Encerramento das Candidaturas de Jovens Agricultores
O Proder decidiu no passado dia 10 de Fevereiro encerrar as candidaturas de instalação dos Jovens Agricultores a partir do dia 11 (certamente que aceitaram candidaturas até às 00 horas do dia 10!). Este facto, na minha opinião, é insólito e de difícil justificação porque a Gestora do ProDeR, Dra. Gabriela Ventura, tinha afirmado publicamente, no dia 28 de Janeiro de 2011, em Baião, que não existiam constrangimentos orçamentais às candidaturas dos jovens agricultores.
Acho surreal o comentário da Associação de Jovens Agricultores de Portugal (AJAP) veiculado pelo Jornal Público: "No regime actual, um jovem agricultor recebia 40 mil euros como prémio de instalação. Algo que a AJAP considerava "injusto", pois esse dinheiro era gasto "em tudo menos em investimento", o que depois originava situações em que "faltava dinheiro para quem quer, de facto, investir" na agricultura e no desenvolvimento do interior do país.", pois os jovens agricultores que conheço investem o dinheiro do prémio na agricultura, mesmo nos casos em que não se candidatam ao investimento, porque têm de cumprir elevados índices de rentabilidade das actividades na exploração agrícola ao longo de cinco anos (há uma auditoria ao terceiro ano). Mesmo que possam existir alguns casos como os indicados pelo presidente da AJAP, são a excepção e não a regra, como Firmino Cordeiro quer fazer crer (lembro que, recebem 32 000 euros após a contratação da candidatura e os restantes 8 000 euros, ao terceiro ano, após auditoria, o que significa que até esta data ninguém conseguiu receber os 40 000 euros).
Acho que é uma irresponsabilidade política que o Ministério da Agricultura para ajustar os apoios aos jovens agricultores encerre as candidaturas por três meses, podiam mudar as regras com o período permanente de candidaturas, porque com a quebra de confiança no sistema será muito díficil recuperar a taxa de instalação de jovens agricultores. Trata-se certamente de um desnorte estratégico de quem não conhece a realidade do terreno, o qual infelizmente será pago por todos nós que queremos viver da agricultura.
Acho surreal o comentário da Associação de Jovens Agricultores de Portugal (AJAP) veiculado pelo Jornal Público: "No regime actual, um jovem agricultor recebia 40 mil euros como prémio de instalação. Algo que a AJAP considerava "injusto", pois esse dinheiro era gasto "em tudo menos em investimento", o que depois originava situações em que "faltava dinheiro para quem quer, de facto, investir" na agricultura e no desenvolvimento do interior do país.", pois os jovens agricultores que conheço investem o dinheiro do prémio na agricultura, mesmo nos casos em que não se candidatam ao investimento, porque têm de cumprir elevados índices de rentabilidade das actividades na exploração agrícola ao longo de cinco anos (há uma auditoria ao terceiro ano). Mesmo que possam existir alguns casos como os indicados pelo presidente da AJAP, são a excepção e não a regra, como Firmino Cordeiro quer fazer crer (lembro que, recebem 32 000 euros após a contratação da candidatura e os restantes 8 000 euros, ao terceiro ano, após auditoria, o que significa que até esta data ninguém conseguiu receber os 40 000 euros).
Acho que é uma irresponsabilidade política que o Ministério da Agricultura para ajustar os apoios aos jovens agricultores encerre as candidaturas por três meses, podiam mudar as regras com o período permanente de candidaturas, porque com a quebra de confiança no sistema será muito díficil recuperar a taxa de instalação de jovens agricultores. Trata-se certamente de um desnorte estratégico de quem não conhece a realidade do terreno, o qual infelizmente será pago por todos nós que queremos viver da agricultura.
Comentários
Como jovem agricultor sinto-me insultado pelo comentário fácil de uma instituição que devia representar os nossos interesses. Pessoalmente, não conheço um caso em que tenha acontecido. Apercebo-me que esse dinheiro é, em muitos casos, importante (já para não dizer fundamental) para o próprio arranque do projecto agrícola que pretendem implementar! LR
Mais tempo de espera para muita gente que já esperou muito tempo. É preciso "muita" paciência!
Relativamente ao prémio, acho que era o impulso o o Jovem precisa para começar com a implantação da sua própria exploração.
Demorei muito tempo e ja investi algum dinheiro neste projecto e depois as candidaturas sao supensas por 3 meses, acho surreal e espero que essas novas regras que possam vir a alterar nao venha afectar o meu plano e tudo o que tinha ja feito. algumas empresas na qual eu tinha contactado para alguns trabalhos que teria que realizar mostraram.se muito disponiveis pois no actual quadro economico é deste tipo de medidas que podem fazer a diferença..
Vamos aguardar para ver o que vem em junho.
Cumprimentos
Diogo