Agriculturas de Portugal - Liderança Politica Precisa-se

Caro José, bom dia,
Escreveu há pouco tempo neste blog o seguinte:
"3. Liderança estratégica das agriculturas de Portugal: o que faz um líder? Aponta caminhos, traça objetivos, aponta estratégias e está à frente a ajudar no seu desenvolvimento, motiva os agentes, é exemplo de determinação e coragem em prol do superior interesse publico das agriculturas de Portugal. É esta metodologia que defendo deve ser aplicada pelos políticos que são responsáveis pela gestão do Ministério da Agricultura. Quando eu tiver mais tempo, irei, aqui neste blog, desenvolver este ponto."
Ainda não desenvolveu o assunto. Permite-me o desafio de explicitar este ponto?

Cumprimentos

Comentários:
1. A liderança a exercer pela equipa política do ministério da agricultura terá como prioridade mostrar, no campo, os bons exemplos de sucesso em cada uma das atividades da agricultura e do mundo rural, a qual se dedicará com muito tempo disponível, a acompanhar no terreno a agricultura digital e de precisão, modo de produção biológico, promoção das fileiras mais competitivas  e incremento das respetivas exportações. A trabalhar no terreno com os responsáveis de cada fileira na ultrapassagem dos estrangulamentos, muitos deles decorrentes da ausência de dialogo e de conflitos de egos entre dirigentes, necessário construir pontes de dialogo, e mais que tudo apostar na construção de soluções que geram valor acrescentado e na promoção da formação profissional em todos os elos das fileiras (a equipa política do ministério da agricultura tem que ser cabeça de cartaz da criação da moda da formação profissional para todos e para cada um, do mais simples trabalhador do campo aos lideres intermédios e de topo, passando pelos operadores especializados, chefes de exploração, técnicos, etc.).

2. Analisem na comunicação social, nos últimos 4 anos, nos últimos 8 anos, nos últimos 12 anos, o número de visitas ao terreno dos responsáveis políticos do ministério da agricultura, deputados, primeiro ministro e presidente da república. Assistimos a eventos e mais eventos, poucas visitas de campo, pouco foco e interesse em mostrar à sociedade o dialogo com os agricultores no terreno mas mais impressionante tem sido os muros e barreiras que se erguem na tramitação das ajudas públicas de apoio à agricultura que resultam da falta de liderança política operacional e foco na resolução de problemas que ficam no limbo entre quem analisa candidaturas e pedidos de pagamento (Direções Regionais de Agricultura e Pescas) quem decide superiormente os problemas e coordena as ações de base (Autoridade de Gestão do PDR2020) e  entidade que paga (IFAP). Há projetos que são kafkianos, tudo o que podia correr mal, corre ainda pior que mal, pois faltam mecanismos de foco nos processos que ficam muito atrasados, na resolução dos problemas que geram o muito atraso, pois cada entidade tem de cumprir os seus objetivos internos globais, as regras próprias de funcionamento sujeitas a auditoria e não percebem que por trás de cada projeto está uma iniciativa de vida, uma vida suspensa..

3. Voltarei ao tema em próximo post

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