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A mostrar mensagens de agosto, 2019

Mirtilo - Controlo de Infestantes

Boa noite,Eng.  Tenho um problema grave com as ervas infestantes junto ao pé da planta mirtilo, tenho tela mas no buraco onde esta a planta que tem de raio uns 5 a 7 cm nasce me alguma erva que não consigo a dar vazão a monda-la, que herbicida posso utilizar tendo em conta que estou em produção integrada? Cps Comentários: 1. O problema que identifica com infestantes no buraco da tela é maior quando as plantas têm 2 anos ou menos, nesta altura as próprias plantas fazem pouca sombra na zona do seu colo (zona de transição entre a raiz e os caules do arbusto). 2. Não recomendo a aplicação de herbicida nas infestantes do buraco da tela na base da planta, porque o colo da planta é uma zona com risco elevado de entrada do herbicida e de vir a afetar o desenvolvimento do arbusto. 3. No buraco da tela pode aplicar areia, casca de pinho bem curtida, estes inertes retardam o aparecimento de infestantes ou as que aparecem são mais fáceis de arrancar à mão. Em alternativa pode colocar um ta

Inquério CAP - qualificação e competências dos recursos humanos

1. Levei cerca de 20 minutos a preencher o inquérito da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP)  para avaliar as necessidades dos empresários agrícolas em matéria de qualificação e competências de recursos humanos do mundo rural (O inquérito online  aqui. ) . 2. Espero que a CAP consiga atingir os objetivos que traçou “identificar as necessidades de qualificações, mapear as competências chave para o mundo rural e conceber os referenciais de qualificação chave para o desenvolvimento do setor agroflorestal.” 3. Faço votos que dos resultados deste inquérito resultem melhores e mais eficazes ações de qualificação para os agricultores. Este Eixo é chave para a melhoria da competitividade das explorações agrícolas de Portugal 

Acesso à Terra - Reforma Estrutural para as Agriculturas de Portugal

Uma das principais reformas estruturais que as agriculturas de Portugal precisam é de aumentar a dimensão das explorações agrícolas nas regiões de microfúndio e minifúndio, seja para agricultores já instalados, seja para a instalação de jovens agricultores ou outros menos jovens. Como fazê-lo? 1. Expropriação de uso: publicar lei que autorize o arrendamento compulsivo a quem tem as suas terras agrícolas ou florestais abandonadas; 2. Extinção ao fim de 2 anos de heranças indivisas de prédios rústicos ou mistos: Passados 2 anos da publicação da lei ou 2 anos após a data de morte do proprietário, os herdeiros terão de fazer a partilha ou transformar as cotas da herança em cota de empresa que passará a deter as propriedades. Após este prazo, o tribunal nomeia um gestor judiciário que procede à venda dos  imóveis, liquida impostos e coloca em conta bancária o valor de cada herdeiro.  

Que me aconselha: negócio na área da saúde (sou enfermeiro de formação) ou investimento na agricultura?

Boa tarde sr José , Antes mais quero pedir desculpa por estar a incomodar por aqui mas é a única forma de entrar em contato consigo agora... Já sigo a pagina da Espaço Visual há algum tempo e neste momento estou no estrangeiro a trabalhar mas vou regressar a Portugal e quero investir na agricultura, sou lhe sincero não sou da área sou enfermeiro mas sempre adorei o campo e atividades inerentes a isso e tenho o sonho de ter o meu próprio negocio e como na saúde para se ter lucros temos de prestar maus cuidados prefiro não abrir nada nessa área. De maneira que teria de ter formação e acompanhamento técnico na área que for produzir. Sei que existem alguns apoios a jovens agricultores você é engenheiro agrónomo não é? Está dentro dessas burocracias e capaz de me dar alguns conselhos certamente... Que me aconselha? Não faço ideia do que produzir ou o que seja melhor na zona onde estou inserido ou o que terá mais facilidade de escoamento, antes de recorrer a consultadoria devo já saber o

Seguros de Colheita Para Agricultura Obrigatórios Por Lei

Que Pormenores a Melhorar nos Seguros Agrícolas? Segundo a Lusa o ministro da Agricultura sensibilizou no Domingo passado, os agricultores em Montemor-o-Velho, para a questão dos seguros agrícolas, embora admitindo que, actualmente, o sistema – que conta com uma comparticipação estatal anual de 15 milhões de euros - não é atractivo. Isto já nós agricultores sabemos, os seguros são caros e há uma relação muito baixa entre o valor que recebemos quando há sinistro e sem sinistro. É preciso melhorar esta relação e ao mesmo tempo colocar o valor do prémio do seguro num nível de custo que não ultrapasse os 5% dos custos de produção. “Estamos a reformular o sistema de seguros e gostaríamos que na próxima campanha já pudéssemos ter um sistema atractivo para todos”, disse. Questão: Quais são os pormenores do sistema de seguros que há para estudar, definir e implementar que levem os responsáveis do Ministério da Agricultura a não terem a certeza se conseguem melhorar o novo sistema até à

Desenvolvimento das Agriculturas de Portugal

Caro Engenheiro  Muitos parabéns pelo seu sucesso profissional e mais ainda, pela sua disponibilidade em transmitir os vossos ensinamentos aos vários interessados na agricultura.  Um abraço Comentários: 1. É muito bem sentir que o trabalho desenvolvido em prol do bem comum e do desenvolvimento da sociedade, é reconhecido e valorizado. Muito obrigado pelo envio da mensagem. 2. Gostava que as agriculturas de Portugal se desenvolvessem e os agricultores tivessem uma excelente valorização económica e social da atividade que exercem. 3. Acredito na partilha de conhecimento, experiência, trabalho, como melhor forma de todos ganharmos e de ficarmos mais ricos. 4. O tempo passa e os desafios são maiores porque a concorrência internacional é cada vez mais apertada. Há maior necessidade de traduzirmos o que fazemos/trabalhamos/investimos em bons resultados. Ficaria imensamente feliz se as estatísticas agrícolas espelhassem este desiderato. 5. Este blogue é um dos meios que tenho para

Pistácios

Boa tarde, sr. eng. Jose Martino,  Queria lhe perguntar se a zona de Fundão é boa para produção de pistachios. Comentários: 1. A região do Fundão tem aptidão para a cultura de pistácio. 2. Verifique se os solos são bem drenados. 3. Faça uma boa correção de cálcio no solo. 

Tenho 1 hectare de terreno em Vila Franca de Xira: culturas que recomenda para que possa rentabilizar os terrenos?

Boa tarde, Tenho acompanhado o seu blogue  Se me puder dar alguma dica agradecia muito estou a pensar dedicar me a agricultura pois tenho um trabalho que me permite ter bastante tempo livre, vi que a cultura do pistáchio poderia ser interessante, a tenho um terreno de 1 ha mais ou menos que poderia usar numa fase inicial e utilizar outros um pouco mais pequenos mais tarde, no entanto gostaria de ter alguma ideia se seria viável esta cultura na zona de Vila franca de Xira bem como a nível economico se é interessante, ou outra cultura para que possa rentabilizar os terrenos. Obrigado Com os melhores cumprimentos,  Comentários: 1. O pistácio é uma cultura para regiões muito frias de inverno e muito quentes de verão, regiões do Interior de Portugal em que a primavera e outono são estações do ano muito curtas. Em conclusão: em Vila Franca de Xira há clima ajustado para as variedades atuais do pistácio. 2. A cultura do pistácio deve começar por 3 a 5 hectares e cami

Cadastro da Propriedade Rústica e Mista - Projeto Estruturante Para Concluir Numa Legislatura

Há praticamente 10 anos atrás (26 setembro de 2009) escrevi o seguinte post neste blogue: Um desígnio nacional: Fazer o cadastro territorial de Portugal! O Jornal Expresso do passado dia 19 de Setembro de 2009, trazia um artigo cujo título era: “Metade do País está por Cadastrar”. Indicava que o Estado perde centenas de milhões de euros por ano em receita fiscal, pela simples razão que não sabe a quem cobrar, desconhece-se 20% do território e de muitos terrenos cadastrados desconhecem-se os seus limites. Além da perda de receita fiscal, impede que se possa avançar com uma política agro-florestal profunda. O Ex-Ministro da Economia, Augusto Mateus, calcula que a actualização cadastral trará um ganho de 4000 milhões de euros. Calcula-se que será necessário mais de uma década para ter Portugal cadastrado porque envolve quatro ministérios: Finanças, Justiça, Ordenamento do Território e Agricultura. Na minha opinião seria um desígnio nacional conseguir-se fazer o cadastro entre 2

Frutos secos para Vila Pouca de Aguiar

Boa tarde senhor José Sou um jovem do concelho de Vila Pouca de Aguiar distrito de Vila Real e estava a pensar candidatar-me a um PDR para uma plantação de frutos secos ex (pistachos ou amendoeiras, só não queria castanheiros) e precisava de umas dicas e se será rentável nesta zona  Comentários: 1. Os frutos secos são uma boa opção de investimento para o concelho de Vila Pouca de Aguiar. 2. Os pistácios não são boa opção porque há elevada probabilidade de chuva no mês de abril, época da polinização, o pólen vai por ação do vento das plantas masculinas para as plantas femininas, se houver chuva  o pólen não circula no ar e consequentemente, os frutos à época da maturação (setembro) estarão vazios. 3. A cultura da amendoeira pode ser opção com variedades cujas necessidades em frio invernal estejam em linha com o número de horas de frio (temperatura abaixo de 7.ºC entre novembro e fevereiro). Deve ter atenção ao número de hectares mínimos necessários para tornar rentáveis a cul

Posso obter apoios financeiros públicos para limpar uma quinta?

Muito bom dia. Agradecia que me ajudasse no seguinte: Herdei uma quinta com duas pocilgas mas em mau estado e a própria quinta a precisar de uma grande intervenção pois está cheia de silvas. O que eu gostaria de saber era se ha algum tipo de apoio para limpar e para os pavilhões alguma coisa tb para pelo menos ficarem as paredes. Obrigado e cumprimentos Comentários: 1. Existem apoios públicos de apoio ao investimento que podem contemplar a limpeza dos terrenos ou a adaptação e melhoria dos edifícios das antigas pocilgas para armazém agrícola, caso faça ao mesmo tempo investimento produtivo que no futuro vá gerar previsivelmente receita para amortizar os investimentos. 2. Para o que necessita fazer não neste momento não consegue obter apoios específicos para o efeito. 3. Deve ponderar o que precisa de reunir para obter apoios ao rendimento que pode usar para o quer fazer na sua propriedade. 4. No que diz respeito ao indicado em 3., cada caso é um caso, se o entender como mai

O que me leva a dar a cara para que a agricultura portuguesa se modernize

Em 9 de agosto de 2009 escrevi neste blogue o post seguinte que aqui reproduzo porque ainda se mantém atual na maioria dose seus pontos e que vale a pena recordar: Escolhi o curso de Agronomia por vontade própria, contra a vontade da família, a qual pretendia que fosse médico (à época tinha notas para entrar em medicina) porque era a licenciatura que realiza a minha vocação. Temos um prazo de vida limitado e para mim, entendo que tenho uma missão a cumprir: fazer com que o mundo que deixar aos meus filhos seja melhor que aquele que os meus pais me deixaram. Esta missão, “tipo catecismo” divide-se em áreas práticas, no denominado “como se faz”: 1- Ser um pai de família exemplar. Fazer o que seja necessário, diariamente, para que a minha mulher e os meus dois filhos, tenham tudo para serem felizes, mesmo que para tal tenha de fazer sacrifícios e “engolir o meu egoísmo”. A felicidade constrói-se trabalhando todos os dias, lutando para que aconteça, aceitando a realidade quando n

Eletricidade Verde

Estando a proceder à análise dos diversos custos de produção em actividades agrícolas e pecuárias e chegando ao detalhe dos custos com a energia eléctrica, dei comigo a interrogar-me: porque não temos o subsídio à electricidade verde que foi suspenso por despacho de 2006 (data de suspensão efetiva: 30 setembro 2005)? Seria um instrumento importante de apoio à competitividade  das empresas agrícolas portuguesas face às suas congéneres europeias que concorrem com as produções agrícolas portuguesas nos mercados internacionais e no mercado nacional. A ajuda financeira ao consumo de energia eléctrica nas actividades agrícolas e pecuárias exercidas no continente, vulgarmente designada por subsídio à electricidade verde existe desde a publicação do despacho conjunto A-71/94-XII, de 6 de Outubro. Esta medida foi introduzida para minimizar o impacte decorrente da entrada de Portugal na União Europeia e a consequente liberalização dos mercados agrícolas de modo a permitir uma melhor comp

PDR 2020

Caríssimo José Martino, Obrigado desde já pela visibilidade e ajuda que tem dado à agricultura em Portugal. Estou com uma dúvida em relação a uma possível penalização de incumprimento de um projecto de jovem agricultor, em relação ao regime de exclusividade do Jovem Agricultor. Neste momento estou inteiramente dedicado à exploração agrícola, mas dada a demora da decisão das candidaturas, não sei se será possível manter esta condição de exclusividade, ou se será necessário ter outra fonte de rendimento. Gostaria de confirmar se a penalização pelo não cumprimento desse critério, será a redução de 25% da ajuda, bem como a perda de majoração associada ao regime de exclusividade, ou se implica a devolução total do apoio, no caso de ter outra fonte de rendimento no futuro. Agradeço desde já a sua ajuda, uma vez que esta é uma questão da maior importância. Melhores cumprimentos, Comentários: 1. Por cada critério não cumprido são 25% de redução da ajuda.

Medronheiro

Viva, Tenho interesse em cultivar medronheiro, será negócio interessante ou uma das muitas boas  ideias cujas modas do mundo rural que não resiste à passagem do tempo? Será que me pode responder? Agradeço tudo o que tem feito pela agricultura,floresta e mundo rural de Portugal. Cumprimentos, Comentários: 1. O medronheiro tem muito potencial ambiental adaptando-se quase a todo o território continental, excepto às regiões muito secas e muito frias. 2. Há uma economia ligada à recoleção do fruto sobretudo no Algarve, a qual está ligada à produção de aguardente. 3. Nos últimos anos fez-se um esforço para estudar as melhores técnicas culturais, plantas, colheita em função dos objetivos do fruto, transformação do fruto, valorização das produções. 4. Pergunta: será negócio interessante? Para a produção de aguardente, sim. Para outras utilizações, até esta data, tenho dúvidas sobre a sustentabilidade primeiro financeira e depois económica. Acredito que tem potencial  para gerar dinh

Batata

José Martino, boa noite, Cultivo um hectare de batata e pelos resultados que tenho obtido parece-me um negócio interessante se tiver maior dimensão para justificar a estrutura de mecanização. O que opina sobre esta cultura e atividade? Agradecida Cumprimentos Comentários: 1. A cultura da batata é interessante se for desenvolvida em  regadio e for cultivada em região sem risco de geadas na primavera para fugir ao calor do verão porque os tubérculos não crescem se a temperatura ambiente for elevada (acima dos 30ºC). 2. Na exploração de batata pode-se mecanizar a preparação de terreno e plantação, rega, aplicação de fitossanitários e arranque. Toda esta estrutura de mecanização para ser amortizável, claro que depende qual o rendimento liquido que gera por hectare, este por sua vez depende do preço de venda das batatas e da produtividade obtida (os custos totais são mais ou menos rígidos) depende muito da dimensão total da atividade. Na minha opinião a economia de escala (dimensão

Abóboras Gigantes do Concelho Paredes

Sr. Eng. José Martino, boa noite, Há alguns meses atrás tive oportunidade de o ouvir numa sessão de apresentação pública promovida pela Câmara Municipal de Paredes sobre o Projeto "Cá Paredes - O maior da minha aldeia". Retive do evento que a equipa técnica do projeto iria ajudar os habitantes de Paredes que aderissem ao desafio e cultivassem as abóboras, a obter frutos, cada um com centenas de quilos, muito acima do peso máximo por abóbora conseguido anteriormente em Portugal. Como está a correr o projeto? Onde e quando será realizada a feira/concurso dessas abóboras gigantes? Obrigado e cumprimentos, Comentários: 1. O ponto de situação do projeto é público e pode ler as notícias nos seguintes endereços na internet: - "https://www.cm-paredes.pt/pages/1059?news_id=991"; - "https://verdadeiroolhar.pt/2019/07/30/ha-11-produtores-paredes-ja-inscritos-concurso-horticolas-gigantes/"; -"https://www.cmjornal.pt/portugal/cidades/detalhe/maior-abobora-do-

Mão de Obra para a Agricultura

Eng. José Martino, bom dia, Estou com dificuldades em encontrar mão de obra para a minha vindima, o que me aconselha a fazer? Obrigado Cumprimentos, Comentários: 1. O problema da falta de mão de obra não é novo mas aumenta de ano para ano à medida que a taxa de desemprego baixa e saem trabalhadores da atividade por atingirem idade de reforma (predomina mão de obra com idade acima de 50 anos). 2. A dificuldade em encontrar mão de obra sazonal disponível para trabalhar nas explorações agrícolas para assegurar as colheitas e outras operações culturais está a acarretar elevados prejuízos. 3. Defendo que deve procurar quem tenha disponibilidade e interesse para trabalhar no campo nas freguesias e concelhos vizinhos da sua exploração. 4. Caso não consiga o número de trabalhadores fazendo o que indiquei em 3. recorra às empresas de trabalho temporário incluindo as que disponibilizam mão de obra estrangeira (recomendo a Landman  https://www.facebook.com/pages/category/Agricultural

Escola de Pastores

A criação das Escolas de Pastores integra-se no projeto “Programa de Valorização da Fileira do Queijo da Região Centro”, projeto elaborado pela Ruris, cujo objetivo se centra na oferta de um importante contributo para a valorização económica da fileira dos queijos DOP da Região Centro (queijo Serra da Estrela, queijos da Beira Baixa e queijo Rabaçal). O objectivo geral da criação das Escolas de Pastores prende-se com o desenvolvimento de um programa de capacitação que permita,  a valorização social e económica desta profissão, base da fileira dos queijos DOP da Região Centro. Pretende-se pois, que no final do seu curso, o formando adquira a capacidade de se lançar na atividade ou trabalhar para terceiros, fazendo bem, cumprindo o bem-estar animal, prevenção de riscos ocupacionais, proteção ambiental e segurança alimentar. Já se encontram abertas as inscrições para a Escola de Pastores, terminando o prazo destas a 23 agosto. Todos os empreendedores em idade ativa podem candidat

Mirtilos

 Boa tarde Sr. José. Desculpe incomodar novamente devido ao mesmo assunto. Surgiu a oportunidade de um terreno com maior área, cerca de 4 hectares, mais 1 terreno contíguo com cerca de 1.5 hectares. Gostaria de saber, a sua opinião quanto á plantação, tendo em vista quem sabe, a colheita mecanizada num futuro próximo. Será possível comercializar o produto em fresco, ou apenas para industria ? A despesa com a maquina de colheita, cerca de 90.000€ poderá ser comparticipada no projecto ? Qual a área minima para si, que justifique a colheita mecanizada ? Aguardo a sua resposta, e mais uma vez peço desculpa pelo incomodo. Cumprimentos, Comentários: 1. Uma exploração com 5,5 hectares tem na minha opinião escala para a cultura do mirtilo. 2. Defendo que deve cultivar variedades de mirtilo para consumo em fresco. 3, O investimento na aquisição da máquina de colheita pode ser apoiada pelo PDR2020, embora me pareça mais racional proceder ao aluguer da mesma por ha

Gazeta Rural N. 344 - 31 julho de 2019 - Opinião

Agriculturas de Portugal, 15 anos de problemas estruturais*  Em nome da Espaço Visual felicito a revista Gazeta Rural pela comemoração de 15 anos de publicações regulares que contribuíram para divulgar o que de melhor se faz no mundo rural, agriculturas, florestas, produtos endógenos, gastronomia, alterações climáticas, formação profissional, etc. Aproveito esta oportunidade da edição especial de aniversário para lançar à reflexão alguns temas que nos parecem do maior interesse público nesta época de pré-campanha eleitoral em que os principais partidos anunciam os seus programas para a agricultura ao longo dos quatro anos da próxima legislatura , problemas estes que por serem estruturais se mantiveram ao  longo dos últimos 15 anos e correm o risco de persistir na linha do tempo: 1- D éfice da balança comercial dos produtos agrícolas e agroalimentares agravou-se segundo publicou recentemente o INE em 80 M€ faze a 2017 (as importações aumentaram mais que as exportações) e atingi