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Business Angels de Jovens Agricultores

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  Recentemente, fui orador num colóquio sobre Empreendedorismo e Inovação, organizado pela revista Voz do Campo, com o apoio da Câmara Municipal de Proença-a-Nova. Resolvi abordar um assunto ainda pouco debatido no nosso país, mas que faz o seu caminho com muito sucesso em países com um setor agrícola muito desenvolvido e exportador. Trata-se do Projeto “Business Angels para Jovens Agricultores”, que é uma excelente ferramenta para investimentos agrícolas no âmbito do PDR 2020. Esta ferramenta tem como objetivo, ajudar a colmatar uma lacuna existente no mercado do financiamento orientado para projetos do setor agrícola nas suas fases de capital e "arlystage". As vantagens do recurso ao capital de risco através dos Business Angels são: o envolvimento financeiro direto de uma equipa de Business Angels, que aporta capital, capacidade de gestão, visão estratégica, rede de contactos e conhecimento profundo do setor agrícola nacional e das suas potencialidades. Os Business...

A nova agricultura

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A nova agricultura José Martino (engenheiro agrónomo) josemartino.blogspot.pt  Portugal precisa de mais criadores de negócio, vulgo empreendedores. Estes não nascem de geração espontânea, nem aparecem por decreto-lei. Um criador de negócios é alguém que deve saber construir o seu plano de negócio, o seu projecto de investimento. É nesta fase que o Estado tem um importante papel a desempenhar, atra vés das suas diversas estruturas. O GPP (Gabinete de Planeamento e Políticas), por exemplo, estrutura dependente do Ministério da Agricultura e do Mar, deve ser a “via verde” para definição do rumo a seguir pelas agriculturas em Portugal. Deve caber ao GPP a elaboração de planos estratégicos de fileiras que enquadrem os novos criadores de negócios a terem um quadro preciso, estável e credível sobre para onde canalizarem os seus projectos. Depois, numa segunda fase, deviam surgir as “incubadoras low-cost”, onde o criador de negócio teria acesso às ferramentas adequadas pa...

O capital de risco 2.0 e as “start ups”

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Por: José Martino (engenheiro agrónomo) josemartino.blogspot.pt Não me canso de insistir na mesma tecla: a agricultura é uma atividade/negócio que requer muita dedicação e determinação. É por isso que defendo um elevado grau de rigor na atribuição das ajudas públicas ao investimento para a instalação dos jovens agricultores. Os recursos não são infinitos. Não se pode dar tudo a todos. Os critérios de atribuição das ajudas públicas têm de obedecer a uma análise completa e exaustiva do perfil do jovem agricultor.  Não apenas o seu perfil psicológico, que impõe uma avaliação sobre a sua verdadeira vocação, o seu verdadeiro empenhamento para “levar a carta a Garcia”, a sua capacidade de correr riscos, a sua motivação interior. Não quero que os responsáveis do PDR 2014-2020 virem psicólogos. Nada disso. O que me custa a compreender é que se aceitem, se mais, todos e quais projetos, que, muitos deles, acabam por “morrer” ao virar da esquina. Se formos mais rigorosos, mais s...