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IFAP paga

O IFAP está a pagar no dia de hoje os apoios de jovens agricultores e outros cabimentados até ao dia 26 de Dezembro de 2011. Há noticias que os outros serão pagos na próxima semana.

Prospetiva para a cultura do kiwi

Um leitor anónimo escreveu o seguinte: "Com tanta plantação de kiwi que se está a fazer é mais uma bolha à espera de rebentar!" 1 - Concordo com o que escreve (é uma verdade de um senhor francês chamado "L...") : se as produções de kiwi continuarem a crescer "até ao infinito" haverá uma bolha de oferta. Quais os factos e argumentos que sustentam a sua tese 2 - Aqui vão os meus: É obvio que essa era a "verdade" há 25 anos quando comecei a trabalhar em que o mercado português era fechado à importação de produtos agricolas (na década de oitenta do século passado). Desde 2005 que os pomares implantados têm como destino a exportação (as superfícies de actinideas eram mais que suficientes para abastecer Portugal). 3 - Neste preciso momento fui contactado por um amigo para o ajudar na exportação de 3o contentores com kiwis (cerca de 600 toneladas) para um país do extremo oriente. Qualquer abordagem internacional para oferta regular de kiwis obriga a que

Kiwis

Uma leitora fez o seguinte pedido de esclarecimento: "BOA TARDE, VI ESTE BLOG QUANDO ESTAVA A PROCURA DE INFORMAÇÃO SOBRE CULTURA DE KIWIS,POIS TENHO UM TERRENO COM 4000 MTS DE ÁREA NAO NA ZONA DA FEIRA MAS PERTO ,NA ZONA DE OVAR MAIS PROPRIAMENTE EM CIMO DE VILA S JOÃO DE OVAR.GOSTARIA ,SE POSSIVEL , ME DESSEM INFORMAÇÕES SOBRE O ASSUNTO POIS GOSTARIA DE RENTABILIZAR ESTE TERRENO.as informações que pretendo sao as basicas:como se plantam,os cuidados a ter, se o terreno é a propriado(penso que sium) pois ha plantaçoes na zona,quais os custos que importam uma cultura destas : agradeço desde já e podem enviar a resposta para vandamorgana@hotmail.com" Pode obter mais informações sobre a cultura do kiwi na Espaço Visual, Eng. Dina Fernandes, 22 450 90 47 ou na APK - Associação Portuguesa de Kiwicultores, participando no próximo Sábado, nas jornadas técnicas do dia do Kiwicultor, nas Instalações dos Bombeiros Voluntários da Feira, entre as 9h30 e as 13h00. Neste evento poderá cont

A importância da imaginação e do credo que o potencial pode ser atingido

Não resisto a trancrever os pensamentos de Albert Einstein: "A imaginação é muito mais importante que o conhecimento"; "se os factos não encaixam na teoria, muda os factos". Os factos mostram que esta estratégia que se tem seguido para desenvolver a agricultura portuguesa, não dá resultados, do ponto de vista da balança comercial ou pagamentos. Mudar os factos: a) incrementar as economias de escala na atividade agrícola através da implementação do banco de terras, do crédito tipo habitação para a agricultura, linhas de crédito especificas para a agricultura, fazer o cadastro dos prédios rústicos, etc. b) promover o abaixamento da taxa de insucesso na instalação de jovens agricultores: promover estágios em explorações agrícolas de sucesso amplamente reconhecido, acautelar o fundo de maneio dos projetos de instalação dos jovens agricultores, promover parcerias empresariais ou participações no capital social das empresas dos jovens agricultores, de outros empresários o

Pagamentos ProDeR: a transparência das datas de pagamento

O IFAP pagou ontem e continuará hoje com os pagamentos das ajudas ao investimento na agricultura e agro-industria, bem como continuará na próxima semana. Tenho expetativa que saldará todos os pedidos de pagamento que estejam analisados pelo ProDeR e que constem na base de pagamentos do IFAP. Defendo que a ministra Assunção Cristas tem que trabalhar para que possa definir, no inicio de 2012, de forma transparente, o programa do ano de 2012 com as datas em que fará pagamentos aos agricultores. Esta medida é uma nova forma de fazer política, de nova geração, ajustada ao combate da crise económica e financeira que se abateu sobre Portugal, fazendo-o de forma pioneira através da agricultura.

Uma tarde, várias reflexões

O seminário subordinado ao tema "Investir na agricultura?", que decorreu na semana passada na Escola Agrícola Conde S. Bento, em Santo Tirso, permitiu-me várias reflexões. A primeira: há muita gente jovem interessada em lançar projectos agrícolas; a segunda: a informação é uma ferramenta essencial para viabilizar um projecto agrícola; a terceira: o investimento no sector agrícola é, talvez, um dos mais reprodutivos da economia; a quarta: se houver visão e estratégia política, Portugal pode ter em poucos anos uma malha empresarial agrícola empreendedora, inovadora, exportadora, rigorosa, pragmática, dinâmica, forte, capaz - em suma, um empresariado de sucesso. Por isso, a pergunta que era o tema do seminário só pode ter resposta positiva.

Formação Profissional Agrícola

Segundo a Lusa e o Agroportal: "O presidente da Federação Agrícola dos Açores (FAA) advertiu recentemente para a necessidade de "manter intactos ou mesmo reforçar" os apoios à formação de activos como parte de uma estratégia de resistência aos impactos da globalização da concorrência no sector." Comentários: 1 - A formação profissional é cada vez mais importante se do seu resultado se obtiverem empresários agrícolas mais competentes, competitivos e eficazes, bem como trabalhadores agrícolas bem formados, eficientes e eficazes para as funções que exercem. 2 - Que tipo de formação profissional devem os fundos públicos apoiar? Aquela que tem proliferado em Portugal que existe em função das Entidades e pessoas que a promovem? Ou pelo contrário, uma formação profissional centrada no empresário agrícola e nos seus trabalhadores, na melhoria das suas competências e nos resultados do que desenvolvem?

Instalação de Jovens Agricultores

O leitor PM escreveu: "Em relação ao comentário do Pedro Pinto:Depende da actividade. Plantar batatas está fora de questão. Não há quem sobreviva a receber 1 centimo por kg (preço ao produtor).Por outro lado, há quem viva muito bem (mesmo muito bem) a produzir muito tomate e companhia, por exemplo.Se as plantas de aromáticas são caras, em contrapartida duram muitos anos. Melhor então será ter viveiros para vender transplantes certo? Há sempre uma oportunidade à espreita. A verdade é que desiste mais depressa quem não produz em quantidade aliada à qualidade.Por outro lado, compreendo o que diz e concordo em quase absoluto.E também sei que para se produzir em quantidade que dê lucro é preciso grande capacidade de investimento, entre outras coisas.E sim, não se deve atirar para isto de olhos fechados só porque há fundos disponíveis. Há que falar com quem já está no ramo (atenção que aqui há muitos que são do partido botabaixismo...e outros que são do partido étudocanja...é preciso sa

Investimento na agricultura: cautela e rigor

O leitor Pedro Pinto disse: "Claro que concordo, mas garanto-lhe que se essas contas forem bem feitas, a grande maioria dos "futuros" produtores desiste da actividade!Falam da agricultura como a solução para a crise que se vive no País, contudo, quem já trabalha na agricultura está a abandonar a actividade porque os preços pagos à produção estão abaixo dos custos!Falam das aromáticas como solução, quando o produtor paga mais por uma planta para transplantar no terreno do que 1 Kg de planta fresca!Façam contas e falem com produtores já instalados antes de investir! Sabiam que já não há dinheiro para instalação de jovens agricultores? Somente se houver desistências..." Comentários: 1 - O mais importante é que quem se quer instalar na agricultura deve fazer as contas antes de se tomar a decisão de investir. Os melhores empresários agrícolas que conheço são aqueles que dominam os custos de investimento e exploração, e possuem sistema de controlo para nunca ultraprassare

Comemoração do dia da independência de Portugal

Neste dia 1 de dezembro de 2011, dia em que se comemora a independência de Portugal, irei trabalhar para dar o meu contributo para que o país combata a crise a conómica e no futuro próximo possa livrar-se do jugo da troika. Tenho na memória a previsão da OCDE, no ano 2014, 1 em cada 7 portugueses estarão desempregados. Verifico o que se passa à minha volta, uma família da classe média, pessoas de trabalho, neste momento e desde há 4 meses, 1 em cada 13 pessoas estão desempregadas. Começo a sentir que o empreendedorismo na agricultura pode contribuir para o combate ao desemprego. Noto que muitos dos potenciais jovens agricultores e investidores na agricultura confundem os conceitos de trabalhar na agricultura com empreender na agricultura, porque acham que para investir apenas lhes será exigido trabalhar no campo. Há que planear, orçamentar, entrar em conta com os aspetos técnicos, gerir, controlar, etc. Concordam que são funções muito diferentes face a trabalhar e executar?

Investir na agricultura? Análise swot das fileiras estratégicas

O leitor PM perguntou o seguinte: "Boa noite Eng.º Martino, Alguma das sessões incluirá análise swot para as aromáticas, frutos pequenos e apicultura? Cumprimentos, PM" No seminário da próxima 4.ª feira na Escola Agrícola Conde S. Bento, em S. Tirso, espero ter alguns jovens agricultores para falarem sobre as perspetivas de pelo duas das três fileiras indicadas

Devolução de fundos financeiros a Bruxelas

Dizem as minhas fontes que a queda da Presidente do Conselho Diretivo do IFAP tem a ver com a devolução à Comissão Europeia (Bruxelas) de cerca de 300 M€ de fundos financeiros da Agricultura. A ser verdade, concluo que qualquer responsável político tem que ser muito consciente e que só pode afirmar que não haverá devolução de fundos quando dominar toda a máquina do Ministério da Agricultura, bem como todos os processos que este tramita, sob pena de mais tarde ou mais cedo a realidade o desmentir. Na minha opinião, já o expressei, várias vezes, de forma publica, o Ministério da Agricultura necessita de ser dominado pela liderança política, para que as determinações e decisões que tomem sejam implementadas no timing político definido. A forma de praticar esta determinação passa por obrigar que, o Ministério da Agricultura e as Instituições que tutela, tramitem os processos dentro dos prazos legais. Numa primeira fase, para aqueles casos em que o Estado se sistemáticamente, seriam alargad

Melhorias no parcelário agrícola

O leitor Filipe Pedro descreveu a sua experiência com o Parcelario: "Já consegui, depois de umas 7 idas a salas de parcelarios e de ter que levar um vizinho que tinha o parcelario feito no terreno errado, no que eu queria, para ajustar o dele que estava errado, ter andando terça de manha á chuva á procura de marcos a tirar coordenadas gps que disseram que dava e depois afinal outro funcionario disse que nao dava, e mil e umas questoes que mudavam consoante o funcionario, lá consegui fazer o parcelario de todos os terrenos e para a semana dá entrada a candidatura, como diz o sr eng, há funcionario que fazem o trabalho com olhos fechados e outros que com os olhos abertos nao pescam nada do programa que teem á frente, mas isso é em todas as profissoes, também tive numa sala que pagar e noutra nao paguei nada, fiquei sem perceber porque das diferenças, mas o objectivo já foi alcançado que era o que interessava o bendito ie ou antigo p1, foram quase 3 semanas nisto de manha á noite com

Mudanças no IFAP

As notícias que me chegam do interior do IFAP indicam que a presidente do conselho diretivo, Dra. Ana Paulino, apresentou a sua demissão à Ministra da Agricultura, Assunção Cristas, apesar de que dizem as minhas fontes de que ainda não é público este facto. Faço votos que no caso de haver mudanças no IFAP optem por uma personalidade que junte o que tem de melhor a Dra. Ana Paulino com a liderança da organização, a estruturação das equipas humanas e a eficiência e eficácia nos processos que a Instituição tramita. Que desta vez a decisão política vá no sentido de nomear toda a equipa do conselho directivo do IFAP e que esta seja da confiança pessoal de quem a vá liderar. A agricultura portuguesa e os seus agentes agradecem que se encontre a solução que despolitize o IFAP e vai de encontro aos superiores interesses de Portugal. Espero que desta vez a solução passe por uma personalidade fora do eixo Lisboa - Cascais - Leiria - Santarém - Évora.

Necessidade de uma política para a agricultura portuguesa

Ontem, tive o grato privilégio de conversar durante cerca de hora e meia com um responsável comercial de um dos mais importantes bancos nacionais. Consegui perceber as razões que levam a banca, até esta altura, a não ter grande interesse pela concessão de crédito à agricultura portuguesa: a banca tenta perceber quais são as políticas de médio/longo prazo que os governos teem para os diversos setores de atividade económica. Aqueles em que o governo aposta e por isso, tentam criar linhas de crédio para as atividades que são prioritárias. Para que haja mudança quanto à agricultura é preciso que se perceba qual a política para a agricultura nos próximos quatro a dez anos

Parcelário Agrícola

O leitor Ricardo Santos escreveu neste blogue: "Desde já dou os meus parabéns ao Engº José Martino pelo excelente trabalho que têm feito em prol da agricultura, eu passei pelo mesmo problema a angariação de terrenos para o meu projecto mas após alguma insistência e muita paciência consegui os terrenos que percisava demorou aproximadamente 2 anos e alguns meses a conseguir, mas consegui e hoja recebi a confirmação de que o meu projecto foi aprovado, o que eu posso desejar a todos os jovens agricultores que passam por este problema é não desistirem e terem uma dose bem grande de paciência não só ao que respeita aos terrenos mas tambem quanto ao parcelário." Comentário: 1 - Tinha-me esquecido de comentar as dificuldades em "fazer o registo no Parcelário". Agradeço ao leitor ter chamado a atenção para este problema. 2 - Trata-se do registo das várias parcelas que constituem a exploração agrícola na base de dados do Ministério da Agricultura. Esta operação consiste na id

Seminário: Investir na agricultura? Análise swot das fileiras estratégicas

Podem consultar em: http://www.cnjap.pt/index.php/proder-redes-tematicas/seminarios/117-investir-na-agricultura-analise-swot-das-fileiras-estrategicas-em-santo-tirso , um seminário que decorrerá na Escola Profissional Agrícola Conde S. Bento, em S. Tirso, no dia 7 de Dezembro de 2011, durante todo o dia e no qual irei, junto com alguns agricultores, falar sobre quatro grandes fileiras estratégicas. Trata-se de um convite que nos foi endereçado pela Escola, Instituição com a qual eu e a Espaço Visual temos muita honra em colaborar, porque desde jovem tenho a opinião que é muito importante a formação escolar prática agrícola nos jovens que serão futuros técnicos superiores, quadros de explorações agrícolas, trabalhadores rurais e empresários agrícolas. Da minha experiência retiro que as explorações agrícolas mais rentáveis são aquelas que aliam melhor gestão a trabalhadores e quadros melhores qualificados para a agricultura.

Uma política agrícola precisa-se!

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=2110901 Vale a pena ler esta notícia recente do JN e reflectir. Queremos ultrapassar a crise? Queremos reduzir o desemprego? Queremos mais competitividade na economia? Queremos mais exportações? A resposta é: reforçar os apoios à agricultura; apoiar os jovens agricultores; atrair jovens para a terra, incentivando-os a montar os seus próprios negócios.

Procura de terras para exploração agrícola

O leitor Filipe Pedro escreveu o seguinte: "como disse o marcio estou na mesma situaçao, estou com um projecto de apicultura em que o que me está a comer tempo e a cabeça é arranjar os terrenos, baldios na camara aqui da zona nem sabem dizer quem trata disso, particulares nem se sabe os donos e quem se sabe ou quer muito dinheiro ou tem medo que lhe roube o terreno, sou da zona de leiria, onde há matas nacionais, o interesse demonstrado vou tipo deixe ai um pedido por escrito e depois logo se ve, ou isso tem que ir aos chefes acima de mim mas agora ninguem sabe quem está a mandar porque o organigrama dos serviços está em reestruturaçao, enfim eu bem queria porque na area onde sempre trabalhei(construçao civil) foi chao que já deu uvas, mas aja paciência, para fazer um parcelário dos terrenos que tenho, aquilo ela mexe no rato e ando logo 100 metros para o lado, que a escala é dificil, assim como está a borucracia nunca mais arranco com o projecto... já agora nao sabia que ia dar n

kiwis nos Açores

O leitor Boa Fábio Silva, que vive na ilha do Pico perguntou: "Fico muito satisfeito por pelo menos uma pessoa poder prestar algum esclarecimento sobre o Kiwi, em especial aqui no arquipélago. Apesar do provavel potencial que a planta tem, ainda falta realizar muito trabalho. Sei que existem aqui na ilha, alguns particulares com a variedade Bruno e tal como refere tem uma excelente qualidade, no entanto é muito sensivel aos ventos mais fortes o que pode condicionar seriamente a produção. Relativamente a variedade amarela que refere não conheco, mas tenho plantados a título de experiência o kiwi jenny e alguns kiwinos. Gostaria de saber como é possivel comprar as plantas que refere. Obrigado, mais uma vez". 1. Há no serviço agrícola de S. Miguel um técnico que tem desenvolvido estudos, desde há muitos anos, sobre o kiwi Bruno. Recomendo que contate esses serviços. 2. Para comprar plantas de actinidea (plantas de kiwis) deve contatar a kiwi Greensun. 3. A cultura do kiwi nos Aç

Apoios e rentabilidade da cultura do kiwi

Nas duas últimas semanas houve um debate entre os leitores deste blogue sobre os apoios e rentabilidade na cultura do kiwi. Aqui está a minha opinião sobre este assunto: Os projetos de apoio à instalação de jovens agricultores na implantação de pomares de kiwis só apresentam rentabilidade para superfícies mínimas de quatro hectares ou muito próximas. Este número resulta do facto do custo de implantação de cada hectare de kiwis estar situado entre 30000 e 50000 euros, inclui a plantação (mobilização profunda, tração, mão-de-obra, plantas, estrutura de suporte e fertilizantes) os melhoramentos fundiários (terraplanagens, despedrega, drenagens, captação (poços ou furos), armazenamento (tanques ou charcas) e distribuição de água, construções (armazém de apoio) e equipamentos (sistema de rega por microaspersão ou microjet, trator e alfaias, etc.). As novas plantações só começam a produzir a partir do terceiro ano após a implantação e atingem a plena produção ao quinto ano (a conta de tesour

Apoios para a instalação de olival e azeite

Um leitor questionou os apoios para o olival e azeite. Para a instalação de olival, neste momento, só existem os apoios para a instalação do jovem agricultor: 40% de incentivo não reembolsável (INR) até 30000 euros para agricultor individual ou 40000 euros sociedade de jovens agricultores e 60% do investimento elegivel em INR para regiões desfavorecidas e 50% nas regiões favorecidas. Os apoios ao azeite encontram-se descritos em http://www.ifap.min-agricultura.pt/portal/page/portal/ifap_publico/GC_ajudas/GC_vegetais/GC_azeite_R

Busca de terrenos para explorações agrícolas

Da minha experiência retenho que, a maioria dos jovens agricultores, demoram entre seis meses a dois anos a conseguirem os terrenos para instalarem as suas explorações agrícolas. Não esqueço dois ou três casos mais dramáticos de pessoas que tinham muito interesse na atividade agrícola e que nunca se instalaram porque não conseguiram a terra. Quem acompanha os comentários neste blogue verifica que há descrições de leitores que relatam as dificuldades que sentem, assim como o desgaste psicológico que acarreta, pois nunca há certezas se conseguem a terra para instalarem as suas explorações agrícolas. É um problema real que para a opinião pública e muitos dos responsáveis políticos não existe porque não conhecem o terreno. É por todas estas e outras razões que sou um defensor público do banco e bolsas de terras

Banco de Terras na TVI 24

http://www.tvi24.iol.pt/videos/pesquisa/Portugal+Portugu%C3%AAs/video/13517879/1 Pode visualizar neste link o programa da TVI 24 "Portugal Português" sobre o Banco de Terras. O canal fez o favor de me convidar, pelo que participei no programa com muito prazer. Divulgar a agricultura, as suas potencialidades, o negócio agrícola, os intrumentos de gestão para abraçar um projecto agrícola, mas também os seus riscos, é um dever de cidadania. É esse dever que cumpro com determinação, também escrevendo regularmente para os jornais ou participando em outros fóruns cívicos e comunicacionais. O Banco de Terras público é um tema aliciante e que tem tudo para alavancar a nossa agricultura e atrair jovens agricultores para o sector. Estou convencido que é pela agricultura que vai passar muito do futuro da nossa economia.

Apoiar os jovens agricultores

Amanhã, na TVI 24, pelas 15 horas, vou explicar porque é que defendo que o Banco de Terras é um projecto decisivo para a agricultura portuguesa e para a dinamização da nossa economia. Como está tudo ligado, julgo ser necessário lançar políticas que atraiam os jovens para a agricultura. Por isso, o Ministério devia canalizar uma verba a rondar os 300 milhões de euros, em dois anos, para ajudar à instalação de projectos de jovens agricultores. Com esta medida, o Governo português incentivava a entrada de 4 mil jovens agricultores a montar o seu próprio negócio, com as vantagens inerentes na dinamização da economia e na criação de emprego. Devo assinalar que a média comunitária de jovens agricultores, abaixo dos 35 anos, é de 5 por cento, enquanto que em Portugal apenas 2 por cento dos agricultores se situa entre aquela faixa etária.
O leitor Nuno Alves colocou o seguinte: 1 - Como estamos numa economia de mercado a solução é muito simples: definam um valor para as rendas e naturalmente as terras para o banco aparecerão.Se o valor das rendas for alto, terras não faltarão no banco de terras. Se o valor for baixo, o projecto não terá sucesso. É necessário equilibrio e ponderação. Arriscar-me-ia a avançar com um valor indicativo anual de 1.500 a 2.000 euros/ha para garantir o sucesso da iniciativa e com imensos ha de terra a aderir ao banco. Duvido é que apareçam muitos agricultores para trabalhar essas terras.Uma analogia, alguém por aqui está a pensar ceder gratuitamente algum apartamento para arrendamento?Cumprimentos,Nuno Alves 11 de Novembro de 2011 10:08 2 - Apenas para complementar o meu comentário anterior, que acho que o banco de terras é uma boa ideia e certamente poderá ser um meio para dinamizar a agricultura nacional, mas não é a solução para os problemas.Considero que o principal problema é o financiamen
O Semanário Vida Económica publicou hoje o seguinte artigo: Pôr ordem em casa José Martino (engenheiro agrónomo) josemartino.blogspot.com Tenho vindo a bater-me há muito tempo pelo pagamento atempado das ajudas aos agricultores portugueses. Nos últimos anos, o Estado português (leia-se Governo) não foi uma pessoa de bem. Os agricultores portugueses que precisavam das ajudas para poder financiar os seus projectos e com isso gerar riqueza e criar emprego foram deixados pendurados, entregues a si próprios. O resultados está à vista. O país está numa situação grave e de pré-falência. O curioso é que, de repente, todos começaram a ver na agricultura a solução para todos os problemas. Mais vale tarde que nunca. Se é certo que o sector agrícola não é uma “ilha”, faz parte da economia portuguesa e não é imune às circunstâncias de crise económico-financeira que a União Europeia atravessa, também é verdade que tem grandes potencialidades para desenvolver. Desde que o Estado (Governo) cumpra o se

Portugal Português

No próximo domingo, pelas 15h, irá para o ar o programa Portugal Português na TVI24 sobre "O banco de terras e a agricultura". Neste programa irei apresentar as minhas ideias sobre estes assuntos. É mais um contributo que faço para criar massa crítica sobre as agriculturas de Portugal. Por favor, vejam o programa e escrevam neste blogue as vossas opiniões. Agradeço antecipadamente a vossa participação.

Questões de um leitor

Um leitor anónimo escreveu o seguinte: "A questão é...a ministra Assunção Cristas lê este blog? Algum dos seus vários assessores de imprensa o faz e diz à ministra "realmente o Eng.ºJosé Martino tem boas ideias para melhorar o panorama agrícola nacional, deviamos fazer o que ele sugere"?...ou eles estão blindados ao que dizem as pessoas que realmente andam em campo e têm uma melhor noção das necessidades do sector? Quando falam em banco de terras para 2012 eu penso que, a ser...se for...deverá ser para 2014...com sorte.Entretanto os fundos do ProDer acabam e sem o banco de terras há quem não consiga arranjar terrenos e, por isso, deixe fugir a oportunidade de investimento que os fundos de apoio dão. Isto gera a não criação de emprego, logo, despesas para o estado. Gera mais importações e menos exportações, logo, mais despesas e menos proveitos para o país.As ajudas para os jovens agricultores espero sinceramente que não deixem de existir (mas temo-o), caso contrário está

As melhores atitudes para enfrentar a crise de Portugal

O eng. Vitor Monteiro deu a seguinte opinião relativamente ao meu último post: "Cada vez mais estou convencido que o Sócrates é que tinha razão ...A vinda do FMI foi um erro crasso que atirou o País para uma profunda recessão!A eventual saída do Euro seria a machadada final na nossa ténue/praticamente.nula credibilidade ...Se isto vier a acontecer ...QUEM SÃO OS CULPADOS ... ???O QUE LHES IRÁ ACONTECER ... ???" Comentário: 1 - Se Portugal não tivesse chegado a acordo com a troika, a qual inclui o FMI, como teriam sido pagas as pensões a partir do passado mês de Julho? Com que dinheiro se pagariam as importações de comida para não passarmos fome? Infelizmente, Portugal não teve escolha, ou aceitava as condições propostas ou a sua população passaria fome. Na minha opinião, a intervenção externa pecou por tardia. Pode-se verificar neste blogue a data em que escrevi sobre o assunto, bons meses antes do pedido de ajuda financeira internacional. 2 - A saída do euro será inevitável,

Medidas a aplicar na agricultura para evitar saída do euro em 2013

Acho que os portugueses não perceberam que têm de se tornar competitivos sob pena de Portugal no ano de 2013 ter que abandonar o euro, porque não haverá europa federalista que nos salve. Espero estar enganado na minha previsão! O que proponho que se faça na agricultura portuguesa para escaparmos deste desastre: 1 - Cadastro dos prédios rústicos a entregar com a declaração de IRS. Quem não declarar os prédios perde-os para o Estado português; 2 - Banco público de terras, com penalização de IMI para os proprietários que não aderirem - a implementar no 1.º trimestre de 2012; 3 - Ajudas para instalação de jovens agricultores a funcionar de forma contínua até 31 de Dezembro de 2013 (utilizar dinheiro de outras medidas/ações menos estratégicas para conseguir-se passar, nesse ano, de 2% para 5% de jovens na agricultura); 4 - Priorizar os investimentos agrícolas cujas produções sejam de curto prazo, 1 a 2 anos, para haver criação de riqueza e emprego nos anos de 2012 e 2013, de maior incidênci

Crise, uma maré de oportunidades!

Na minha atividade de negócios que desenvolvo diariamente, constato que os resultados da crise, no imediato, em 2012, irá traduzir-se na falência de maior número de empresas, face às previsões, o que quer dizer que o desmprego estará entre os 15 e os 18% e o crescimento será superior a -5%. Por outro lado, noto que há pessoas/empresários que reagem à crise atuando como maré de oportunidades, estudando novos negócios (elaborando o respetivo plano de negócios), constituindo empresas e investindo. Sei que esta "onda", na atualidade, é pequena", mas está a ganhar corpo e no final de 2013 notaremos uma grande transformação, para melhor, no tecido empresarial de Portugal

Opinião de uma leitora

Sara Silvestre fez no dia de hoje o seguinte comentário: Gostei do seu blog. Sou estudante do curso de Engenharia Alimentar e o seu blog considero-o bastante directo e crítico face ás questões agrícolas e agro-industriais. Gostei. Vou continuar a passar por aqui." Considerações: 1 - Gostava de ser "suficientemente remediado" para poder escrever de forma mais incisiva, direta e crítica sobre a realidade da agricultura e do mundo rural de Portugal. 2 - Em consciência, tento fazer o que está ao meu alcance contribuindo para melhorar este setor de atividade económica: a) SER MASSA CRÍTICA: escrever neste blog e nos jornais, participar em debates na rádio, televisão e sessões públicas, ter opinião crítica e atenta sobre a atualidade, mais importante conseguir ter ideias sobre a forma de fazer melhor, mais eficiente e eficaz b) EMPRESÀRIO AGRICOLA DE SUCESSO: desenvolver empresas na produção agrícola que dentro de dez anos sejam uma referência no país. c) TÉCNICO CREDENCIADO:

"Crédito Tipo Habitação" para a Agricultura

O Semanário Vida Económica publicou ontem o seguinte artigo: CGD ao serviço da economia José Martino (engenheiro agrónomo) Josemartino.blogspot.com É preciso colocar a Caixa Geral de Depósitos ao serviço da economia portuguesa, ao serviço de quem quer produzir, gerar riqueza e criar postos de trabalho. Uma das ferramentas essenciais para a implementação do banco de terras público é a criação de uma linha de crédito a exemplo do que sucede no crédito á habitação. Se eu pretendo comprar uma casa ou um apartamento, o banco pede-me um documento, neste caso o IRS, que comprove os meus rendimentos para me aprovar um empréstimo a 25/30 anos. Agora que o país precisa de produzir, porque é que não existe um mesmo princípio para comprar terras? Na minha opinião faz mais sentido emprestar para produzir bens transaccionáveis, para criar condições para que se possa produzir, dando como garantia o rendimento do trabalho, tal como na compra de uma casa – só que a casa não é um bem transaccionável, fi

Campanha da Colheita de Kiwis Ano 2011

Os frutos caraterizam-se por terem boa qualidade (os kiwis que amadurecem nos pomares são, já nesta altura, extremamente doces) embora o grau brix medido nos pomares apresenta maiores amplitudes do que nas colheitas dos últimos anos e a produção será quantitativamente, na minha opinião, 20 a 30% inferior, face a uma campanha normal (a maioria dos pomares não apresenta frutos junto aos braços). Já começaram as colheitas em todos os entrepostos e as notícias que me chegam apontam para produções inferiores em relação às previsões de colheita. O pico da colheita terá lugar nas próximas duas semanas

Quando estará a funcionar o banco público de terras?

Um leitor fez o seguinte comentário no post de esclarecimento sobre o banco de terras, quando for implementado pelo Ministério da Agricultura, terá a possibilidade de ceder terrenos para a apicultura: "Muito obrigado pela informação, sou da região de Aveiro e gostaria de saber qual o mecanismo para candidatar-me à utilização desses terrenos e dar andamento ao meu projecto de apicultura?" Comentários: 1 - A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, prometeu ontem, em entrevista à revista VISÃO, que o banco de terras avançará em 2012, daí que, se quiser aproveitar esta Instituição para conseguir terras, terá que aguardar por finais de 2012 ou 2013. 2 - Recomendo que faça contatos com proprietários da região onde se pretende instalar como jovem empresário agrícola para conseguir arrendar os terrenos que precisa para o seu investimento na apicultura. 3 - Se não andar rapidamente com a apresentação da candidatura, corre o risco de não conseguir obter subsídio para apoiar o seu in

Colheita de Kiwis

No próximo Sábado, dia 5 de Novembro de 2011, irei colher os kiwis da minha produção. Se alguém quiser comprovar como se realiza a colheita dos kiwis com a adequada logística e mecanização desta operação cultural pode -se inscrever no e-mail: jose.martino@iol.pt . A colheita terá lugar entre as 7 h e as 13h, no lugar da Agra, Covelo, Gondomar. Alguns dados sobre a operação cultural: - cerca de 35 colhedores - 4 tratores: 3 com reboques de colheita+1 com empilhador frontal - colheita para baldes, dos quais os kiwis serão despejados para paloxes de madeira e plástico com capacidade para 330 a 350 kg cada

continuação de esclarecimentos sobre investimentos de jovem agricultor

Um leitor a quem respondi às dúvidas num post do passado dia 1 de novembro de 2011, colocou os seguintes comentários: "Não será um tractor de 90 cv potente demais para oliveiras que nos proximos 15 anos não vão ter estrutura para aguentar a colhedora de azeiton? Na minha opinião 300 colmeias é muito mais que o suficiente para o projecto porque so o rendimento de 50 colmeias é 2500 por anos e o das oliveiras 700 euros por ano, mais os subsideos e apartir do 7 ano o rendimento das oliveiras novas vai aumentar exponencialmente devidoao crescimento das oliveiras." Achegas: 1 - O trator com a potência indicada é o adequado para o olival 2 - Os projetos agrícolas necessitam de dimensão minima para serem rentáveis. Uma coisa são as contas e o seu resultado teórico, outra coisa são os resultados reais: produzir e cobrar. Acho que 2500 euros + 700 euros anuais de rentabilidade são valores baixos, mesmo para atividades agrícolas que se desenvolvam em part time. 3 - Os projetos com dime

Palpites sobre aptidão cultural de herdade alentejana

Um leitor colocou a seguinte dúvida: "ola. eu tenho um terreno de 40h no alentejo e gostava de iniciar uma atividade agricola na herdade. Como nao tenho grande experiencia no ramo, gostava de saber quais as culturas que podem ser mais rentaveis?" Comentário: 1. Coloca-me uma questão que é impossivel de responder, pois faltam dados para dar um palpite. A situação ideal seria visitar a sua propriedade e fazer um diagnóstico "in locu" das suas condições de clima e solo e passar para a indicação das culturas mais rentáveis. 2. Se poder irrigar penso que as plantas aromáticas e medicinais podem ser uma opção (espero que os solos não sejam demasiado argilosos). 3. Se a sua herdade for de sequeiro tenho dúvidas sobre as atividades a instalar que sejam rentáveis porque tem uma dimensão reduzida para o efeito. Conclusão: nós, os agrónomos somos como os médicos: só fazemos diagnósticos corretos vendo e observando o doente (a propriedade)

Investimento de Jovem Agricultor

Dúvida colocada neste blogue: "Olá. Estou a pensar fazer um projecto agricola para instalação de jovem agricultor, o projecto é o seguinte: - plantação de 10 ha de olival em terreno que é actualmente mato preço: 25000 euros - 50 colmeias e equipamento de manutençãopreço: 9100 euros-tractor de 55 cv com reboque e escarificadorpreço: 24600 euros- vedação preço: 3500 euros- cerca de 100 oliveiras com 60 anos que tambem vão entrar no projectoinvestimento total: +/- 62 000 eurosa) como a maior parte do olival é novo a curto prazo não vai produzir quase nada, so as colmeis e as 100 oliveiras é que vão produzir.. como é que calculo a viabilidade ecónomica do projecto para saber se vale a pena candidatar-me?b) poderei tambem pedir apoio para tractor de de mais potencia 65 ou 70 cv, ou será o de 55 suficiente?" Comentários: - Parece-me muito baixo o investimento de 2500 euros por hetare de olival, tendo por base um terreno de mato. Devem faltar itens no investimento. - Acho que invest

Banco de Terras: Disponibilizará Terras para Apiários

Um leitor anónimo colocou a seguinte questão: "Neste banco de terras estarão incluidos espaços aptos para instalação de apiarios?" No banco público de terras que defendo a sua implementação, pelo menos no ano de 2012, haverá terras disponiveis para a agricultura, floresta e atividades complementares de ambas as ocupações onde se inclui, sem qualquer sombra de dúvidas, a apicultura (instalação de apiários).

Banco de Terras na Antena 1

http://tv1.rtp.pt/antena1/index.php?t=Entrevista-a-Jose-Martino.rtp&article=4215&visual=11&tm=16&headline=13 Pode seguir através deste link a entrevista que dei hoje à Antena 1, conduzida pelo jornalista Ricardo Alexandre, sobre o Banco de Terras público.

Jovens Agricultores: Estágio Profissional em Floricultura

No dia de hoje tive o grato prazer de fechar o acordo, com o meu amigo floricultor, Fernando Santa, da empresa Gerbiflor, com o objetivo de promovermos estágios profissionais para jovens empresários agrícolas que queiram lançar-se na floricultura. Trata-se de uma oportunidade extraordinária porque é muito dificil encontrar um empresário tão rigoroso e com tanto sucesso tecnológico.

Boas notícias sobre o Banco Público de Terras

Amanhã, pelas 10h15, serei entrevistado pelo jornalista Ricardo Alexandre da Antena 1, sobre o Banco Público de Terras, tendo por base a petição pública que tenho na internet sobre este tema, bem como os diversos artigos que escrevi e que foram publicados nos media. Por outro lado a agência Lusa noticiou hoje que o Secretário de Estado, Daniel Campelo, foi a Santiago de Compostela, informar-se diretamente sobre o "Bantegal - Banco de Terras de Galicia" e prometeu que este modelo será operacionalizado em Portugal no próximo ano de 2012

O que se diz e o que se faz

Li, recentemente, que as medidas adoptadas pelo ministro Vítor Gaspar para o Orçamento de 2012 baseavam-se em modelos teóricos e académicos. E que, por isso, colapsariam ao primeiro contacto com a realidade. Não sei se isso é verdade. O que sei é que o próprio ministro afirmou publicamente que a justificação por que a baixa da TSU foi posta de parte é que se tratava de um modelo teórico e que a sua experimentação na nossa realidade económica podia redundar num desastre. Ou seja, entre a teoria e a realidade vai um abismo. Dito isto: toda a gente tem defendido que os bancos devem cortar no crédito ao consumo e apoiar as empresas que querem investir. Parece uma evidência, mas tal choca com a realidade. É um paradoxo, mas é verdade: conheço casos de pequenos empresários que recorreram ao crédito bancário para lançar investimentos que criam riqueza e postos de trabalho e lhes foi dito: " Para isso não há. Agora, se quiser um crédito para consumo, fica aprovado em minutos...". O

Variedades Kiwis para Açores

O leitor Tibério Barbeito apresentou o seguinte pedido de esclarecimento: " Na sua opinião qual a variadade mais indicada para os Açores de kiwi ?" Resposta : Variedade verde: - "tipo hayward": Erica (variedade comercial); - Melhor aptidão, para variedade menos comercial (fraco poder de conservação frigoríca, mas apresenta excelente sabor):Bruno Variedade Amarela: Soreli

O banco de terras (outra vez)

O semanário Vida Económica publicou, no passado dia 14 de Outubro, o seguinte artigo: O banco de terras (outra vez) José Martino (engenheiro agrónomo) josemartino.blogspot.com A criação de um banco de terras público entrou de novo na agenda política. O Ministério da Agricultura afirmou, em declarações ao semanário “Expresso” deste fim de semana que está a avaliar o assunto. Em declarações que fiz também ao “Expresso”, defendi a necessidade de se avançar para a institucionalização de um banco de terras público, porque a agricultura portuguesa precisa de um novo modelo de desenvolvimento. Não foi ontem que comecei a pensar neste tema. Já fiz uma reflexão aprofundada sobre o assunto e já estudei modelos comparativos para chegar à conclusão da inevitabilidade de criação de um banco de terras público em Portugal. Desenganem-se aqueles que julguem que vem aí uma nova reforma agrária. Nem pensar. Sou um genuíno social-democrata, pelo que penso que o mercado tem de ser regulado e supervisionad

Artigo da Vida Economica de hoje.

Cooperativas agro-industriais na hora da mudança José Martino (engenheiro agrónomo) Josemartino.blogspot.com A reestruturação do sector cooperativo agro – industrial é uma das exigências da nossa economia, num período em que a conjuntura económico - financeira portuguesa pede um auxílio decisivo à indústria potencialmente exportadora. O sector cooperativo deve ser apoiado e incentivado a incrementar a produção agro-industrial porque está vocacionado para valorizar as produções dos pequenos e micro-agricultores. A agro-indústria portuguesa (AAP) é um dos elos mais estratégicos para promover o sucesso da agricultura portuguesa. Trata-se do interface entre a produção e a distribuição, quer no mercado nacional, quer nos mercados internacionais. Mas para continuar a ter um papel decisivo na nossa alavancagem económica é necessário redimensioná-lo, reduzir os seus custos de produção, e também criar um fundo de prevenção que, em época de crise, garanta a pujança de um sector que garante um p

Estágios para jovens empresários agrícolas!

 Espaço Visual tem protocolos de colaboração com diversos empresários agrícolas de sucesso, tendo como objetivo promover estágios para potenciais jovens agricultores que se querem instalar na atividade agricola (consultar: wwww.espaco-visual.pt). Sem experiência na gestão, a todos os niveis de uma exploração agrícola, é muito dificil ter-se sucesso e rentabilidade na agricultura. Estou convencido, pela minha experiência, que a atitude do empresário, bem como as suas competêmcias de gestão e técnicas, são determinantes para obter rentabilidade nos investimentos agrícolas. Recomendo vivamente que visitem explorações agrícolas, que o façam de forma sistemática e sobretudo, que recorram a estágios para aprenderem no terreno os ossos de oficio da atividade agrícola em que querem vir a ter sucesso empresarial. Os momentos que Portugal vive, recomendam uma cultura do trabalho, que não tenhmos medo de sujar as mãos, de arriscar e de produzir. Cada um de nós pode criar riqueza na agricultura.

A hora da agricultura!

Agora que nos querem servir a austeridade de todos os modos e feitios a agricultura é uma oportunidade de investimento e de criação de emprego. A agricultura encontra-se tão abandonada que há imensas oportunidades de negócio e de comercialização dos produtos agricolas portugueses. A agroíndustria deve ser alavancada para valorizar e comercializar as novas potenciais produções agricolas. A exportação é o caminho. Mesmo a preços de venda mais baixos que no mercado nacional, temos de vender para o exterior, temos que assumir que os mercados externos são estratégicos para gerar riqueza em Portugal. Para esta estratégia é necessário promover as economias de escala, quer na produção, quer na agro-indústria. Cada um de nós tem que ser capaz de promover negócios com base nas suas competências próprias, na capacidade de assumir riscos e de fazer investimentos. Há muitos pessoas que irão juntar as suas capacidades de rede e irão promover negócios e criação de riqueza. Temos que mostrar que os no

AGRO-INDÚSTRIA APOSTA NA INOVAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO

A última revista da "Voz do Campo" publicou o seguinte artigo: AGRO-INDÚSTRIA APOSTA NA INOVAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO José Martino* A agro-indústria portuguesa (AAP) é um dos elos das fileiras mais estratégico para promover o sucesso da agricultura portuguesa. Trata-se do interface entre a produção e a distribuição, quer no mercado nacional, quer nos mercados internacionais. A AAP, além de possuir a capacidade de transformação de matérias primas produzidas em Portugal e noutros países, possui a capacidade logística de as armazenar, o que a torna um parceiro estratégico dos agricultores. Não é possível estruturar produções que não estejam contratualizadas e em linha com os mercados, pois a procura é determinante no seu desenvolvimento harmonioso. A obtenção de economias de escala é o factor estratégico para ter a melhor competitividade nos mercados. Neste sentido, tem-se assistido à consolidação e crescimento de grupos económicos em território nacional simultaneamen

ProDeR: Titularidade da Exploração Agrícola

"Posso fazer uma instalação recorrendo apenas à utilização de terrenos baldios e de autorização de construção de curral/aprisco para cabras? Ou seja sem deter a propriedade dos terrenos mas apenas autorização do Conselho directivo de baldios da freguesia para a utilização dos terrenos?" Para se candidatar ás ajudas do ProDeR necessita de ter um contrato de comodato válido por um período temporal que rentabilize o investimento que se propõe realizar.

Atividades agrícolas

"Boa tarde herdei um pedaço de terra de 11,2 h no alentejo tenho procurado saber como tirar algum proveito da terra mas como é tudo muito recento ainda tou um pouco perdido poderei pedir-lhe um conselho?" Aconselho as plantas aromáticas e medicicinais - consulte o eng. Luis Alves do Cantinho das Aromáticas Verificaria também a aptidão do terreno para mirtilos, framboesas, amoras - consulte as Delicias do Tojal. Há outras possiveis atividades interessantes: o porco alentejano/bizaro, fruticultura, horticultura, etc. Conselhos: visite explorações da atividade que pretende implementar, verifique se tem perfil para ultrapassar "os ossos de oficio" do seu nóvel negócio

Regiões Desfavorecidas

Questão colocada neste blogue:"Como posso verificar quais são consideradas regiões desfavorecidas?" Envie por e-mail a freguesia e concelho onde se localiza a sua exploração agrícola e a eng. Sónia Moreira da Espaço Visual (sonia.moreira @espaco-visual.pt) enviar-lhe-á a respetiva classificação.

Atividades rentáveis para 75000 euros de investimento

Um leitor pediu os seguintes esclarecimentos: "Mas em que apostar? Que culturas podem ser produzidas com tão baixo investimento e nos geram rapidamente um saldo positivo nas contas? Na agricultura 75 mil euros não é tanto assim se pensarmos em maquinaria de fertirrega...arcas frigoríficas...estufas...só aqui somos obrigados a excluir culturas que até podem render razoavelmente, mas que requerem um investimento muito superior a este valor..". Recomendo os frutos vermelhos, as plantas aromáticas e medicinais, apicultura, etc. Acho que deve visitar explorações na atividade em que vier a investir para recolher informação sobre os pontos fortes e fracos dessa atividade, bem como, as suas oportunidades e ameaças e sobretudo, deve fazer um estágio nessa atividade para diminuir os riscos pelos conhecimento dos pormenores dessa atividade. Vá em frente se quiser obter mais pormenores dessas e doutras atividades marque uma reunião, gratuita, com a Eng. Sónia Moreira da Espaço Visual (so

Funcionam bem as ajudas de apoio aos jovens agricultores.

Um leitor pediu o seguinte esclarecimento: "Gostaria que me informasse se de fato ainda restam verbas para apoiar estes projetos de Jovem empresário agrícola, pois as DRA dizem que não vale a pena entrar em ilusões, pois não há verba..." - a informação que lhe deram não é verdadeira porque o ProDeR funciona bem, quando não há orçamento disponivel para atribuir a novas candidaturas, encerram o período de apresentação das candidaturas. Na minha opinião, deve submeter o seu projeto, o mais rapidamente que lhe seja possivel. Não desanime, avance e irá verificar que terá sucesso. Bons investimentos!

Banco Terras

Tive a oportunidade de passar o dia de hoje a percorrer o concelho de Vila Pouca de Aguiar. Constatei que nem 5% da superfície agrícola útil se encontra aproveitada com exploracao agrícola adequada. Para este tipo de situações e mais que ajustado a implementação de um banco de terras. Em boa hora a Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar decidiu por a funcionar um banco de terras. Prevejo que terá um grande sucesso

Apoios aos Jovens Agricultores: uma ferramenta de combate ao desemprego jovem

Estão a funcionar os apoios à instalação de Jovens Agricultores. Parecem-me tratar-se de um importante sistema para criar postos de trabalho na agricultura e sobretudo, um esquema para promover o empreendedorismo agrícola. É determinante que estas ações do ProDeR perdurem no tempo, até final deste Programa previsto para finais de 2013, pois a sua estabilidade temporal é determinante para a gerar confiança e motivação para o investimento. É importante realçar que para as Regiões Desfavorecidas, a maioria do território continental, com exceção da região litoral, é possivel fazer investimentos no valor de 75 000 euros, tendo 100% de apoios do ProDeR (40% de prémio de 1.ª instalação e 60% de apoio ao investimento). Isto não significa que seja recomendável fazer investimentos sem capitais próprios,pois é necessário suportar o IVA, mesmo que este seja reembolsável e ter fundo de maneio para suportar os custos de exploração enquanto a conta de tesouraria não é positiva.

Para que serve este blogue?

Hoje, conheci pessoalmente um dos leitores deste blogue. Fiquei muito satisfeito porque verifiquei que o esforço que faço, quer de tempo, quer produção inteletual na elaboração dos posts, dão resultado porque fazem refletir as pessoas, mesmo as muito inteligentes e sobretudo, ajudam-nas a agir e a atuar para mudar o mundo da agricultura. É com feedbachs desse tipo que encontro energias para mudar o meu comportamento, tornando-me mais eficiente e eficaz nas minhas ações. O meu muito obrigado a todos aqueles que se dão ao trabalho de lerem o que se escreve neste blogue

Continuação do "Prós e contras"

O leitor JRNA escreveu hoje o seguinte: Embora tenha falado só uma vez, a intervenção referente à necessidade de existir uma continuidade das políticas que estejam correctas, que o Presidente da CAP salientou, também foi positiva. Pena foi que não tivesse tido oportunidade de desenvolver mais.. O meu comentário Concordo inteiramente com o exposto: com a entrada em funções do novo governo verificou-se que este continuou com o que está bem e tentou melhorar o que está mal,trata-se de uma rutura com a prática política do atual regime e uma grande notícia para Portugal. Bem haja ao presidente da direcção da CAP por ter focado, no "prós e contras", esta importante mudança na política agrícola de Portugual!

O meu "Prós e Contras"

O leitor deste blogue JRNA disse... Isso, se tivesses oportunidade para falar; aquilo foi uma vergonha!!! Efectivamente, a única pessoa que se saiu bem foi a Ministra. O sector agrícola foi profundamente achincalhado por aquela apresentadora e, portanto, perante o publico em geral, saiu a perder. Falar de coisas sérias, não é compatível com uma pessoa que quer ser vedeta e que, para além de ser malcriada, não se prepara minimamente para o tema. Segue o meu comentário: O programa Prós e Contras de ontem sobre a Agricultura e o Mar foi uma desilusão porque não trouxe nada de novo. Os intervenientes são atores já gastos nestas andanças da agricultura: dirigentes associativos e cooperativos, etc. O Programa seria mais interessante com as intervenções das seguintes pessoas: - Norberto Pires, responsável da Hortijales em Vila Pouca de Aguiar (20 anos de sucesso na horticultura), desenvolvida na Região de Trás-os-Montes, em condições particularmente dificeis (zero apoios públicos até 2009). -

As minhasideias rápidas sobre as mudanças na política agrícola de Portugal

O que eu diria à Ministra da Agricultura no Prós e Contras de hoje, sobre a agricultura: 1 - Tenho a maior expetativa nos resultados do trabalho da ministra e da sua equipa. 2 - Achei positiva a obtenção dos 25 M€ para pagamentos do ProDeR. 3 - Acho negativa a tramitação do ProDeR, sobretudo ao nível do trabalho das DRAP: há atrasos substanciais nas análises das candidaturas e nos pedidos de pagamento. Há falta de liderança e gestão intermédia, o que parece indiciar que muitas direções de serviços se "encontram em roda livre". Faço votos para que a nova reestruturação do ministério resolva este problema e não venha a paralisá-lo durante dois anos, o que aconteceu em todas as mudanças profundas que quiseram levar a cabo. 4 - Os 30 M€ que são necessários para fazer pagamentos no ProDeR até ao final de 2011, são estratégicos para credibilizar este governo e evitar instabilidade social nos players do mundo rural. 5 - É determinante promover o desenvolvimento da agricultura portug

Apoios ao investimento

Resposta a um leitor: vasco amorim disse... Olá a todos. Pretendo tornar-me num micro productor. Tenho 1propriedade de tamanho consideravel, e pretendo rentabilizar o espaço da melhor forma possivel. Que passos devo dar e que tipos de ajuda posso obter?? Muito obrigado pela ajuda Passos a dar: visitar todos os produtores que desenvolvem a atividade que pretende vir a desenvolver. Fazer estágios nas explorações que teem a melhor performance na atividade que pretende abracar. Fazer plano de negócio para o investimento a realizar Ajudas: se tiver entre 18 a 40 anos, se tiver tempo disponivel para ao longo de 2 anos frequentar uma formação, de 200 horas, especifica para jovens empresários agrícolas, pode candidatar-se às ajudas para instalação dos jovens agricultores: 50% ou 60%, conforme a sua exploração se situe em zona favorecida ou desfavorecida (ver no GOOGLE, todas as freguesias e concelhos estão classificados numa das duas regiões) e adicionalmente terá direito a um prémio de 1.ª in

ProDeR: Apoios à Compra de Terrenos

Outra dúvida colocada por um leitor: Caro José, Tenho a seguinte dúvida: a compra do Terreno é comparticipada em 60 % se se incluir numa zona desfavorecida, ou é apenas de 10%? Creio que o limite de 10% é apenas para o caso de se tratarem de prédios rústicos e que estejam afectos à propriedade (incluídos na escritura de compra e venda. cumprimentos. Esclarecimento: O valor elegivel para a aquisição de terrenos é 10% do investimento, excluindo a compra de terrenos. Os apoios sobre o valor elegivel, para uma região desfavorecida, é de 60%. Exemplo: Um investimento de 300 000 euros em plantações, infra-estruturas fundiárias e máquinas e equipamentos dá elegibilidade a 30 000 euros para aquisição de terrenos. Sobre este valor elegivel o proponente terá um apoio de 60%, ou seja, 18 000 euros. Espero ter clarificado a dúvida colocada.

Sucesso na agricultura

Um leitor colocou neste blogue o seguinte pedido de escalrecimento: "Boa noite. Ando já à algum tempo a pensar se um negócio na área da agricultura não seria uma boa aposta futura.. sobretudo a pensar nos tempos que ai vem. O meu conhecimento sobre esta área já não é zero tendo já conseguido boas produções de tomate embora a nível privado e praticamente sem fins lucrativos, salvo algumas excepções que embora pouco rentáveis, já deram algum dinheiro. Peço, e dada a sua experiência e estudos que me indique algumas linhas gerais sobre em que deverá acentar um modelo de negócio deste tipo, os tipos de risco mais frequentes, bem como alguns conselhos que me poderá fornecer. Agradeço a atenção e esperando a sua resposta. João Rebelo" Aconselho que visite algumas explorações de sucesso, penso que pretende investir na área da horticultura, pelo que nesta área recomendo a visita aos irmãos Pires, Norberto e Fernando, que lideram a Hortijales, em Vila Pouca de Aguiar. Recomendo que faç

O vinho tinto tem efeitos benéficos sobre os pacientes operados ao coração

O Colega Paulo Cameira do INRB enviou-me o seguinte artigo publicado na revista "Molecular Nutrition and Food Research". É muito interessante! 2 septembre 2011 - 16H31 Le vin rouge a des effets bénéfiques sur des patients opérés du coeur Une consommation modérée de vin rouge améliore la fluidité du sang, fait chuter le taux de cholestérol et augmente le niveau d'antioxydants chez des patients ayant été victimes d'un infarctus du myocarde, selon une étude menée à l'université de Bourgogne. AFP - Une consommation modérée de vin rouge améliore la fluidité du sang, fait chuter le taux de cholestérol et augmente le niveau d'antioxydants chez des patients ayant été victimes d'un infarctus du myocarde, selon une étude menée à l'université de Bourgogne. "Sur une période de seulement deux semaines, on a réussi à modifier des paramètres très intéressants pour la santé des patients", a déclaré à l'AFP le professeur Norbert Latruffe

José Martino: 25 anos de trabalho agronómico

Retomei hoje o trabalho após as férias na segunda quinzena de Agosto e verifiquei na análise à minha atividade profissional que no dia de amanhã, 1 de Setembro de 2011, fazem 25 anos desde que este vosso amigo teve o primeiro dia de trabalho remunerado, como engenheiro agrónomo, a trabalhar na "FENAGRO - Federação Nacional das Cooperativas Agrícolas de Aprovisionamento e Escoamento de Produtos, FCRL", tendo por base o apoio de um estágio ao abrigo do Programa "COOPEMPREGO" com o qual o Insituto António Sérgio apoiava a integração de Quadros nas Cooperativas (o setor cooperativo atual precisa de um programa especifico de apoios contemplando um dos eixos num Programa, espécie de Coopemprego ajustado à realidade do tempo atual). Nesses 6 meses de estágio e nos 2 anos seguintes na UCANORTE - União das Cooperativas do Noroeste, CRL, aprendi muito sobre o mundo das relações do trabalho, da realidade cooperativa na agricultura portuguesa, da sua importância estrat

TWITTER

Desde 29 de Maio de 2011 que escrevo no twitter em: http://twitter.com/#!/martinadas. Chamo de novo a atenção sobre o que tenho escrito nesta rede social porque como estive de férias foi o meu de divulgação ao qual tinha mais fácil acesso pelo telemóvel. Os tweets com ... , no seu inicio, são a continução do texto do tweet anterior.

Assunção Cristas: "A nova estrela política em Portugal"

A super ministra Assunção Cristas deu no sábado 27 de Agosto de 2011 uma importante entrevista ao Jornal Expresso. Esta nova estrela da política portuguesa assumiu-se como responsável pela política agrícola e ambiental, sem peias, que não domina os temas técnicos, mas isto não lhe dá medo para decidir. Saúdo esta atitude porque é inovadora no panorama político no pós 25 de Abril 1974. Na minha opinião, os responsáveis políticos devem ter capacidade de decisão e assumi-la nas medidas que devem ser tomadas, "doa a quem doer". Assim deve ser a posição política de quem tem a responsabilidade de decidir sobre a agricultura de Portugal. Assim é a política de Assunção Cristas.

Campanha de comercialização do kiwi 2010/2011

Neste mês de Agosto foram encerradas as contas e os pagamentos relativas aos kiwis colhidos em Novembro de 2010, por parte de todos os entrepostos portugueses, franceses e espanhóis (galegos) que valorizam os kiwis de Portugal. Como conclusão, posso afirmar que a liquidação dos frutos foi extremamente interessante para o kiwicultor, gerando-lhe alguma rentabilidade. Tenho a registar que a maior fatia da cadeia de valor fica retida na distribuição organizada, pelo que é necessário que o poder político assuma as suas responsabilidades e resolva este estrangulamento que está a gerar crise na produção nacional. A rentabilidade advém da qualidade das produções, bem como das produtividades dos pomares, resultados estes que são o fruto da organização e da capacidade de gestão dos kiwicultores. Por outro lado, há a realçar o excelente trabalho dos entrepostos na obtenção de valor acrescentado na comercialização dos kiwis de Portugal. Com os resultados conseguidos nesta campanha de co