Estágios profissionais: artificialidade do mercado de trabalho?
Afonso Costa disse:
"Sobre estes estágios escrevi:
Invasão de mão de obra barata!
Das duas uma: ou esta medida é bem regulamentada ou então mais não vai fazer do que degradar o mercado de trabalho agrícola.
Porque é que uma empresa vai ao mercado buscar um profissional e pagar-lhe o devido o valor de mercado quando o estado lhe "oferece" mão de obra qualificada a 690 euros?
Mão de obra qualificada sim porque um profissional com 35 anos já tem mais de 10 anos de experiência.
Isto vai levar muitas empresas a despedir pessoal para os ir buscar como estagiários a uma fracção do valor!
(note-se que muitos dos nossos empresários estão longe de ser bem intencionados)
Mais uma vez este governo lança medidas que, aparentemente por incompetência, têm efeitos perversos. (ou talvez não se o objectivo for mesmo baixar intencionalmente o custo da mão de obra)
Chamam-lhe estágios para poder oferecer valores ridículos mas depois a idade vai até aos 35 anos...genial maquiavelismo...
Finalmente: qual a oportunidade desta medida? o mercado de trabalho agrícola está alguma vez comparável ao de outros sectores? O objectivo é mesmo acabar também com este mercado?
Comentários:
1 - Percebo o que pretende transmitir, no entanto analiso e coloco-me no lugar de quem decide as medidas de apoio à integração de jovens, sobretudo licenciados, no mercado de trabalho e pergunto: o que medidas alternativas seriam alternativas de maior eficácia, sucesso e resultados? Defendo que é fácil criticar, embora é mais díficil trabalhar para melhorar a situção das pessoas.
2 - Defendo que se os estagiários forem firmes na defesa efetiva, junto do coordenador do estágio e dos técncios do IEFP, das funções e ações previstas no plano de estágio, não haverá degradação do mercado de trabalho agrícola.
3 - Parece-me uma excelente medida se for gerida com eficiência e eficácia. É este objetivo que os políticos devem pugnar por cumprir e fazer com que seja cumprido.
4 - Esta medida destina-se a ajudar os técnicos agrícolas a integraram-se no mercado de trabalho das empresas agrícolas. Até agora os agricultores não tinham este apoio que a agro industria e outros setores já dele usufruem há alguns anos e por outro lado, os técnicos agrícolas estavam a ser discriminados porque tinham menos mercado para serem colocados como estagiários.
5 - Haverá estagiários que demonstrando nas empresas as vantagens do seu trabalho, terão a oportunidade de virem a ter trabalho permamente.
6 - Defendo que a agricultura é um setor de atividade económica como qualquer outro porque é um negócio rentável e imprescindivel para combater a crise economica e financeira de Portugal.
"Sobre estes estágios escrevi:
Invasão de mão de obra barata!
Das duas uma: ou esta medida é bem regulamentada ou então mais não vai fazer do que degradar o mercado de trabalho agrícola.
Porque é que uma empresa vai ao mercado buscar um profissional e pagar-lhe o devido o valor de mercado quando o estado lhe "oferece" mão de obra qualificada a 690 euros?
Mão de obra qualificada sim porque um profissional com 35 anos já tem mais de 10 anos de experiência.
Isto vai levar muitas empresas a despedir pessoal para os ir buscar como estagiários a uma fracção do valor!
(note-se que muitos dos nossos empresários estão longe de ser bem intencionados)
Mais uma vez este governo lança medidas que, aparentemente por incompetência, têm efeitos perversos. (ou talvez não se o objectivo for mesmo baixar intencionalmente o custo da mão de obra)
Chamam-lhe estágios para poder oferecer valores ridículos mas depois a idade vai até aos 35 anos...genial maquiavelismo...
Finalmente: qual a oportunidade desta medida? o mercado de trabalho agrícola está alguma vez comparável ao de outros sectores? O objectivo é mesmo acabar também com este mercado?
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1 - Percebo o que pretende transmitir, no entanto analiso e coloco-me no lugar de quem decide as medidas de apoio à integração de jovens, sobretudo licenciados, no mercado de trabalho e pergunto: o que medidas alternativas seriam alternativas de maior eficácia, sucesso e resultados? Defendo que é fácil criticar, embora é mais díficil trabalhar para melhorar a situção das pessoas.
2 - Defendo que se os estagiários forem firmes na defesa efetiva, junto do coordenador do estágio e dos técncios do IEFP, das funções e ações previstas no plano de estágio, não haverá degradação do mercado de trabalho agrícola.
3 - Parece-me uma excelente medida se for gerida com eficiência e eficácia. É este objetivo que os políticos devem pugnar por cumprir e fazer com que seja cumprido.
4 - Esta medida destina-se a ajudar os técnicos agrícolas a integraram-se no mercado de trabalho das empresas agrícolas. Até agora os agricultores não tinham este apoio que a agro industria e outros setores já dele usufruem há alguns anos e por outro lado, os técnicos agrícolas estavam a ser discriminados porque tinham menos mercado para serem colocados como estagiários.
5 - Haverá estagiários que demonstrando nas empresas as vantagens do seu trabalho, terão a oportunidade de virem a ter trabalho permamente.
6 - Defendo que a agricultura é um setor de atividade económica como qualquer outro porque é um negócio rentável e imprescindivel para combater a crise economica e financeira de Portugal.
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