A Crise do leite ainda não tem solução à vista. Admiro a resistência dos produtores de leite!

O encontro de ontem em Bruxelas entre os Ministros da Agricultura e a Comissária para a Agricultura para tentarem acertar uma “Nova Regulamentação para a Fileira do Leite” foi inconclusivo, aliás como já se esperava. Parece-me que o actual momento, de fim de mandato da Comissária, é propício para que não haja tomada de decisões profundas e este processo não evolua.

Será que a posição da Comissão Europeia de deixar ao livre arbítrio do mercado a resolução dos problemas dos produtores de leite é a melhor solução que salvaguarda o interesse público? A liberalização mundial do mercado do leite será benéfico para que países?

A minha opinião é que o sistema com base nas quotas de produção, eventualmente melhorado, representará o equilíbrio e a salvaguarda da produção do leite em todos os países da Europa.

Até quando irá aguentar a maioria dos produtores de leite portugueses, perdendo dinheiro todos os dias e não se vislumbrando, por parte do Governo Português, qualquer solução objectiva para criar condições para evitarem a falência da sua actividade?

Comentários

Anónimo disse…
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Ninguém ganha nada em viver iludido,
Eis a realidade nua e crua ...

1 - O sistema de produção por quotas está condenado a desaparecer.

2 - Apesar das aparências, os produtores com maior escala e melhor apetrechados vão canibalizar os menos apetrechados e ficar com a sua quota de mercado.

Seja lá quem for o/a Comissário/a da agricultura ...

Alexandre
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JRNA disse…
Só gostava que dessem alternativas às pessoas. Não chega já de emigração? O problema é o que fazer às centenas de milhares que abandonaram a agricultura. No caso do leite, mesmo os grandes estão aflitos! Como a verdade é inquestionável, tipo dogma, cruzamos os braços e vemos o mundo agrícola e portanto rural a desaparecer...
José Silva disse…
...
Há que desmontar os 'enigmas' dos preços esmagados e entender as causas que servem.

Quando uma distribuidora vende leite a 0,39€/L o que pretende com isso? Facilitar a vida a quem o vai comprar, percorrendo dezenas de quilómetros em automóvel?
Quanto fica para o produtor?

http://anilact.pt/content/view/752/1/

http://www.tvi24.iol.pt/economia/nestle-portugal-leite-robert-mugabe-mugabe-zimbabue/1092318-4058.html
JRNA disse…
E já agora, também convém ver quanto fica nas empresas transformadoras, com o objectivo de pagarem salários milionários aos seus gestores....
Anónimo disse…
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Ninguém falou em cruzar os braços,
aliás, é nas horas de maiores dificuldades que se vê quem tem unhas para tocar guitarra.

Só me ocorrem duas hipóteses ...
- Ou se apetrecha para poder canibalizar alguém;
- Ou faz uma reconversão da exploração.

É por isso mesmo que eu acho que se têm de reforçar ao máximo as verbas do PRODER Investimento...

Alexandre
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Subversivo disse…
As verbas comunitárias estão lá. O problema é que o Silva e os amigos não quiseram pôr a comparticipação portuguesa e burocratizaram aquilo de tal forma que, até agora, os estupores não pagaram nada que se saiba (pelo menos ao nível das explorações). Pode ser que agora, que estão em minoria, ponham aquilo a funcionar.
Anónimo disse…
Se o problema fosse um exclusivo da produção nacional, alguns destes comentários fariam sentido... mas, então, qual a justificação para as manifestações por toda a Europa.
Países como os Estados Unidos ou o Canadá possuem também sistemas de quota (e mesmo de dupla quota) e, que se saiba, não estão a discutir qualquer desmantelamento do sistema de quotas...
20 dos 27 querem uma nova regulação para o mercado do leite na UE, ou seja, querem um novo sistema de quotas...
0s 7 não incluídos são Chipre, Malta, Grécia (a quem o leite de vaca pouco interessa e que possui uma quota de mais ou menos 30% da quota portuguesa), Suécia (que assumiu este posicionamento de forma ideológica, ao contrário, por exemplo, dos seus vizinhos finlandeses, não esquecendo que 75%do seu leite é processado pela sueco-dinamarquesa Arla Foods), Reino Unido (que realmente possui uma economia muito mais liberalizada, sendo, não o esqueçamos também, uma ilha), Holanda e Dinamarca.
A Irlanda que, tal como a Dinamarca ou a Holanda, exporta mais de 75% do leite que produz, é favorável a essa nova regulação, sendo que os seus produtos são colocados preferencialmente nos mercados norte-americano e britânico...
A Holanda e a Dinamarca, tão liberais no contexto europeu, são das maiores defensoras de uma atitude proteccionista da UE no contexto das negociações da OMC...
Os países que mais atacam o posicionamento da UE, casos dos EUA ou do Brasil, possuem regimes altamente proteccionistas nos seus mercados e possuem inúmeras medidas equivalentes a tantas outras que - de forma muito mais transparente - a UE tem implementada: restituições às exportação chamam-se assim mesmo e não apoio ao sistema de seguros de crédito; intervenção pública em nada difere das aquisições para programas de ajuda alimentar internacional, etc, etc.
Em conclusão:
1. A regulação dos mercados em produtos de proximidade, como o leite, é completamente distinta do regime de funcionamento dos mercados em produtos largamente transaccionados internacionalmente (como o petróleo ou os metais, ou, no caso agrícola, os cereais ou a carne);
2. A produção nacional possui, obviamente, problemas de competitividade que devem ser resolvidos (também com apoios nacionais e comunitários), mas esses problemas atravessam as fileiras do leite da generalidade dos países europeus, mesmo daqueles unanimemente considerados como mais evoluídos;
3. O verdadeiro interesse liberalizador do mercado de países como a Holanda e a Dinamarca passa (eoes não o escondem) pela destruição dos tecidos produtivos dos países do Sul da Europa e a ocupação desses mercados com os seus produtos (mercados muito mais interessantes e remuneradores do que os da Ásia ou de África e mesmo que os da América do Norte ou do Norte de África/Médio Oriente);
3. A fileira do leite em Portugal tem condições de ultrapassar esta(s) fase(s) de crise, se aumentar a sua competitividade, mas também se contar com uma atitude menos destrutiva por parte da distribuição nacional e um apoio menos hipócrita e mais efectivo por parte do poder político (olhe-se para os apoios regionais e nacionais em Espanha e compare-se...)
PP
José Silva disse…
Um dos fortes argumentos que leva outros países a protestar (ameaçando abandonar a actividade) é a política de preços das grandes cadeias de distribuição. Exigem que a sua actividade seja remunerada de modo sustentável.

No caso do leite a 0,39€/L, que se mostre a fatia de margem que toca a cada interveniente.
Anónimo disse…
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Churchill disse que a Democracia é o menos mau dos Regimes Politicos.
Mantendo as devidas distâncias, eu digo que a iniciativa privada ( Leis de Mercado ) é, de longe, o menos mau dos Sistemas Económicos.

A médio/longo prazo, o sistema de produção por quotas está condenado a desaparecer ...

O problema foi que não deixaram funcionar as Leis do Mercado, subverteram completamente a sua lógica com as quotas e as ajudas directas.
Muitas pessoas ( produtores ) correram atrás dessas quimeras.

Resultado: existe excesso de produtores na Fileira do Leite.
Solução: deixar funcionar as Leis do Mercado.

A partir do momento em que deixarem fluir as Leis do Mercado, isso conduzirá a ajustamentos na Fileira e desaparecerão alguns/muitos produtores de leite.

Isto é válido tanto para Portugal como para a Conchichina ...
Certamente na Dinamarca e na Holanda esses ajustamentos já ocorreram no passado.
É por isso mesmo que existem periodos de transicção, para evitar a destruição dos mercados dos Países menos competitivos.

Se não aproveitarmos o periodo de transicção para proceder aos necessários ajustamentos, nunca conseguiremos ser competitivos, então sim, eles acabarão por dominar o nosso Mercado ...

Alexandre
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José Silva disse…
...
Creio que todos os que protestam (com razão?) vivem em democracia (embora possam não saber exactamente o que quis dizer o Churchill). Democracia é feita de acordos (leis) e não deve ser dominada por posições dominantes do mercado. A democracia deve servir o Povo que a sustenta e não os 'vampiros' que se servem dela.

Que se demonstre as repartição das fatias da margem do leite a 0,39€/L, em nome da democracia.

Depois... rendo-me á evidência dos nºs ;-)
José Silva disse…
...
Creio também que a crise que vivemos resultou de deixar funcionar 'livremente' (desrespeitando a regulamentação) as 'leis' do mercado.

A Microsoft afronta as leis (regulamentação) da concorrência e vai fugindo às condenações judiciais de que é alvo... e vai 'sugando' o suficiente para pagar as 'pesadas' multas (pagas por nós, os consumidores dominados!).

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1381985
Subversivo disse…
A agricultura não pode viver somente de leis de mercado. É impossivel. Se não for a PAC é o dumping social, ou outra coisa qualquer. Convém lembrar que as ajudas, quotas, etc, surgiram porque a europa tinha passado muita fome durante a guerra e era necessário que tal não se repetisse. Fazer agricultura não é o mesmo que fazer computadores ou parafusos! Mais... A sociedade, sobretudo a urbana, tem de perceber que se quer uma série de coisas como alguém que cuide do ordenamento do território, do ambiente, da segurança alimentar e da sua comidinha (em quantidade), tem de pagar para tal! Todos os países civilizados já perceberam isso e é devido a esse facto que todos eles, sem excepção, têm ajudas agrícolas, sejam elas directas, indirectas ou ambas!
Anónimo disse…
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1 - Ao contrário do que pode transparecer do comentário anterior, eu não sou Neo-Liberal.
Sou de Centro-Esquerda!
Bem ao contrário dos Neo-Liberais, eu acho que o Estado deve ter um papel importante na Sociedade como Regulador.

2 - A melhor maneira de criar riqueza é ( tendencialmente )deixando funcionar as Leis do Mercado!
O Estado deve garantir uma distribuição minimamente equitativa dessa riqueza.

3 - Eu não conheço em detalhe o sector do leite, mas nunca me apercebi de nenhum problema de abuso de posição dominante.
Além disso, essas questões de abuso de posição dominante não são a preto e branco, são muito complexas e existe um grande grau de subjectividade.

4 - Mas a Lei da Oferta de da Procura é simples e nunca falha ...
Se a procura for superior à oferta os preços sobem!

5 - Imaginemos uma fábrica que precisa de apenas 100 trabalhadores para ser operacional, mas que emprega 200 pessoas.
O que fazer?
Óbviamente, despedir 100 pessoas!

6 - Não há volta a dar-lhe ...
Têm que se despedir produtores de leite!

Alexandre
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Anónimo disse…
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Parece que já não saio daqui!

Pois ...

1 - Felizmente a Europa já há muito tempo que não é fustigada por nenhuma Grande Guerra!
E felizmente é de prever que assim continue ...

2 - Eu se fizesse computadores ou parafusos não gostaria nada de saber que o dinheiro dos meus impostos serviria para pagar a "100trabalhadores que estão a mais numa fábrica".

3 - Devem existir 2 tipos distintos de Agricultura:
-) Agricultura Empresarial
-) Agricultura de interesse publico ( podemos também chamar-lhe familiar ).

4 - Na Agricultura Empresarial devem prevalecer as Leis do Mercado complementadas por ajudas ao INVESTIMENTO.
Na agricultura de interesse publico acho que, por uma questão de equidade, as explorações poderiam ser mantidas com elevados niveis de ajudas directas.

5 - Querem fazer Agricultura Empresarial ou de Interesse Publico ... ???

Alexandre
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Subversivo disse…
Aqui, a questão não é de ser ou não liberal. A agricultura vai muito para além da simples economia, independentemente se é empresarial ou familiar. Cada vez que uma qualquer fábrica com 20 trabalhadores encerra, tem lá as televisões. Quantos agricultores tiveram de abandonar a sua actividade sem que quase ninguém falasse disso? Disse uma vez que vive no mundo rural... O que é que acontecia à economia da sua região caso a agricultura desaparecesse? E aos campos? E às florestas? Dantes a floresta era intervalada com terrenos agrícolas; agora é floresta contínua com campos abandonados e o resultado vê-se todos os Verões!
Anónimo disse…
Acho muito interessante a discussão em torno do liberalismo e dos seus efeitos nos mercados agrícolas...
A agricultura é, aparentemente, um sector de primeira geração, em comparação com a terceira ou quarta vaga do software ou da nanotecnologia, mas a grande verdade é que as grandes discussões no seio da UE são em torno da PAC e não de qualquer outra política comunitária e, no caso da Ronda de Doha da OMC, o obstáculo à obtenção de um acordo é o capítulo agrícola...
Ao conceito já banalizado de segurança alimentar, adiciona-se cada vez mais o ancestral conceito de soberania alimentar. Será que os países europeus estão disponíveis para ficar dependentes do ponto de vista alimentar, a um nivel similar do que acontece no campo energético (e sujeitos ao mesmo tipo de chantagens)?...
Para além disso, as leis de mercado fazem-se na base da oferta e da procura, mas numa economia moderna serão esses os únicos critérios de funcionamento do mercado?... Para além disso, há que avaliar os impactos nos mercados das medidas de política antes de verificar qual a acção que os estados devem realizar mais à frente.
No caso do sector do leite, a UE e o nosso próprio governo, agiram como o bombeiro incendiário, pois muitas da medidas de apoio que agora se vêm obrigados a adoptar são o resultado das suas próprias acções e o conceito de regulação (e não o de intervenção) é a pista para um capitalismo moderado, gerador de riqueza e de equidade, por contraposição do capitalismo selvagem, catalizador de desigualdade...
Sou claramente de centro-direita e pouco entusiasta da intervenção das administrações e dos governos, mas entendo que as suas acções, quando acontecem, deveriam ser de natureza obviamente política, mas justificadas tecnicamente, transparentes e independentes...
Para além disso, como li num comentário anterior, há um largo conjunto de argumentos que suportam as vantagens competitivas.
Há anos, numa comunicação que efectuei no Brasil e em declarações à comunicação social, recordo-me de afirmar que
"A União Europeia não pode abdicar de defender um processo de liberalização do comércio de produtos lácteos nivelado 'por cima' e não 'por baixo'.
Isto é, o sector lácteo comunitário apresenta custos superiores a alguns dos seus principais concorrentes, porque tem dificuldades em competir ao nível da dimensão, dos custos fundiários ou dos custos laborais, mas também porque o grau de exigência em diversas matérias - higiene, qualidade, ambiente, higiene, segurança e medicina no trabalho ou responsabilidade social - é claramente superior ao de muitos dos seus competidores.
Nenhum operador europeu pode aceitar que comportamentos que no espaço da EU são ilegais e motivo de penalização - financeira, ética e no mercado - sejam considerados vantagens competitivas quando referenciadas a outros países ou espaços económicos.
Para além disso, é fundamental que o desmantelamento dos esquemas de suporte europeus, tão agressivamente exigido, seja acompanhado de igual procedimento (para esquemas de suporte similares ou alternativos) pelos principais competidores internacionais."
Isto é, na minha opinião, verdade para a UE no contexto dos mercados internacionais, como o é também, em larga medida, no caso de Portugal no quadro da União Europeia...
PP
Anónimo disse…
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1 - Se vamos enveredar por uma discussão do tipo: a minha profissão é mais importante do que a tua.
Entramos num beco sem saída!

2 - Um estudo da OCDE mostra inequivocamente que as ajudas à agricultura têm vindo a diminuir gradualmente nos ultimos anos.
E não vale a pena estarmos a iludir-nos ...
ESTA TENDÊNCIA VAI CONTINUAR A MANTER-SE!

3 - Um estudo do Prof Avillez ( Agroportal ) mostra inequivocamente que em termos percentuais, nos ultimos anos, as ajudas do Pilar 1 da PAC ( ajudas directas ) têm vindo a diminuir relativamente às ajudas do Pilar 2 ( Mundo rural - Investimento ).
E não vale a pena estarmos a iludir-nos ...
ESTA TENDÊNCIA VAI CONTINUAR A MANTER-SE!

4 - Deixem-se de ideias fixas e "preconceitos", sejam realistas e pragmaticos: deixem de tentar adaptar a realidade às vossas ideias.
ADAPTEM ANTES AS VOSSAS IDEIAS À REALIDADE!

Alexandre
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Anónimo disse…
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1 - Soberania Alimentar? Como a Globalização é irreversivel, acho que isso devia ser um objectivo Global.
Mas vamos considerar apenas os Países ( desenvolvidos ) Ocidentais.
Então a UE, a América o Canadá ( ect ) em conjunto não são capazes de assegurar soberania alimentar ( em termos dos bens mais essenciais ) aos seus cidadão?
Ou alguém acha que os Americanos ou Canadianos nos irão chantagear?

2 - Afinal, nós ( Portugueses )receamos ( no sector do Leite ) os Holandeses e Dinamarqueses ou alguém exterior à UE?

3 - É impressão minha ou?...
Um produto ( lácteo ou não lácteo ) que não satisfaça os requisitos ( em termos de higiene, etc ) da UE pura e simplesmente não pode ser comercializado no seu espaço.

4 - No sector do Leite, duvido que os apoios dados pelos competidores da UE aos seus produtores, sejam melhores do que os ( apoios ) dos produtores Europeus ...

Alexandre
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José Silva disse…
...
Pois é, há muito mais produtores de leite que de água embalada!

Não é só o nº (quantidade, tamanho) que está em jogo: é a estrutura do preço.

Na Suiça
"...A proposta será discutida na próxima reunião dos ministros da Agricultura da UE, em 19 de outubro, em Luxemburgo. Organizações de ajuda criticam especialmente os subsídios às exportações, que provocam uma queda dos preços do produto em países em desenvolvimento.

Só em 2009, a UE já gastou 900 milhões de euros em medidas para resolver a crise do setor leiteiro. Desde a reforma agrária de 2003, os produtores europeus já vinham recebendo "indenizações" anuais de 5 bilhões de euros para compensar a "prevista" queda do preço do leite, que agora está ocorrendo.

Segundo a avaliação da Associação dos Agricultores Suíços, a tendência do setor é piorar. A intenção do governo suíço de abrir o mercado agrícola à UE vai "acelerar dramaticamente" o processo de queda da renda no campo, adverte a entidade."

http://www.swissinfo.ch/por/capa/Preco_do_leite_derruba_renda_do_agricultor_suico.html?siteSect=106&sid=11313874&cKey=1254824380000&ty=st

No Brasil
"Os preços do leite longa vida subiram mais de 60% nos últimos 60 dias, segundo levantamento da Apas (Associação Paulista de Supermercados). O litro de leite, vendido a R$ 1,40 em março, passou para R$ 2,25 em maio. Neste mês, o preço vendido ao consumidor chega a R$ 2,50 em supermercados.

Os produtores afirmam que a alta no preço é resultado de recuperação de margens, necessária para cobrir custos.
...
A Nilza enfrenta período de recuperação judicial desde abril devido a uma dívida de R$ 200 milhões. A empresa, que chegou a produzir 1,5 milhão de litros de leite por dia, reduziu a produção para 500 mil litros por dia a partir de março."
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u575840.shtml
JRNA disse…
Segundo o JN de hoje, o Silva, depois de tudo o que disse anteriormente, afirma:

"A UE não pode partir do princípio de que só os mais competitivos é que ficam. Em Portugal, temos de ter um sector leiteiro forte, pela importância que tem na nossa produção agrícola, no nosso emprego e nas regiões."

Como é que ainda há pessoas que têm admiração por este senhor, é uma coisa que me transcende!
Anónimo disse…
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Pelos vistos existem muitas coisas que o transcendem ...
Se os produtores de leite se preocupassem mais em resolver os problemas da Fileira e menos em bater no ceguinho ...

É óbvio que o sector do leite é importante ...
Só que tem de sofrer ajustamentos para poder ser competitivo!

O QUE É QUE ISTO TEM DE TRANSCENDENTE ... ???

Alexandre
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Anónimo disse…
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Em relação ao preço da leite, espero que ao menos estejamos todos de acordo num ponto ...
Está fora de questão o Estado fixar os preços!

OU NÃO ... ???

Alexandre
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JRNA disse…
O que tem de transcendente é o facto de alguém admirar um fulano que um dia diz uma coisa e logo a seguir, diz outra completamente diferente!
Anónimo disse…
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Os produtores de leite que ainda não perceberam que o Jaime Silva é o menor dos seus problemas ...
Provavelmente não terão futuro nesse sector!

Alexandre
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José Silva disse…
...
Não deve o Estado fixar o preço mas deve evitar a sua manipulação, impedindo que outros Estados subsidiem em desigualdade os seus produtores.

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