Negócio e paixão
Negócio e paixão
José Martino (engenheiro agrónomo)
A “Gazeta Rural”, uma revista de prestígio do setor agrícola, vai celebrar no final deste mês uma década de publicação regular. Para esse número muito especial, a revista convidou-me a escrever um artigo sobre os últimos e os próximos 10 anos da agricultura portuguesa.
O desafio é aliciante e pertinente. Desde logo porque parte de uma publicação que nasceu há 10 anos, numa altura em que a agricultura era uma espécie de parente pobre da nossa economia.
Os meus leitores da “Vida Económica” perdoam-me eu estar aqui a utilizar este nobre espaço para elogiar a “Gazeta Rural”. Faço-o porque hoje é fácil fazer investimentos no mundo agrícola, nos mais variados setores de atividade.
Há 10 e mais anos, era muito mais difícil. Eram precisas coragem e resistência. Hoje, quando a agricultura está na moda e todos parecem buscar o El Dorado, é fácil aproveitar o momento para lançar projetos.
Sei do que falo, porque trabalho neste setor há mais de 25 anos. Já vi de tudo e já passei por tudo. O mundo dos negócios, como a vida, tem altos e baixos. O que precisamos é de estar preparados e tudo fazer para merecer confiança e credibilidade.
Há 10 e mais anos, os agricultores tinham muito menos informação, menos competências e menos conhecimento. Hoje, os jovens agricultores têm instrumentos ao dispor para valorizar o seu negócio, os seus produtos, dar-lhes valor acrescentado, criar riqueza e emprego.
Precisam apenas de não negligenciar o negócio quando as coisas vão bem e saber resistir quando, por qualquer motivo, os obstáculos surgirem. Para isso, é preciso ter vocação, perfil e alma de agricultor.
Acredito muito no futuro da agricultura em Portugal e nos jovens agricultores portugueses. Sei que os próximos tempos não vão ser fáceis, mas é precisa perseverança, fazer as coisas bem, no momento e na hora certa.
Por muitas dificuldades que surjam, os próximos 10 anos serão estimulantes e desafiantes. A agricultura é um negócio de sucesso para todos os que souberem aliar ao espírito empresarial uma boa dose de paixão.
Os meus leitores da “Vida Económica” perdoam-me eu estar aqui a utilizar este nobre espaço para elogiar a “Gazeta Rural”. Faço-o porque hoje é fácil fazer investimentos no mundo agrícola, nos mais variados setores de atividade.
Há 10 e mais anos, era muito mais difícil. Eram precisas coragem e resistência. Hoje, quando a agricultura está na moda e todos parecem buscar o El Dorado, é fácil aproveitar o momento para lançar projetos.
Sei do que falo, porque trabalho neste setor há mais de 25 anos. Já vi de tudo e já passei por tudo. O mundo dos negócios, como a vida, tem altos e baixos. O que precisamos é de estar preparados e tudo fazer para merecer confiança e credibilidade.
Há 10 e mais anos, os agricultores tinham muito menos informação, menos competências e menos conhecimento. Hoje, os jovens agricultores têm instrumentos ao dispor para valorizar o seu negócio, os seus produtos, dar-lhes valor acrescentado, criar riqueza e emprego.
Precisam apenas de não negligenciar o negócio quando as coisas vão bem e saber resistir quando, por qualquer motivo, os obstáculos surgirem. Para isso, é preciso ter vocação, perfil e alma de agricultor.
Acredito muito no futuro da agricultura em Portugal e nos jovens agricultores portugueses. Sei que os próximos tempos não vão ser fáceis, mas é precisa perseverança, fazer as coisas bem, no momento e na hora certa.
Por muitas dificuldades que surjam, os próximos 10 anos serão estimulantes e desafiantes. A agricultura é um negócio de sucesso para todos os que souberem aliar ao espírito empresarial uma boa dose de paixão.
Artigo publicado no dia 24 de junho de 2014 no semanário Vida Económica
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