Artigo no Jornal "Grande Porto" - O que diz António Serrano
O Jornal "Grande Porto" de 30 de Julho de 2010, na sua página 20, publicou um artigo da minha autoria, com o título "O que diz António Serrano".
Subtítulo/Destaque: “O ministro quer estabelecer um prazo não superior a 60 dias para pagamento integral dos apoios aos agricultores”
O conteúdo integral do artigo é o seguinte:
O ministro da Agricultura, António Serrano, deu uma entrevista à rubrica “Grandes Negócios”, da recém-constituída televisão por cabo “Económico TV”. Numa das últimas edições deste jornal, escrevi sobre os 8 meses do ministro à frente do Ministério.
Devo, por isso, dizer, desde já, que não tenho nenhuma obsessão pelo ministro António Serrano. Não posso, como agente envolvido no sector agrícola, de acompanhar de perto e atentamente tudo o que tem feito.
Parece-me que António Serrano deixou de lado uma postura mais discreta, que talvez combine melhor com a sua origem académica e universitária, e está a apostar numa exposição pública acelerada.
Não sei o que isso significa, nem quais as intenções. Há, claro, um lado extremamente positivo nesta alteração radical de comportamento: temos acesso directo aquilo que o ministro pensa, faz, decide ou perspectiva.
A informação vinda de uma fonte fidedigna (e não há melhor fonte que as palavras do ministro) é importante para os agricultores, permite-lhes equacionar investimentos, gerir projectos, acelerar decisões empresariais.
Nesta entrevista, António Serrano não se ficou pelas meias-palavras, não falou redondo, não se escondeu em lugares comuns, não evitou comprometer com metas, prazos, medidas. Foi um anti-político, deu informações concretas, úteis e importantes. Deu aquilo que em gíria jornalística se chama “cachas” (notícias em primeira mão).
Aproveitou para fazer um balanço positivo do seu consulado, como é óbvio. Afirmou que encontrou o ProDer paralisado, quando chegou ao Ministério, e que introduziu importantes medidas de simplificação dos procedimentos.
Disse que mais do que duplicou a execução do ProDer, que estima que atinja os 30% de execução global, até final de 2010 – 20% no eixo da modernização das empresas. E garantiu que não vai haver devolução de fundos comunitários, como recentemente tinha ameaçado o comissário europeu da Agricultura.
Serrano conta acelerar este ritmo em 2011 e, sublinhou que a cadência de aprovação de projectos desde Janeiro está nos 1.000/mês, enquanto que, disse, no passado não ultrapassava os 300.
Por fim, a cereja em cima do bolo. O ministro quer estabelecer um prazo não superior a 60 dias para o pagamento integral dos apoios aos agricultores, contra os mais de 500 dias de prazo que vigorava em 2007 e 2008.
À cautela, António Serrano foi apresentando o seu trabalho e não vai evitando a demarcação do consulado do seu antecessor, Jaime Silva.
Subtítulo/Destaque: “O ministro quer estabelecer um prazo não superior a 60 dias para pagamento integral dos apoios aos agricultores”
O conteúdo integral do artigo é o seguinte:
O ministro da Agricultura, António Serrano, deu uma entrevista à rubrica “Grandes Negócios”, da recém-constituída televisão por cabo “Económico TV”. Numa das últimas edições deste jornal, escrevi sobre os 8 meses do ministro à frente do Ministério.
Devo, por isso, dizer, desde já, que não tenho nenhuma obsessão pelo ministro António Serrano. Não posso, como agente envolvido no sector agrícola, de acompanhar de perto e atentamente tudo o que tem feito.
Parece-me que António Serrano deixou de lado uma postura mais discreta, que talvez combine melhor com a sua origem académica e universitária, e está a apostar numa exposição pública acelerada.
Não sei o que isso significa, nem quais as intenções. Há, claro, um lado extremamente positivo nesta alteração radical de comportamento: temos acesso directo aquilo que o ministro pensa, faz, decide ou perspectiva.
A informação vinda de uma fonte fidedigna (e não há melhor fonte que as palavras do ministro) é importante para os agricultores, permite-lhes equacionar investimentos, gerir projectos, acelerar decisões empresariais.
Nesta entrevista, António Serrano não se ficou pelas meias-palavras, não falou redondo, não se escondeu em lugares comuns, não evitou comprometer com metas, prazos, medidas. Foi um anti-político, deu informações concretas, úteis e importantes. Deu aquilo que em gíria jornalística se chama “cachas” (notícias em primeira mão).
Aproveitou para fazer um balanço positivo do seu consulado, como é óbvio. Afirmou que encontrou o ProDer paralisado, quando chegou ao Ministério, e que introduziu importantes medidas de simplificação dos procedimentos.
Disse que mais do que duplicou a execução do ProDer, que estima que atinja os 30% de execução global, até final de 2010 – 20% no eixo da modernização das empresas. E garantiu que não vai haver devolução de fundos comunitários, como recentemente tinha ameaçado o comissário europeu da Agricultura.
Serrano conta acelerar este ritmo em 2011 e, sublinhou que a cadência de aprovação de projectos desde Janeiro está nos 1.000/mês, enquanto que, disse, no passado não ultrapassava os 300.
Por fim, a cereja em cima do bolo. O ministro quer estabelecer um prazo não superior a 60 dias para o pagamento integral dos apoios aos agricultores, contra os mais de 500 dias de prazo que vigorava em 2007 e 2008.
À cautela, António Serrano foi apresentando o seu trabalho e não vai evitando a demarcação do consulado do seu antecessor, Jaime Silva.
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