Plantas aromáticas e medicinais

Boa tarde, eng. José Martino,
Gosto de ler o que escreve e agradeço o seu trabalho em defesa do bem público e de ajudar os agricultores.
Verifico que os seus últimos posts do seu blog são relativos ao ponto de situação de fileiras e não resisto a perguntar-lhe a opinião sobre, qual o ponto de situação da fileira das plantas aromáticas e medicinais?
Continue o bom trabalho e obrigada.
Melhores cumprimentos,

Comentários:
1. A fileira das plantas aromáticas e medicinais (PAM) tem feito um trabalho notável para se desenvolver, criar emprego e riqueza.

2. Não é uma fileira fácil porque obriga a investimentos avultados, quer na produção, quer na secagem e preparação dos produtos para o mercado, o que implica pelo menos 4 hectares de superficie produtiva em culturas diversificadas ou 3 hectares em monocultura. Por outro lado, é uma fileira muito exigente em conhecimento aplicado (produção e secagem), gestão da produção, logística da secagem e exportação das produções. 

3. O caminho das PAM tem passado pela diversificação de mercados de exportação e respetivos operadores o que tem gerado  procura por quase todo o tipo de produções.

4. O sucesso na produção desta atividade que se desenvolve em modo de produção biológico, factor competitivo que tem sido uma mais valia para afirmar as produções de Portugal no mercado internacional, passa pelo produtor ser capaz de apresentar produtos secos de forma adequada com baixos custos de produção. A escala da atividade e o controlo de custos são os dois factores mais importantes para a competitividade e afirmação da fileira.

5. Esta fileira precisa de apoios financeiros elevados, tendo em conta o funcionamento do PDR2020, as regras da valia global de operação, a organização da fileira sem organizações de produtores, os produtores de PAM têm sido penalizados e a fileira não tem sido apoiada de forma adequada no desenvolvimento que seria expectavel e recomendavel dado ser uma fileira fortemente exportadora.

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