Provedor do Agricultor
Proposta para a criação “Provedor
do Agricultor”*
Atendendo
que:
-
A crise económica e financeira que se abateu sobre Portugal exige mudanças nos
comportamentos e de vida, quer dos cidadãos, quer do Estado e dos seus
Ministérios, exigindo a implementação de soluções que gerem alta qualidade e
incremento da confiança nos serviços públicos. Por outro lado, a tramitação dos
processos de forma eficiente e eficaz, em tempo útil, é crucial para que os
cidadãos se sintam confortáveis com a administração pública e assumam maior
respeito pelos responsáveis políticos.
-
O ministério da agricultura tramita, desde a sua base até ao topo, nos seus
múltiplos organismos e instituições, estes possuem uma multiplicidade e
diversidade de soluções de gestão, uma vasta e alargada complexidade de processos,
situações e exceções, gerados pela sociedade contemporânea, os quais nem sempre
são claros e visíveis para os seus utentes, por falta de uma Entidade Independente
que o explicite externa e internamente.
-
Não sendo claros os prazos efetivos/reais com que os cidadãos contam para o
obtenção da decisão dos seus processos, há a convicção na opinião pública que
existirá forte pressão de alguns lóbis sobre os responsáveis pela gestão dos
diversos serviços do ministério da agricultura para a resolução de casos
isolados/particulares, retirando-lhes discernimento e disponibilidade para
refletirem, projetarem e implementarem soluções de fundo.
-
A falta de transparência quanto a prazos de tramitação dos processos no
ministério da agricultura, sobretudo a data final em que será tomada uma
decisão, gera desconfiança nos investidores desmotivando-os para o
empreendedorismo/investimento.
-
É importante o conhecimento se em cada serviço do ministério, a cada momento,
estão alocados os meios em linha com a procura desse serviço, bem como sejam
claros, em tempo útil, quais os estrangulamentos e as soluções a implementar.
-
Os utentes por falta de alguém que trate as suas queixas e reclamações, não as
fazem ou remetem-nas para os gabinetes dos responsáveis políticos, o que gera
elevado fluxo de informação dentro de um canal que não está vocacionado para o
efeito, consumindo-lhes tempo e recurso de meios que são muito importantes para
gerir no topo a política agrícola portuguesa.
Assim sendo, defende-se que para ultrapassar os
pressupostos elencados deve ser criado por parte do Ministério o "Provedor
do Agricultor" tendo como objetivo a melhoria da qualidade dos seus serviços
e por missão:
- Representar e defender, no contacto com os serviços do ministério da agricultura as perspetivas dos utentes
- Acentuar a fiabilidade do Serviço Público prestado pelos serviços do ministério da agricultura, bem como para promover a credibilidade e a boa imagem de todos os seus profissionais.
- Estimular o cumprimento da ética profissional por parte de todos os profissionais do ministério da agricultura e instituições tuteladas;
- Fomentar os índices de recetividade dos diversos serviços que tramitam processos ou prestam serviços, perante as observações dos utentes.
- Contribuir para uma cultura de autocrítica e de prevenção de eventuais atitudes corporativistas no interior do ministério da agricultura, mas também por parte dos cidadãos a quem representam.
- Representar e defender, no contacto com os serviços do ministério da agricultura as perspetivas dos utentes
- Acentuar a fiabilidade do Serviço Público prestado pelos serviços do ministério da agricultura, bem como para promover a credibilidade e a boa imagem de todos os seus profissionais.
- Estimular o cumprimento da ética profissional por parte de todos os profissionais do ministério da agricultura e instituições tuteladas;
- Fomentar os índices de recetividade dos diversos serviços que tramitam processos ou prestam serviços, perante as observações dos utentes.
- Contribuir para uma cultura de autocrítica e de prevenção de eventuais atitudes corporativistas no interior do ministério da agricultura, mas também por parte dos cidadãos a quem representam.
O Provedor é uma pessoa
responsável por um gabinete, elo imparcial entre o Ministério de Agricultura e
os seus utilizadores, que tem a função de receber críticas, sugestões,
reclamações e deve agir em defesa imparcial da comunidade. Defende-se a
nomeação de uma personalidade que goze de comprovada reputação de
integridade pessoal e profissional, independência relativamente à área de atuação,
reconhecimento público e considerado com grandes conhecimentos sobre o sistema
da agricultura. O seu papel é servir de mediador entre os elementos que
representa e as instituições do ministério da agricultura, nas eventuais
situações problemáticas que surjam no decurso do funcionamento. O ministério da agricultura porá à disposição do Provedor
todos os meios necessários para que este cumpra a sua missão de garantir a
defesa dos direitos dos seus utilizadores. O Provedor desenvolverá a sua
ação com total autonomia e independência face a quaisquer órgãos do
Ministério da Agricultura e compete-lhe:
- Avaliar a pertinência das queixas, sugestões e críticas dos utilizadores, produzindo as recomendações internas que delas decorrerem.
- Esclarecer os utentes sobre os métodos e processos empregues pelos diversos serviços do ministério na defesa do interesse público e da comunidade.
- Investigar as condições que levaram à deficiente tramitação dos processos que geram reclamações.
- Transmitir aos responsáveis políticos do ministério, aos seus serviços, aos seus utilizadores e opinião pública, a reflexão do Provedor sobre eventuais desvios que ocorram na tramitação de processos.
- Devem por isso dispor dos meios necessários para estimular a participação ativa por parte dos utentes. Para esse efeito, os serviços do ministério da agricultura procederão regularmente à divulgação promocional dos meios de contacto entre os utentes e o Gabinete do Provedor, que disponibilizará, diferenciadamente, endereços de correio postal e de correio eletrónico no Portal do MAMAOT, telefone e linha de telefax.
O provedor terá que editar uma newsletter mensal sobre as matérias da sua competência.
Elaborar um relatório anual e dar conhecimento público do seu teor, bem como a publicação de quaisquer outros textos ou recomendações no âmbito das suas competências.
- Em todas as comunicações, internas ou públicas, que digam respeito a processos tramitados no Ministério, o provedor é obrigado a ouvir os responsáveis pelos serviços e a divulgar as opiniões recolhidas. Isto deixa de se aplicar quando os interpelados pelo Provedor nada responderem num prazo de cinco dias úteis.
- Avaliar a pertinência das queixas, sugestões e críticas dos utilizadores, produzindo as recomendações internas que delas decorrerem.
- Esclarecer os utentes sobre os métodos e processos empregues pelos diversos serviços do ministério na defesa do interesse público e da comunidade.
- Investigar as condições que levaram à deficiente tramitação dos processos que geram reclamações.
- Transmitir aos responsáveis políticos do ministério, aos seus serviços, aos seus utilizadores e opinião pública, a reflexão do Provedor sobre eventuais desvios que ocorram na tramitação de processos.
- Devem por isso dispor dos meios necessários para estimular a participação ativa por parte dos utentes. Para esse efeito, os serviços do ministério da agricultura procederão regularmente à divulgação promocional dos meios de contacto entre os utentes e o Gabinete do Provedor, que disponibilizará, diferenciadamente, endereços de correio postal e de correio eletrónico no Portal do MAMAOT, telefone e linha de telefax.
O provedor terá que editar uma newsletter mensal sobre as matérias da sua competência.
Elaborar um relatório anual e dar conhecimento público do seu teor, bem como a publicação de quaisquer outros textos ou recomendações no âmbito das suas competências.
- Em todas as comunicações, internas ou públicas, que digam respeito a processos tramitados no Ministério, o provedor é obrigado a ouvir os responsáveis pelos serviços e a divulgar as opiniões recolhidas. Isto deixa de se aplicar quando os interpelados pelo Provedor nada responderem num prazo de cinco dias úteis.
Ao instituir o cargo do Provedor, o ministério da
agricultura dá corpo a uma aspiração de muitos dos seus utentes e oferece-lhes
um interlocutor permanente, independente e responsável pela defesa
dos seus direitos.
Em simultâneo, o Provedor constitui para os
funcionários do ministério da agricultura uma instância crítica do seu trabalho
à luz das normas deontológicas que orientam a sua ação. Esta reflexão crítica
não é exercida apenas como resposta à iniciativa dos utentes, antes se
exprime em análises e recomendações transmitidas sempre que o provedor
o julgue necessário. A criação do cargo de provedor do agricultor será,
para os responsáveis políticos do ministério da agricultura e para todos os
seus funcionários, uma consequência natural desta consciência de que um
ministério de referência só o pode ser se garantir em permanência a defesa
dos interesses dos seus utilizadores.
O ministério não dispõe da massa de conhecimentos e
da capacidade crítica que os seus utentes representam. Atender, analisar
e encaminhar as dúvidas, queixas e sugestões dos utentes são competências
do Provedor. Este assumirá em cada parecer, ainda que alicerçado na
indagação acerca de todos os pormenores analisados, ou até no recurso a
terceiras entidades, o carácter de uma posição solitária, responsável e
independente, que contribuirão de forma
pedagógica para aumentar a formação do utente e incrementar a sua confiança no sistema, bem como para tornar mais transparentes
os processos e decisões políticas que intervêm na condução das agriculturas
de Portugal.
Essa relação de confiança é o capital político mais precioso
entre governantes e governados, pilar fundamental do regime democrático e da
defesa dos superiores interesses públicos dos portugueses. A bem de
Portugal!
Assim sendo, pede-se à Senhora Ministra da Agricultura,
Ambiente, Mar e Ordenamento do Território a criação do “Provedor do
Agricultor”.
*José
Martino
Se está de acordo com o
texto desta petição, por favor assine-a (Procurar num motor de busca da internet "petição pública provedor do agricultor") porque deste modo está a fazer uma das
coisas que está ao seu alcance direto para ajudar a mudar para melhor o nosso
Portugal!
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