Artigo Voz do Campo - Dezembro 2015
PISTACHO –
Oportunidade de futuro*
A FRUYSTASCH
é uma sociedade anónima detida por produtores de pistacho, instalados ao longo
de todo o território nacional, cujo objetivo é obter o reconhecimento formal
como organização de produtores (OP), segundo a legislação europeia e
portuguesa, logo que tenha condições para a obter. Tem a sua sede na região da
Beira Interior. Possui corpo técnico para assessorar agronomicamente os seus
acionistas na instalação e exploração do pistacho. Fará o armazenamento,
normalização, embalagem, comercialização dos frutos, valorizando-os sobretudo
na exportação. A FRUYSTACH contratou a Espaço Visual, consultora agrícola, para
elaboração do seu Plano Desenvolvimento Estratégico, o seu desenvolvimento
técnico e para a sua promoção pública.
Segundo a FAO, em superfície, dados de 2010, o Irão é
o 1.º produtor mundial com 330 000 ha, seguem-se os EUA com 85 000
ha, Turquia com 52 000 ha, Síria 38 000 ha, Grécia 5 000 há,
Turquia 4 5 00 há, Itália 3 500 há, Espanha 3 500 há (hoje terá
10 500 há). Há estabilidade na oferta porque é uma cultura que cresce
lentamente devido à longevidade das plantações (duram até 50 anos).
As exportações são lideradas pelos EUA com 111 000t, segue-se o Irão com 110 000t, China 40 000t, Síria 22 000t, Alemanha 17 000t, Turquia 3 000t, Espanha 950t. As exportações totais são da ordem das 280 000t incluindo os restantes países produtores de menor escala (dados relativos ao ano 2010).
As importações são lideradas pela China com 100 000t, seguindo-se a Alemanha com 43 702t, Rússia 40 000 t, Bélgica 15 000t, Holanda 14 491t, Espanha 13 016t, França 10 647t. O total de importações é de 260 000t incluindo os restantes países produtores de menor escala (dados relativos ao ano 2010).
Segundo o GPP, Portugal importou 370,4t no valor de 2,068 M€ e exportou 5,3t no valor de 0,055 M€ (dados relativos ao ano 2012).
Há forte crescimento na procura por parte da China e da União Europeia. Os dados indicam uma certa garantia de comercialização com preços de venda muito interessantes mesmo a longo prazo. O consumo irá ser aumentar de forma exponencial à medida que aumentar a oferta e os preços ao consumidor sejam menos especulativos, pois o pistacho promove grandes benefícios para a saúde na prevenção de doenças cardiovasculares e pelas suas propriedades anticancerígenas.
As exportações são lideradas pelos EUA com 111 000t, segue-se o Irão com 110 000t, China 40 000t, Síria 22 000t, Alemanha 17 000t, Turquia 3 000t, Espanha 950t. As exportações totais são da ordem das 280 000t incluindo os restantes países produtores de menor escala (dados relativos ao ano 2010).
As importações são lideradas pela China com 100 000t, seguindo-se a Alemanha com 43 702t, Rússia 40 000 t, Bélgica 15 000t, Holanda 14 491t, Espanha 13 016t, França 10 647t. O total de importações é de 260 000t incluindo os restantes países produtores de menor escala (dados relativos ao ano 2010).
Segundo o GPP, Portugal importou 370,4t no valor de 2,068 M€ e exportou 5,3t no valor de 0,055 M€ (dados relativos ao ano 2012).
Há forte crescimento na procura por parte da China e da União Europeia. Os dados indicam uma certa garantia de comercialização com preços de venda muito interessantes mesmo a longo prazo. O consumo irá ser aumentar de forma exponencial à medida que aumentar a oferta e os preços ao consumidor sejam menos especulativos, pois o pistacho promove grandes benefícios para a saúde na prevenção de doenças cardiovasculares e pelas suas propriedades anticancerígenas.
Em Portugal a cultura do pistacho é inovadora,
tecnicamente recomendada para grandes superfícies de cultura, havendo ótimas
condições de solo e clima em amplas regiões do Interior de Portugal (cultura
recomendada para solos bem drenados, ácidos a alcalinos, pedregosos, baixa
fertilidade. Clima continental, muitas horas de frio invernal e muito calor de
verão, baixa humidade relativa atmosférica e baixas precipitações em abril,
maio e setembro). Sendo a União Europeia um grande consumidor, há pouco tempo
atrás, um especialista espanhol na cultura, indicou que são necessários mais
120 000 ha de plantações para satisfazer este mercado, cria uma oportunidade
competitiva para os pistachocultores portugueses porque terão vantagem
logística de fornecimento face aos grandes produtores mundiais. Outra
mais-valia estratégica advém desta parceria entre a FRUYSTACH e a Espaço
Visual, a qual aporta conhecimento técnico, tecnologias de produção, soluções
de financiamento, promoção e animação da atividade e organização da produção.
Para o produtor representa uma atividade sustentável económico-financeira
sobretudo a longo prazo.
A FRUYSTASCH recomenda a plantação em regadio, sistema
de gota a gota e fertirrigação automáticos, tirando partido do aluguer da
estrutura de mecanização do olival, com plena produção ao 5.º ano, sistema de
condução em vaso, entrelinha de 7 m e distância na linha de acordo com o vigor
da variedade e fertilidade do solo.
A rentabilidade da cultura indica do ponto de vista
médio que a dimensão mínima de plantação para instalar um jovem agricultor é de
3 ha. O valor de investimento por hectare na plantação (plantas, tutores,
protetores, fertilização e correção de solo, tração, mão de obra) e
equipamentos de limpeza de folhas, descasque e secagem variam de 16 500 €
a 22 000 €. Acrescem os valores de construções, melhoramentos fundiários e
outros equipamentos, os quais apresentam variações muito grandes em função da
estruturação que a exploração já possui, ou seja, cada caso é um caso muito
diferente em si próprio. A recuperação do capital investido pode ser realizado
entre 6 a 10 anos prevendo-se que as plantações durem 50 anos.
A FRUYSTACH e a Espaço Visual estão a organizar
durante o mês de dezembro de 2015, sessões gratuitas para divulgação e
apresentação da cultura do pistacho nos distritos que apresentam maior aptidão
para esta atividade: Bragança (9 dezembro), Vila Real (9 dezembro), Guarda, Castelo
Branco (Proença a Nova 5 dezembro), Portalegre, Évora (14 dezembro), Beja (4
dezembro) (inscrições em www.espaco-visul.pt).
Os interessados nas visitas técnicas aos terrenos, custo de 100 euros (IVA incluído) com o objetivo de avaliar in loco as respetivas aptidões de solo e clima para a cultura (marcações: Benjamim Machado 924 433 183).
Verificado que o terreno possui aptidão de solo e clima para o pistacho haverá uma reunião entre o potencial produtor e os responsáveis da FRUYSTACH para acerto dos pormenores do negócio, condições de integração na OP e usufruto dos seus serviços, seguindo-se a elaboração do projeto, apresentação de candidatura ao PDR 2020, investimento e exploração.
A FRUYSTACH como OP existe para promover e organizar a fileira do pistacho, criar um canal de acesso ao mercado e dar valor acrescentado às produções dos seus associados.
Os interessados nas visitas técnicas aos terrenos, custo de 100 euros (IVA incluído) com o objetivo de avaliar in loco as respetivas aptidões de solo e clima para a cultura (marcações: Benjamim Machado 924 433 183).
Verificado que o terreno possui aptidão de solo e clima para o pistacho haverá uma reunião entre o potencial produtor e os responsáveis da FRUYSTACH para acerto dos pormenores do negócio, condições de integração na OP e usufruto dos seus serviços, seguindo-se a elaboração do projeto, apresentação de candidatura ao PDR 2020, investimento e exploração.
A FRUYSTACH como OP existe para promover e organizar a fileira do pistacho, criar um canal de acesso ao mercado e dar valor acrescentado às produções dos seus associados.
Conclusões finais:
- A cultura do pistacho recomendada para os regadios do Interior de Portugal, clima continental;
- Apresenta alta rentabilidade para o produtor porque é muito grande a diferença entre o rendimento bruto e os custos de produção
- Há forte procura dos frutos para exportação porque tem propriedades antioxidantes e probióticas.
- A cultura do pistacho recomendada para os regadios do Interior de Portugal, clima continental;
- Apresenta alta rentabilidade para o produtor porque é muito grande a diferença entre o rendimento bruto e os custos de produção
- Há forte procura dos frutos para exportação porque tem propriedades antioxidantes e probióticas.
*José Martino – Presidente do conselho de administração da FRUYSTACH e CEO da Espaço Visual
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