p> </p>José Martinohttp://www.blogger.com/profile/15425783963066844232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5124802725958711877.post-63731642205162647432022-10-25T00:12:00.005+01:002022-10-25T00:12:55.897+01:00Cerejeira<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt8PQV_0eeLvZxGYdP8aTxjGnSloBhdY-Qot5QEDXFF462Bt5lR1RzZLig7EFPrpw9ru-fIBFU1RjWg0eiC9cSi3WGtioW_6VMdDLmmPm0mW3yADpEBUsI-Qrki_5OqD5zgfpxGsuAkYkukYYih6sUlew54q0W6kiicxywVscCEdrcK9yAahH1o3np/s1600/BFIV4898.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="777" data-original-width="1600" height="155" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt8PQV_0eeLvZxGYdP8aTxjGnSloBhdY-Qot5QEDXFF462Bt5lR1RzZLig7EFPrpw9ru-fIBFU1RjWg0eiC9cSi3WGtioW_6VMdDLmmPm0mW3yADpEBUsI-Qrki_5OqD5zgfpxGsuAkYkukYYih6sUlew54q0W6kiicxywVscCEdrcK9yAahH1o3np/s320/BFIV4898.JPG" width="320" /></a></div><br /> Uma planta de cerejeira, colocada no terreno em dezembro e apresentava este crescimento em meados de abril!<p></p><p>A produção de cereja é muito interessante por apresentar rentabilidade elevada!</p><p>É uma atividade vegetal que exige conhecimento na escolha das variedades, porta-enxerto e na sua tecnologia básica, formação, poda, controlo de vigor, fertilização e controlo sanitário!</p><p>Eu aposto nesta atividade! </p>José Martinohttp://www.blogger.com/profile/15425783963066844232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5124802725958711877.post-84974191109300768872022-10-10T19:22:00.004+01:002022-10-10T19:22:59.577+01:00CONFERÊNCIA - INVESTIMENTO NA AGRICULTURA GPP<p> </p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">CULTIVAR Nº 25 </span><span style="font-family: Symbol; font-size: 18.0pt; line-height: 107%; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-char-type: symbol; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-symbol-font-family: Symbol;"><span style="mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Symbol;">·</span></span><span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;"> Investimento na agricultura<o:p></o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">19 de outubro de 2022, 4ª feira<o:p></o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Salão do Marquês | Praça do Comércio
| Lisboa<o:p></o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">PROGRAMA<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">10h30 –
Abertura Eduardo DINIZ, diretor-geral, GPP<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">10h45 –
Breve apresentação Bruno DIMAS, subdiretor-geral, GPP<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">11h00 –
Mesa-redonda <br />
Bruno DIMAS, economista <br />
Filipe CHARTERS DE AZEVEDO, economista <br />
José MARTINO, engenheiro agrónomo <br />
Luís CAETANO, empresário agrícola <br />
Moderadora: Joana ALMODÔVAR, diretora, GEE | Ministério da Economia<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">12h30 –
Debate <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">13h00 –
Encerramento<o:p></o:p></span></p>José Martinohttp://www.blogger.com/profile/15425783963066844232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5124802725958711877.post-39620912312804778912022-10-07T17:58:00.001+01:002022-10-07T17:58:15.277+01:00Artigo Opinião Jornal Público 2022.10.06<p> </p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">O meu artigo de opinião no jornal PÚBLICO:<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p> </o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Opinião<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 1;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 24.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-font-kerning: 18.0pt;">Banco ou Bolsa de Terras? <o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Será que a
Bolsa de Terras foi abandonada e não interessa modernizá-la porque não foi
criada por um governo PS? Cria-se o Banco de Terras para ser o ex-libris do PS
na gestão do acesso à terra?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><b><i><span style="color: #555555; font-family: "Georgia",serif; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">José Martino</span></i></b><i><span style="color: #555555; font-family: "Georgia",serif; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">6 de Outubro
de 2022, 16:20<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">O deputado
Francisco Rocha, vice-presidente da bancada parlamentar do PS, assinou um
artigo de opinião no PÚBLICO, no passado dia 22 setembro, com o título <a href="https://www.publico.pt/2022/09/22/opiniao/opiniao/esperar-2021357"><i><span style="color: blue;">Porquê esperar mais?</span></i></a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Neste artigo,
o deputado socialista defendia o projeto lei do “Banco de Terras”, legislação
da autoria do PS, debatida no Parlamento, e que baixou à Comissão com votos a
favor do PS, BE e Livre, contra do PCP e IL, abstenção do PSD, Chega e PAN.
Lembro que esta legislação do Banco de Terras foi a única proposta do pacote
florestal de 2017, a célebre “maior reforma florestal desde D. Dinis” nas
palavras do ministro que então tutelava as florestas à época, Capoulas Santos,
que não foi aprovada no Parlamento por oposição do Partido Comunista.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">Curiosamente, o PCP opôs-se ao Banco de Terras em defesa da
propriedade privada, evidente incoerência de um partido que defende a
coletivização dos meios de produção.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Agora, o PS
utilizando a força da sua maioria absoluta, tudo irá fazer para aprovar esta
legislação do Banco de Terras, com o objetivo de receber os terrenos rústicos
sem dono, para serem arrendados por 15 anos, e propriedades rústicas do domínio
privado do Estado e dos Institutos Públicos para arrendamento ou venda.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Até maio
deste ano, a chamada Bolsa de Terras, criada em 2012 por um Governo PSD/CDS,
com os mesmos poderes relativos aos prédios do Estado, para vender ou arrendar,
não vendeu ou arrendou nenhum dos 36 prédios inscritos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Questão que
coloco a mim mesmo e não encontro resposta: porquê criar de raiz um Banco de
Terras quando a Bolsa de Terras já detém os poderes jurídicos desta nova
entidade?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Será que a
Bolsa de Terras foi abandonada e não interessa modernizá-la porque não foi
criada por um governo PS? Cria-se o Banco de Terras para ser o <i>ex-libris</i>
do PS na gestão do acesso à terra? <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Avança-se
com a criação do Banco de Terras porque não se pode esperar mais? Na minha
opinião, serão precisos pelo menos quatro anos para a integração dos prédios
rústicos sem dono no Banco de Terras, dado o ritmo a que o BUPi (Balcão Único
do Prédio) avança - 75454 registos de matrizes rústicas em agosto de 2022, 10,2
anos para registar as cerca de 9,5 milhões de matrizes rústicas por cadastrar,
pelo que há tempo para afinar juridicamente o veículo para receber as terras
sem dono conhecido.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">O
vice-presidente da bancada parlamentar do PS elenca no seu artigo as limitações
do acesso à terra agroflorestal mas não explica porque é que não avança o grupo
parlamentar do PS com legislação para os enfrentar e resolver!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Para isso,
era preciso não contemporizar com a situação das heranças indivisas, que são
cerca de 30% dos prédios rústicos. O denominado Grupo de Trabalho para a
Propriedade Rústica apresentou em Bragança um diagnóstico que estima que dos
11,5 milhões de prédios rústicos, 3,4 milhões – os tais 30% - encontram-se em
situação de herança indivisa. E diz que vai apresentar soluções ao Governo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Se querem
uma solução, basta copiar o que já propus publicamente: ao fim de dois anos sem
escritura de partilhas ou sem integração das quotas de coproprietários em
quotas de empresa ou cooperativa, um agente de execução venderia o património
imobiliário, pagando os impostos e os custos dos serviços, distribuindo o
dinheiro que sobrasse pelos herdeiros. Sob a ameaça deste cutelo tenho a
certeza que os herdeiros rapidamente chegariam a acordo de partilhas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Outras medidas
que proponho são um cadastro geométrico em cinco anos para todos os prédios
rústicos; programa “emparcelar para ordenar” eficaz, em que os proprietários de
prédios rústicos possam comprar os dos seus vizinhos esgotando o orçamento
disponível de um milhão de euros em três meses; alterar a classificação de
prédio rústico, tendo a mesma definição seja para cadastro predial, seja para
matriz predial na AT, seja para instrumentos de gestão do território; anular
todos os custos de registo dos prédios rústicos, etc. Porquê esperar mais?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">O autor
escreve segundo o novo acordo ortográfico</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>José Martinohttp://www.blogger.com/profile/15425783963066844232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5124802725958711877.post-12471856468320107752022-10-05T00:33:00.001+01:002022-10-05T00:33:58.566+01:00ARTIGO JN 2022.10.04<p> </p><h3 style="background: white; margin: 0cm;"><span style="color: #0069a6; font-family: "Arial",sans-serif; font-weight: normal; letter-spacing: -.05pt;">ARTIGO NO JN<o:p></o:p></span></h3>
<h3 style="background: white; margin: 0cm;"><span style="color: #0069a6; font-family: "Arial",sans-serif; font-weight: normal; letter-spacing: -.05pt;"><o:p> </o:p></span></h3>
<h3 style="background: white; margin: 0cm;"><span style="color: #0069a6; font-family: "Arial",sans-serif; font-weight: normal; letter-spacing: -.05pt;"><a href="https://www.jn.pt/tag/opiniao.html"><span style="color: #0069a6; text-decoration: none; text-underline: none;">Opinião</span></a><o:p></o:p></span></h3>
<h1 rel="headline" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: border-box; font-size: 4rem; font-stretch: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin: 0cm; orphans: 2; padding: 2.4rem; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span style="color: #1d2022; font-family: "Arial",sans-serif; font-weight: normal; letter-spacing: -.05pt;">Prédios rústicos e
heranças indivisas<o:p></o:p></span></h1>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><b><span style="color: #888888; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.1pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">José
Martino<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Ontem às 00:00<o:p></o:p></span></p>
<p class="selectionshareable" style="background: white;"><span style="color: #1d2022; font-size: 14.5pt; letter-spacing: .25pt;">O Governo criou um grupo de trabalho
constituído por entidades públicas para a propriedade rústica (florestal)
porque "a fragmentação da propriedade rústica constitui um constrangimento
relevante para a gestão ativa dos territórios". Mas estes problemas não se
resolvem com o reforço de instrumentos jurídicos e fiscais, mas sim pelo
emparcelamento funcional através do acesso à terra por contratos de comodato e
arrendamento. É preciso analisar a consequência dos fundos comunitários na
estrutura da propriedade rústica e os custos para registar e fazer escrituras
de partilhas. São precisas políticas mais robustas para motivar a agregação de
prédios. É preciso motivar os proprietários para ceder a gestão deste
património, que, na maioria dos casos, não têm rendimento. O Estado quer fazer
o cadastro simplificado, saber quem é o proprietário, o número da matriz, onde
fica situado, os seus limites. O sucesso ou insucesso mede-se por estarem
registados no BUPi (Balcão Único do Prédio) - 748 076 prédios georreferenciados
e 755 644 matrizes georreferencidas. Em Portugal existem 11 515 368 matrizes
rústicas, cadastradas 1 935 000, e por cadastrar 9 580 368. Serão necessários
mais de 10 anos para se concluir o cadastro simplificado. Dos 308 municípios
que existem, há balcões de cadastro simplificado em 141, há cadastro
simplificado em 134, e 33 municípios sem BUPi. A maioria dos prédios rústicos
não tem superfície mínima que justifique investimentos. Os herdeiros não têm
motivação para pagar tornas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="selectionshareable" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: border-box; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin: 2.5rem; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span style="color: #1d2022; font-size: 14.5pt; letter-spacing: .25pt;">As minhas propostas: registo na matriz predial, registo na
conservatória, registo na base de dados de gestão territorial, tendo por base a
mesma definição de prédio; portal para registo georreferenciado obrigatório dos
limites de cada prédio; dedução fiscal no IRS para pagar o trabalho de
levantamento ou pagamento integral do levantamento por parte do Estado
português; legislação com prazo de três anos para fazer o registo
georreferenciado na conservatória predial; criar base de dados com heranças
indivisas; legislação com prazo para encerrar as heranças indivisas sob pena de
venda coerciva do património (cinco anos para as existentes antes da legislação
e dois anos para todas que venham a constituir-se a partir da data da
publicação da legislação); crédito igual ao crédito à habitação para pagar
tornas em heranças; linha de crédito para aquisição de prédios rústicos a
confrontantes (ambas as linhas de crédito tendo como garantia o IRS familiar e
a hipoteca do imóvel, prazo temporal mínimo de 30 anos).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal">Consultor Agricola<o:p></o:p></p>José Martinohttp://www.blogger.com/profile/15425783963066844232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5124802725958711877.post-85358465867036521812022-07-05T23:59:00.003+01:002022-07-05T23:59:39.253+01:00CULTIVAR N.ª 25- Apoios ao investimento da PAC<p class="MsoCommentText"><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Boa noite, </span></b></p><p class="MsoCommentText"><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Vi que publicitou no seu FB um artigo da sua autoria publicado na revista CULTIVAR N.º 25. Será possível publicá-lo neste blog?</span></b></p><p class="MsoCommentText"><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Obrigado </span></b></p><p class="MsoCommentText"><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Cumprimentos,</span></b></p><p class="MsoCommentText"><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></b></p><p class="MsoCommentText"><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Comentários:</span></b></p><p class="MsoCommentText"><b>Artigo publicado na CULTIVAR N.º 25</b></p><p class="MsoCommentText"><b><br /></b></p><p class="MsoCommentText"><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Apoios ao investimento da
PAC<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoCommentText" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 11.0pt;">José Martino<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoCommentText" style="text-align: justify;"><i><span style="font-size: 11.0pt;">Cidadão, engenheiro agrónomo<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoCommentText" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11.0pt;"> </span></p>
<p class="MsoCommentText" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">A realidade
das especificidades das agriculturas de Portugal assenta no predomínio de solos
de média a baixa fertilidade, pouco profundos, pedregosos, com prevalência de
problemas de drenagem interna ou externa (muitos dos solos de melhor
fertilidade encontram-se junto a linhas de águas, sujeitos a cheias) e
irregularidade climática. Esta última traduz-se em concentração de
precipitações em períodos temporais de outono-inverno-primavera, cujas
temperaturas são muito baixas para as necessidades das plantas, impedindo o adequado
crescimento e desenvolvimento, apesar de haver água no solo. O oposto também
acontece no período estival: a temperatura é favorável à fisiologia vegetal de
crescimento e produção, mas não há água disponível no solo por falta de
precipitações (o regadio é importante para ultrapassar esta limitação, gera
maior valor por hectare, embora infelizmente a superfície irrigável seja inferior
a 20% da superfície agrícola útil –SAU).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoCommentText" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">As alterações
climáticas trazem, no presente e no futuro, diminuição da precipitação, a sua
concentração no tempo em regimes torrenciais, fenómenos extremos de chuva forte,
granizo ou neve, ou seca mais prolongada. Em média, à medida que os anos passam,
estes fenómenos estão a pôr em causa a agricultura de sequeiro. Esta assentava no
aprovisionamento hídrico do solo pelas precipitações, suprindo de forma natural
as necessidades de água nas plantas de outubro a abril (a agricultura de
conservação é uma estratégia interessante a ser implementada para ajudar a
combater este fenómeno).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoCommentText" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">As terras
mais férteis do país estão predominantemente sob estruturas fundiárias pequenas
ou micro, seja na dimensão da parcela, seja na exploração. Mesmo as regiões com
maior estrutura fundiária, provavelmente terão que a ampliar, dado terem
atividades extensivas e margens brutas pequenas por unidade de superfície,
precisando do aumento da superfície de exploração para se tornarem
sustentáveis. Embora a média de dimensão das explorações nacionais esteja a
subir (13,7 ha/exploração) e seja 3 hectares abaixo da média dos países da UE,
espelha uma realidade muito díspar: existe um número muito elevado de micro e
pequenas explorações (73%), contrapartida de superfície pequeníssima da SAU
(4%); e, como contraponto, há um número pequeno de explorações com dimensão
muito grande (4% em número, média 220 ha/exploração) que têm um peso elevado na
soma das superfícies de exploração (mais de 50% da SAU).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoCommentText" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Predominam os
agricultores com ensino básico, sem formação profissional formal para a
atividade, com idade avançada, 64 anos de média. Há 4% de jovens agricultores
(menos de 41 anos de idade) contra 11% na UE, e uma maior representatividade da
agricultura a tempo parcial, complementar de rendimentos de aposentações e
trabalho. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoCommentText" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">A integração
de Portugal no mercado único da União Europeia (UE), ao mesmo tempo da Espanha,
um forte concorrente de mercado nas mesmas produções agrícolas e
agroalimentares, forte produtor e exportador, assente em custos de produção
mais baixos na energia, eletricidade e combustíveis, fertilizantes,
fitofármacos, seguros agrícolas, etc., aporta uma grande limitação ao
crescimento de algumas fileiras (e.g. morango) e, no geral, um considerável balizamento
à rentabilidade de muitas das explorações agrícolas nacionais.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoCommentText" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Os objetivos
políticos da UE e do Estado Português passam pela disponibilização de alimentos
muito baratos aos seus cidadãos como forma de controlar o valor da inflação.
Executam esta política promovendo a forte concorrência no mercado interno único
europeu dos produtos agrícolas e agroalimentares, não prescindindo da segurança
alimentar, e obrigando dentro da União ao cumprimento de apertadas regras
ambientais e sociais. Além disso, para aumentar o <i>handicap</i> do agricultor, a UE autoriza a abertura do mercado europeu
a países terceiros para este tipo de produtos, como contrapartida de
exportações industriais, sendo duvidosas as condições de produção nesses países
e se os seus agricultores cumprem as mesmas regras que os europeus.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoCommentText" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Ao prescindir
de uma moeda nacional própria e tendo aderido a uma moeda forte, Portugal
aumentou as dificuldades dos seus agricultores para serem sustentáveis. Uma moeda
forte implica maior rigor, disciplina, gestão cuidada na utilização de fatores,
e aumento dos custos de produção face a
países terceiros que possuem moedas mais fracas. Como consequência, tem havido praticamente
durante os últimos 20 anos uma estagnação dos preços de mercado, do rendimento
líquido da atividade, etc. (os agricultores que conseguiram ganhar dinheiro
fizeram-no à conta de uma subida percentual na produtividade acima da subida
percentual dos custos dos fatores de produção). <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoCommentText" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">O contexto
social é desfavorável à agricultura porque a sociedade portuguesa no passado
definia-a como “a arte de empobrecer alegremente” e hoje tem uma visão urbana
desfasada da realidade do terreno, fraturante. Por exemplo, algumas franjas da
sociedade não aceitam as explorações pecuárias, outras confundem desordenamento
cultural e monocultura com agricultura intensiva e, por isso, assacam a esta
última as responsabilidades dos males gerados pelas anteriores, apesar de ser o
sistema que tem menor impacto ambiental por unidade de produto, desde que se respeitem
as melhores regras ambientais de instalação e produção.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoCommentText" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Há um desenvolvimento
altamente assimétrico entre regiões geográficas do país, com maior
desenvolvimento na área urbana de Lisboa, Algarve e Madeira; há forte atração
populacional para habitar e viver entre Braga e Setúbal, litoral do Algarve e
cidades nas Regiões Autónomas, assente em maior oferta de oportunidades de
trabalho e melhor remuneração, junto com maior número e diversidade de
infraestruturas de qualidade ao nível da saúde, educação lazer e cultura. Como
reverso da medalha, as restantes regiões, com maior acuidade do Interior ao
longo da fronteira com Espanha, possuem baixo nível de desenvolvimento, estão deprimidas
económica e socialmente, sofrendo a agudização destes problemas à medida que o
tempo passa, são espaços rurais com perda acentuada de população, cujo
desenvolvimento só pode passar pela agricultura, agroalimentar e turismo em espaço
rural. Têm grandes dificuldades em captar novos habitantes e investimento, quer
por falta de massa crítica e mão de obra, quer por falta de votantes. Este último
fator explica as razões da “realpolitik” entre as promessas dos programas de investimento
e desenvolvimento para o Interior, tendo como contrapartida muito negativa a
fraca alocação de recursos financeiros públicos para serem investidos nestas
geografias. A cereja no topo do bolo desta “hipocrisia política” passa por
colocar em pé de igualdade o Litoral e o Interior no acesso aos fundos
agrícolas, e nas respetivas tabelas de elegibilidade dos investimentos há os
mesmos valores elegíveis sobre os quais incidem as percentagens de apoio,
quando os investimentos são mais caros nas zonas montanhosas do Interior.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoCommentText" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Não existem
políticas públicas nacionais complementares à Política Agrícola Comum (PAC) de
ajudas financeiras às explorações agrícolas e, como tal, não há combate aos
estrangulamentos estruturais das agriculturas de Portugal, nomeadamente: não há
políticas robustas de incremento da dimensão da parcela e da exploração
aproximando-as da economia de escala das atividades mais adaptadas a cada
região plano NUT II; não há política eficaz que promova o aumento significativo
das competências de gestão dos agricultores e da componente técnica na sua mão
de obra; não há política de apoios à existência de redes de comunicações e
dados disponíveis no campo, por todo o lado; não há medidas de política para os
seguros agrícolas que se traduzam na adesão massiva dos agricultores e que
sejam, ao mesmo tempo, eficazes na minimização do risco climático, e que tenham
prémios compatíveis com os resultados gerados pelas respetivas atividades; não
há políticas eficientes de combate ao défice hídrico através de regadios
públicos com agricultura sustentável que tire partido da água em toda a
extensão irrigável, amortize a infraestrutura através de produções, etc. (há
regadios desaproveitados, infraestruturas obsoletas, planos com 700 M€ de
orçamento para 2 000 M€ de investimento necessário em melhoramentos e
novos regadios).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoCommentText" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">O que parece
ser um objetivo da política agrícola europeia e nacional, incentivar
investimentos que não se realizariam por falhas de mercado, repercutiu-se num
sistema de ajudas que se tem mantido demasiado tempo com mais ou menos os mesmos
parâmetros, após cada Quadro Financeiro Plurianual (QPF). Cada quadro seguinte não
mantém o que está bem, nem melhora o que está mal, limitando-se infelizmente a reinventar
as regras das medidas e ações dentro do enquadramento do passado, o que se
traduz em mais burocracia kafkiana. Tudo isto resulta numa adulteração, numa distorção
da racionalidade económica na decisão e no <i>timing</i>
em que a maioria dos promotores toma as suas decisões de investimento, optando-
por realizar investimentos que têm como única justificação a existência de subsídios
que os apoiam. Ou então há adiamento da tomada da decisão de investimentos
enquanto as candidaturas estão fechadas e até estarem de novo disponíveis, ou
ainda pior, há decisão instantânea, forma leviana de o fazer, na altura em que
estão abertas as candidaturas, o que se traduz, em muitos casos, em decisões de
investimento de última hora, alguns dias antes da data limite de submissão das
candidaturas. Esta atitude deve-se a um forte sentimento por parte dos
interessados de que não se pode perder a oportunidade única de obter ajudas
públicas ao investimento. Os promotores interiorizam a mensagem que é passada
regularmente pelos responsáveis políticos, em cada QFP, quer no seu lançamento,
quer ao longo da respetiva vigência: “última oportunidade para captar ajudas!”.
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoCommentText" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Em síntese, o
sistema de financiamento público do apoio ao investimento é “<i>uma espécie de droga que viciou os
promotores na forma e no tempo da tomada de decisão dos investimentos nas
agriculturas de Portugal, com implicações na construção e elaboração do plano
de investimento e avaliação da respetiva racionalidade económica face às necessidades
da realidade da respetiva exploração agrícola</i>”. As ajudas financeiras
públicas europeias e nacionais de apoio ao investimento na exploração agrícola são
“<i>cegas quanto à avaliação da competência
empreendedora de quem se candidata</i>”<a href="file:///C:/Users/JMartino/Documents/Artigos%202021/Seccao%20II%20ArtigoJoseMartino_revGPP.DOCX#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>,
sem burocracia associada para investimentos em tratores e equipamentos, mas, pelo
contrário, com incremento ao percorrer a linha do tempo, no que diz respeito, a
imposições legislativas e legais, no cumprimento de regras de ordenamento do
território e ambientais para construções, plantações, terraplanagens, muros de suporte
de terras, caminhos, mobilizações profundas, abertura de poços e furos, charcas
e tanques, etc. (as ajudas financeiras públicas têm de ser um instrumento de motivação
do cumprimento da legalidade dos investimentos. A burocracia dos licenciamentos
é enorme porque não há gestão dos processos burocráticos para o cumprimento de
prazos legais de tramitação por parte das Entidades Públicas Licenciadoras). <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoCommentText" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">O princípio
político subjacente à negociação com a UE e à gestão dos anteriores QFP é: “<i>dar apoios ao investimento a todos e a tudo!</i>”,
o que se traduz na pulverização de concursos, na diminuição dos valores
elegíveis que constam nas respetivas tabelas, em cortes nos valores dos
investimentos não totalmente coincidentes com os candidatados/contratados,
mesmo que a execução do investimento os justifique, etc. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoCommentText" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Os políticos
são “muito sensíveis” à pressão dos mais diversos lóbis, e ao longo do tempo
acabam por tomar decisões de abertura de candidaturas para “todos os gostos e
feitios”. O que têm feito é “repartir o mal pelas aldeias”, embora não seja
acautelado o superior interesse público: há atribuição de apoios irrisórios por
agricultor, e uma forma casuística de o fazer. Sem dúvida que estes pontos
ajudam a explicar os resultados ineficientes dos investimentos em capital fixo.
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoCommentText" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Faz parte das
idiossincrasias do PDR2020 e de anteriores QFP que seja propagandeado que todos
os agricultores portugueses (cerca de 270 000) têm apoios públicos ao
investimento, embora a realidade orçamental mostre que só é possível apoiar um
pequeno número (não chega a 20%).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoCommentText" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Além disso, outra
excentricidade na atribuição dos fundos públicos de apoio ao investimento é a
captação da principal fatia de apoios ao investimento pelas máquinas e
equipamentos (à volta de 40% no ProDeR, QFP de 2007-2013, e PDR2020, QFP de 2014-2020).
Estes correspondem ao item de investimento que mais motiva os promotores;
sobretudo os tratores são foco de valorização social de quem os possui e são investimentos
menos burocráticos de justificar nas candidaturas e nos pedidos de pagamento. Além
disso, social e historicamente, os respetivos fornecedores (tal como os negociantes
de gado e de madeira) constroem boas relações interpessoais no terreno com os
agricultores, familiares e amigos, e são eficazes a motivar os promotores para
este tipo de investimento. Nalguns casos, incorporam o custo de elaboração da
candidatura e pedidos de pagamento no fornecimento do equipamento. Apoiar sem
limitações estes investimentos corresponde a motivar o individualismo na
mecanização, impede o aparecimento de soluções de grupo, e incrementa
importações Uma vez que Portugal pouco fabrica, seja tratores, seja máquinas,
predomina a subutilização dos equipamentos, o que se repercute na diminuição da
rentabilidade deste capital fixo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoCommentText" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">O mesmo acontece
também, com até maior acuidade, com os efetivos pecuários, capital fixo vivo,
em que os preços de colocação no mercado do leite, do queijo e da carne ainda
geram, em média, rentabilidades mais débeis em comparação com as atividades
vegetais.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoCommentText" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Na minha
opinião, os incentivos financeiros públicos de apoio ao investimento são e
serão a forma mais eficaz de a política pública ajudar o agricultor a manter a
sua exploração agrícola com sustentabilidade, com distribuição geográfica ao
longo de todo o território nacional, mesmo nas zonas deprimidas económica e
socialmente. Isto porque correspondem a incentivos às decisões económicas
livres dos promotores, baixando-lhes o risco económico do investimento, motivando-os
a assumir custos no presente, por meio de investimentos que se caraterizam por terem
objetivos com repercussões no futuro através de maiores e melhores produções. (Na
minha perspetiva, as ajudas financeiras públicas de apoio ao rendimento são
pior opção, porque não são entendidas por muitos agricultores como um
rendimento da exploração como qualquer outro, mas sim como rendimento para
gastar fora da exploração agrícola, e.g., prendas aos netos no Natal e Páscoa,
ou pagamento de férias, etc. Verifico no terreno que há um mercado de transação
entre produtores de alguns tipos de ajudas ao rendimento; pelo contrário, as
ajudas ao investimento têm grandes limitações na mudança de promotor).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoCommentText" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Está mais que
demonstrado pelo histórico dos diversos QFP que o orçamento de cada um deles é
escasso para apoiar toda a procura de investimento por parte das agriculturas
de Portugal. Assim, são precisas políticas públicas robustas que decidam prioridades
quanto ao que é apoiado, formas mais adequadas de atribuição dos apoios em
função do tipo de promotor que se candidata, e respetivas região e fileira,
incentivos não reembolsáveis (INR) e/ou incentivos reembolsáveis (IR),
garantias de empréstimos (estas podem com o mesmo orçamento alavancar várias
dezenas de vezes os apoios nas explorações agrícolas, comparação com a
utilização de INR). Podem não ser considerados elegíveis apoios a algumas máquinas
e equipamentos para privilegiar orçamento para melhoramentos de solos e
fundiários, construções e animais.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoCommentText" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Os resultados
dos estudos do Gabinete Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP)
sobre as agriculturas de Portugal devem servir como matriz para os políticos na
tomada de decisão das prioridades políticas nos apoios ao investimento. Devem também
ser tidos em conta os tratamentos dos dados pertencentes à Autoridade de Gestão
do PDR2020 e IFAP, respetivamente, bases de dados georreferenciadas de
candidaturas e pedidos de pagamento (todos estes dados detidos pelo Ministério
da Agricultura deveriam estar disponíveis para consulta pública, expurgando tudo
o que possa ser impedimento legal pelo Regime Geral Proteção de Dados, já que ajudariam
à tomada de decisão mais consciente por parte dos investidores no mundo rural).
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoCommentText" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Estas
prioridades políticas terão oportunidade de ser incorporadas na legislação
nacional durante a operacionalização do Plano Estratégico da Política Agrícola
Comum (PEPAC – QFP 2023-2029). A minha recomendação é que seja elaborada uma
legislação o mais generalista possível, cumprindo as diretrizes legais da UE,
sem colocar parâmetros muito específicos. Estes deverão ser deixados para os
Avisos de candidatura, com a grande vantagem de que se podem fazer melhorias
entre Avisos sem ser necessário perder tempo à espera para mudar a legislação nacional
ou para pedir autorização de alterações à Comissão Europeia. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoCommentText" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Do ponto de
vista da produção de bens públicos (bens cujos benefícios são usufruídos por
toda a comunidade de modo indivisível, independentemente da vontade de um
qualquer indivíduo desejar ou não consumir o bem), que corresponde aos
superiores interesses dos portugueses, os incentivos financeiros públicos de
apoio ao investimento na agricultura deveriam corresponder a instrumentos de
política eficazes para ajudar a que os objetivos definidos fossem atingidos.
Para tanto, esses instrumentos deveriam ser suportados por indicadores quantitativos
(poucos) que caraterizassem a melhoria da sustentabilidade das agriculturas de
Portugal ao longo do território, e que fossem fáceis de ser comunicados, cumpridos
e verificados.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoCommentText" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Para terminar
este documento, fica, para memória futura, a minha proposta pessoal de opções
na política de apoios financeiros públicos ao investimento nas agriculturas de
Portugal:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoCommentText" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 70.9pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: -70.9pt;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">1.ª Prioridade: Financiar através do PEPAC todas as
candidaturas aprovadas referentes à primeira instalação de jovens agricultores,
com abertura contínua de candidaturas, durante o período temporal de vigência
do próximo QFP (objetivo: chegar aos 11% da média europeia);<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoCommentText" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 70.9pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: -70.9pt;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">2.ª Prioridade: Prever investimento de agricultores familiares
reconhecidos;<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoCommentText" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 70.9pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: -70.9pt;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">3ª Prioridade: Atribuir previamente um orçamento por
NUTIII, áreas geográficas das Comunidades Intermunicipais; dentro destas,
retirar como não sendo elegíveis os concelhos cujo índice de poder de compra <i>per capita</i> seja superior a 75 (Privilegiar
os investimentos no modo de produção biológico);<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoCommentText" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 70.9pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: -70.9pt;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Único?: Garantir a existência, ao longo de
todo o período temporal de vigência do PEPAC, de empréstimos para apoio à
compra de terra e ao investimento na agricultura.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoCommentText" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">A minha
experiência pessoal de elaboração e acompanhamento de todo o tipo de projetos
agrícolas, candidaturas de pequena dimensão a projetos de impacto relevante,
junto com trabalho e coordenação de equipas em trabalhos de contas de cultura e
atividade pecuária, diz-me que para a primeira instalação de jovens
agricultores ou reconversões profundas de atividades nas explorações, agricultura
familiar, é impossível prescindir dos fundos financeiros públicos de apoio ao
investimento através de INR, mínimo de 25%, média 40 a 60%, investimento
elegível máximo por exploração para aplicar INR de 400 000€, complementados
com empréstimos públicos ou bancários de muito longo prazo, ou outras formas de
apoio que não INR (financiam o complemento do investimento suportado em INR, fundo
de maneio, etc.).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoCommentText" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Para todos os
outros casos, a minha proposta defende, complementarmente às ajudas de apoio ao
investimento do PEPAC, negociação com o Banco Europeu de Investimento ou outras
fontes europeias de fundos financeiros com o objetivo de serem concedidos
empréstimos que possam ser atribuídos através do IFAP ou por Instituições
Bancárias (garantia pública ao incumprimento a prestar pelo Orçamento de
Estado, caso o orçamento do PEPAC seja insuficiente):<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoCommentText" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 11.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">-<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Aquisição
de prédios rústicos por rendeiros ou proprietários confinantes, empréstimo de
muito longo prazo, 30 anos, 7 anos de carência (Medida do mesmo tipo de “Emparcelar
para Ordenar” com orçamento robusto (1 250 M€/ano) para aquisição de
prédios rústicos, agrícolas e/ou florestais);<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoCommentText" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 11.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">-<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Crédito
bancário para investimento na agricultura, vigência temporal até 20 anos, 3-5
anos de carência, com prioridade para sócios de Organizações de Produtores e
Cooperativas (1 000 M€/ano).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoCommentText" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Os objetivos
que proponho levam a que as agriculturas de Portugal atinjam, até 2030,
eliminação do défice alimentar em valor (3 000€ a 4 000€/ano),
incremento em 20 % do valor acrescentado líquido, criação de mais 100 000
postos de trabalho.<o:p></o:p></span></p>
<div><!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1">
<p class="MsoFootnoteText"><a href="file:///C:/Users/JMartino/Documents/Artigos%202021/Seccao%20II%20ArtigoJoseMartino_revGPP.DOCX#_ftnref1" name="_ftn1" title=""></a></p>
</div>
</div><p> </p>José Martinohttp://www.blogger.com/profile/15425783963066844232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5124802725958711877.post-43557918417313559582022-03-14T11:39:00.005+00:002022-07-05T23:40:52.787+01:00Crise Económica e Agricultura<p> Eng. José Martino, bom dia,</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O que está a acontecer na agricultura decorrente da pandemia
e da guerra na Ucrânia?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Agradeço a sua resposta porque tenho muitas dúvidas sobre o
meu futuro como agricultora?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Obrigado<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Cumprimentos,<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal">Comentários:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]-->1.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
</span><!--[endif]-->A Europa em geral e Portugal em particular desenvolveram
as suas agriculturas no pós crise financeira de 2008-2013 tirando partido da otimização
das cadeias de abastecimento globais dos fatores de produção, junto com o
incremento da produtividade para obterem alimentos baratos, desta forma contribuíram
para que o custo de alimentação de uma família, em média pudesse variar entre os
15% a 20%, variação inversa face ao rendimento familiar mensal.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]-->2.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
</span><!--[endif]-->Com a pandemia alterou-se a procura e consequentemente,
interromperam-se as cadeias globais de abastecimento dos fatores de produção para
a agricultura, traduzidas em ruturas de stock e aumento de preços.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]-->3.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
</span><!--[endif]-->A guerra na Ucrânia trouxe forte subida dos
preços dos combustíveis e da eletricidade, assim como, cereais para alimentação
animal e adubos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]-->4.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
</span><!--[endif]-->Tendo por base os efeitos do descrito nos 3
itens acima tudo se conjuga para que a inflação que se faz sentir atualmente
perdure no tempo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]-->5.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
</span><!--[endif]-->Como os agricultores tinham margens brutas muito
baixas, tinham rentabilidade pelos elevados níveis de produtividade das
respetivas produções.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]-->6.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
</span><!--[endif]-->Nesta altura, os agricultores para manterem
alguma rentabilidade têm que obter preços mais elevados nas valorizações das
produções. Isto nem sempre é possível porque as suas Organizações de Produtores
estão presas a contratos de comercialização junto de distribuição organizada,
os quais, obrigam a manter no tempo os preços da transação.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]-->7.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
</span><!--[endif]-->Moral da história, o preço da comida barata terminou.
Os consumidores irão ter de pagar mais pelos alimentos, irão alterar os
respetivos hábitos, irão procurar dentro do cabaz dos produtos agrícolas aqueles
que, apesar do encarecimento, serão os mais baratos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]-->8.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
</span><!--[endif]-->O agricultor terá de ponderar muito bem, face
aos custos de produção e preços de mercado, se avança com as culturas anuais ou
para temporariamente ou se muda para culturas que possam pelo seu preço vir a
ser nova orientação dos consumidores.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]-->9.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
</span><!--[endif]-->Para os agricultores com culturas ou atividades
permanentes, a opção passa por fazer economia de guerra, analisar fator de
produção a fator de produção, a sua necessidade, o seu nível de aplicação, o
seu custo e a partir daqui implementar a estratégia, não comprometendo a base onde
assenta a produção, tentar não ter perdas financeiras ou se tal acontecer,
minimiza-las.<o:p></o:p></p>
<span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 11pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Pela minha experiência de vida diz-me que em média,
sempre que há um crise económica, há novos desafios e novas oportunidades para
as agriculturas de Portugal, porque o ser humano não pode deixar de alimentar e
há mercados externos que se abrem à qualidade dos produtos portugueses.</span>José Martinohttp://www.blogger.com/profile/15425783963066844232noreply@blogger.com0