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Mudanças na Arquitetura do ProDeR: algumas recomendações de um profissional!

Circula a informação que dentro de algum tempo haverá mudanças na tramitação das ajudas à modernização e capacitação das empresas agrícolas (Ação 1.1.1: ajudas para investimentos superiores a 25 000 euros, quer na agricultura, quer na agro-industria, quer na fileira do leite), projetos de pequena dimensão (ação 1.1.2: ajudas para investimentos inferiores a 25000 euros) e instalação de jovens agricultores (ação 1.1.3). Faço votos para que estudem todos os pormenores destas ajudas para manterem o que está a funcionar bem e alterem aqueles passos que estão a causar entropia no sistema. É muito importante que analisem de forma integrada todos os grandes passos do processo, sobretudo a parte final, o controlo e auditoria, a qual está a funcionar há curto período de tempo, para que os problemas que sejam detetados de forma recorrente, venham a ser acautelados nas fases anteriores (marcação, no parcelário agrícola, da exploração e investimentos, análise e aprovação dos Pedidos de Apoio (PA), ...

Esclarecimentos sobre a cultura mirtilo

Um leitor anónimo pediu o seguinte esclarecimento: "Boa tarde engenheiro Martino. Antes de mais gostaria de dar os parabéns pelo excelente blog. Gostaria que me informasse, caso seja possível, quais os passos necessários para poder candidatar-me a apoios no que se refere à produção de Mirtilos. A plantação será na zona de Felgueiras. Onde posso aceder à informação sobre custos de investimento inicias, rentabilidade, etc. Obrigada". Comentários: 1 - O blogue é considerado excelente porque parece corresponder às expetativas dos leitores que se pronunciam neste sentido neste mesmo blogue. Registo com agrado que são os comentários dos meus leitores que me colocam questões muito interessantes, os quais exigem uma grande qualidade de conteúdos sobre o tema que é um dos maiores componentes da minha vida: a agricultura portuguesa, as suas atividades e a promoção do seu desenvolvimento. 2 - Para produzir mirtilos e poder candidatar-se às ajudas do ProDeR necessita de ter acesso a terr...

Comentários sobre investimento em macieiras na Beira Alta

O leitor António Ferreira colocou a seguinte questão: "Boa noite Sr. Eng. José Martino. Estou a ponderar a instalação de 3 hectares de pomar de macieira, na beira alta (Esmolfe), que lhe parece este inestimento agricola? estimo um custo de instalação de 100.000 euros, parece-lhe vialver em termos de analise por parte do PRODER?Antecipadamente gratoAntónio Ferreira" Comentários: 1 - As macieiras parecem um excelente investimento para a Beira Alta. 2 - 3 ha são uma pequena superfície de exploração para viver da atividade, embora, na minha opinião, uma atividade muito interessante para ser desenvolvida em part time. 3 - Gostaria de ter uma ideia da distribuição dos investimentos por melhoramentos fundiários, plantações, máquinas e equipamentos, etc., da variedade de macieira que irá implantar e preços de venda que espera obter, para poder pronunciar-me sobre a viabilidade do investimento. 4 - Pretende candidatar o investimento às ajudas para instalação de jovens agricultores?

Endereço da petição pública do banco de terras

Fiz a busca no Google sobre "petição pública banco de terras " e cheguei ao seguinte endereço: http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2010N2448 , no qual está alojada a minha petição pública. Como contém erros de formatação, o texto possui inúmeros pontos de interrogação, pelo que devem consultar o texto original que está publicado neste blogue. Endereço o meu agradecimento a todos aqueles que subscreveram esta petição pública!

Saúdo a política dos pequenos passos em prol do Banco Público de Terras

Saúdo o anúncio público da ministra Assunção Cristas, de hoje, em Trás-os-Montes, sobre a disponibilização dos 3 000 hetares de terras abandonadas que pertencem ao Ministério da Agricultura e que dentro de alguns meses irão ser disponibilizadas para serem cultivadas por empresários agrícolas. Tenho a certeza que o passo seguinte será a publicação da legislação sobre o banco público de terras com o objetivo de combater de uma vez por todas as terras abandonadas ou subaproveitadas, quer para agricultura ou floresta.

Petição Pública "Banco/bolsas terras públicos"

O texto integral da petição pública que coloquei na net, sobre o banco público de terras e que por erro do sistema informático assumiu erros de formatação com inúmeros pontos de interrogação (?) ao longo do documento, é o seguinte: Considerando que: - Nos últimos tempos, a agricultura foi um dos temas dominantes da agenda política nacional, por ser cada vez mais importante para o desenvolvimento económico de Portugal; - A crise económica, financeira e social que vivemos impõe um “regresso às origens”, no sentido de dar mais atenção ao que é nacional; -A terra, como fonte de riqueza, de criação de postos de trabalho e de produção de produtos de qualidade “made in” Portugal com forte capacidade exportadora; - A agricultura e a floresta são fonte quase inesgotável de recursos naturais que devem ser bem explorados e aproveitados para ajudar a equilibrar a nossa balança comercial e de pagamentos; - É preciso travar o êxodo rural e a desertificação do interior e o abandono das terras; - O re...

A visão de Sevinate Pinto sobre a agricultura portuguesa

O engenheiro agrónomo Armando Sevinate Pinto, consultor do Presidente da República para a agricultura, ex-ministro da Agricultura, ex- director geral da comissão europeia e um dos principais gurus portugueses em agricultura escreveu, no passado dia 16 de Janeiro, no Agroportal, um artigo denominado "Os pressupostos para uma visão optimista da agricultura" Este colega especialista, um dos que mais admiro pela sua capacidade técnica e pelo sucesso que teve na sua vida profissional de agrónomo, acha que se poderia ter feito melhor e que no dia de hoje as agriculturas de Portugal poderiam estar muito melhor quanto ao estágio do seu desenvolvimento, mas tal indica dever-se às limitações de recursos naturais, solo e clima, face aos países nossos concorrentes. Considera "De facto, a nossa agricultura só se desenvolverá, de acordo com o desejo generalizado dos portugueses, se, e quando, além dos preços e dos custos que mais preocupam os agricultores, pelo menos dois pressupostos...