Agricullturas na região de Trás os Montes (2)
"Boa tarde,
Exmo. Sr. José Martino,
Em primeiro muito obrigado pela sua resposta.
No mesmo seguimento (não querendo entrar em questões de natureza técnica, pois existem locais apropriados), na sua visão de Engº. e impulsionador do desenvolvimento da agricultura, qual acharia o/a melhor plantação a ser executada nesta região (Trás-os-Montes) de forma sustentada e sustentável? Tenho alguma experiência dos meus pais na viticultura “área pela qual tem gosto”, não em produções para venda em grandes quantidades.
Tenho visitado a referida região e verifico que a aquisição de 4.08ha de terra não é um investimento muito elevado (e com as ajudas do ProDeR era possível desenvolver uma actividade agrícola sustentada), contudo penso na minha visão de que não o suficiente para a vinha (produção modo biológico). Existe também o período de sazonalidade que teria de ser combatido com produções de rentabilidade a curto prazo
Qual a sua visão para rentabilizar melhor os 4.08ha?
Um total de 500 Oliveiras teria rendimento?
Para terminar irei entrar em contacto com a sua instituição para que possa elaborar um plano negócio e estruturar devidamente as ideias.
Desde já grato pela atenção dispensada, e um obrigado pelo serviço desenvolvido no seu blog.
Cumprimentos,
Vitor M. Pereira,"
Comentários:
1 - Na minha opinião, para as várias subregiões que constituem a região de trás os Montes há potencialidades para o desenvolvimento e implementação das diversas atividades agrícolas que enunciei no meu post de resposta e outras (A vinha e o vinho, o castanheiro, a oliveira, a amendoeira, os produtos tradicionais de qualidade, o porco bízaro, as raças autóctenes de bovinos, ovinos ou caprinos, as macieiras, pereiras, cerejeiras, pequenos frutos (morangos, mirtilos, framboesas, aromas, etc.), apicultura, cogumelos, hortícolas, batata, etc.) Não há uma única atividade que seja a "salvação da lavoura", pois há lugar para o sucesso agrícola de Trás os Montes através de um conjunto muito alargado de agriculturas.
2 - Na minha perspetiva deve pensar em dedicar-se à vinha se o seu objetivo a médio longo prazo for ter uma exploração viticola com um minimo de 15 hectares de superfície para melhor suportar a amortização dos custos fixos. A minha sugestão é que faço um estudo económico da viticultura, tendo em conta os custos de investimentos, custos de exploração, a produtividade e o preço de venda das uvas. Quem lhe irá comprar as uvas? Pensa transformá-las em vinho? Neste ultimo caso que qual a rentabilidade da atividade? Quem lhe irá valorizar o vinho?
Nota: a longo prazo o consumo de álcool, mesmo dos vinhos, irá ser penalizado na sociedade pelos problemas de saúde que acarreta, pelo contrário, os hortofrutícolas terão um forte potencial de consumo.
3 - Para equilibrar a sua exploração agrícola deve optar por uma atividade que produza no mesmo ano da implantação, como por exemplo, morangos, a apicultura, framboesas, floricultura, etc.
Exmo. Sr. José Martino,
Em primeiro muito obrigado pela sua resposta.
No mesmo seguimento (não querendo entrar em questões de natureza técnica, pois existem locais apropriados), na sua visão de Engº. e impulsionador do desenvolvimento da agricultura, qual acharia o/a melhor plantação a ser executada nesta região (Trás-os-Montes) de forma sustentada e sustentável? Tenho alguma experiência dos meus pais na viticultura “área pela qual tem gosto”, não em produções para venda em grandes quantidades.
Tenho visitado a referida região e verifico que a aquisição de 4.08ha de terra não é um investimento muito elevado (e com as ajudas do ProDeR era possível desenvolver uma actividade agrícola sustentada), contudo penso na minha visão de que não o suficiente para a vinha (produção modo biológico). Existe também o período de sazonalidade que teria de ser combatido com produções de rentabilidade a curto prazo
Qual a sua visão para rentabilizar melhor os 4.08ha?
Um total de 500 Oliveiras teria rendimento?
Para terminar irei entrar em contacto com a sua instituição para que possa elaborar um plano negócio e estruturar devidamente as ideias.
Desde já grato pela atenção dispensada, e um obrigado pelo serviço desenvolvido no seu blog.
Cumprimentos,
Vitor M. Pereira,"
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1 - Na minha opinião, para as várias subregiões que constituem a região de trás os Montes há potencialidades para o desenvolvimento e implementação das diversas atividades agrícolas que enunciei no meu post de resposta e outras (A vinha e o vinho, o castanheiro, a oliveira, a amendoeira, os produtos tradicionais de qualidade, o porco bízaro, as raças autóctenes de bovinos, ovinos ou caprinos, as macieiras, pereiras, cerejeiras, pequenos frutos (morangos, mirtilos, framboesas, aromas, etc.), apicultura, cogumelos, hortícolas, batata, etc.) Não há uma única atividade que seja a "salvação da lavoura", pois há lugar para o sucesso agrícola de Trás os Montes através de um conjunto muito alargado de agriculturas.
2 - Na minha perspetiva deve pensar em dedicar-se à vinha se o seu objetivo a médio longo prazo for ter uma exploração viticola com um minimo de 15 hectares de superfície para melhor suportar a amortização dos custos fixos. A minha sugestão é que faço um estudo económico da viticultura, tendo em conta os custos de investimentos, custos de exploração, a produtividade e o preço de venda das uvas. Quem lhe irá comprar as uvas? Pensa transformá-las em vinho? Neste ultimo caso que qual a rentabilidade da atividade? Quem lhe irá valorizar o vinho?
Nota: a longo prazo o consumo de álcool, mesmo dos vinhos, irá ser penalizado na sociedade pelos problemas de saúde que acarreta, pelo contrário, os hortofrutícolas terão um forte potencial de consumo.
3 - Para equilibrar a sua exploração agrícola deve optar por uma atividade que produza no mesmo ano da implantação, como por exemplo, morangos, a apicultura, framboesas, floricultura, etc.
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