Nova abordagem para uma nova agricultura
Texto no meu facebook sobre a minha intervenção no Encontro de Quadros do Novo Banco do passado dia 7 de junho (https://www.facebook.com/jose.martino.900?fref=ts):
Na Escola Superior Agrária de Santarém tive o privilégio de falar às equipas de gestores de negócio do Novo Banco, onde expus as minhas ideias, o meu conhecimento e experiência sobre os melhores negócios da agricultura, os que serão mais rentáveis e competitivos.
Ser convidado por uma importante instituição bancária para falar aos seus quadros e gestores sobre o negócio agrícola é um prazer, um desafio e um risco.
Prazer – Há mais de 10 anos que intervenho no espaço público sobre questões ligadas à agricultura. Escrevi e escrevo em jornais de dimensão nacional, de referência e especializados em economia, assim como em revista sobre agricultura. Apesar de muitos me terem aconselhado a menor exposição – ser empresário neste país obriga sempre a cuidados redobrados -, sempre pensei pela minha cabeça e continuo a defende que a partilha de opiniões e de informação é a alavanca do sucesso, de uma empresa e de um país. Por isso, este e outros convites são o reconhecimento de que o que digo e escrevo faz o seu caminho.
Desafio – Nas múltiplas intervenções públicas que mensalmente faço a convite das mais diversas entidades, cada público é um público. Por isso, adequar a mensagem a públicos e plateias específicas é essencial para se passar as mensagens certas. Muitas vez não tenho tempo para essa diferenciação e às vezes não sei se a mensagem esta a chegar com qualidade ao(s) destinatário(s).
Risco – No caso específico de uma grande instituição bancária, o Novo Banco, que quer entrar no negócio da Agricultura, onde já estão pesos pesados da concorrência, o que se diz tem um valor acrescido porque pode ser o conselho qualificado que falta para arrancar com uma estratégia. Ter a noção de que estamos a aconselhar um grande banco a ir por um determinado caminho é uma enorme responsabilidade.
Não pretendo expor aqui de forma exaustiva aquilo que foi a minha intervenção. Apenas sublinho a matriz que considero decisiva para se ter sucesso no negócio agrícola. Assim, não basta produzir um produto diferenciado com grande valor acrescentado, enquadrado numa organização de produtores, num sistema integrado de produção/agroindústria/distribuição e exportação.
Nem basta apostar numa das atividades que considero mais rentáveis e com maior potencial no mundo agrícola: frutos secos, pequenos frutos, kiwi amarelo e arguta, viveiros, cereja ou culturas inovadores e de grande tecnologia.
Pode existir isto tudo e o negócio falhar. Porquê? Porque lhe pode faltar o critério mais subjetivo mas talvez mais decisivo: o empresário tem de ter um perfil adequado para o negócio. E isso é o mais difícil de perceber!
Quando ouço dizer que “produzir é fácil, comercializar é difícil”, não posso estar mais em desacordo. Pelo contrário, produzir é que é difícil, porque o empresário tem de fazer a operação certa na hora certa, e é esse “modus operandi” baseados nas características individuais de cada um que vai decidir o êxito ou não do projeto.
Na Escola Superior Agrária de Santarém tive o privilégio de falar às equipas de gestores de negócio do Novo Banco, onde expus as minhas ideias, o meu conhecimento e experiência sobre os melhores negócios da agricultura, os que serão mais rentáveis e competitivos.
Ser convidado por uma importante instituição bancária para falar aos seus quadros e gestores sobre o negócio agrícola é um prazer, um desafio e um risco.
Prazer – Há mais de 10 anos que intervenho no espaço público sobre questões ligadas à agricultura. Escrevi e escrevo em jornais de dimensão nacional, de referência e especializados em economia, assim como em revista sobre agricultura. Apesar de muitos me terem aconselhado a menor exposição – ser empresário neste país obriga sempre a cuidados redobrados -, sempre pensei pela minha cabeça e continuo a defende que a partilha de opiniões e de informação é a alavanca do sucesso, de uma empresa e de um país. Por isso, este e outros convites são o reconhecimento de que o que digo e escrevo faz o seu caminho.
Desafio – Nas múltiplas intervenções públicas que mensalmente faço a convite das mais diversas entidades, cada público é um público. Por isso, adequar a mensagem a públicos e plateias específicas é essencial para se passar as mensagens certas. Muitas vez não tenho tempo para essa diferenciação e às vezes não sei se a mensagem esta a chegar com qualidade ao(s) destinatário(s).
Risco – No caso específico de uma grande instituição bancária, o Novo Banco, que quer entrar no negócio da Agricultura, onde já estão pesos pesados da concorrência, o que se diz tem um valor acrescido porque pode ser o conselho qualificado que falta para arrancar com uma estratégia. Ter a noção de que estamos a aconselhar um grande banco a ir por um determinado caminho é uma enorme responsabilidade.
Não pretendo expor aqui de forma exaustiva aquilo que foi a minha intervenção. Apenas sublinho a matriz que considero decisiva para se ter sucesso no negócio agrícola. Assim, não basta produzir um produto diferenciado com grande valor acrescentado, enquadrado numa organização de produtores, num sistema integrado de produção/agroindústria/distribuição e exportação.
Nem basta apostar numa das atividades que considero mais rentáveis e com maior potencial no mundo agrícola: frutos secos, pequenos frutos, kiwi amarelo e arguta, viveiros, cereja ou culturas inovadores e de grande tecnologia.
Pode existir isto tudo e o negócio falhar. Porquê? Porque lhe pode faltar o critério mais subjetivo mas talvez mais decisivo: o empresário tem de ter um perfil adequado para o negócio. E isso é o mais difícil de perceber!
Quando ouço dizer que “produzir é fácil, comercializar é difícil”, não posso estar mais em desacordo. Pelo contrário, produzir é que é difícil, porque o empresário tem de fazer a operação certa na hora certa, e é esse “modus operandi” baseados nas características individuais de cada um que vai decidir o êxito ou não do projeto.
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