É apenas um alerta! Por favor informe.


Nelson Valente escreveu:
 
"Sr eng. Martino, gostaria que divulgasse  seguinte preocupação de quem conhece quem teve projetos aprovados e depois falharam...e há muita gente com a corda na garganta...

Pessoalmente não concordo com este tipo de incentivos ao empreendedorismo, ou pelo menos sem  o enquadramento ( dinheiro suficiente, apoio de tesouraria, etc.) Uma pessoa iniciou o projecto, foi aprovado, mas o dinheiro não vinha do iefp..., demorava, respondiam, "sim, estamos a analisar..." "Em breve"...

O projeto tinha que começar... Obras, e rendas e máquinas, avançaram porque não tinham emprego e o senhorio não ía esperar....! O dinheiro lá foi vindo as pinguinhas....mas o apoio de tesouraria foi-se. Abanca?! Para quem tem dinheiro e muito! A crise... Chegou negócio fraco, empregados desmotivados...ou com aquela estratégia de fazer tudo para voltarem ao centro de emprego e ganharem por fora mais. Tiveram que entregar ao Senhorio porque já não dava para a renda. Por um ano! Ficaram com dívida fiscal , casa penhorada, posta a venda, pelas finanças, com fiadores na reforma...?!  Os país e sogros, respectivamente, filhos pequenos, e sem trabalho!

Por isso só quem tenha muito apoio de tesouraria.

Era preferível como na suíça : paga o estado algo pelo o que produziu. E ainda pode vender a quem quiser. Não há tanto risco.

É muito triste ver pessoas ( e são milhares) a não terem mais nada, separarem-se de quem amam e as vezes suicidarem-se!

É apenas um alerta! Por favor informe.

Cumprimentos."
 
Comentários:
1 - Agradeço ao leitor Nelson Valente o texto que escreveu, pois este descreve de forma real o drama resultante de fazer investimentos sem montante adequado de capitais próprios (pelo menos 20% do valor do investimento total (elegível no PDR + não elegível no PDR (ex: IVA) + fundo de maneio necessário até se atingir o equilíbrio da tesouraria), tendo por base que o proponente conseguiu a aprovação do apoio do ProDer/Pdr 2020 e crédito bancário.
 
2 - Para ultrapassar as limitações de capital podem os jovens agricultores fazer uma sociedade por quotas com um business angel (BA), este pode deter até 49,99% do capital da empresa e o jovem os restantes 50,01%. Nestas condições a sociedade por quotas tem condições de elegibilidade para obter as ajudas de 1.ª instalação de um jovem agricultor (prémio + incentivo ao investimento).
 
3 - BA é um empresário que possui experiência em negócios/empresas, tem feeling para avaliar pessoas e negócios, sabe geri-los e tem capital para colocar na empresa e pelo seu curriculum e eventual aval tem acesso a crédito bancário.    
 
4 - Neste momento estou disponível para ser BA e entrar em parcerias com jovens agricultores em projetos que tenham potencial de negócio, jovens que sejam sérios, organizados, disciplinados, não precisam ter experiência na atividade, mas não prescindo do perfil adequado em empreendedorismo ( jovem habituado a "levar a carta a garcia" ou seja por mais complicado que seja o processo não desiste de alcançar o sucesso, mesmo que para tal tenha que pedalar por mais alguns anos até o conseguir). Além destas caraterísticas devem possuir acesso à terra e projeto elaborado/investido/ a explorar. Quem estiver interessado na análise da sua candidatura para minha entrada através de uma empresa especializada, sendo eu parceiro/sócio no negócio agrícola, para tal deve enviar e-mail para formalizar o pedido junto da Dra. Sofia Freitas: sofia.freitas@rurisocieta.pt.
 
5 - Quem fez ou vai fazer investimento e pretende que a exploração seja realizada por uma empresa especializada na matéria pode contatar a Landman Lda, através do Eng. Pedro Bragança (pbraganca@landman.pt). Nesta modalidade o jovem agricultor/empresário agrícola não tem que se preocupar com a exploração porque um operador especializado irá ser remunerado para assumir esta parte. Esta empresa já cuida de umas largas dezenas de hectares de explorações agrícolas em diversas atividades. A Landaman entra na exploração após a conclusão do investimento. desta forma a Landman  resolve os casos dramáticos que jovens empresários agrícolas podem estar a viver, casos semelhantes aos indicados pelo Nelson Valente.

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