A fileira da castanha como oportunidade do País.
























Gazeta Rural - Novembro 2009
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Comentários

Anónimo disse…
Caro José Martino,

Em tempos remotos convivi com esta cultura, na zona de Bragança. Tratava-se da maior propriedade de souto contínuo na região, e em que o principal accionista, era o tão badalado BPN!!
Penso que faz todo o sentido apostar nessa fileira, mas tenho alguns reparos a fazer que visam dar o meu contributo pessoal a este projecto, para que não pensem que só trago pessimismo aos debates:
1 - A reconversão de soutos, a mecanização da colheita, a rega, os enrelvamentos, a produção bio e uso de equipamento de monitorização e pilotagem, são factores muito relevantes a implementar nesta fileira;
2 - A transformação industrial criativa, deste produto, penso que será o grande desafio da fileira, visando a criação de um maior valor;
3 - Indispensável também o trabalho de marketing no mercado interno, mas sobretudo externo;

Desejo-lhe o maior dos sucessos, para esse projecto.

Pedro Sampaio
Anónimo disse…
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Eu não percebo nada do assunto, nem sou grande apreciador de castanhas ...
Mas também desejo o maior dos sucessos para o Projecto!

Vitor Alexandre Monteiro
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Anónimo disse…
Caro José Martino,

Penso que nesta ultima semana, já se começou a verificar um sentimento de grande preocupação pelas contas publicas do estado Português, algumas das personalidades ligadas a Economia Nacional, começam a falar numa só voz. O semáforo acendeu-se de cor laranja para o País, quer pelas previsões do FMI quer pelas agências de renting. Estamos já em vigilância negativa!! Até quando poderemos aguentar a actual Situação? Que implicações isto terá na despesa publica e consequente comparticipação nacional, para programas como o PRODER? Há até que diga que se está a aproximar uma tempestade perfeita, com o seu desfecho daqui a 3 ou 4 anos!! Gostava de obter as vossas opiniões, se me é permitido.


Pedro Sampaio
Anónimo disse…
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Acho que se gastaram todas as verbas do AGRO ...
Também acho que se vão gastar todas as verbas do PRODER!

P.S - Mas realmente as contas publicas não estão nada famosas ...

Vitor Alexandre Monteiro
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Anónimo disse…
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Acho que o Governo devia negociar a questão do défice com Bruxelas.
Para se poderem realizar as grandes obras publicas ( TGV e Aeroporto ) e gastar todas as verbas do QREN e do PRODER, o défice gerá que ficar acima dos 3% durante alguns anos.

Isso implicará o aumento da Divida Publica, mas acho que não temos alternativa.

O grande problema será se aumentarmos a Divida mas não conseguirmos aumentar a Competitividade da Economia.

Não temos grande margem de erro: TEM NECESSÁRIAMENTE QUE HAVER EFICIÊNCIA NA APLICAÇÃO DOS FUNDOS COMUNITÁRIOS.

Vitor Alexandre monteiro
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Anónimo disse…
Caro Vítor Monteiro,

Queria dizer o seguinte:

1- Um tema destes penso que deveria reunir um maior número de participações, porque penso ser um tema fracturante de todo o Mundo Rural.
2- Quanto ao défice, o problema a meu ver, não está só nas restrições da UE, mas sobretudo nas organizações que classificam o RISCO de realização de empréstimos ao nosso País, e consequentemente empresas, das quais muitas do mundo rural. Esse risco têm LIMITES como todos saberão!!
3- Na actual conjuntura, em que a taxa de desemprego tende a aumentar, associando-se fenómenos de crise social, não é de prever que a despesa baixe, bem pelo contrário.
4- Ora bem se a despesa aumenta, o estado tem menos dinheiro (se o tiver), logo será gerido por prioridades, e entre uma despesa de cariz social (subsídios desemprego, prestações sociais, salários, saúde, etc), e uma outra despesa de cariz de promoção económica (PRODER por exemplo), penso que não será muito difícil saber qual delas o estado irá privilegiar...
5- É neste contexto de retracção económica crescente, acompanhada de despesa pública também crescente, que temo seriamente que o PRODER venha uma vez mais a ser o SACRIFICADO, como foi no período 2007-2009.
6- A meu ver já nem se questiona a EFICIÊNCIA da aplicação desses fundos, mas sim a sua DISPONIBILIDADE....



Pedro Sampaio
Anónimo disse…
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Sr Pedro Sampaio;

As previsões apontam ( 2010 ) para um crescimento do PIB na ordem dos 0,4-0,5%.
Em termos de receitas fiscais, pressuponho que isso se traduza num aumento de centenas de milhões de Euros.

Esse dinheiro terá que ser aplicado nos investimentos do PRODER e do QREN.

E o défice terá que continuar acima dos 3% ...
Não vejo outra solução!


Vitor Monteiro
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