Só neste país (II)
Escrevi neste blog o seguinte post:
quarta-feira,
28 de fevereiro de 2018
Tenho um projecto há 2 anos a aguardar apoio para plantar 10 hectares de sobreiro, e ainda não foi analisado.
Só neste
país.
Onde
está o apoio à floresta???
Comentários:
1. O
Estado Português não é um pessoa de bem, infelizmente, como todos sabemos! Mas
cada um de nós tem obrigação de o fazer mudar, mudando o posicionamento da
opinião pública.
2. Sinto
uma revolta muito grande do meu país não ter um Estado de nação desenvolvida:
cumprir os prazos legais a que está consignado na lei! Aliás, estes prazos só
existem para o cidadão.
3.
Recomendo ao leitor que faça uma petição pública e terei todo o gosto em
assinar. Deve também escrever ao Sr. Presidente da República, Sr. Primeiro
Ministro, Sr. Ministro da Agricultura, Sr. Presidente da Comissão Parlamentar
de Agricultura e Comissário Europeu da Agricultura.
4.
Continue a escrever-me porque tenho o maior interesse em acompanhar a evolução
do seu processo.
E recebi
a seguinte resposta do leitor:
Boa noite,
Como disse para o informar acerca do projeto, aqui vai.
Parece que depois de dois anos em espera lá saíram os resultados à medida da florestação de terras. O meu projeto de 10ha de sobreiro não foi aprovado e até ficou longe do último a ser aprovado. Aquilo que me pergunto é será que os projetos aprovados eram todos para espécies autóctones? Bem sei que a medida era para florestação mas o estado deveria privilegiar estas espécies (o sobreiro era admitido no PROF para a minha zona), ou então aquilo que se propaga na televisão é apenas show off.
Honestamente gostaria de saber cada um dos projetos aprovados para que espécies foi, talvez aí perceberíamos onde era investido o dinheiro dos fundos comunitários. A mim agora resta-me pensar o que vou plantar nestes terrenos, pois sem apoios não justifica o risco de plantar sobreiros. Talvez siga a tendência da moda como todos, optar por espécies de retorno mais rápido, pois da floresta ninguém quer saber.
Desejo-lhes as maiores felicidades
Como disse para o informar acerca do projeto, aqui vai.
Parece que depois de dois anos em espera lá saíram os resultados à medida da florestação de terras. O meu projeto de 10ha de sobreiro não foi aprovado e até ficou longe do último a ser aprovado. Aquilo que me pergunto é será que os projetos aprovados eram todos para espécies autóctones? Bem sei que a medida era para florestação mas o estado deveria privilegiar estas espécies (o sobreiro era admitido no PROF para a minha zona), ou então aquilo que se propaga na televisão é apenas show off.
Honestamente gostaria de saber cada um dos projetos aprovados para que espécies foi, talvez aí perceberíamos onde era investido o dinheiro dos fundos comunitários. A mim agora resta-me pensar o que vou plantar nestes terrenos, pois sem apoios não justifica o risco de plantar sobreiros. Talvez siga a tendência da moda como todos, optar por espécies de retorno mais rápido, pois da floresta ninguém quer saber.
Desejo-lhes as maiores felicidades
Comentários:
1. As ajudas financeiras para apoio ao investimento na agricultura e nas florestas deveriam apoiar quem as procura desde que as candidaturas estivessem tecnicamente em linha com os objetivos de política agrícola e florestal para o país.
1. As ajudas financeiras para apoio ao investimento na agricultura e nas florestas deveriam apoiar quem as procura desde que as candidaturas estivessem tecnicamente em linha com os objetivos de política agrícola e florestal para o país.
2. Defendo que o orçamento do Estado
Português em cada ano deveria ser reforçado em mais 600 M€ para dar resposta ao
indicado em 1. Esta opção política deveria ser feita em detrimento de
outras opções orçamentais e deveria ser aberto um processo de negociação com a
Comissão Europeia para que esta aceitasse que outra opção de financiamento fosseo
recurso a dívida sem que esta contasse para efeito de défice público excessivo
porque se trata de apoio estrutural ao investimento que Portugal necessita para
a alavancar a longo prazo mudanças estruturais na sua economia.
3. Registo a revolta do leitor, bem como de muitos
outros portugueses que se sentem preteridos nos apoios financeiros públicos ao investimento, registo
com particular revolta os milhares de jovens agricultores com projetos aprovados
e que não são apoiados financeiramente.
Comentários