Os valores de aquisição dos prédios rústicos têm de ser compatíveis com as actividades agro-florestais que neles podem ser desenvolvidas!

No dia de ontem fui visitar uma propriedade rústica no concelho de Baião, a convite de um intermediário imobiliário, com o objectivo de a conhecer e eventualmente lhe encontrar um interessado adquirir esta quinta, dentro da minha carteira de contactos. A propriedade teria cerca de 9,5 hectares, não tinha qualquer tipo de infra-estruturas, excepto estar vedada por um muro de pedra de granito com cerca de dois metros de altura e portões de ferro.

Colocou-se a questão: Qual o valor imobiliário da propriedade? Na minha opinião, para a agricultura, valeria entre 1 a 1,5 euros por metro. Na opinião do promotor teria um valor quatro vezes superior.

Quais as causas desta discrepância de valores?
Gostava de saber a V/ opinião?

Comentários

Anónimo disse…
Em terras de minifúndio há sempre a tendência para aumentar o preço. Quem compra não faz as contas à vida e paga valores absurdos por um terreno rústico - os tais 4/5 euros/m. A situação agrava-se em locais onde existe alguma construção. Mesmo que os terrenos estejam em locais onde não exista vislumbre de alteração da condição do tipo de terreno, os preços sobem por contágio.
Concordo quando considera os 1 a 1,5 euros como valores justos para um terreno rústico.
Por outro lado estou inteiramente de acordo quando, há uns meses, sugeriu neste blog a introdução de medidas que permitissem o pagamento de um terrenos agrícola em condições próximas a um empréstimo à habitação. LR

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