"Pedi ao Gabinete de Planeamento para me Estudar um Prémio à Erva..."

É aceitavel que um governante com a responsabilidade de tutelar a Pasta da Agricultura possa utilizar expressões "livres/correntes" do tipo da que está em título ("prémio à erva")?

A frase completa transcrita da página 21 da Gazeta Rural de 31 de Maio de 2009 é a seguinte: "Pedi ao Gabinete de Planeamento para me Estudar um Prémio à Erva, para continuarmos a ter os animais nas pastagens e não em estábulos, alimentados a rações", uma vez que "os animais alimentados em pastagens é que dão o bom leite e força ás Denominações de Origem Protegidas. É uma ajuda que eu penso anunciar em breve para os agricultores se poderem candidatar. Será de aplicação já para o ano, para travarmos uma regressão em produtos que são magníficos, como o queijo da Serra, de Serpa, de Niza e os nossos queijos de cabras".

O prémio à erva parece ser conjugado com os animais cabras e ovelhas produtoras de leite alimentados nas pastagens, pelo que haverá um prémio adicional ao existente por animal, pois este não impede a redução da produção. Porque é que acontece este facto? Como é explicável do ponto de vista técnico e político?

Há diminuição da produção e para a combater anuncia-se que o Gabinete de Planeamento vai estudar um apoio, posteriormente far-se-á o seu anuncio para os agricultores se candidatarem e o apoio será para o próximo ano. Esta é a melhor estratégia política para apoiar a agricultura portuguesa e sobretudo os seus agricultores?

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