Agricultura de Precisão: o futuro ao virar da esquina


A presença da Ruris, empresa de Desenvolvimento Rural, de que tenho a honra de ser CEO, na Expo Gondomar, revelou-se uma aposta ganha.
Depois de vários anos sem se realizar, a Expo Gondomar regressou como um certame não só de interesse municipal ou concelhio mas aberto à dinâmica económica de uma região e de um território que é preciso qualificar.
Registo a abertura que o actual executivo camarário demonstrou para acolher no seio deste certame um evento com o cunho organizativo da Ruris sobre Agricultura de Precisão.
Do que é que estamos exatamente a falar? A Agricultura de Precisão é o futuro do mundo rural e agrícola. E é o exemplo acabado da vanguarda tecnológica ao serviço de um setor económico que nos últimos anos deu saltos quantitativos e qualitativos de incorporação de inovação e novas tecnologias.
A utilização de drones, ceifeiras debulhadoras com monitores e gps, tratores de condução automática, são apenas alguns dos novos avanços tecnológicos que estão a caminho de tomar conta das nossas explorações.
Duas fileiras são incontornáveis para absorver esta tecnologia: a vinha e o milho. A agricultura de precisão, através da recolha e tratamento de dados, vai potenciar e qualificar a produção, aumentando a produtividade e promovendo a qualidade.
Cada carta georeferenciadora, com um custo de 35€/ha, permite diferenciar tipos de vinho, detetar fugas de água, identificar zonas mais ou menos férteis, lotes com mais ou menos vigor, etc.
O assunto mereceu a atenção de uma rádio de prestígio e referência como a TSF. Tive a honra e a oportunidade de ter participado no programa "Terra a Terra" da TSF e espero ter contribuído para passar a mensagem que a racionalidade e a sustentabilidade da agricultura portuguesa passa pela Agricultura de Precisão.

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