O que se diz e o que se faz

Li, recentemente, que as medidas adoptadas pelo ministro Vítor Gaspar para o Orçamento de 2012 baseavam-se em modelos teóricos e académicos. E que, por isso, colapsariam ao primeiro contacto com a realidade. Não sei se isso é verdade. O que sei é que o próprio ministro afirmou publicamente que a justificação por que a baixa da TSU foi posta de parte é que se tratava de um modelo teórico e que a sua experimentação na nossa realidade económica podia redundar num desastre.


Ou seja, entre a teoria e a realidade vai um abismo. Dito isto: toda a gente tem defendido que os bancos devem cortar no crédito ao consumo e apoiar as empresas que querem investir. Parece uma evidência, mas tal choca com a realidade.


É um paradoxo, mas é verdade: conheço casos de pequenos empresários que recorreram ao crédito bancário para lançar investimentos que criam riqueza e postos de trabalho e lhes foi dito: "Para isso não há. Agora, se quiser um crédito para consumo, fica aprovado em minutos...". O nome dos bancos fica, para já, no segredo dos deuses...

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