Políticas de nova geração para as agriculturas de Portugal
1. Colocar mais 300 M€ no orçamento de Estado para 2017 com o objetivo de reforçar a componente nacional de apoio aos projetos de investimento na agricultura o que iria desbloquear o PDR2020. Paralelamente negociar com Bruxelas que este valor não conte para efeito de
défice excessivo.
2. Colocar em dia as análises e contratações das candidaturas de apoio ao
investimento no âmbito do PDR 2020.
3. Numa altura
de escassez das ajudas devem ser utlizados critérios de atribuição de ajudas
públicas ao investimento que defendam os superiores interesses públicos de
Portugal, critérios a majorar em próximos concursos:
1.º) Privilegiar os jovens agricultores.
1.º) Privilegiar os jovens agricultores.
2.º) Os
investimentos nas regiões do interior de Portugal
3.º) Os sócios das OP’s
3.º) Os sócios das OP’s
4.º) A
agricultura de precisão e novas tecnologias
4. Melhorar o
sistema de crédito de médio longo prazo; abrir os concursos necessários para
disponibilizar os fundos financeiros necessários para a Agrogarante possa continuar a
fazer a garantia mútua aos créditos concedidos pelas instituições financeiras
aos jovens agricultores e outros players (60 a 80% de garantia nos empréstimos, o que diminui o risco para as Instiutições de Crédito e torna atrativo para a banca a apoio aos investimentos na agricultura).
5. Melhorar a visão dos negócios da
agricultura para que a banca possa apoiar de forma efetiva aos investimentos de
longo prazo 20 a 30 anos, sobretudo ao nível das plantações, melhoramentos
fundiários e infraestruturas.
6. Publicitar
de forma eficaz os resultados que se pretendem obter com as políticas
agrícolas, fixação de metas temporais como por exemplo, para o equilíbrio ou
superavit da balança comercial agrícola, a taxa de crescimento das exportações
agrícolas e agroindustriais, valor acrescentado bruto da agricultura, etc.
Traçar grandes objetivos para as agriculturas de Portugal sobretudo para a
produção de carne para limitar as importações.
7. Promover o
acesso à terra: operacionalizar o banco de terras dando-lhe orçamento para poder funcionar de forma eficaz. A bolsa de terras não
funcionou porque não possuía equipa do ministério da agricultura adstrita a
este projeto, com dimensão, com objetivos quantificados e meios técnicos e financeiros
adequados aos objetivos e ações traçadas.
8. É muito
importante fazer crescer o número e a dimensão das organizações de produtores e
ajudá-las a aumentar a competitividade económica e sustentabilidade ambiental
das explorações agrícolas que as integram. Para tal deve ser aprofundando o sistema de majoração
das ajudas para quem é sócio de uma OP, porque motiva a sua integração e o
trabalho colaborativo entre produtores.
9. Montar um
sistema de benchmarking à escala mundial para as principais fileiras agrícolas
de Portugal e divulgar os resultados de forma pública para que motive o aparecimento de tomadores.
10. Reforma dos
serviços do ministério da agricultura: Avaliar cada um dos serviços prestados
pelo Ministério da Agricultura, assim como das Instituições por ele tutelados
sobre o interesse público, orçamento, meios humanos e materiais. Encerrar
aqueles que não tenham interesse e concentrar meios nos outros que serão
prioridade.
11. Incrementar
a capacidade de gestão no ministério da agricultura, sobretudo a integração
entre decisores políticos, serviços centrais e serviços regionais, quantificando os objetivos e alocando os meios necessários para o efeito.
12. Alteração
política no sentido dos diretores gerais terem a mesma duração de mandato dos
responsáveis políticos, a queda destes levaria à queda automática de quem ocupa
os altos cargos de direção no ministério da agricultura.
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