Comemoração do dia da independência de Portugal

Neste dia 1 de dezembro de 2011, dia em que se comemora a independência de Portugal, irei trabalhar para dar o meu contributo para que o país combata a crise a conómica e no futuro próximo possa livrar-se do jugo da troika.

Tenho na memória a previsão da OCDE, no ano 2014, 1 em cada 7 portugueses estarão desempregados. Verifico o que se passa à minha volta, uma família da classe média, pessoas de trabalho, neste momento e desde há 4 meses, 1 em cada 13 pessoas estão desempregadas.

Começo a sentir que o empreendedorismo na agricultura pode contribuir para o combate ao desemprego. Noto que muitos dos potenciais jovens agricultores e investidores na agricultura confundem os conceitos de trabalhar na agricultura com empreender na agricultura, porque acham que para investir apenas lhes será exigido trabalhar no campo. Há que planear, orçamentar, entrar em conta com os aspetos técnicos, gerir, controlar, etc. Concordam que são funções muito diferentes face a trabalhar e executar?

Comentários

Pedro Pinto disse…
Claro que concordo, mas garanto-lhe que se essas contas forem bem feitas, a grande maioria dos "futuros" produtores desiste da actividade!

Falam da agricultura como a solução para a crise que se vive no País, contudo, quem já trabalha na agricultura está a abandonar a actividade porque os preços pagos à produção estão abaixo dos custos!

Falam das aromáticas como solução, quando o produtor paga mais por uma planta para transplantar no terreno do que 1 Kg de planta fresca!

Façam contas e falem com produtores já instalados antes de investir!

Sabiam que já não há dinheiro para instalação de jovens agricultores? Somente se houver desistências...
Anónimo disse…
Em relação ao comentário do Pedro Pinto:

Depende da actividade. Plantar batatas está fora de questão. Não há quem sobreviva a receber 1 centimo por kg (preço ao produtor).

Por outro lado, há quem viva muito bem (mesmo muito bem) a produzir muito tomate e companhia, por exemplo.

Se as plantas de aromáticas são caras, em contrapartida duram muitos anos. Melhor então será ter viveiros para vender transplantes certo? Há sempre uma oportunidade à espreita.

A verdade é que desiste mais depressa quem não produz em quantidade aliada à qualidade.

Por outro lado, compreendo o que diz e concordo em quase absoluto.
E também sei que para se produzir em quantidade que dê lucro é preciso grande capacidade de investimento, entre outras coisas.

E sim, não se deve atirar para isto de olhos fechados só porque há fundos disponíveis. Há que falar com quem já está no ramo (atenção que aqui há muitos que são do partido botabaixismo...e outros que são do partido étudocanja...é preciso saber interpretar o que nos dizem).

Só acrescentaria que, para além da necessidade de se saber ler muito bem a evolução do mercado para antecipar queda de preços e facilmente mudar de fileira, é preciso optimismo e muita força de vontade.

Relativamente à já não existência de apoios à instalação do jovem agricultor, solicitaria um comentário do Eng.º José Martino para esclarecimento dos interessados em iniciar actividade na agricultura e ao Pedro Pinto para, se possível, indicar a fonte de tal informação.

Cumprimentos,
PM

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