Melhorias no parcelário agrícola

O leitor Filipe Pedro descreveu a sua experiência com o Parcelario:

"Já consegui, depois de umas 7 idas a salas de parcelarios e de ter que levar um vizinho que tinha o parcelario feito no terreno errado, no que eu queria, para ajustar o dele que estava errado, ter andando terça de manha á chuva á procura de marcos a tirar coordenadas gps que disseram que dava e depois afinal outro funcionario disse que nao dava, e mil e umas questoes que mudavam consoante o funcionario, lá consegui fazer o parcelario de todos os terrenos e para a semana dá entrada a candidatura, como diz o sr eng, há funcionario que fazem o trabalho com olhos fechados e outros que com os olhos abertos nao pescam nada do programa que teem á frente, mas isso é em todas as profissoes, também tive numa sala que pagar e noutra nao paguei nada, fiquei sem perceber porque das diferenças, mas o objectivo já foi alcançado que era o que interessava o bendito ie ou antigo p1, foram quase 3 semanas nisto de manha á noite com imensos gastos só em gasoleo mas espero que valha a pena e que tenha depois aprovaçao do projecto, só mesmo com paciencia e perseverancia, senao qualquer um desiste logo nos papeis...cumprimentos".

Comentários:
1 - Este é um exemplo dos largos milhares que tipificam a utilização de uma sala de Parcelário. Era bom que os responsáveis políticos do MAMAOT e os seus diretores gerais memorizassem o episódio para que no prazo máximo de um ano casos deste tipo desaparecessem do quotidiano:
a) A produtividade em Portugal também é baixa porque os cidadãos perdem demasiado tempo em serviços públicos. Qual seria o impacto na produtividade nacional se diminuisse em 50% o tempo anual que cada um de nós gasta em serviços públicos?
b) Os custos que os cidadãos teem com as deslocações a serviços públicos terão impacto significativo na conta de importações de combustiveis?

2 - Medidas a tomar:
a) Quando há conflito sobre a utilização de parcelas que os serviços do parcelário rapidamente convocassem o segundo interessado e não tivesse que o fazer, o primeiro interessado, de modo informal.
b) Que os operadores sem perfil para lidar com o público ou com a tecnologia fossem trocados por outros competentes para a função.
c) Que a base de dados remota esteja preparada para responder ao pico da procura ou que no processo anual de validações de parcelas, fossem convocados,0 os eventuais interessados, ao longo do tempo para diminuir a pressão de o fazer num período temporal muito curto.
d) Que fossem analisadas com o devido rigor pelos serviços do ProDeR e IFAP, as marcações no Parcelário de investimentos ProDeR e fossem validados, de forma experimental os respetivos controlos, os desvios existentes, a maioria deles decorrentes de deficiências do método utilizado (parcelário) e que de forma pedagógica indicassem aos interessados o que deveria corrigir antes dos controlos efetivos, pois, uma vez mais, os agricultores que tiverem o azar de serem os primeiros a serem controlados serão as "cobaias do sistema".
e) Uniformizar o funcionamento das salas de parcelário (dar formação aos operadores tipificando o atendimento eficaz e a forma de pagamento para as operações realizadas)

Comentários

filipe pedro disse…
na minha opiniao, acho que devia existir profissionais nas salas que se deslocassem ao terreno com o proprietario a fim de validar o terreno, as suas demarcaçoes com os aparelhos devidos, se levantassem mais o cú da cadeira e do computador e fossem para o terreno com as pessoas o serviço era melhor e assim nao havia tanta confusao a fazer os parcelarios, eles como tecnicos profissionais é que deviam lá ir porque eu sei onde sao os meus terrenos cabe a eles com a minha ajuda descobrir onde ficam no mapa ou fotografia aerea, eu nao vou lá de aviao vou de jipe ou carrinha...

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