Medidas a aplicar na agricultura para evitar saída do euro em 2013

Acho que os portugueses não perceberam que têm de se tornar competitivos sob pena de Portugal no ano de 2013 ter que abandonar o euro, porque não haverá europa federalista que nos salve. Espero estar enganado na minha previsão!

O que proponho que se faça na agricultura portuguesa para escaparmos deste desastre:
1 - Cadastro dos prédios rústicos a entregar com a declaração de IRS. Quem não declarar os prédios perde-os para o Estado português;
2 - Banco público de terras, com penalização de IMI para os proprietários que não aderirem - a implementar no 1.º trimestre de 2012;
3 - Ajudas para instalação de jovens agricultores a funcionar de forma contínua até 31 de Dezembro de 2013 (utilizar dinheiro de outras medidas/ações menos estratégicas para conseguir-se passar, nesse ano, de 2% para 5% de jovens na agricultura);
4 - Priorizar os investimentos agrícolas cujas produções sejam de curto prazo, 1 a 2 anos, para haver criação de riqueza e emprego nos anos de 2012 e 2013, de maior incidência da crise financeira, económica e do emprego;
5 - "Crédito tipo habitação" (ver post sobre este assunto) para aquisição de terra, pagamento de tornas a co-herdeiros e investimento de médio/longo prazo;
6 - Linha de crédito de longo prazo para a agro-industria destinado ao aumento da capacidade de laboração, internacionalização, I+D, etc;
7 - Priorizar os apoios às empresas exportadoras.

... voltarei ao tema em próximos posts

Comentários

Anónimo disse…
A questão é...a ministra Assunção Cristas lê este blog?
Algum dos seus vários assessores de imprensa o faz e diz à ministra "realmente o Eng.ºJosé Martino tem boas ideias para melhorar o panorama agrícola nacional, deviamos fazer o que ele sugere"?...ou eles estão blindados ao que dizem as pessoas que realmente andam em campo e têm uma melhor noção das necessidades do sector?

Quando falam em banco de terras para 2012 eu penso que, a ser...se for...deverá ser para 2014...com sorte.
Entretanto os fundos do ProDer acabam e sem o banco de terras há quem não consiga arranjar terrenos e, por isso, deixe fugir a oportunidade de investimento que os fundos de apoio dão. Isto gera a não criação de emprego, logo, despesas para o estado. Gera mais importações e menos exportações, logo, mais despesas e menos proveitos para o país.

As ajudas para os jovens agricultores espero sinceramente que não deixem de existir (mas temo-o), caso contrário está dado o primeiro passo para o envelhecimento e definhamento da agricultura nacional.

O crédito "habitação" aos agricultores é mais uma óptima ideia. Mas a ministra já ouviu esta ideia? É que convinha que não fosse apenas o BE a pegar nisto.

Resumindo e concluindo: Acho que são óptimas ideias as do Eng.º José Martino, mas quem as deve também ter são quem tem o poder de decisão...se não as tiverem é grave, muito grave.

P.S.: Peço desculpa pelo comentário demasiado longo.
Anónimo disse…
.
Cada vez mais estou convencido que o Sócrates é que tinha razão ...
A vinda do FMI foi um erro crasso que atirou o País para uma profunda recessão!

A eventual saída do Euro seria a machadada final na nossa ténue/praticamente.nula credibilidade ...
Se isto vier a acontecer ...
QUEM SÃO OS CULPADOS ... ???
O QUE LHES IRÁ ACONTECER ... ???


Cumprimentos
Vitor Monteiro
.

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