Vale a pena inovar através de novos produtos?
Engenheiro Martino,
Uma pergunta fora do contexto provavelmente.... Sobre a caprinicultura e produção de ovinos igualmente existe algum esforço notável em Portugal em tornar circular a matéria prima que é o próprio animal. Isto é algum esforço concentrado nas espécies autóctones de carne em especial para que por exemplo o sub produto que é a pele seja aproveitado como ativo na própria região de produção? Em resumo, alguma gestão integrada que promova o recurso carne/leite mas também o subproduto que é a pele/couro. Lembro-me por exemplo da cabra algarvia com aptidão mista, mas que até ao momento não conheço nenhum projeto de valorização da pele seja em moda e vestuário, decoração etc. É uma fragilidade do nosso sistema ou é uma informação que eu desconheça por não estar no meio?
Um abraço
Comentários:
1. A inovação tem dificuldade de penetrar nas agriculturas de Portugal, seja nos métodos, seja nos produtos.
2. Creio que é uma fragilidade do nosso sistema a limitação do baixo valor acrescentado obtido nas produções principais, bem como nos subprodutos. Falta-nos foco e eficácia na comercialização, seja na oferta adequada de cada um dos mercados onde se oferecem os produtos, seja pelas características técnicas dos produtos e respectivas embalagens, seja pelas quantidades disponibilizadas, seja pelo preço. Estas limitações na agro industria decorrem das respectivas deficiências na produção, produções com características técnicas e de qualidade não adequados ao mercado, produção em quantidade insuficiente para fazer face à procura dos mercados ou preços de produção muito elevados por deficiente planeamento e gestão.
3. À medida que ocorre com sucesso a integração entre os elos da fileira pecuária, há valorização e rentabilidade das produções é mais provável que os subprodutos venham a ser valorizados por desenvolvimento das respectivas fileiras.
Uma pergunta fora do contexto provavelmente.... Sobre a caprinicultura e produção de ovinos igualmente existe algum esforço notável em Portugal em tornar circular a matéria prima que é o próprio animal. Isto é algum esforço concentrado nas espécies autóctones de carne em especial para que por exemplo o sub produto que é a pele seja aproveitado como ativo na própria região de produção? Em resumo, alguma gestão integrada que promova o recurso carne/leite mas também o subproduto que é a pele/couro. Lembro-me por exemplo da cabra algarvia com aptidão mista, mas que até ao momento não conheço nenhum projeto de valorização da pele seja em moda e vestuário, decoração etc. É uma fragilidade do nosso sistema ou é uma informação que eu desconheça por não estar no meio?
Um abraço
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1. A inovação tem dificuldade de penetrar nas agriculturas de Portugal, seja nos métodos, seja nos produtos.
2. Creio que é uma fragilidade do nosso sistema a limitação do baixo valor acrescentado obtido nas produções principais, bem como nos subprodutos. Falta-nos foco e eficácia na comercialização, seja na oferta adequada de cada um dos mercados onde se oferecem os produtos, seja pelas características técnicas dos produtos e respectivas embalagens, seja pelas quantidades disponibilizadas, seja pelo preço. Estas limitações na agro industria decorrem das respectivas deficiências na produção, produções com características técnicas e de qualidade não adequados ao mercado, produção em quantidade insuficiente para fazer face à procura dos mercados ou preços de produção muito elevados por deficiente planeamento e gestão.
3. À medida que ocorre com sucesso a integração entre os elos da fileira pecuária, há valorização e rentabilidade das produções é mais provável que os subprodutos venham a ser valorizados por desenvolvimento das respectivas fileiras.
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