Mensagens

A mostrar mensagens de outubro, 2011

Banco de Terras: Disponibilizará Terras para Apiários

Um leitor anónimo colocou a seguinte questão: "Neste banco de terras estarão incluidos espaços aptos para instalação de apiarios?" No banco público de terras que defendo a sua implementação, pelo menos no ano de 2012, haverá terras disponiveis para a agricultura, floresta e atividades complementares de ambas as ocupações onde se inclui, sem qualquer sombra de dúvidas, a apicultura (instalação de apiários).

Banco de Terras na Antena 1

http://tv1.rtp.pt/antena1/index.php?t=Entrevista-a-Jose-Martino.rtp&article=4215&visual=11&tm=16&headline=13 Pode seguir através deste link a entrevista que dei hoje à Antena 1, conduzida pelo jornalista Ricardo Alexandre, sobre o Banco de Terras público.

Jovens Agricultores: Estágio Profissional em Floricultura

No dia de hoje tive o grato prazer de fechar o acordo, com o meu amigo floricultor, Fernando Santa, da empresa Gerbiflor, com o objetivo de promovermos estágios profissionais para jovens empresários agrícolas que queiram lançar-se na floricultura. Trata-se de uma oportunidade extraordinária porque é muito dificil encontrar um empresário tão rigoroso e com tanto sucesso tecnológico.

Boas notícias sobre o Banco Público de Terras

Amanhã, pelas 10h15, serei entrevistado pelo jornalista Ricardo Alexandre da Antena 1, sobre o Banco Público de Terras, tendo por base a petição pública que tenho na internet sobre este tema, bem como os diversos artigos que escrevi e que foram publicados nos media. Por outro lado a agência Lusa noticiou hoje que o Secretário de Estado, Daniel Campelo, foi a Santiago de Compostela, informar-se diretamente sobre o "Bantegal - Banco de Terras de Galicia" e prometeu que este modelo será operacionalizado em Portugal no próximo ano de 2012

O que se diz e o que se faz

Li, recentemente, que as medidas adoptadas pelo ministro Vítor Gaspar para o Orçamento de 2012 baseavam-se em modelos teóricos e académicos. E que, por isso, colapsariam ao primeiro contacto com a realidade. Não sei se isso é verdade. O que sei é que o próprio ministro afirmou publicamente que a justificação por que a baixa da TSU foi posta de parte é que se tratava de um modelo teórico e que a sua experimentação na nossa realidade económica podia redundar num desastre. Ou seja, entre a teoria e a realidade vai um abismo. Dito isto: toda a gente tem defendido que os bancos devem cortar no crédito ao consumo e apoiar as empresas que querem investir. Parece uma evidência, mas tal choca com a realidade. É um paradoxo, mas é verdade: conheço casos de pequenos empresários que recorreram ao crédito bancário para lançar investimentos que criam riqueza e postos de trabalho e lhes foi dito: " Para isso não há. Agora, se quiser um crédito para consumo, fica aprovado em minutos...". O

Variedades Kiwis para Açores

O leitor Tibério Barbeito apresentou o seguinte pedido de esclarecimento: " Na sua opinião qual a variadade mais indicada para os Açores de kiwi ?" Resposta : Variedade verde: - "tipo hayward": Erica (variedade comercial); - Melhor aptidão, para variedade menos comercial (fraco poder de conservação frigoríca, mas apresenta excelente sabor):Bruno Variedade Amarela: Soreli

O banco de terras (outra vez)

O semanário Vida Económica publicou, no passado dia 14 de Outubro, o seguinte artigo: O banco de terras (outra vez) José Martino (engenheiro agrónomo) josemartino.blogspot.com A criação de um banco de terras público entrou de novo na agenda política. O Ministério da Agricultura afirmou, em declarações ao semanário “Expresso” deste fim de semana que está a avaliar o assunto. Em declarações que fiz também ao “Expresso”, defendi a necessidade de se avançar para a institucionalização de um banco de terras público, porque a agricultura portuguesa precisa de um novo modelo de desenvolvimento. Não foi ontem que comecei a pensar neste tema. Já fiz uma reflexão aprofundada sobre o assunto e já estudei modelos comparativos para chegar à conclusão da inevitabilidade de criação de um banco de terras público em Portugal. Desenganem-se aqueles que julguem que vem aí uma nova reforma agrária. Nem pensar. Sou um genuíno social-democrata, pelo que penso que o mercado tem de ser regulado e supervisionad

Artigo da Vida Economica de hoje.

Cooperativas agro-industriais na hora da mudança José Martino (engenheiro agrónomo) Josemartino.blogspot.com A reestruturação do sector cooperativo agro – industrial é uma das exigências da nossa economia, num período em que a conjuntura económico - financeira portuguesa pede um auxílio decisivo à indústria potencialmente exportadora. O sector cooperativo deve ser apoiado e incentivado a incrementar a produção agro-industrial porque está vocacionado para valorizar as produções dos pequenos e micro-agricultores. A agro-indústria portuguesa (AAP) é um dos elos mais estratégicos para promover o sucesso da agricultura portuguesa. Trata-se do interface entre a produção e a distribuição, quer no mercado nacional, quer nos mercados internacionais. Mas para continuar a ter um papel decisivo na nossa alavancagem económica é necessário redimensioná-lo, reduzir os seus custos de produção, e também criar um fundo de prevenção que, em época de crise, garanta a pujança de um sector que garante um p

Estágios para jovens empresários agrícolas!

 Espaço Visual tem protocolos de colaboração com diversos empresários agrícolas de sucesso, tendo como objetivo promover estágios para potenciais jovens agricultores que se querem instalar na atividade agricola (consultar: wwww.espaco-visual.pt). Sem experiência na gestão, a todos os niveis de uma exploração agrícola, é muito dificil ter-se sucesso e rentabilidade na agricultura. Estou convencido, pela minha experiência, que a atitude do empresário, bem como as suas competêmcias de gestão e técnicas, são determinantes para obter rentabilidade nos investimentos agrícolas. Recomendo vivamente que visitem explorações agrícolas, que o façam de forma sistemática e sobretudo, que recorram a estágios para aprenderem no terreno os ossos de oficio da atividade agrícola em que querem vir a ter sucesso empresarial. Os momentos que Portugal vive, recomendam uma cultura do trabalho, que não tenhmos medo de sujar as mãos, de arriscar e de produzir. Cada um de nós pode criar riqueza na agricultura.

A hora da agricultura!

Agora que nos querem servir a austeridade de todos os modos e feitios a agricultura é uma oportunidade de investimento e de criação de emprego. A agricultura encontra-se tão abandonada que há imensas oportunidades de negócio e de comercialização dos produtos agricolas portugueses. A agroíndustria deve ser alavancada para valorizar e comercializar as novas potenciais produções agricolas. A exportação é o caminho. Mesmo a preços de venda mais baixos que no mercado nacional, temos de vender para o exterior, temos que assumir que os mercados externos são estratégicos para gerar riqueza em Portugal. Para esta estratégia é necessário promover as economias de escala, quer na produção, quer na agro-indústria. Cada um de nós tem que ser capaz de promover negócios com base nas suas competências próprias, na capacidade de assumir riscos e de fazer investimentos. Há muitos pessoas que irão juntar as suas capacidades de rede e irão promover negócios e criação de riqueza. Temos que mostrar que os no

AGRO-INDÚSTRIA APOSTA NA INOVAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO

A última revista da "Voz do Campo" publicou o seguinte artigo: AGRO-INDÚSTRIA APOSTA NA INOVAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO José Martino* A agro-indústria portuguesa (AAP) é um dos elos das fileiras mais estratégico para promover o sucesso da agricultura portuguesa. Trata-se do interface entre a produção e a distribuição, quer no mercado nacional, quer nos mercados internacionais. A AAP, além de possuir a capacidade de transformação de matérias primas produzidas em Portugal e noutros países, possui a capacidade logística de as armazenar, o que a torna um parceiro estratégico dos agricultores. Não é possível estruturar produções que não estejam contratualizadas e em linha com os mercados, pois a procura é determinante no seu desenvolvimento harmonioso. A obtenção de economias de escala é o factor estratégico para ter a melhor competitividade nos mercados. Neste sentido, tem-se assistido à consolidação e crescimento de grupos económicos em território nacional simultaneamen

ProDeR: Titularidade da Exploração Agrícola

"Posso fazer uma instalação recorrendo apenas à utilização de terrenos baldios e de autorização de construção de curral/aprisco para cabras? Ou seja sem deter a propriedade dos terrenos mas apenas autorização do Conselho directivo de baldios da freguesia para a utilização dos terrenos?" Para se candidatar ás ajudas do ProDeR necessita de ter um contrato de comodato válido por um período temporal que rentabilize o investimento que se propõe realizar.

Atividades agrícolas

"Boa tarde herdei um pedaço de terra de 11,2 h no alentejo tenho procurado saber como tirar algum proveito da terra mas como é tudo muito recento ainda tou um pouco perdido poderei pedir-lhe um conselho?" Aconselho as plantas aromáticas e medicicinais - consulte o eng. Luis Alves do Cantinho das Aromáticas Verificaria também a aptidão do terreno para mirtilos, framboesas, amoras - consulte as Delicias do Tojal. Há outras possiveis atividades interessantes: o porco alentejano/bizaro, fruticultura, horticultura, etc. Conselhos: visite explorações da atividade que pretende implementar, verifique se tem perfil para ultrapassar "os ossos de oficio" do seu nóvel negócio

Regiões Desfavorecidas

Questão colocada neste blogue:"Como posso verificar quais são consideradas regiões desfavorecidas?" Envie por e-mail a freguesia e concelho onde se localiza a sua exploração agrícola e a eng. Sónia Moreira da Espaço Visual (sonia.moreira @espaco-visual.pt) enviar-lhe-á a respetiva classificação.

Atividades rentáveis para 75000 euros de investimento

Um leitor pediu os seguintes esclarecimentos: "Mas em que apostar? Que culturas podem ser produzidas com tão baixo investimento e nos geram rapidamente um saldo positivo nas contas? Na agricultura 75 mil euros não é tanto assim se pensarmos em maquinaria de fertirrega...arcas frigoríficas...estufas...só aqui somos obrigados a excluir culturas que até podem render razoavelmente, mas que requerem um investimento muito superior a este valor..". Recomendo os frutos vermelhos, as plantas aromáticas e medicinais, apicultura, etc. Acho que deve visitar explorações na atividade em que vier a investir para recolher informação sobre os pontos fortes e fracos dessa atividade, bem como, as suas oportunidades e ameaças e sobretudo, deve fazer um estágio nessa atividade para diminuir os riscos pelos conhecimento dos pormenores dessa atividade. Vá em frente se quiser obter mais pormenores dessas e doutras atividades marque uma reunião, gratuita, com a Eng. Sónia Moreira da Espaço Visual (so

Funcionam bem as ajudas de apoio aos jovens agricultores.

Um leitor pediu o seguinte esclarecimento: "Gostaria que me informasse se de fato ainda restam verbas para apoiar estes projetos de Jovem empresário agrícola, pois as DRA dizem que não vale a pena entrar em ilusões, pois não há verba..." - a informação que lhe deram não é verdadeira porque o ProDeR funciona bem, quando não há orçamento disponivel para atribuir a novas candidaturas, encerram o período de apresentação das candidaturas. Na minha opinião, deve submeter o seu projeto, o mais rapidamente que lhe seja possivel. Não desanime, avance e irá verificar que terá sucesso. Bons investimentos!

Banco Terras

Tive a oportunidade de passar o dia de hoje a percorrer o concelho de Vila Pouca de Aguiar. Constatei que nem 5% da superfície agrícola útil se encontra aproveitada com exploracao agrícola adequada. Para este tipo de situações e mais que ajustado a implementação de um banco de terras. Em boa hora a Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar decidiu por a funcionar um banco de terras. Prevejo que terá um grande sucesso

Apoios aos Jovens Agricultores: uma ferramenta de combate ao desemprego jovem

Estão a funcionar os apoios à instalação de Jovens Agricultores. Parecem-me tratar-se de um importante sistema para criar postos de trabalho na agricultura e sobretudo, um esquema para promover o empreendedorismo agrícola. É determinante que estas ações do ProDeR perdurem no tempo, até final deste Programa previsto para finais de 2013, pois a sua estabilidade temporal é determinante para a gerar confiança e motivação para o investimento. É importante realçar que para as Regiões Desfavorecidas, a maioria do território continental, com exceção da região litoral, é possivel fazer investimentos no valor de 75 000 euros, tendo 100% de apoios do ProDeR (40% de prémio de 1.ª instalação e 60% de apoio ao investimento). Isto não significa que seja recomendável fazer investimentos sem capitais próprios,pois é necessário suportar o IVA, mesmo que este seja reembolsável e ter fundo de maneio para suportar os custos de exploração enquanto a conta de tesouraria não é positiva.